quarta-feira, 16 de agosto de 2017

E voltei à liça diária


Depois de 15 dias alheio à blogosfera, onde partilho, pela positiva, o que julgo de interesse para os meus leitores e amigos, volto à liça diária, ou quase, para me sentir membro dinâmico da sociedade que nos acolhe. E faço-o com prazer e alegria, que a vida, sem isso, não faz sentido. 
Foram 15 dias amenos e com motivações variadas, com filhos e netos o encherem os nossos quotidianos. Não serão eles a nossa razão de viver? Não ocuparão eles as nossas horas de trabalho, canseiras e lazer? É claro que sim.
Parar de vez em quando faz bem ao corpo e à alma. Refletimos, conversamos, rimos e sonhamos, traçamos metas a curto prazo, idealizamos projetos viáveis e inviáveis, olhamos à volta horizontes possíveis, viajamos no tempo passado, presente e futuro, sentimos mais de perto os que nos rodeiam, revemos amigos guardados na arca da memória que ousaram correr mundos para cuidar dos seus. Encontrei aventureiros e viajantes ao jeito dos que «deram novos mundos ao mundo». E li, li, li, e ouvi música, música, música, e viajei, viajei, viajei... pouco. E procurei entender Deus em Jesus Cristo, o maior revolucionário da história humana com o seu projeto da civilização do amor. E os 15 dias que impus a mim mesmo chegaram ao fim. Não falo de férias porque as tenho quando quero. Mas falo do meu gosto de viver, porque o homem é sempre um ser social ou não é homem.
Um abraço para todos. 

Fernando Martins

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Agosto



Vou iniciar o mês de agosto com serenidade, ao jeito de quem quer passar umas férias sem grandes compromissos, sem a lufa-lufa do dia a dia tantas vezes corriqueiro  e sem sentido. Quero acordar cedo para aproveitar o dia, para saborear o sol benfazejo e abrir o coração ao mundo fascinante que urge viver em plenitude, na certeza de que há madrugadas libertadoras e solidárias. 
Passarei por aqui somente por compromissos editoriais ou por imperiosa necessidade de partilhar vivências, sentimentos e emoções que não posso fechar à chave em qualquer gaveta, como coisa para esquecer. 
Boas férias para todos.

Fernando Martins

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Júlio Cirino — Ilha Terceira - Cantorias

Desgarrada

José Eliseu

Mulheres na Cantoria

Peter

Assistência

O cantar ao desafio, nos Açores, é conhecido por “cantoria”. Por a letra ser de improviso, no início nem os cantadores sabem o rumo que a “cantoria” vai tomar. Por vezes faz-se chacota da gravata de um dos intervenientes ou ao nariz de outro, ou à ilha a que pertence, ou a qualquer outro pormenor que chame a atenção dos cantadores. O visado procura defender-se e contra-atacar quando lhe for possível.
A “cantoria” é versejada em quadras ou sextilhas. Por vezes inicia em quadras e acaba em sextilhas. 
A “cantoria” começa com a saudação ao povo da freguesia ou a alguém mais ilustre que esteja no arraial ou no salão. Os cantadores também se saúdam reciprocamente. Depois segue-se a “cantoria” propriamente dita que termina com a despedida e novas saudações.
Na ilha Terceira, para além da “cantoria”, temos “as velhas” (cantigas brejeiras e de escárnio) e as “desgarradas” (com música do fado de Lisboa, mas com letra de improviso). 
Estes cantares são acompanhados pela “viola da terra”, com 12 cordas de arame, e por uma viola de acompanhamento. Fábio Ourique, fadista afamado nos Açores, por vezes é acompanhado na “cantoria” à guitarra por Tiago Lima e à viola por Emanuel Silva, seus acompanhantes nas “Sombras Negras do Fado”.
Todos os anos as cantigas ao desafio são levadas aos Estados Unidos e ao Canadá, a convite de inúmeros emigrantes açorianos que por lá vivem.
Apesar de alguns cantadores nem serem de cá, os que mais se ouvem são o José Eliseu, o Bruno de Oliveira (de S. Jorge), o João Leonel, o Tiago Clara (de S. Miguel), a Maria Clara, o José Esteves, o Roberto Toledo (puto de 12 anos, que já se safa muito bem) e tantos outros. Temos ainda o decano dos cantadores terceirenses, o Ti João Ângelo, já com mais de 80 anos. No passado tivemos o Charrua, o Caneta, etc., etc. 

Obs.- Aconselho a audição da “cantoria” que escolhi por uma parte ser dedicada a um grupo de professores da Gafanha da Nazaré que por cá passou. Nesse grupo estava integrado o Rogério Fernandes (guitarrista de fado de Coimbra) e o Pedro Lagarto (treinador de andebol).
Quem estiver interessado em ouvir, por favor digite: José Eliseu e Bruno Oliveira, S. Sebastião 2015.
Para ouvir “As Velhas”, basta digitar: As velhas da Terceira com Bruno Oliveira & João Pinheiro.
Quanto à desgarrada, podemos ouvi-la, digitando: 5 cantadores na desgarrada açoriana. 
Este grupo é constituído por dois “coriscos” (alcunha dos habitantes de S. Miguel, também conhecidos por “japoneses”), dois “patacos falsos” (de S. Jorge) e um “rabo torto” (da Terceira).
Depois desta explicação preliminar, já se pode compreender melhor a desgarrada que recomendo. 

Nota - fotos extraídas da rede social.

Rua Maria Luz Rocha

Filhos de Dona Luz Facica (Falta o João Manuel, falecido)
Bisnetos de Dona Luz
Carlos Rocha, Fernando Caçoilo e Ascensão Ramos
Na sexta-feira, 28 de julho, a Câmara de Ílhavo “batizou” uma rua com o nome de “Maria da Luz Rocha (Luz Facica)”, em homenagem a uma cidadã de corpo inteiro, a quem a comunidade da Gafanha da Nazaré, e não só, muito deve, pelo que fez em prol de muitos feridos da vida. Trata-se da rua que dá acesso ao Intermarché e que, num futuro que se deseja rápido, faça a ligação à Rua D. Dinis.
Na altura, o presidente da autarquia ilhavense, Fernando Caçoilo, enalteceu o exemplo da homenageada, sublinhando que Dona Maria da Luz «tinha uma visão longa». «Um obrigado muito grande por aquilo que fez, por aquilo que nos legou e pelo exemplo que nos deu e que deve ser transmitido para toda a gente». Importa, referiu o autarca, que os vindouros se lembrem do trabalho que a Dona Luz Facica, «que todos acarinhámos», fez pelos mais desprotegidos. Ainda valorizou a sua «forma de ser e de estar na sociedade» e a «tranquilidade» que transparecia da sua vida no contacto com toda a gente. 
Carlos Rocha, presidente da Junta de Freguesia, adiantou-nos que a Dona Luz «viveu toda a vida não a pensar em si, mas nos outros, fundamentalmente naqueles que efetivamente mais precisavam». Disse que a Obra da Providência, a instituição que criou há mais de 60 anos, «surgiu para mulheres e raparigas escorraçadas, marginalizadas e maltratadas pela sociedade», mostrando nessa altura «uma visão e capacidade raras». 
À cerimónia assistiram muitos familiares e amigos que pela Dona Luz Facica nutriam uma admiração muita grande. E sua filha mais velha, Ascensão Ramos, em nome da família, agradeceu o gesto da Câmara de Ílhavo, frisando que sua mãe foi, realmente, «uma pessoa fora do comum em vários aspetos, tanto em iniciativas de grande vulto» como na forma como escutava e aconselhava quem a procurava. «Nenhum obstáculo que encontrou pelo caminho a fez parar». 
Ascensão Ramos fez questão de lembrar Dona Rosa Bela Vieira, mais conhecida por Belinha, companheira de sua mãe em diversas tarefas de bem-fazer, nomeadamente na Obra da Providência. Vivendo «como gémeas, sempre juntas, cada uma lutava de acordo com a sua maneira de ser». E acrescentou: «Planeavam os projetos e levavam-nos para a frente, porque estavam convencidas de que tinham essa missão; as duas, de uma fé enorme, sentiam que, para cumprir os desígnios da sua fé e os compromissos sociais, tinham de avançar, apesar das dificuldades».

F. M.

domingo, 30 de julho de 2017

Bento Domingues — Jesus não gostava de broa? (2)


1. Vivemos, hoje, um momento de extraordinárias possibilidades na Igreja Católica e o Papa Francisco é, a muitos títulos, uma bênção mundial.
Os participantes no G20, em Hamburgo, nos dias 7 e 8 de Julho, tinham um tema: “Dar forma a um mundo interligado.” Na sua mensagem, o Bispo de Roma lembrou quatro princípios de acção, recolhidos da sabedoria multissecular, para a construção de sociedades fraternas, justas e pacíficas: o tempo é superior ao espaço; a unidade prevalece sobre o conflito; a realidade é mais importante do que a ideia; o todo é superior às partes.
Já tinha assumido essa sabedoria no seu programa pastoral Evangelii gaudium, pois a Igreja não deve aprender apenas na escola da Bíblia e das suas tradições, mas na de todos os povos e culturas, do passado e do presente. Para poder ser “mãe e mestra”, tem de ser filha e aluna atenta a todos os mundos. Antes de falar é necessário ouvir, como indica o ritual do Baptismo.
Na sua mensagem aos mais ricos e poderosos, Bergoglio abordou cada um desses temas de forma extremamente rigorosa e concreta, mas sempre com um objectivo muito preciso: dar prioridade absoluta aos pobres, aos refugiados, aos sofredores, aos deslocados e aos excluídos, sem distinção de nação, raça, religião ou cultura e rejeitar os conflitos armados.
Possibilidades semelhantes tinham sido abertas pelo Papa João XXIII, ao convocar o concílio Vaticano II (1962-1965), uma espantosa Primavera traída por algo que ainda hoje é inquietante: o adiamento da reforma das mediações concretas e a sua substituição por remendos de pano velho e irrecuperável.
A decepção criou gerações de católicos decepcionados, “não praticantes”, periféricos e um catolicismo do abandono da Eucaristia, cuja gravidade está ainda longe de ser reconhecida. Pela longa cegueira e medo de se tocar na Cúria, foi impedida a reforma radical dos ministérios ordenados que continua a ser uma urgência adiada.
Foi-se pronto a impedir a ordenação das mulheres, invocando razões teológicas ininteligíveis. Para os homens casados, dizem que não há nenhum obstáculo teológico, mas o resultado é o mesmo. Como o actual modelo de acesso a esses serviços está falido, os dons ministeriais de serviço sacramental da Igreja não têm quem os possa receber.
Em várias dioceses, o clero das Congregações religiosas vai procurando tapar o sol com a peneira, traindo a sua vocação específica. Certas Congregações femininas, multiplicando retiros e cursos de formação, ao rejeitarem as transformações das suas estruturas, estão em progressiva e inútil agonia.

2. A Igreja Católica não pode prescindir das mediações sacramentais e litúrgicas. Fazem parte das celebrações existenciais da Fé. O modo como celebra não é indiferente. Celebrar mal é pior do que não celebrar: fomenta alergias inúteis. O domingo, na linguagem cristã, não pertence ao “fim de semana”, mas à grande festa do seu primeiro dia. Nasceu como possibilidade, muito bela, de rejuvenescer e transformar a vida, resistindo às tendências negativistas e niilistas.
A religião ética é uma forma de resistência à alienação e ao pessimismo. É um protesto para abrir caminhos na floresta dos enganos. Por isso, a experiência da finitude é caminho de abertura à transcendência, que se exprime, sobretudo, na linguagem simbólica de gestos e palavras.

3. Tomás de Aquino, na primeira fase do seu ensino, estava marcado por uma concepção dos Sacramentos como causas da graça. Na Suma Teológica abandonou essa perspectiva e situou os Sacramentos no mundo da simbologia. São essencialmente signos, sensíveis, terrestres da graça actuante de Cristo. É uma mudança radical que ainda hoje está longe de ser assumida em todas as consequências. O primeiro cuidado com a sua celebração não é a fidelidade às rúbricas de um ritual, mas a realização de uma festa significativa da Fé pelo envolvimento de todos os participantes, mulheres e homens, grandes e pequenos.
É tríplice a sua significação: remetem para todo o percurso de Jesus Cristo até ao dom do Espírito Santo à Igreja, mas não são uma romagem de saudade, não fixam a comunidade naquele tempo. Cristo ressuscitado não pode ser amputado da sua vida terrestre, mas é celebrado como presença actual e transformante da comunidade, abrindo-lhe um futuro de esperança.
Seria engano ver nesta estrutura simbólica — causam o que significam — apenas actos de Cristo, como um automatismo ritual. Não se pode esquecer a correlação íntima entre essa actuação e as experiências de vida da assembleia celebrante. Estas são essenciais ao acontecimento sacramental e precisam de ter expressão pública.
Dizer que foi Cristo que instituiu os sacramentos e, especialmente, a Eucaristia, não se pode pensar como se ainda estivéssemos no mundo cultural da época de Jesus. Pensar dessa maneira é amputar o cristianismo da sua significação universal e da sua capacidade de inculturação em todos os povos e culturas. Quem, no seu perfeito juízo, pode hoje supor que na chamada celebração da última Ceia, Jesus tenha dito: fazei isto em memória de mim, mas só com pão de trigo, ázimo e a bebida só pode ser vinho?
Dir-se-á que hoje os comerciantes do trigo podem assegurar esse cereal em qualquer parte do mundo. Não tenho dúvidas. Todos sabemos das imposições culinárias da grande indústria. Não me parece que seja essa a missão da Igreja.
A simbólica da Eucaristia é a mesa partilhada, por isso, quando se convida alguém para jantar não se lhe pode dizer: vem, mas não comas.
Uma das grandes tarefas das Igrejas locais consiste em exprimir a identidade da Fé cristã nas linguagens das suas culturas.
Sarah, com as suas exigências culinárias, mesmo com risco para a saúde, anulou a simbólica essencial da Eucaristia, como mesa cristã de todos os povos. A base dos Sacramentos é terrestre, é sensível, mas é a sua tríplice significação do mistério cristão que mais conta. O cardeal atirou fora a simbologia e ficou, apenas, com as coisas, retirou-se da sacramentalidade.
Não sei se Jesus gostava ou não de broa. Talvez até nem soubesse que existia. Mas imaginar que ficaria atrapalhado, nos lugares em que o trigo não é o principal alimento, em celebrar com broa ou com arroz é duvidar do poder de Cristo.

Sou levemente alérgico a estas crónicas durante o mês de Agosto. Até Setembro

Frei Bento Domingues, no PÚBLICO 

sábado, 29 de julho de 2017

Álvaro Garrido: Venham ao museu e tragam um amigo também

Faina Maior
Embarcações lagunares

O bacalhau que comemos

Aquário dos bacalhaus
O Museu Marítimo de Ílhavo (MMI) aguarda a nossa visita em qualquer dia do ano. Jovens e menos jovens são sempre bem recebidos e desejados, porque um museu tem de ser permanentemente uma casa aberta, com a predisposição para acolher quem chega, ou não tivesse nascido para exibir um recheio multifacetado e devidamente organizado, direcionado para as pessoas. 

Álvaro Garrido 
Um dia destes lá fomos cumprir um ritual integrado nas férias anuais que teimamos em manter. À chegada, tivemos a dita de encontrar o consultor do MMI, Álvaro Garrido, que fizemos questão de cumprimentar, a quem lançámos uma questão: Dê-nos uma boa razão para visitar o Museu de Ílhavo durante as férias! E com toda a naturalidade, Álvaro Garrido sugeriu que o ideal seria participar na festa comemorativa dos 80 anos do museu, que decorre de 5 a 8 de agosto, sublinhando, como pontos altos, «a inauguração de uma exposição extraordinária intitulada História Trágico Marítima, que vai incluir muitas obras valiosas que não é comum verem-se em exposições». 
Referiu que há um concerto celebrativo no dia 6, à noite, no largo do museu, «precisamente baseado numa obra inédita de Fernando Lopes Graça — História Trágico Marítima, cuja letra foi escrita por Miguel Torga». E acrescentou: «É um espetáculo muito singular, inédito», tratando-se de uma obra musical que foi descoberta e que estava esquecida», obra essa «que tem sido trabalhada pelo maestro Vassalo Lourenço».
Álvaro Garrido lembrou, entretanto, que, de 5 a 8 de agosto, há continuamente atividades, visitas especiais e a possibilidade de «fazer coisas diferentes no museu, para vários públicos, dos 8 aos 80 anos». 
Questionado sobre o enquadramento do MMI no contexto europeu e a nível internacional, Álvaro Garrido adiantou que «o nosso museu é cada vez mais conhecido.» E esclareceu: «Os museus marítimos são muitos, mas têm identidades muitos diversas; há os museus marítimos de comunidade e museus navais», sendo certo que «os museus marítimos, à escala internacional, estão numa espécie de encruzilhada, hesitantes entre os caminhos a seguir». 
Disse que o MMI tem conquistado públicos, «talvez por efeito do fluxo de turismo que ocorre em Aveiro e que tem algum impacto no município de Ílhavo». «É um público mais aberto, do país inteiro, e o número de estrangeiros também está a aumentar, sobretudo espanhóis, franceses, e não só, e ainda ilhavenses que estão na diáspora; no verão é muito comum as pessoas virem ao MMI, quase como um ritual». E finalizou a nossa curta conversa com um apelo: «Venham ao museu e tragam um amigo também.» 

Fernando Martins

OBSERVADOR — Espanhóis ajudam nos fogos em Portugal


«A Autoridade Nacional de Proteção Civil solicitou a presença de meios terrestres espanhóis no início da semana, face ao agravamento dos fogos nesta zona. O Governo acionou o Protocolo Bilateral Luso-Espanhol em matéria de Proteção Civil e Espanha enviou novamente os operacionais da Unidade Militar de Emergências.
Patrícia Gaspar, adjunta de operações da Proteção Civil, explicou ao Observador que se aplicam os princípios da solidariedade europeia em matéria de Proteção Civil: a ajuda é enviada a título gratuito, ficando o país de acolhimento responsável pelos custos de manutenção das equipas, nomeadamente a alimentação e o alojamento.»

(...)

“A voz do fogo é complicada. Eu também não a conhecia. Uma coisa medonha, parece um filme de terror. Faz correntes de ar e sucções estranhas”, descreveu a autarca, crente na capacidade dos espanhóis para revigorarem os 500 homens que estavam no terreno: “Os nossos homens estão exaustos. Não comem. Temos de refrescar as equipas no terreno. Um combatente cansado é um guerreiro inútil.”

(...)

“Às vezes as pessoas saúdam-nos quando passamos, mas aqui tem sido impressionante”, admitiu um deles. Ficou também bastante surpreendido quando viu o Presidente da República no quartel de Mação: não só por ter ido ali, e por ter também agradecido aos espanhóis, mas por o ter visto puxar de um tabuleiro para tomar a mesma refeição que eles: “Em Espanha não vemos o [primeiro-ministro, Mariano] Rajoy fazer isso.”

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