quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Cavaco Silva e o discurso de vitória de que não gostei

Na hora da vitória, onde é suposto ser-se humilde e respeitador dos vencidos, Cavaco Silva fez um discurso que destoou. A pessoa serena com pose de Estado perdeu as estribeiras. Em vez da humildade que o caracteriza, trouxe à liça um rancorzito que não lhe ficou bem.

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Faina Maior - A Pesca do Bacalhau nos Mares da Terra Nova

2.ª edição - 2011

A 2.ª edição do livro "Faina Maior - A Pesca do Bacalhau nos Mares da Terra Nova", de Ana Maria Lopes e Francisco Marques, vai ser lançada no próximo dia 19 de Fevrereiro, pelas 16 horas, no auditório do Museu Marítimo de Ílhavo.

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Há poucos cristãos esclarecidos na vida social e política


Oportunidades de resposta
para novas situações


António Marcelino

Os problemas e as dificuldades, hoje verificadas a todos os níveis, pedem uma especial atenção aos responsáveis, em cada campo e situação, para que aproveitem as oportunidades que então surgem. A partir delas se responderá melhor. Os problemas que aguardam resposta estão na sociedade, na família, na escola, na vida empresarial e, também, na comunidade cristã, em todo o lado onde há vida. É sobre as comunidades, de que agora tanto se fala, ao repensar para renovar a acção da Igreja, que oriento a minha reflexão, na esperança de que se atenda mais e melhor às oportunidades que, não raro, são pouco atendidas e mal aproveitadas. O dever de servir e a criatividade pastoral exigem esta atenção.
Nas comunidades e na Igreja em geral há mais gente repetitiva que inovadora. Ora, as tradições religiosas vão perdendo força, o passado deixou de ser dinâmico e de apego generalizado, as respostas repetidas e pouco reflectidas são normalmente estéreis. Deste modo, o ângulo estreito de percepção da realidade empurra para as desilusões e dificulta um empenhamento persistente, sério e que envolva as pessoas.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Filarmónica Gafanhense comemora aniversário

Carlos Sarabando

CD da Filarmónica


A Filarmónica Gafanhense procedeu no domingo, 23 de janeiro, na Gafanha da Nazaré, no final das missas, ao lançamento público, junto da população, do seu primeiro CD. A Música Velha, fundada em 1836, celebra este ano os 175 anos de existência, tendo optado por esta iniciativa como forma original de recordar o facto, a par de outras que hão de surgir nos próximos meses.
Este CD, previsto há anos mas só agora concretizado, apresenta composições gravadas no verão em sessões que tiveram lugar no renovado Centro Cultural da Gafanha da Nazaré. E tem de original, de certa maneira, músicas não muito usuais em trabalhos do género, com uma mais-valia que é a participação do Coral da Banda.
O primeiro responsável da Filarmónica Gafanhense, Carlos Sarabando, adiantou ao nosso jornal que as gravações se realizaram durante uma semana, «com as repetições necessárias», o que implicou «um esforço redobrado de todos os membros da Filarmónica e do Coral, bem como de dirigentes e técnicos ligados à operação, para que no final houvesse muita dignidade no produto final». Digno de registo é também o empenho do diretor artístico da Filarmónica, Maestro Fernando Lages, com largo currículo profissional, e da professora de música Eva Cristina Ribau, que dirige o Coral com proficiência.

A escola tem de ser o primeiro laboratório da liberdade


Uma educação para todos
Paulo Rocha

«Mesmo que o debate actual se prenda a questões económicas, elas não são a problemática fundamental. Isso mesmo tem sido afirmado pelas associações que representam o sector, nomeadamente a APEC (Associação Portuguesa de Escolas Católicas) e AEEP (Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo). Num diálogo com a sociedade e com as entidades públicas, defendem a implementação de modelos de ensino baseados na liberdade de escolha por parte das famílias, acontecendo aí, nas famílias, o apoio financeiro para o percurso escolar.»

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Importa descobrir o que podemos fazer contra o mal


O mal: uma difícil questão

José Tolentino Mendonça


«A Cabala judaica ensina que o mal surgiu no mundo quando um escriba preguiçoso se equivocou na escuta e transcreveu erradamente uma letra da Escritura Sagrada. Um rabino comentador da Cabala, Soloviel, afirma: «As duas vozes, aquela de Deus que não devemos nomear e a voz do mal, do mal inominável, são terrivelmente semelhantes. A diferença entre uma e outra é apenas o som de uma gota de chuva a cair no mar». Ambas são formas poéticas de interpretar a questão. Mas refletir sobre o mal, qualquer que seja a forma adotada, é já uma vitória, pois não raro ele nos aparece como austeríssimo lugar onde o pensamento entra em colapso.
O mal toca universalmente as existências e constitui a todos os níveis um desafio. O importante, porém, como explica o filósofo Paul Ricoeur, não é tanto insistir em encontrar uma solução. Mais relevante que pensar donde vem o Mal é sim descobrir o que podemos fazer contra ele. A experiência do mal desafia à luta prática contra o próprio mal. Reorienta-se, assim, o olhar para um novo futuro.»

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Surpresas, a breve prazo, talvez as tenham os cidadãos

O Nó Cego
António Barreto

«O Presidente eleito não vai ter surpresas. Já sabe que país tem e o estado em que se encontra. O Governo e os partidos também não. Sabem o que têm e o que fizeram. E sobretudo o que adiaram. Surpresas, a breve prazo, talvez as tenham os cidadãos.»
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"Vista Alegre: Diário 1974"

LANÇAMENTO: Sábado, 29 de Janeiro de 2011, às 15,30 horas, no Teatro da Fábrica



 
Um livro Alberto Faria Frasco,
com prefácio de António Bagão Félix

“O Diário 1974 que o Engenheiro Alberto Faria Frasco agora connosco partilha é um diário peculiarmente datado. Quase premonitório no primeiro dia em que o inicia e escreve «este é o primeiro dia de um ano histórico na vida da Vista Alegre». E do país, como se veio a verificar.
Em síntese, um testemunho profundamente humanista. Minucioso. Sem disfarces e biombos.
Destaco, ainda, o seu inquebrantável orgulho de sentimento de pertença à sua empresa num tempo e num país tão deficitários neste domínio. Vê-se que nunca se acomodou na contagiosa doença do conformismo e da resignação do “mais ou menos” que em cada esquina nos espera.”
Com o apoio da Vista Alegre Atlantis, S.A.

Um livro do Cte. Armando José Dias Correia: O MAR NO SÉCULO XXI


Lançamento no dia 29 de Janeiro,
pelas 17 horas, no Casino da Figueira


«A 29 de Janeiro de 2011, pelas 17:00, vai ser apresentado no Casino Figueira, o livro "O Mar no Século XXI", da autoria do Cte. Armando José Dias Correia. A organização do evento é da responsabilidade do Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração (ISCIA).
“O Mar no Século XXI”, de autoria do Cte. Armando Dias Correia, actual Comandante do NRP Bérrio e docente do ISCIA, foi lançado nas JORNADAS DO MAR, que decorreram na Escola Naval, de 8 a 12 de Novembro .
Trata-se de edição da FEDRAVE – Fundação para o Estudo e Desenvolvimento da Região de Aveiro para o DETMAR – Departamento de Tecnologias do Mar do ISCIA.
“O Mar no Século XXI” procura salientar o valor actual do mar em diversas perspectivas, nomeadamente quanto às características físicas, aos recursos vivos, aos recursos vegetais, às potencialidades energéticas, aos recursos minerais, à importância para a ciência, ao contributo para a estabilidade ambiental da Terra, ao peso na economia e ao impacto na geopolítica e na geoestratégia. Aborda, também, a relevância do mar para os Estados Unidos, NATO, Europa e Portugal. No final, apresenta uma análise prospectiva dos desafios marítimos que Portugal e o mundo irão enfrentar nas próximas décadas.»

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Fonte: Porto de Aveiro

João Teixeira Filipe, Confrade de Honra da Confraria do Bacalhau

João Zagalo

João Teixeira Filipe, com o seu “nome de guerra” João Zagalo, nasceu na Gafanha da Nazaré a 28 de Agosto de 1924.
Na sua juventude foi carpinteiro naval nos então célebres “Estaleiros Mónica”. Mas veio a celebrizar-se como homem do dóri, na pesca à linha do bacalhau, na famosa Faina Maior.
Foi um primeira linha, um audacioso e afortunado pescador especial, pois pescava mais de 200 quintais de bacalhau por campanha.
Sozinho no meio do mar, no seu pequeno dóri, enfrentando os mares gélidos da Terra Nova ou da Groenlândia, carregava o seu dóri de bacalhau, vinha a bordo descarregá-lo e voltava a enchê-lo de novo com o fruto da sua pescaria. Chegado ao navio, ainda vinha escalar o bacalhau. Era um trabalho verdadeiramente árduo.
Chegou a ser agraciado com o prémio Engenheiro Ramirez pelo Grémio dos Armadores dos Navios da Pesca do Bacalhau.
É com enorme orgulho que a Confraria Gastronómica do Bacalhau presta esta simples homenagem a este Lobo do Mar, que representa tantos outros que passaram anonimamente pela Faina Maior e ajudaram a escrever  páginas da história deste Concelho e de Portugal.

Enviado por Carlos Duarte, da Confraria Gastronómica do Bacalhau

domingo, 23 de janeiro de 2011

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

Um livro do poeta Orlando Figueiredo

Reserve na sua agenda esta data: 5 de fevereiro, lançamento do livro os pássaros habitam a casa

Edouard Manet nasceu a 23 de janeiro de 1832

Almoço na relva, de Manet


«Quadro ambicioso e de grande dimensão (215 por 271 centímetros) - como era frequente na altura - pintado por Édouard Manet entre 1862 e 1863, e cujo nome original é Le Déjeneur sur l´Herbe. Foi apresentado publicamente no Salão dos Independentes, realizado em Paris em 1863, e o seu título inicial era Le Bain (O Banho).
Representando quatro figuras inseridas num ambiente natural, uma mulher nua sentada sobre a relva junto a dois companheiros e, mais ao fundo, isolada, uma outra jovem, Manet desenvolveu uma complexa composição que acentuava o efeito de profundidade, sendo possível isolar três elementos fundamentais: num primeiro plano, uma natureza morta de colorido intenso definida pelas roupas da jovem; em seguida os três personagens sentados; ao fundo, um conjunto de elementos vegetais que cortavam a perspectiva e um riacho onde uma rapariga se banhava.»
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O Creoula na RTP2: Este domingo às 21 horas


A RTP2 vai transmitir, este domingo, 23 de janeiro, pelas 21 horas, um documentário sobre a vida a bordo do último lugre português da pesca do bacalhau. No Creoula, três antigos pescadores da grande faina contam as razões das suas escolhas. Recordam as campanhas de seis intermináveis meses nas águas geladas dos bancos da Terra Nova e as duras condições de vida e de trabalho da sua juventude. Um filme realizado por Elsa Sertório e Ansgar Schäfer, produzido pela Kintop.

Fonte: Rádio Terra Nova

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 221

DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM - 4



SÓ MAIS CINCO MINUTOS, AVÔ!

Caríssima/o:

Neste início de um novo ano, o tempo não tem estado muito de feição para admirar a paisagem com a nossa bicicleta; porém, as nuvens escuras e as garroas caindo impiedosas convidam-nos para amenas cavaqueiras onde a boa disposição e o sorriso aberto e franco devem ser presença constante. Claro que o nosso reumatismo encosta-se à frescura dos netos e das netas e, mesmo que as pernas já estejam enferrujadas, outras motivações nos puxam para a frente.
A efabulação, o conto e a poesia são frequentes e abundam no reino da bicicleta, sendo difícil, por vezes, descortinar o limite entre o real e o imaginário.
Encontrei este escrito e pensei compartilhá-lo, conservando o seu modo de dizer:
«No parque, uma senhora sentou-se ao lado de um homem.
Ela disse:
- Aquele ali é meu filho, o de camisola vermelha deslizando no escorrega.
- Um bonito garoto - respondeu o homem. E completou:
- Aquela de vestido branco, pedalando na bicicleta, é minha neta.
Então, olhando o relógio, o homem chamou a sua neta:
- Joana, vamos! Está na hora de voltarmos!
- Mais cinco minutos, avô...Por favor!!!. Só mais cinco minutos!
O homem concordou e Joana continuou pedalando sua bicicleta, para alegria de seu coração. Os minutos passaram, o avô levantou-se e novamente chamou a neta:
- Hora de irmos, agora?
Mas, outra vez Joana pediu:
- Mais cinco minutos,avô. Só mais cinco minutos!
O homem sorriu e disse:
- Está certo!
- O senhor é certamente um avô muito paciente - comentou a mulher ao seu lado.
O homem sorriu e disse:
- O irmão mais velho de Joana foi morto no ano passado por um motorista bêbado,quando andava de bicicleta perto daqui.
Eu nunca passei muito tempo com o meu neto e agora eu daria qualquer coisa por apenas mais cinco minutos com ele.
Eu prometi não cometer o mesmo erro com Joana. Ela acha que tem mais cinco minutos para andar de bicicleta...
Mas, na verdade, eu é que tenho mais cinco minutos para vê-la brincar...»

Manuel

sábado, 22 de janeiro de 2011

José Mourinho: Deus e a carreira de sucesso

Mourinho

Melhor treinador de futebol do mundo fala da sua fé,
da Bíblia que lê antes dos jogos e da «missão»
que sente ter-lhe sido destinada

“Quando leio a Bíblia não estou propriamente a pedir-Lhe para que me ajude. Eu não peço para que me ajude num jogo. Mas penso que se eu for um bom homem, um bom pai, um bom marido, um bom amigo, se tiver uma vida social compatível com aquilo que são os Seus ideais, penso que tenho mais possibilidade de... É uma coisa que me alimenta na fé.”
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Temos obrigações para com os animais


Conviver com a natureza
e os animais

Anselmo Borges

Um amigo jesuíta, Juan Masiá, que vive há trinta anos no Japão, contou-me uma história muito significativa, passada numa paróquia japonesa. O missionário estrangeiro começou a notar que os paroquianos deixaram de frequentar a missa por ele celebrada. Intrigado, decidiu informar-se discretamente. Foi recebendo respostas evasivas, até que alguém ganhou coragem e lhe disse: "E por causa do gato." Achou estranho, embora se lembrasse de que uns meses antes tinha agarrado pelo rabo um gato vadio que andava pela cozinha e o tinha atirado contra a parede. No entanto, não via razão para o afastamento dos paroquianos. Quando tentaram explicar-lhe, disse-lhes, indignado: "Tanto esforço para ensinar-vos que o ser humano tem alma e os animais não e agora ficais chateados por causa da morte do gato, um animal irracional?!" Mas os cristãos responderam-lhe: "O problema não é a alma do gato, se tem ou não tem alma. O problema é você. Que terá no íntimo do coração, se foi capaz de a sangue frio esborrachar o gato contra a parede?"

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

João Vilaret morreu há 50 anos

Para começar o dia...


Para começar o dia, que se mostra auspicioso, como me garante a minha janela, nada melhor do que este arbusto do meu jardim. Olhando as suas folhas, apontando o azul do céu como convite à contemplação, não podemos ficar indiferentes às propostas que elas nos sugerem: paz, serenidade, harmonia, poesia, bem-estar...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Aveiro: Ecumenismo levado à prática


Católicos, metodistas e ortodoxos vão reunir-se em oração, pela unidade dos cristãos, no próximo dia 25, pelas 21 horas, no Centro Universitário Fé e Cultura, em Aveiro.
A oração foi preparada pelo padre José Manuel Pereira e pelo pastor metodista Eduardo Conde, estando convidados, para além de católicos e metodistas, os cristãos ortodoxos presentes na cidade.