terça-feira, 6 de setembro de 2016

S. Petersburgo – Palácios e Catedrais

Crónica de viagens de Maria Donzília Almeida 

Hermitage - Colunas
Peterhof - Grande Cascata 
Graças

Catedral Sangue Derramado
Peterhof 
Peterhof - Salão Verde
Petrodvorets
O ponto alto da nossa viagem foi, sem dúvida, a visita ao Hermitage, uma das grandes atrações de São Petersburgo, considerado um dos melhores museus do mundo. Para além do gosto pela arte, com um acervo de 3 milhões de peças, como polo de atração, o Hermitage retrata alguns dos mais lindos ambientes palacianos por esse vasto mundo. É composto por cinco edifícios, entre eles o sumptuoso Palácio de Inverno, construído na então capital da Rússia, S. Petersburgo, em 1754 e residência oficial dos czares por 150 anos, incluindo Catarina a Grande e a família Romanov.
São obras de arte como pinturas e esculturas, objetos decorativos e joias, distribuídos por 1.057 salas e 17 escadarias. Disse a guia que, se uma pessoa gastasse um minuto a contemplar cada peça, levaria “apenas” 11 anos para ver tudo.
As origens do Museu Hermitage remontam a 1754, quando a imperatriz Elizabeth Petrovna iniciou a construção de uma residência em estilo barroco que deveria ofuscar todos os palácios da Europa. Cabe lembrar que a cidade de São Petersburgo havia sido fundada em 1703 por Pedro o Grande, com o objetivo de assegurar presença no Mar Báltico, mas também como uma janela da Rússia para a Europa ocidental. Daí o seu estilo opulento, para demonstrar a riqueza do país, o seu poderio e superioridade.

Efeméride: Capela da Senhora dos Navegantes

1863 - 6 de setembro


«Foi benzida, no sítio chamado Forte da Barra de Aveiro, a capela de Nossa Senhora dos Navegantes, cuja construção terminara em fins de Maio (Campeão das Provincias, 12-9-1901; Litoral, 19-10-1979) – J.»

"Calendário Histórico de Aveiro" 
de António Christo e João Gonçalves Gaspar 

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Associações: Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré

Uma das primeiras exibições
Com o cenário da Casa Gafanhoa
Um dos casais fundadores (Isabel e Acácio)
Pronto para entrar no desfile
O cantar das almas
O fundador
Neste mês de setembro, em que se realiza mais uma Festa em Honra da Nossa Senhora dos Navegantes, que se realiza nos dias 17 e 18 (sábado e domingo), no Forte da Barra/Gafanha da Nazaré, dedicamos a rubrica “Associações” ao Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré. 
O Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré foi fundado no dia 1 de setembro de 1983 com o propósito de defender os usos e costumes dos que habitavam as Gafanhas desde o séc. XVII, conforme rezam algumas crónicas de escritores e estudiosos que à região dedicaram e continuam a dedicar algumas páginas de reconhecido interesse. A escritura pública dos estatutos aconteceu em 11 de julho de 1986, no Cartório Notarial de Ílhavo. É sócio efetivo da Federação do Folclore Português e inscrito no INATEL. 
O Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré iniciou as suas atuações em 1985, tendo realizado nesse mesmo ano o seu primeiro Festival de Folclore. Para além da participação em festivais quer no país, quer no estrangeiro, o Grupo tem realizado diversas Exposições e Colóquios subordinados aos diversos temas etnofolclóricos. 
É, desde fevereiro de 1995, Associação de Utilidade Publica, tendo-lhe sido atribuída pela Câmara Municipal de Ílhavo a Medalha do Concelho em Vermeil”, no âmbito das Comemorações do Feriado Municipal 2008. 

Principais Atividades 

» Festivais de Folclore da Gafanha da Nazaré e da Praia da Barra e procissão na Ria em Honra da Nossa Senhora dos Navegantes; 
» Atuações pelo Pais e estrangeiro; 
» Recolha de trajes, danças, letras sem autores; 
» Exposição do espólio recolhido na Casa Gafanhoa-Museu Municipal.

Apartado 96
3834-908 Gafanha da Nazaré

Presidente da Direção

Alfredo Ferreira da Silva


 Fonte: Agenda "Viver em..." da CMI

Fotos do meu arquivo

Madre Teresa de Calcutá é proclamada santa

Papa proclama santa Madre Teresa de Calcutá 
e sublinha que Igreja deve estar onde há «uma mão estendida»


Santa Madre Teresa de Calcutá: é assim que os católicos passam a partir de agora a chamar e a pedir a intercessão à fundadora das Missionárias da Caridade, figura cuja vida e ação se estenderam muito para além das fronteiras físicas e espirituais do catolicismo.
Na missa em que canonizou a mais recente santa da Igreja, celebrada esta manhã [4 de setembro] na Praça de S. Pedro, no Vaticano, o papa frisou que para os cristãos «não existe alternativa à caridade»: «Estamos chamados a pôr em prática o que pedimos na oração e professamos na fé».

A misericórdia foi para Madre Teresa «o “sal”, 
que dava sabor a todas as suas obras, 
e a luz que iluminava a escuridão 
de todos aqueles que nem sequer tinham 
mais lágrimas para chorar
pela sua pobreza e sofrimento», 
apontou o papa, 
destacando que «a sua missão nas periferias das cidades 
e nas periferias existenciais» 
continua a ser hoje «um testemunho eloquente 
da proximidade de Deus 
junto dos mais pobres entre os pobres»

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sábado, 3 de setembro de 2016

"Os barcos da Ria de Aveiro"

Um livro de António Marques da Silva 


«No dia que marcou o início da segunda edição do “Ílhavo Sea Festival”, com a visita ao Porto de Aveiro de diversos veleiros nacionais e estrangeiros, e que se estendeu durante todo o fim-de-semana, serviu igualmente para propiciar o dia escolhido pelo Sr. António Marques da Silva, Capitão da Marinha Mercante, para, perante uma assistência interessada, fazer a apresentação do seu mais recente livro, uma obra visando a construção de diversas embarcações típicas, utilizadas em larga escala na ria de Aveiro, tais como o “moliceiro do norte”, o “barco mercantel”, o “matola” (também identificado por “moliceiro do sul”), a “barca da junta” e o “barco de mar”.
O livro agora apresentado vem complementar, com inexcedíveis detalhe e rigor, um livro publicado anteriormente pelo mesmo autor, visando a mesma temática.»

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Nota: Lamento não ter tido conhecimento do lançamento do livro do amigo António Marques da Silva, capitão da Marinha Mercante e um estudioso de tudo quanto diz respeito ao mar e à nossa ria. É óbvio que na primeira oportunidade terei muito gosto em ler a obra agora editada, tanto mais que, no texto a que tive acesso [Comunidade Portuária] se diz que se trata de um trabalho elaborado com «inexcedíveis detalhe e rigor». 
Os meus parabéns ao autor e amigo.

FM 

Teresa de Calcutá: Livre para seguir Jesus

Reflexão de Georgino Rocha


As multidões porfiam em acompanhar Jesus. Certamente por diversas razões: ver o que fazia, curiosidade, pedir algum favor, pressentir que era chegada a hora de Deus libertar o seu povo, querer ouvir os seus ensinamentos, satisfazer os anseios do coração, seguir os seus passos. Uma diversidade que precisava de ser clarificada. Nem tudo serve para sintonizar com o projecto, a mensagem de salvação. E Jesus propõe-se fazê-lo. Não quer ninguém iludido, nem alimentar falsas esperanças. Define regras, estabelece critérios e condições. E respeitador da liberdade humana, como mais ninguém, adianta: “Quem quiser ser meu discípulo…”. Que maravilha: ser discípulo em liberdade. Que clareza de opção: priorizar o amor e, a partir dele, dar o justo valor a outros bens indispensáveis à vida. Que beleza de horizonte a abrir sentido às “coisas” de cada dia: deixar-se atrair pelo verdadeiro bem que brilha na doação incondicional de Jesus, na sua morte e ressurreição em Jerusalém. Na sua cruz florida!
Lucas, o evangelista narrador, indica três critérios de discernimento ou exigências básicas para seguir Jesus, para ser discípulo-cristão: os afectos do coração, o amor à vida, o apreço pelos bens materiais. E todos ao serviço do projecto de salvação que Jesus realiza em benefício da humanidade inteira. Não se pode ser cristão “a meias”. Há que optar, o que exige preferência por um bem e renúncia a outros. E Jesus é o Bem Maior.

Um Papa sem férias e com oposição

Crónica de Anselmo Borges no DN

Desde que foi eleito, Francisco não fez férias. Não será por isso que o conhecido colunista do The New York Times David Brooks escreveu que "provavelmente precisamos de alguém do estilo do Papa Francisco na política". O que se passa é que Francisco sabe que tem uma missão urgente para a Igreja e para o mundo e realiza-a com convicção, humildade e inteligência, tendo-se tornado, de facto, um líder moral planetário.
No tempo que poderia ser de férias, esteve na Polónia, para a celebração da Jornada Mundial da Juventude, com a presença de quase dois milhões de jovens, a quem deixou uma mensagem de despedida, pedindo-lhes "memória, coragem e semear para o futuro". E aquela sua peregrinação solitária e silenciosa em Auschwitz foi um grito para toda a humanidade: "Ali, compreendi mais do que nunca o valor da memória, como advertência e responsabilidade para hoje e amanhã, para que a semente do ódio não cresça na história."