terça-feira, 14 de julho de 2015

ADIG reuniu-se com CMI

Centro Cultural

À semelhança do que aconteceu com a Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, a ADIG reuniu-se com a CMI, para lhe apresentar uma lista de problemas que esperam solução, nomeadamente, a cedência do Auditório do Centro Cultural para espetáculos das associações da nossa terra, maior equilíbrio entre o número de espetáculos nas freguesias de São Salvador e Gafanha da Nazaré e manter o polo museológico “Casa Gafanhoa” aberto ao público, com regularidade, conforme se lê em comunicado de 5 de Junho. A ADIG ainda pede à autarquia ilhavense que pressione a Cimpor e a Administração do Porto de Aveiro para a colocação duma barreira eólica, que defenda a Gafanha da Nazaré do transporte de poluentes, em especial Petcoke e Clinquer, sobre a cidade e povoações a sul, bem como lembra a necessidade de colocação de sistemas de monitorização contínua da qualidade do ar.



segunda-feira, 13 de julho de 2015

XXXII Festival de Folclore na Gafanha da Nazaré

O Etnográfico dá-nos garantias 
de podermos preservar 
a nossa identidade


José Augusto Rocha foi intérprete junto do grupo francês

No sábado, 4 de julho, realizou-se o XXXII Festival de Folclore da Gafanha da Nazaré, este ano enriquecido pela participação do Grouype Folklorique “Terre Baugeoise”, uma comunidade do oeste da França, situada no departamento de Maine-et-Loire. Os outros grupos, para além do anfitrião, Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré (GEGN), foram o Grupo Folclórico de Santa Maria de Moure (Barcelos), Rancho Regional de S. Salvador de Folgosa (Maia) e o Grupo Folclórico de Danças e Cantares “O Cantaréu” (Vila Real), que atuaram, à noite, no jardim 31 de Agosto, animando quantos apreciam as tradições dos antepassados de cada região representada.

Museu de Ílhavo

Férias aqui à volta 
sem grandes despesas



O Museu de Ílhavo, com todo o seu riquíssimo acervo relacionado com a Pesca do Bacalhau e com a Ria, oferece ainda o já célebre Aquário de bacalhaus, o único em Portugal. Recentemente considerado um dos 20 mais espetaculares edifícios do mundo, o aquário permite uma observação próxima com o fiel amigo de todas as mesas portuguesas. Os bacalhaus, originários da Noruega e da Islândia, vivem num habitat natural, criado para o efeito. Pode informar-se pelo telefone 234 329 990.


Estou de volta


Uns dias sem escrever para o meu blogue souberam-me bem. Senti-me em férias, sem ofender a minha condição de aposentado. Olhei para o lado e retirei da minha cabeça o computador o o iPad. Passei por eles apenas para cumprir compromissos assumidos. E hoje, segunda-feira, estou de volta, sem correrias nem grandes azáfamas. 
Boa semana para todos.

domingo, 12 de julho de 2015

Vivemos na rua dos pobres

“Devíamos falar menos sobre a Grécia 
porque também vivemos na rua dos pobres”

Para vencer o clericalismo

Crónica de Frei Bento Domingues 

Para vencer o clericalismo 
é preciso escutar também, 
nas cidades e nas aldeias, 
a voz dos cristãos que lutam 
por uma Igreja de todos 
ao serviço da casa comum



1. A vida é feita de conflitos e consensos. As instituições precisam de mediações e instâncias que saibam estimular e regular a participação viva de todos os seus membros. Esta é também uma questão fulcral das Igrejas.
O último número da revista da faculdade de teologia, Didaskalia [1], é dedicado, precisamente, à Sinodalidade na Igreja. Não é importante apenas pela circunstância de continuar em debate o Sínodo dos bispos sob a família e de vários sínodos diocesanos. Merece especial destaque pela qualidade dos estudos reunidos, de várias nacionalidades, sobre um tema que percorre, desde o começo até aos nossos dias, os momentos mais marcantes da História da Igreja local e universal e que está longe de ter encontrado modalidades perfeitas, para não dizer minimamente aceitáveis.

sábado, 11 de julho de 2015

Buddha Éden

Crónica de Maria Donzília Almeida


«A paz vem de dentro de você mesmo. 
Não a procure à sua volta»

Buda



Se o trabalho dá saúde, o seu oposto, o lazer faz a sua manutenção. Assim, é preciso intercalar a atividade profissional com pausas, para que o desempenho seja profícuo. No final de um exaustivo ano letivo, sabe bem mudar de ares e respirar a mística de um ambiente oriental.
O jardim oriental Buddha Éden, integrado na Quinta dos Loridos, foi a meta curricular, almejada por um grupo de agentes educativos do AEGE.
Aí fica um bonito solar, situado na freguesia do Carvalhal, concelho do Bombarral. Outrora, estas terras foram pertença do Mosteiro de Alcobaça, que as doou a João Annes Lourido, em 1430. No século XVI a família Sanches de Baena reconstruiu este solar que é hoje um belo exemplo da nobre arquitetura rural do século XVIII, ostentando o brasão da família Sanches de Baena. Foi convertido numa unidade hoteleira de luxo e também numa afamada produtora de vinhos, nomeadamente de espumantes.

"Deus morreu", e agora?

Crónica de Anselmo Borges 


Ó Pai, ó Pai! 
Onde está o teu peito infinito, 
para descansar nele?


1. Volto muitas vezes a esse sublime e abissal texto, pavoroso, um dos grandes da grande literatura alemã, que Jean Paul, pseudónimo de Johann Paul Friedrich Richter, escreveu em 1796: "Rede des toten Christus vom Weltgebäude herab, dass kein Gott sei" ("Discurso do Cristo morto, a partir do cume do mundo, sobre a não existência de Deus").
Nele, o célebre escritor descreve um sonho. Pela meia-noite e em pleno cemitério, numa visão apavorante, o olhar estende-se até aos confins da noite cósmica esvaziada, os túmulos estão abertos, e, num universo que se abala, as sombras voláteis dos mortos estremecem, aguardando, aparentemente, a ressurreição. É então que, a partir do alto, surge Cristo, uma figura eminentemente nobre e arrasada por uma dor sem nome. E, com um terrível pressentimento, "os mortos todos gritam-lhe: "Cristo, não há Deus?" Ele respondeu: 

Enviados por Jesus a curar e a libertar

Reflexão de Georgino Rocha




«É preciso sobrepor a relação solidária 
à razão económica, 
o bem de todos aos interesses de alguns»







Jesus marca o ritmo do tempo. Quer que o seu projecto entre numa fase nova: lançar os discípulos na primeira experiência da missão. Mc 6, 7-13. Por isso, faz a escolha dos doze, símbolo da totalidade, confere-lhes poder sobre as forças do mal, define o anúncio da mensagem a proclamar e dá instruções claras e precisas. Tudo em conformidade com o que tinha feito - e eles tinham visto e ouvido - nas viagens pelas aldeias e na ida às sinagogas, no contacto com as multidões, nas conversas em família.
Este modo de proceder constitui a melhor escola de formação: em grupo, com relacionamento personalizado, ensinamentos oportunos e, quase sempre, precedidos de acções envolventes e apelativas, recurso a explicações complementares, autoridade reconhecida e participada por todos, responsabilidades atribuídas progressivamente, riscos calculados e ousadia confiante. Tudo a convergir para formar aqueles que eram/são chamados a testemunhar e a cooperar na realização do projecto de salvação que Deus nos proporciona em Jesus Cristo.

domingo, 5 de julho de 2015

Papa Francisco na América Latina

Papa inicia viagem com mensagem 
em favor dos «mais vulneráveis», 
a «dívida» que a América Latina tem por pagar



«O Papa Francisco chegou hoje ao Equador, após um voo de quase 12 horas, iniciando uma visita de nove dias à América Latina com alertas contra a exclusão e apelos em favor dos mais “vulneráveis”.
"Que as realizações alcançadas no progresso e desenvolvimento possam garantir um futuro melhor para todos, prestando especial atenção aos nossos irmãos mais frágeis e às minorias mais vulneráveis, que são a dívida que toda a América Latina continua a ter”, pediu, no primeiro discurso da viagem, no aeroporto internacional de Quito, perante autoridades civis e religiosas equatorianas, para além de representações das comunidades indígenas locais.»

Li aqui 

NOTA: Viagem a seguir porque não podemos ficar indiferentes ao seu testemunho profético de denúncia e de anúncio. Denúncia das ofensas aos direitos humanos e de anúncio do direito à liberdade e à justiça a todos os níveis.