sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O que espoliámos à geração sem remuneração


José Manuel Fernandes terá razão, quando escreve sobre o que espoliámos à “geração sem remuneração”. E diz:  Para uns terem “direitos adquiridos” para sempre, outros ficaram sem direitos nenhuns: os mais novos, os nossos filhos. ler aqui.
O problema está, ou estará, em saber o que poderemos fazer para que as políticas de justiça social venham a ser adaptadas aos novos tempos. Continuo perplexo face à incapacidade dos actuais sábios dos setores da política,  da economia e da sociologia, para todos avançarmos em direção a um mundo mais justo e fraterno.

E a Igreja sabe comunicar?

Almeida Garrett nasceu há 212 anos

Almeida Garrett

Seus Olhos

Seus olhos — se eu sei pintar
O que os meus olhos cegou —
Não tinham luz de brilhar.
Era chama de queimar;
E o fogo que a ateou
Vivaz, eterno, divino,
Como facho do Destino.

Divino, eterno! — e suave
Ao mesmo tempo: mas grave
E de tão fatal poder,
Que, num só momento que a vi,
Queimar toda alma senti...
Nem ficou mais de meu ser,
Senão a cinza em que ardi.

Almeida Garrett

Forte da Barra em dia de sol


Para começar o dia, nada melhor do que uma imagem de um recanto muito bonito da Gafanha da Nazaré. Com o  sol a brilhar, sem vento nem frio insuportáveis, foi agradável voltar ao Jardim Oudinot. Caminhar, absorver a maresia, olhar os pescadores, tomar um café e regressar com outro ânimo... Para repetir, obviamente.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Porquê tantos deputados?

Porquê tantos deputados? Num país tão pequeno e tão pobre, não será importante reduzir o número dos parlamentares? Porquê 230? Metade não seria um número razoável? Penso que sim. Todos sabemos que é muito difícil mexer em leis que empregam muita gente. Somos, realmente, um país muito conservador!
As negociações vão ser muito complicadas!

Crises?

A crise não sai dos nossos horizontes. Todos sabemos que algumas empresas passam por enormes dificuldades e ninguém ignora que muitas fecham, deixando no desemprego centenas e centenas de trabalhadores... Mas os bancos, pelo que se ouve e lê, apesar das queixas que apregoam, lá vão lucrando, não obstante limitarem os créditos a quem precisa. Vejam só: «Os três maiores bancos privados portugueses lucraram em 2010 quase mil milhões de euros, ou seja, mais 75 milhões do que no ano passado. O bom resultado surge num quadro de crise de liquidez e de necessidade de capitalizar as instituições, o que está a obrigar os bancos nacionais a rever as suas estratégias de remuneração accionista.» 

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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Rita Guerra no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré



Rita Guerra, uma das cantoras portuguesas mais populares, volta a surpreender com esta digressão, sozinha e ao piano, revisitando alguns dos grandes sucessos da sua carreira, num espectáculo intimista e inédito. No próximo sábado, 12 de Fevereiro, pelas 22 horas, teremos uma boa oportunidade para apreciar a sua arte.

Estado: “ou assinas ou perdes tudo”

Afinal, senhora ministra da Educação,
quem mente e quem manipula?

António Marcelino


«As escolas privadas, do que recebem do Estado, e só do Estado, pagam ordenados, fazem a manutenção diária, conservam os edifícios, assumem os encargos sociais. Se os alunos vêm de fora do concelho, o transporte toca aos pais. A Ministra apenas faz contas ao que é mandado para as escolas estatais e que corresponde a pouco mais que os ordenados. Tudo o resto, e é muitíssimo, não entra nas suas contas, nem os encargos sociais, nem a manutenção e conservação dos edifícios, nem transportes dos alunos, que recaem nas autarquias.»

Egipto em guerra

Perigos no Egipto

Francisco Sarsfield Cabral

Há 32 anos uma revolução derrubou a autocracia monárquica do Xá do Irão. Mas em breve se instalou ali uma teocracia islâmica, que ainda hoje perdura. Em matéria de liberdades os iranianos ficaram a perder.
Na Argélia realizaram-se eleições em 1992. Venceu o partido islâmico radical, que certamente iria acabar com eleições. Para evitar tal resultado, os militares tomaram conta do poder e limitaram a democracia. Seguiram-se dez anos de terrorismo sangrento na Argélia.
Em 1978 o presidente do Egipto Sadat e o primeiro-ministro israelita Begin assinaram um acordo de paz, mediado por J. Carter, presidente americano. Sadat foi assassinado três anos depois por um extremista islâmico. Sucedeu-lhe Mubarak, seu vice-presidente, que até hoje manteve a paz com Israel. Daí que o presidente israelita Shimon Peres tenha manifestado apoio a Mubarak na actual crise egípcia. Estes factos levam a olhar com prudência a eventual transição democrática no Egipto. Para já, é positivo que os islâmicos radicais não estejam na linha da frente da revolta. Mas daqui a algum tempo…

In Rádio Renascença

Um texto sobre Mestre Mónica

Leia um pequeno texto sobre Mestre Mónica.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Juniores do Grupo Desportivo da Gafanha

Ainda há, felizmente, quem saiba recordar a equipa de juniores do GDG, época de 1975/76. veja aqui.

Tempos mais dados à histeria mediática


Discutimos?

Octávio Carmo

Os tempos em que vivemos limitam os debates, infantilizam-nos,
transformam o que deveriam ser legítimos intercâmbios
de pontos de vista num jogo de palavras vazias,
 um karaoke da coisa pública

 
Há uma tendência para fugir ao debate e à discussão séria das mais diversas matérias, na sociedade portuguesa, que se pode transformar numa real ameaça à convivência democrática e tolerante.
Os tempos em que vivemos, mais dados à histeria mediática, limitam os debates, infantilizam-nos, transformam o que deveriam ser legítimos intercâmbios de pontos de vista num jogo de palavras vazias, um karaoke da coisa pública, que foge, necessariamente, do essencial.
Podemos dizer que isso beneficia, de facto, os que melhor sabem montar a sua máquina e vender a imagem, promovendo uma lavagem cerebral aos que não querem, não podem ou não sabem encontrar um contraponto para os factos e opiniões que lhes são apresentados como palavra final, definitiva e verdadeira.

Nobre Povo, de Casimiro Madail

Centro Cultural da Gafanha da Nazaré: 12 de Fevereiro, às 21.30 horas



Este conjunto de fotografias a preto e branco, obtidas ao longo de vários anos, é um pequeno tributo àqueles que, nestas terras de heróis do mar, participaram nos mercados à moda antiga no Jardim Henriqueta Maia, no Relvado da Costa Nova e no Mercado Municipal em Ílhavo.

“Alianças Partidas”: um livro de Manuel Joaquim Rocha


Os casais recasados jamais deixarão
de ser membros da Igreja



“Alianças Partidas” é um livro do Padre Manuel Joaquim Rocha, pároco da Vera Cruz e Vigário Judicial da Diocese de Aveiro. É ainda membro da direção e grande impulsionador da Associação dos Canonistas de Portugal. Trata-se de um trabalho que aborda questões relacionadas com divorciados recasados e com outras situações irregulares perante o matrimónio, obviamente tendo em conta as orientações da Igreja Católica sobre estas matérias.
Antes de entrar nos temas principais, o autor passa um olhar pela família que temos e que somos, refletindo um pouco sobre a diminuição da taxa de nupcialidade, a diminuição de casamentos pela Igreja e o consequente aumento dos matrimónios civis e uniões de facto, bem como sobre a separação, o divórcio e a diminuição da taxa de nascimentos. Só depois se situa no matrimónio, como caminho a dois, com a componente história a marcar presença, não faltando as fontes em que se baseia a Igreja para fundamentar o sacramento do matrimónio, que se distingue do mero contrato civil e da união de facto.

Um livro de Orlando Figueiredo


os pássaros habitam a casa


Autor: Orlando Jorge Figueiredo
Editora: El Taller del Poeta - Pontevedra
Edição bilingue: português/ espanhol
Apresentação do livro: Escritora Ana Paula Mabrouk
Local: Auditório do CETA, junto ao Canal de S. Roque em Aveiro
Data: 5 de Fevereiro, 18 horas
Colaboração: Grupo Poético de Aveiro e Círculo Experimental de Teatro de Aveiro

Ares da Primavera


DESEJO


Quem me dera
a frescura
e a água pura
da Primavera!

Eugénio Beirão

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Hoje, em Santa Joana, "Diálogos na Cidade"

Mons. João Gaspar

A Comissão Diocesana da Cultura de Aveiro abre hoje, 31 de janeiro,  o primeiro ciclo “Diálogos na Cidade”, com a conferência “1.ª República e a Igreja Católica”, proferida por Mons. João Gonçalves Gaspar, na Paróquia de Santa Joana, às 21 horas. Uma execelente oportunidade para se ficar a saber um pouco mais e melhor o que foi e como foi o relacionamento da Igreja Católica com a República implantada em Portugal em 1910.

A fraternidade não é espontânea

 

Fraternidade - O item não legislável

Manuel Clemente

Do ideário de 1789 a fraternidade será porventura o item mais difícil, porque menos legislável e certamente mais anímico. É duma "alma" nova que se trata, em que nos sintamos realmente próximos, com a verdade que a palavra "irmão/irmã" transporta, enquanto vinculação íntima, disponível e gratuita.
Não é espontânea, a fraternidade, nem pela lei nem pelo espírito. A legislação incidirá na liberdade cívica e na igualdade política e social, ao menos no capítulo das oportunidades. Mas ninguém nos pode "obrigar" a sentir o outro como irmão, ou a nós mesmos como irmãos dos outros, de todos e de cada um dos outros...
Em sociedades tradicionais, especialmente nas tocadas pelo cristianismo, as vizinhanças eram espontâneas e a vida confraternal mais ativa e expressiva. A aldeia – ou a concentração de "aldeias" que era a cidade emergente – vivia problemas idênticos em ritmos comuns, com momentos simbólicos igualmente gerais. Assim se consideravam "fregueses" (= filhos da mesma igreja) e nalguns lugares até "irmãos de pia [batismal]", porque irmanados num só sacramento.

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Manuel Clemente é Bispo do Porto e presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais



NR: A “fraternidade” será o tema da próxima Jornada da Pastoral da Cultura, que decorre a 17 de junho de 2011, em Fátima.

Ares da Ria de Aveiro


Com esta imagem, registada no verão, pretendo lembrar momentos agradáveis no regaço da nossa ria, embalado pela serenidade da laguna, com horizontes sempre apetecidos e com desafios constantes. Fica para daqui a uns tempos.

Novos caminhos de Fátima





«Novos caminhos para os peregrinos se deslocarem a pé a Fátima estão a ser estudados, com o objetivo de criar itinerários mais silenciosos e seguros, anunciou hoje o Movimento da Mensagem de Fátima (MMF).»
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