sexta-feira, 8 de julho de 2011

Passos Coelho corta regalias no Governo



Passos Coelho quer Governo a dar o exemplo. Acho bem, mas fico com a sensação de que os poderosos do mundo da alta finança ainda não foram atingidos, por decisões do executivo nacional. Os trabalhadores já sabem  que vão ficar com os salários congelados e que o 13.º mês vai sofrer um corte muito elevado. O Natal, para a maioria, vai ser mais triste. Aceito (aceitamos) para salvar Portugal. 

Li no "SOL" online que os «Ministros deixam de ter direito a carro para uso pessoal ou fora da agenda oficial, acabam os cartões de crédito para despesas de representação e passa a haver limites salariais para os requisitados.
Passos Coelho decidiu acabar com as regalias nos ministérios. O primeiro-ministro (PM) quer que seja o Governo a dar o exemplo e vai cortar a eito nas despesas dos vários gabinetes.» 
Para quando as decisões sobre institutos, fundações, departamentos, gabinetes e outras repartições que servem, apenas, ou quase, para dar empregos aos boys? E para quando a redução de juntas de freguesia, de câmaras municipais, de deputados, de assessores e de gestores com ordenados e prémios principescos?
O povo português, que ganha pouco ao fim do mês, esse já está a sofrer na pele os efeitos das más governações de políticos desastrados e incompetentes. 

Sacerdote festejou o cancro de Chávez


Na Venezuela, um sacerdote católico festejou o cancro de Chávez, dizendo que "rezar pela saúde de Chávez é como pedir a Deus que cure as chagas das queimaduras a Lucifer". Não sei se este padre está no pleno uso da razão; não estará, porém, consciente dos seus deveres de clérigo, pois um cristão nunca pode desejar o mal ou a morte a ninguém, seja ele amigo ou inimigo. 
Quando se fala, em privado ou em público, todos temos o dever de pesar as palavras e as afirmações, não vá dar-se o caso de elas ferirem alguém ou os princípios a que estamos vinculados. E no caso dos clérigos muito mais, para não haver necessidade de explicações e mais explicações.  

Gafanha da Nazaré: Rua D. Dinis




D. Dinis:  rei poeta e lavrador

A Rua D. Dinis conduz-nos até ao século XIII, ao Rei Lavrador, altura em que D. Dinis iniciou, em 1279, o seu longo reinado de 46 anos. Esta rua atravessa campos que outrora foram agricultados de forma intensiva. Como as terras da atual Gafanha da Nazaré foram, durante séculos, de lavradores, seria impensável não homenagear um rei a quem todos muito devemos. Mas este rei, que impulsionou, como poucos, a agricultura, não se ficou por aí, porque outros interesses, multifacetados, o moveram, para bem do povo e de Portugal.
A sua biografia dá-nos conta do muito que desenvolveu D. Dinis, que casou com Dona Isabel de Aragão, mais conhecida por Rainha Santa Isabel, a do Milagre das Rosas, que serviu, muitíssimo bem, para ilustrar o seu coração caritativo, quando transformou as esmolas que levava no regaço para os pobres que a esperavam em rosas perfumadas.
Hábil diplomata, D. Dinis conseguiu salvar as riquezas da Ordem dos Templários, extinta pelo Papa, transferindo-as para a Ordem de Cristo, entretanto por si fundada. Esta Ordem haveria de desempenhar, mais tarde, papel de relevo na gesta dos Descobrimentos. Desenvolveu o comércio, mandou semear o pinhal de Leiria e organizou a marinha, contratando o genovês Manuel Pezagno, que muito contribuiu para a formação dos nossos marinheiros e para a defesa dos nossos interesses marítimos.

Celebrar 25, 30, 50 anos de casamento é bonito





As arrojadas escolhas de Deus 

António Rego 



Celebrar 25, 30, 50 anos de casamento é bonito. Mas não é menos bonito celebrar a consagração sacerdotal. É reavivar um conjunto de etapas do amor nas suas diversas fases. É ver a vida distante e próxima nas suas horas sublimes e nas suas rotinas aparentemente sombrias ou insignificantes. Mesmo que não seja uma comemoração arredondada, há um olhar novo sobre o tempo, os percursos, as opções, os erros, as fidelidades, a constância, os acertos de trajetória dentro dum caminho resoluto de viagem.

Rotários de Ílhavo entregam desfibrilhador à Misericórdia de Ílhavo



O Rotary de Ílhavo entregou à Misericórdia de Ílhavo um desfibrilhador, aparelho que fornece choque eléctrico bidirecional, utilizando elétrodos descartáveis que são colocados ao nível do tórax, podendo salvar vidas.
Este aparelho vai equipar o “carro de emergência” da Unidade de Cuidados Continuados Integrados da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo.


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Sábado, no relvado da Costa Nova, todo o dia, realiza-se o encerramento da actividade “Um Dia pela Vida”, da Liga Portuguesa contra o Cancro, onde vão estar todas as instituições que, em Ílhavo, apoiaram a iniciativa. Vai ser uma festa interessante e o valor adquirido é BOM; só a Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo conseguirá mais de 4000 euros.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

“Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”



Horta biológica

Maria Donzília Almeida 


“Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. A lei da conservação da natureza, subjacente ao enunciado do químico francês, Lavoisier, tem, uma grande acuidade, nos tempos modernos. 
Desde há muito tempo atrás, que é feita uma campanha insistente pelos órgãos que defendem a natureza, a favor da reciclagem. Nas escolas, lugar ideal para se praticarem, incentivarem e desenvolverem atitudes e práticas ecológicas, é feita essa divulgação e são postos ao serviço dos utentes, dispositivos próprios para a separação dos materiais de desperdício. 
Cada um, em sua casa, pode também contribuir para essa separação dos lixos, de modo a encaminhá-los para uma futura reciclagem. Esta não é nada mais que um reaproveitamento da matéria que tradicionalmente ia para a vala comum! 

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Portugal tem capacidade para vencer adamastores


Pouco ou nada sei dos jogos das economias modernas, com agências a espiolharem e a ditarem leis sobre as capacidades económicas dos países e, mais ainda, sobre a honorabilidade dos mesmos. Os países pagam a sobrevivência e o trabalho dessas agências, ditando elas pareceres que podem deitar por terra a credibilidade dos Governos e dos Estados.
A Moddy’s, umas dessas agências, diz: “Portugal é um país que não recomendamos.” Trocado por miúdos, quer dizer que não vale a pena emprestar dinheiro a este recanto da Europa, com mais de oito séculos de história, porque não seremos capazes de liquidar as dívidas. E se mesmo assim alguém nos emprestar o que é preciso para vencermos dificuldades sérias, mas ultrapassáveis, então que não se esqueça de nos exigir juros altíssimos, mas nos derrotarem de vez. 
Durante o dia de hoje já ouvi e li que esta classificação de “lixo” com que nos “brindou” a Moddy’s, é injusta, ofensiva, terrorista e inexplicável, entre outros mimos e desabafos. Outros aconselham a cortar com essa gente, que terá, como meta, ferir de morte a Europa, começando por tentar liquidar os países periféricos, nos quais se integram Portugal e a Grécia. 
Para aquela agência, não importa que tenhamos um Governo com larga maioria a apoiá-lo, que luta, denodadamente, para pôr as contas em dia, com o sacrifício consentido do povo português. Tão-pouco lhe interessa que tenhamos o apoio da UE e do FMI e que Portugal tenha um passado histórico de que se pode orgulhar.
É preciso dizer frontalmente a essa gente que o nosso país, como Estado e como Nação, continuará com ou sem euro, dentro ou fora da UE, porque tem capacidade para vencer crises, para vencer adamastores, para desbravar mundos. 

FM