domingo, 10 de maio de 2015

Arada passa a Aradas

10 de maio de 1973



«Foi publicado na folha oficial o decreto n.º 215/73, de 10 de Maio de 1973, promulgado em 26 de Abril passado, que fixou o nome de Aradas – e não de Arada, como também antes aparecia – para o lugar e freguesia no concelho de Aveiro (Diário do Governo, I Série, n.º 110, 10-5-1973) – J.»

"Calendário Histórico de Aveiro" 
de António Christo e João Gonçalves Gaspar

Delmar Conde na Rádio Voz da Ria



Delmar Conde, conhecido velejador e construtor de barcos de recreio, com provas dadas há muito tempo, esteve na Rádio Voz da Ria, num programa dedicado à CPA —  Comunidade Portuária de Aveiro, 
Delmar Conde tem um estaleiro na Gafanha da Encarnação, onde se dedica à reparação de barcos que, em tempos, construiu. Nesta entrevista à Voz da Ria, Delmar Conde fala da sua paixão pela vela,  paixão que já transmitiu aos filhos.

Ler mais e ouvir aqui 

Fonte: CPA

Um prefeito nem sempre é perfeito

Crónica de Frei Bento Domingues no PÚBLICO

Frei Bento Domingues


1. A vontade de fixar certas interpretações, declarações, doutrinas e instituições religiosas como sendo absolutas, irreformáveis e definitivas — marcadas por tradições, contextos históricos e culturais muito circunscritos — roça a idolatria. Substitui o Absoluto transcendente pelo que há de mais relativo e banal, numa linguagem inacessível. Os textos do Novo Testamento (NT) mostram um constante empenhamento de Jesus em dessacralizar tempos, lugares e instituições divinizadas, pois tornavam o acesso a Deus privilégio de alguns e a condenação de quase todos.
O próprio Jesus, ao andar em más companhias, ao comer com os classificados como pecadores, não só se desautorizava como homem de Deus, como se expunha a ser considerado um agente do diabo[1]: Ele não expulsa demónios, a não ser por Beelezebu, príncipe dos demónios.
Jesus não era da tribo sacerdotal, não andou em nenhuma escola rabínica, não era um teólogo profissional e, no entanto, pôs tudo em causa[2].

Porto de Pesca Longínqua



O Porto de Pesca Longínqua permitiu-me, em 2007, registar esta foto de navios alinhados, imponentes e belos, demonstrando à evidência que integravam, com propriedade, um belo Postal Ilustrado da nossa terra. Belo postal e marca indelével de trabalho com garantias de sustento de imensas famílias, direta e indiretamente. 

sábado, 9 de maio de 2015

Políticos comentadores

Diz Vasco Pulido Valente:

«O problema que isto levanta é compreensível: por que valor tomar os comentadores que se comentam a si próprios, comentam os seus presuntivos sócios no partido e têm um interesse pessoal na generalidade das questões que discutem? Não há maneira de julgar o peso e a consequência do que eles dizem e menos do que eles, sem dizer, insinuam. Só que, para lá disso, a presença dos políticos no jornalismo cria uma familiaridade e uma cumplicidade que prejudicam, quando não falsificam, a verdadeira opinião. Quem trabalha no mesmo sítio ou na mesma empresa, se encontra regularmente nos corredores, fala do que se vai passando no país, conta casos da sua vida privada ou partilha o último boato, acaba, pouco a pouco, por revelar o que não deve ou quando não deve.»

Li aqui

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Liberdade

"A liberdade não consiste só em seguir a sua própria vontade, mas às vezes também em fugir dela".

Kobo Abe (1924-1993)

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Deus ama tanto o padre que casa como o que não casa

Bispo de Viseu: 
"Deus não ama menos um padre que case 
do que um padre que não case"



«"É uma coisa muito boa, muito bela. Deus respeita e aceita e não ama menos um padre que case do que um padre que não case, isto é, Deus ama todas as pessoas independentemente das suas opções. Cada pessoa em sua consciência toma as decisões que entende", defendeu, à margem do Dia Mundial das Comunicações Sociais, data em que se reúne anualmente com os jornalistas da região.»

Li aqui 

Nota: Está tudo certo. Deus ama a todos por igual, crentes e não crentes, mas os homens, incluindo os   religiosos, mesmo os que têm responsabilidades eclesiais, me parece que não agem assim... tenho ouvido alguns que, ao falarem sobre os padres que deixam o ministério, são mesmo agrestes... 

Problemas de e com Francisco

Crónica de Anselmo Borges 
no DN

Anselmo Borges


Hoje, ninguém duvida de que o Papa Francisco é uma autoridade moral global, talvez a figura mais popular do mundo e uma das mais influentes, servindo de exemplo a todos quantos exercem o poder. Trouxe a alegria, a ternura, a esperança, a compaixão, a simplicidade, a solidariedade, a sinceridade e a verdade, a justiça, a misericórdia, para a praça pública. E não quer fazer prosélitos, apenas que as pessoas vivam bem, com ânimo, no horizonte de uma vida feliz. E vai escrevendo as suas principais encíclicas: "as encíclicas dos gestos", diz o cardeal Maradiaga. Um destes dias recebeu a arcebispa de Upsala, Suécia, Antje Jackelén: "Querida irmã!" "Não somos adversários nem competimos, somos irmãos na fé." E haverá a comemoração conjunta luterano-católica da Reforma em 2017. E eu penso que seria então um acontecimento histórico o levantamento da excomunhão a Lutero.

Que a vossa alegria seja completa

Reflexão de Georgino Rocha

Georgino Rocha

Em discurso directo, Jesus dá a conhecer as relações que mantém com Deus Pai e as que pretende que os seus discípulos cultivem e pratiquem. Jo 15, 9-17. Não recorre a metáforas nem a símbolos. Fala em linguagem normal de realidades sublimes. E centra-as no amor em cadeia, que tem a fonte no Pai, toma o rosto humano em si mesmo, estende-se a quem o segue e ama como ele. Este é centro donde provém tudo quanto faz e diz. Este é o centro para onde converge a missão que confia à comunidade dos amigos. Este é o centro que gera a mais eloquente história de amor vivida de tantas maneiras, ao longo dos tempos, por pessoas de todas as idades e categorias sociais.

Divagando…

Crónica de Maria Donzília Almeida



— Gute Reise! (Boa viagem)

A frase saltou espontaneamente, na mesma língua em que a Frau Merkl intimida os seus parentes europeus.
Não foi em tom de intimidação que a expressão foi proferida, mas sim como aplauso àquele casal de ciclistas que passava na rua, em frente ao bosque. Chamou a minha atenção, quando me erguia um pouco para contemplar o céu azul, diáfano, nas minhas tarefas de jardinagem. Na verdade, despertou-me simpatia a visualização daqueles ciclistas, já de idade madura, artilhados a preceito, com capacete próprio e cujo aspeto fazia antever que eram estrangeiros. Não se fez esperar um Danke schön (obrigado), na mesma língua, pelo que supus ter acertado na nacionalidade dos turistas.
Uns metros à frente, pararam e dirigiram-se a mim com um mapa na mão, na procura de uma informação.
Apesar de hoje não ser difícil encontrar estrangeiros, nomeadamente do centro da Europa, por estas paragens, o espaço Shengen contribui como facilitador, é sempre agradável e reconfortante deparar-se com alguém que fale a nossa língua.