terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos



Em Aveiro, a celebração ecuménica da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos terá lugar no dia 24 de janeiro, às 21h00, na Igreja Metodista (Rua Oudinot, em Aveiro). Em Aguada de Cima, será no dia 25, na Igreja Metodista local.
A semana de Oração pela Unidade dos Cristãos decorre de 18 a 25 de janeiro. Este ano,  o tema —  “Procurarás a justiça, nada além da justiça” — foi preparado por um grupo de representantes de diferentes comunidades cristãs da Indonésia e publicado pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos e pela Comissão Fé e Constituição do Conselho Mundial de Igrejas.


NOTA: A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, ano a ano celebrada, vai ser vivida, tanto quanto é público, em Aveiro, por apenas duas Igrejas Cristãs. Tanto quanto é público, também, são as que aceitam, promovem e celebram a necessidade e oportunidade da união, sobretudo ao nível de algumas colaborações concretas no dia a dia. Sei que é difícil, mas nada será impossível se todos quisermos.
Sabemos que já muitos passos foram dados no sentido da aproximação  e de alguma unidade,  nomeadamente ao nível do reconhecimento mútuo do Batismo, mas  vamos rogar a Deus que nos inspire outros e renovados caminhos. Ficar indiferentes é que não estará certo.

Fernando Martins

António Aleixo para pensar

 

                                     Para não fazeres ofensas 
                                      E teres dias felizes,
                                      Não digas tudo o que pensas,
                                      Mas pensa tudo o que dizes.
 
 
NOTA: No meu blogue, na margem direita, há o registo das mensagens mais vistas e porventura mais lidas neste meu recanto do ciberespaço. Programe eu o que programar (mais vistos no mês, no ano ou na semana), têm lugar garantido as quadras de António Aleixo. Mas há outras, claro. Ainda tentei publicar outras quadras  do mesmo poeta popular, no sentido de satisfazer os gostos dos meus leitores, mas falta-me a paciência para fazer a escolha. Se algum amigo se quiser dar a essa seleção, agradeço.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Mastros e farol à vista


Estava eu por aqui, numa modorra (in)compreensível, sem saber que fazer, quando me surge esta fotografia como desafio ao  sonho, numa altura em que o tempo nos convida (ou obriga?) ao aconchego da casa.  
Quando estou assim, sinto uma nostalgia que até me comove, decerto por estar longe dos meus dias agitados de ainda há poucos anos, quando corria de um lado para o outro para acudir às mais variadas solicitações.
Então, ao olhar estes mastros de barcos  acolhidos na marina do Oudinot, talvez à espera de ventos de feição ou em puro descanso, imaginei-me a navegar num deles, não em pleno mar alto, mas tão-só na laguna tranquila que nunca deixou de me seduzir, com farol à vista.
Boa semana para todos.

Fernando Martins

domingo, 13 de janeiro de 2019

Arminda Ribau já está no coração maternal de Deus


Hoje, na Eucaristia das 10h30, celebrada na igreja matriz da Gafanha da Nazaré, evoquei a voz bem timbrada da Dona Arminda Ribau, de seu nome completo Arminda Dias da Silva Ribau, que foi viúva do Dr. Maximiniano Ribau. A sua voz sobressaía das demais pela clareza do tom e pela afinação, em consonância com o grupo coral de que fez parte durante a sua vida ativa.
A Dona Arminda faleceu ontem no Hospital dos Cuidados Continuados da Misericórdia de Ílhavo, gerando o seu desaparecimento  uma onda de consternação entre os que a conheciam e dela beneficiaram da sua prestimosa ação no consultório de seu marido e depois dela, quando o Dr. Ribau deixou de exercer clínica.
Era eu jovem acamado com doença pulmonar que, à partida, seria de cura difícil, quando a conheci, alegre e comunicativa. Era a Dona Arminda que diariamente me dava as injeções por determinação do Dr. Ribau, de manhã e ao fim do dia. Ainda não era enfermeira, mas estava suficientemente habilitada para o fazer. Depois formou-se em Coimbra.
Desde sempre tive pela Dona Arminda uma admiração muito grande, marcada pela tenacidade com que enfrentou a vida e pela bondade e jovialidade que a caracterizavam no contacto com toda a gente, sobretudo junto dos doentes e dos mais fragilizados.
Na cerimónia fúnebre, o nosso prior, Pe. César, evocou o encontro que teve com a Dona Arminda, na hora em que lhe ministrou o sacramento da Unção dos Doentes. «Mostrou uma serenidade que revela grandeza de alma, sem qualquer medo», disse. E acrescentou: «Foi uma pessoa que esperou sem aflição, sem angústias, com alguma confiança, a sua hora de se encontrar com Deus, Pai de Misericórdia; não há medo onde há amor», frisou o nosso prior.
As minhas condolências a toda a família, na certeza de que a Dona Arminda já está no coração maternal de Deus.

Fernando Martins