terça-feira, 9 de julho de 2013

Santo António da Coutada



As festas em honra de Santo António da Coutada vão realizar-se nos próximos dias 20, 21 e 22 de julho naquele lugar de S. Salvador de Ílhavo, conforme me informou Jorge Saraiva, que faz parte de mordomia que tem por juiz António Simões. 
Jorge Saraiva, da Oficina da Formiga, que conheço há anos, teve o cuidado de me enviar notas dos preparativos da festa, que reputo de muito interessantes e até originais, fundamentalmente pelos encontros que proporcionaram entre os moradores. 
Sublinha Jorge Saraiva que a equipa organizadora, constituída por nove pessoas, conseguiu promover iniciativas, tendo em vista um orçamento correspondente a «metade do valor do ano passado». Atentos à crise, naturalmente.

Convívio


Petiscos
Refere o leitor do meu blogue que a angariação dos respetivos fundos não passou por bater à porta das pessoas para lhes pedir dinheiro, mas tão-só para visitá-las nas suas casas, fotografando-as, o que suscitou considerações oportunas dos idosos: «Então nem os meus filhos me vêm visitar e vocês até me vêm tirar uma fotografia?» … «nunca ninguém me tirou uma fotografia!»
Dignas de registo foram as ações de convívio que se seguiram, nomeadamente, magusto, sardinhada, caminhada com chanfanada à moda da Coutada (receita antiga), animação musical com o envolvimento dos jovens valores do lugar e até aulas de ginástica, informa Jorge Saraiva.
Esclarece que «a própria divulgação das atividades também foi feita porta-a-porta» e que foi entregue em cada casa o programa da festa. «Tem sido cansativo, mas gratificante a aproximação às pessoas da rua», explicou Jorge Saraiva.

Chanfana 

Ginástica para todos

O leitor do meu blogue adiantou, por fim, que estão «apostados em fazer um bom trabalho com custos reduzidos e até agora temos conseguido superar-nos. Os dias da festa estão à porta e está tudo planeado para manter e valorizar a tradição de uma procissão religiosa condigna do passado e do presente».

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NOTA: Este exemplo do Jorge Saraiva pode muito bem ser seguido por outros leitores, estejam eles onde estiverem. O valor da partilha de vivências é extremamente saudável. Fico à espera... 

Liberdade

"A liberdade é como o ar: se o ar é imperfeito, você sofre; se o ar é insuficiente, sufoca; se falta ar, morre”.

Luigi Sturzo (1871 - 1959)


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Festa da Vista Alegre


Terminaram ontem as Festas da Vista Alegre. Para o ano que vem há mais. Fui lá não tanto pela festa, que não sou muito festeiro, mas para sair de casa, apesar do calor e ar abafados que mal nos deixavam respirar. Entrei na igreja dedicada a Nossa Senhora da Penha da França, que preserva o túmulo artístico do Bispo D. Manuel de Moura Manuel, e regressei ao largo onde barracas de doces, comes e bebes e refrescos aguardavam a chegada do povo da região que ali vem decerto para descontrair das agruras provocadas pela política e não só.
Os meus olhares deambulavam pelos edifícios da famosa fábrica que leva a diversos cantos do mundo as artes ali iniciadas e projetadas pelo seu fundador, José Ferreira Pinto Basto. O museu que nos dá conta do passado que chegou até nós, as lojas para quem pode comprar sem dificuldades e para quem tem de se limitar a pouco e barato, as cores e traça do edifício, o busto do fundador que ficou para a posteridade e as árvores que oferecem alguma frescura em tempo de canícula, tudo contemplei sem preocupações de maior.
Depois, uma boa água fresquinha na improvisada esplanada. Umas boas duas horas na Vista Alegre. 

Ver: Vista Alegre

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Chorar os mortos que ninguém chora

Papa Francisco em Lampedusa




"O Papa que colocou os pobres no centro da sua missão visitou nesta segunda-feira a ilha que serve de porto de abrigo a milhares de imigrantes. Pediu um "despertar das consciências" para combater a "globalização da indiferença"."

Li no PÚBLICO


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Cemitério da Gafanha da Nazaré

25 de julho de 1921

Cemitério Paroquial

Cemitério da Gafanha da Nazaré
O Cemitério Paroquial, assim designado na altura da sua construção, foi benzido no dia 25 de julho de 1921. 
Avançando com um pouco de história, lembramos que foi sucessivamente acrescentado em 28 de dezembro de 1933 e em abril de 1939, conforme se lê na “Monografia da Gafanha” do Padre João Vieira Resende. Em 16 de julho de 1938, a Câmara pagou 1150 escudos pela planta do cemitério da Gafanha da Nazaré, certamente para legalizar as diversas alterações entretanto feitas. 
Com a sua inauguração, os falecidos na Gafanha da Nazaré deixaram de ser sepultados no cemitério de Ílhavo, acabando o sacrifício que isso representava, tanto na altura dos óbitos como nos dias de Todos os Santos [1 de novembro] e Fiéis Defuntos [2 de novembro].

Paciência

Crónica de Bento Domingues
no PÚBLICO de ontem





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domingo, 7 de julho de 2013

Folclore na Gafanha da Nazaré

XXX Festival Nacional de Folclore 
da Gafanha da Nazaré

Cristina Reis entrega lembranças ao rancho de Minjoelho

Realizou-se ontem, com organização do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, o XXX Festival Nacional de Folclore, com a participação de grupos de cinco regiões do país, nomeadamente, Gafanha da Nazaré, Coruche, Santo Tirso, Soalhães (Marco de Canaveses) e Minjoelho (Tomar). Cinco regiões, correspondentes a outras tantas culturas etnográficas, sendo, por isso, um bom desafio à formação de quem aprecia e se interesse por esta área do saber e do viver.
Depois da visita à Casa Gafanhoa, espaço museológico integrado no Museu Marítimo de Ílhavo, mas da responsabilidade do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, teve lugar o jantar na Escola Preparatória da nossa cidade, seguindo-se o desfile e a exibição dos grupos e ranchos convidados, no Jardim 31 de Agosto,


Vereador da CMI entrega lembranças ao grupo anfitrião

Na cerimónia de abertura na Casa Gafanhoa, que incluiu palavras de boas-vindas do presidente Alfredo Ferreira da Silva, e do convite do presidente da Junta, Manuel Serra, dirigido a quantos vieram pela primeira vez à nossa terra, para que nos visitem com mais frequência, a representante da Federação do Folclore Português, Cristina Reis, frisou que um Festival de Folclore «é uma festa e um momento de cultura», ao mesmo tempo que proporciona «um encontro de pessoas». 
Cristina Reis lembrou, contudo, que «os grupos federados não podem ser só isto», pois cada um tem de assumir «a responsabilidade de sensibilizar as populações por onde passam para a carga histórica do nosso passado cultural». E adiantou que são os grupos e ranchos que tornam mais presente as «identidades de lugares de que ninguém ouviu falar», porque «as comunidades académicas não podem chegar a todos os cantos».
A representante da Federação do Folclore Português perguntou, a título exemplificativo, quem é que ouviu falar de Minjoelho?

Fernando Martins

Gafanhões vistos por outros — 2


Rocha Madail afirma que os homens «são robustos e de boas formas, e as mulheres de mediana estatura, mas cheias e vigorosas. São de carácter expansivo e índole benévola. É raridade o casamento de um gafanhão, homem ou mulher, fora da colónia, que talvez por isso conserva imutável a sua feição primitiva».

No Livro “Gafanha da Nazaré: Escola e Comunidade numa Sociedade em Mudança”, coordenado por Jorge Arroteia

sábado, 6 de julho de 2013

Fonte de alegria

A ALEGRIA, FRUTO DA MISSÃO



«O envio dos discípulos é dirigido a todos. O número 72 comporta este símbolo. Eram os povos conhecidos. Neles, está toda a humanidade. A missão é universal. Realiza-se na reciprocidade de dons: oferecer o que cada um tem de valioso e, simultaneamente, receber a oferta que expressa o ser do outro. Todas as culturas estão dotadas de bens apreciáveis, todas as religiões contém expressões e rituais de grande significado. Também as confissões católicas/Igreja encerram ricas mensagens de humanização da pessoa e das sociedades, criam laços de fraterna convivência entre os seus membros, configuram, de modo sacramental, a pessoa e obra de Jesus Cristo prosseguida pelo seu Espírito na Igreja. Entrar em comunhão com os valores humanos e valorizar a originalidade fiel do Evangelho, eis o desafio da missão católica.»

Georgino Rocha

A coragem

"Eu aprendi que a coragem não era a ausência do medo, mas o triunfo sobre ele."

Nelson Mandela (°1918)


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