sábado, 5 de abril de 2014

O DINHEIRO FAZ A FELICIDADE?

Crónica de Anselmo Borges 

Lá está Epicuro: "É preciso meditar sobre o que traz a felicidade, pois, se ela estiver presente, temos tudo, mas, se estiver ausente, fazemos tudo para obtê-la." E é o que faz F. Lenoir, num belo livro recente, exigente e acessível, Du bonheur. Un voyage philosophique: como alcançar a felicidade, ser feliz. E não podia faltar um capítulo sobre o dinheiro: ele traz a felicidade?

J. Renard atirou: "Se o dinheiro não faz a felicidade, dê-o." Mas quantos estão dispostos a isso? No entanto, num artigo célebre de 1974, o economista americano R. Easterlin mostrou que no seu país, embora o rendimento bruto por habitante tenha dado o salto extraordinário de 60%, entre 1945 e 1970, a proporção de pessoas a considerar-se "muito felizes" não tinha variado: 40%. Não se confirma a fórmula mágica do capitalismo liberal: crescimento do PIB = aumento da felicidade. Aliás, as estatísticas do Insee diziam o mesmo em relação à França: embora entre 1975 e 2000 se observe um crescimento global do PIB superior a 60%, a proporção das pessoas "satisfeitas ou muito satisfeitas" permaneceu à volta de 75%. Mas há mais. Na Inglaterra, por exemplo, enquanto a riqueza nacional quase triplicou em meio século, as pessoas que se declaram "muito felizes" passaram de 52% em 1957 para 36% em 2005. E quando se compara o índice de satisfação em países com níveis de vida incomparáveis? Ao contrário do que se poderia esperar, a taxa de satisfação é praticamente a mesma nos Estados Unidos ou na Suécia e no México ou Gana, embora o rendimento por habitante nestes países divirja numa escala de um a dez.

JESUS FAZ REVIVER LÁZARO MORTO

Reflexão de Georgino Rocha 
para esta semana



“Lázaro, sai para fora” – grita Jesus com voz forte e determinada. E ele levanta-se e sai, amortalhado como havia sido colocado na sepultura. Jesus continua, dirigindo-se aos circunstantes: “Desligai-o e deixai-o ir”. E João, o narrador do sucedido, conclui: “Ao verem o que Jesus fez, acreditaram n’Ele”.
A revivificação de Lázaro constitui um sinal, na sequência de outros, que visam manifestar quem é Jesus e provocar a adesão à sua pessoa e mensagem: a água transformada em vinho nas bodas de Caná; o pão abençoado e repartido pela multidão; a cura do paralítico junto à piscina e a do cego de nascença; a doação da própria vida como belo e bom pastor; a vitória sobre a morte, simbolizada em Lázaro, e realizada aquando da ressurreição. Estes e outros sinais credenciam um conjunto de ensinamentos sobre a acção inovadora do Messias e induzem as testemunhas a tomar posição, aceitando ou rejeitando o que presenciam e ouvem.
Qual a nossa atitude perante tantos sinais de novidade que a vida nos traz? Deixamo-nos interpelar e somos consequentes?

quinta-feira, 3 de abril de 2014

No baú da memória...

Crónica de Maria Donzília Almeida

Casa de Serralves

O Porto como cidade multicultural sempre foi um pólo de atração para estrangeiros vindos de vários quadrantes do mundo.
Evoca-se aqui o grande afluxo de famílias inglesas que se fixaram no Porto, no século XVIII, ligadas à produção e comercialização do, mundialmente afamado, vinho do Porto.
A vida da alta burguesia inglesa foi fielmente tratada por Júlio Dinis, no século XIX, no seu conhecido romance “Uma Família Inglesa”.
Com paladar suave, encorpado e doce, o Vinho do Porto é a bebida escolhida para apadrinhar as mais diversas comemorações, não faltando em nenhuma casa portuense e portuguesa.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

“O Deus das Maravilhas — por cientistas da NASA”




Este livrinho, de apenas 55 páginas, vem acompanhado de um DVD e tem por título “O Deus das Maravilhas”. Um DVD que é um regalo para os olhos e para o espírito, tal é a força das imagens do planeta que habitamos, com mar e rios, céu luminoso ou estrelado, galáxias e mundos sonhados e estudados, montanhas e glaciares, tempestades e serenidades, enfim, o mundo vegetal e animal e o ser humano como rei, criado à imagem e semelhança de Deus. O universo com todas as suas grandezas incomensuráveis para o comum dos mortais vem até nós pelos sublinhados e explicações de cientistas credenciados, dos mais variados quadrantes, com a Palavra de Deus por valiosíssima companhia. 
O DVD que acompanha o livro tem uma história bonita: «Foi oferecido ao Carmelo de Aveiro por uns amigos, ligados à investigação científica, D. Joana, Srs. José e Domingos Garcia Y Garcia, com licença para o reproduzir.» 
As Irmãs do Carmelo «ficaram maravilhadas» e decidiram fazer cópias para oferecer aos amigos e benfeitores «como prenda do Menino Jesus». Depois nasceu esta edição com a sugestão de que poderemos «fazer as cópias» que quisermos, obviamente para servirem de prendas para muitos outros.
São diversos os cientistas que refletem sobre as maravilhas de Deus, e logo nas primeiras páginas o Dr. John Whitcomb convida cada leitor: «acompanhe-nos enquanto exploramos a mensagem da Criação, da Consciência e a Glória de Deus.» E quem o acompanhar nesta viagem há de encontrar no caminho o Poder de Deus, O Deus da sabedoria, Grandes são as obras do Senhor, E Deus disse: façamos o homem à nossa imagem e semelhança, Deus da Justiça, Deus do Amor. Por fim, a Oração “Louvai ao Senhor, todos os seus servos” (Cântico de Daniel — 3,57-88.56).

“O Deus das Maravilhas — por cientistas da NASA”, 
edição do Carmelo de Aveiro, 
dezembro de 2013

Fernando Martins

ÁGUAS MIL EM ABRIL

"EM ABRIL, ÁGUAS MIL"

Nota: Os provérbios têm muito ou tudo da experiência ou sabedoria popular. E este ano, para já, temos a chuva, tal como este provérbio diz. Vamos esperar que tudo mude para melhor, mas por enquanto temos a chuvinha, com regularidade, para manter as albufeiras cheias, com água para uns anos. Depois se verá o que virá...

A VAIDADE

"O homem prefere ser exaltado por aquilo que não é, a ser tido em menor conta por aquilo que é. É a vaidade em ação."

Fernando Pessoa (1888-1935)





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terça-feira, 1 de abril de 2014

A vida é curta

«Os homens dizem que a vida é curta, 
e eu vejo que eles se esforçam para a tornar assim»

Jean Jacques Rousseau (1712-1778),
 filósofo e escritor francês