quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Costa Nova de outros tempos

Um post de Ana Maria Lopes 
no Marintimidades




«Neste dia 2 de Fevereiro, domingo, em que todas as notícias amarguram, dia triste por natureza, apesar de soalheiro, em que o vento e a chuva miudinha deram tréguas, que fazer, que, de alguma maneira, distraia das intempéries marítimas e das péssimas notícias com que nos azucrinam a toda a hora?

Talvez jogar com imagens, palavras e memórias mais soalheiras!

Tive noutro dia o privilégio de ter ao meu alcance um «novo» arquivo fotográfico. Não muito vasto, mas com algumas relíquias. Nunca perco a oportunidade. Será sempre uma caixinha de surpresas. Às vezes, repetidas, mas boas.

E foi o caso.»

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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Porto de Aveiro na rede de portos comunitários


Governo português quer o Porto de Aveiro 
na rede prioritária de portos comunitários 




«O Governo português está a tentar junto das instâncias de Bruxelas que o porto de Aveiro integre a rede prioritária de portos comunitários que Bruxelas está a desenhar no âmbito do projecto do plano de investimentos anunciado na passada quinta-feira para o sector portuário comunitário, a aplicar a partir de 2014, inserido no novo Quadro Comunitário de Apoio, que deverá vigorar até 2020.
Segundo esse programa, que ainda não tem valores de investimento publicamente conhecidos, os portos de Lisboa, Leixões e Sines já estão inseridos, mas Sérgio Silva Monteiro está a tentar incluir o porto de Aveiro no pacote de apoios financeiros a aprovar.»

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Os Salmos: a anatomia da alma humana

Uma reflexão de Leonardo Boff




«Os salmos constituem uma das formas mais altas de oração que a humanidade produziu. Milhões e milhões de pessoas, judeus, cristãos e religiosos de todas as tradições, dia a dia, recitam e cantam salmos, especialmente os religiosos e religiosas e os padres no assim chamado “ofício das horas”diário.
Não sabemos exatamente quem seus autores, pois eles recolhem as orações que circulavam no meio do povo. Seguramente muitos são de Davi (século X a.C). É considerado, por excelência, o protótipo do salmista. Foi pastor, guerreiro, profeta, poeta, músico, rei e profundamente religioso. Conquistou o Monte Sion dentro de Jerusalém e lá, ao redor da Arca da Aliança, organizou o culto e introduziu os salmos.»

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Calor no estio



«Em fevereiro neve e frio; 
é de esperar calor no estio"

NOTA: De chuva e frio estamos fartos! Venha o estio para nos aquecer o corpo e a alma.

Padre Miguel: Uma evocação oportuna

Texto de Humberto Rocha, 
no blogue Schoenstatt Aveiro






«Falar do Padre Miguel Lencastre é bem difícil, por se tratar duma figura carismática, multifacetada, que não deixava ninguém indiferente.
Quanto ao aspecto espiritual e religioso do Padre Miguel, deixo a pesquisa desses atributos para outros, bem mais abalizados do que eu e que poderão dar o contributo exacto do Ser privilegiado que foi, na sua passagem terrena.
Homem de fé, convém, no entanto, recordar que o Padre Miguel não impunha a ninguém o seu credo, mas a fé imanava dele, naturalmente, pela sua maneira de se dirigir e tratar os outros.
Era Homem capaz de reunir à sua volta e sentar à mesma mesa as pessoas mais díspares, de diferentes crenças religiosas, ou até agnósticos ou ateus.
Tanto se sentia bem com os seus amigos de todos os dias, como com os Repúblicos Kágados, antigos ou actuais, artistas como Zé Penicheiro ou gente ligada ao mar.
Era capaz de recolhimento, mas igualmente alteava a sua voz no lançamento enérgico do grito dos Kágados… Ekeiá…á.
Senhor duma forte personalidade, irradiava uma alegria esfuziante, que a todos contagiava.»


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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Terrenos para jovens agricultores



«A procura de terrenos para cultivo, a título gratuito, sobretudo por jovens, está a exceder a oferta das autarquias, que avançaram com bolsas de terras ou hortas comunitárias para dar utilidade a terrenos desaproveitados.
Estarreja, que estabeleceu em 2012 as primeiras 10 hortas comunitárias no centro urbano, junto ao Quartel de Bombeiros, rapidamente triplicou os lotes ocupados e já em janeiro atribuiu mais seis.
“A adesão tem aumentado e hoje são cultivados 44 lotes. Em janeiro deste ano atribuímos mais seis”, descreve Rosa Simão, vereadora da Câmara de Estarreja.»

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NOTA: Há pouco tempo, muita terra agrícola estava abandonada no nosso país. Na agricultura, predominavam e julgo que  ainda predominam os menos jovens. A crise pode dar uma grande volta à situação, com a juventude a assumir a agricultura. Gente jovem, decerto com mais cultura académica, poderá gerar a inovação e a criatividade nos campos de Portugal. Ainda bem.

Postal Ilustrado: Forte da Barra

Forte da Barra em dia de festa

O Forte da Barra, localizado na ilha da Mó do Meio, Gafanha da Nazaré, foi  considerado imóvel de interesse público pelo Decreto-lei número 735/74 de 21 de dezembro. Este antigo forte, também conhecido
por Forte Novo ou Castelo da Gafanha, é um imóvel do século XVII, embora haja quem o considere anterior.Trata-se de "uma obra do tipo abaluartado, restando, actualmente, uma pequena cortina de dois meios baluartes.  Depois que deixou de ser necessária a defesa do Rio Vouga, foram edificadas construções sobre a cortina e o meio baluarte norte. Também o espaço entre os dois meios baluartes foi afectado. No baluarte sul foi erguida uma torre de sinalização mas, nesse lado, ainda é visível parte da escarpa, cordão e três canhoeiras, cortadas no parapeito. Os dois meios baluartes remontam, assim parece, a épocas diferentes.  O flanco norte aparenta ser oblíquo à cortina, enquanto o do sul é perpendicular. Também as linhas rasantes não são do mesmo ângulo". Assim reza a descrição do Inventário Artístico de Portugal, de Nogueira Gonçalves.

F.M.

SAUDADES


"Ainda está a acontecer e já tenho saudades: as coisas e as saudades acontecem enquanto podem e ocupam o lugar da vida, da razão e do pensamento. Para não falar no sentimento que, ao contrário do que se espera e quer, impera sempre e prevalece.

A tristeza está tão próxima da alegria como a vida vivida está da morte imaginada. Vivemos. Morremos. É pena que estes dois verbos estejam associados."

Miguel Esteves Cardoso

Público de ontem

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domingo, 2 de fevereiro de 2014

Código genético (1)

Crónica de Frei Bento Domingues no PÚBLICO

Bento Domingues


1. Fui interpelado acerca do texto do Domingo passado com duas perguntas pouco inocentes: haverá um baptismo para homens e outro para mulheres e será possível abordar o baptismo cristão sem falar da democracia na Igreja?
As tentativas de “resposta” só podem ser de ordem histórica e teológica. Na Idade Média, perante a floresta de símbolos que povoavam o imaginário sagrado do culto, das devoções e superstições, foram recortadas sete celebrações fundamentais, os sete sacramentos. No registo do pensamento analógico, são entendidos como irradiações da Páscoa de Cristo, nas etapas mais típicas e estruturantes da vida sacramental da Igreja. O baptismo é a porta de entrada, personalizada e comunitária, num processo vital da graça transfiguradora da existência humana no seu devir espiritual, do nascimento à morte, na esperança da ressurreição. A omnipresença da graça não suprime a liberdade humana nem o mistério da iniquidade actuante na nossa história.
No código genético cristão, não se conhece um baptismo para homens e outro para mulheres. Sendo assim, elas perguntam: qual é a deficiência natural ou sobrenatural de que sofremos para não podermos ser chamadas a receber o sacramento da ordem integrado pelo diaconado, presbiterado e episcopado?

sábado, 1 de fevereiro de 2014

AVEIRO: Casa do Bombeiro

Uma medida acertada




«Às 11 horas da manhã de ontem, quem passasse pela Rua Mário Sacramento já não encontrava a inscrição “Junta de Freguesia da Glória” na fachada do edifício onde durante anos funcionaram os serviços daquela autarquia. No seu lugar foi posta uma placa onde se lê “Casa do Bombeiro”, um projecto sócio-educativo que os Bombeiros Velhos inauguram hoje, no âmbito das comemorações do seu 132.º aniversário.
A Casa do Bombeiro foi criada no âmbito do projecto “Chama Viva”, que arrancou em 2012 com uma cantina social dedicada aos bombeiros e seus familiares, servindo perto de 50 refeições diárias no quartel da corporação.
A cantina vai manter-se, mas a esse serviço vão juntar-se outros pela mão da “Chama Viva”, revelou ao Diário de Aveiro o comandante da corporação, Carlos Pires, durante uma visita guiada às novas instalações, ontem de manhã.»