terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Para preparar o Natal


Presépio de Carlos Duarte

Jesus Cristo é a luz do mundo

Das trevas, ao fundo, brota a brancura do Presépio, como sinal de pureza, de simplicidade, de ternura. Para os crentes, Jesus Cristo é a luz do mundo, que ilumina  os homens e mulheres de boa vontade. Para todos, Ele pode ser porta aberta à fraternidade, à solidariedade, ao amor que tudo perdoa. Então, que este Presépio do Carlos Duarte nos inspire gestos de paz e bem, que nos tornem próximos de quantos nos rodeiam, nesta quadra e sempre.

FM

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

É preciso pensar sobre as razões da festa e o porquê da necessária sobriedade de vida…

A sobriedade infantil

1. A quadra, nas propostas aliciantes de consumo, é de forte apelo à quantidade. Não faltam em todos os escaparates as mil e uma ofertas com as mais variadas vantagens para outras tantas situações em que o gerar do hábito e da necessidade é a arma mais poderosa. Ninguém está obrigado a comprar, é certo. Mas a designada sociedade de consumo tem neste mês o pico mais visível. A necessária educação para o consumo, no pressuposto lógico da “liberdade de comprar”, tem nestas quadras razões maiores para se justificar, mas estas são precisamente as alturas em que, mesmo sem qualquer generalização, a reflexão sobre os hábitos de consumo mais se manifesta infecunda. Gilles Lipovetsky, autor da Era do Vazio, na sua obra Felicidade Paradoxal (2008), bem tentou compreender os contornos do hiper-consumo.

Crónica de um Professor



Involução docente

Com a evolução dos tempos, há a necessidade de o cidadão comum se adaptar às novas realidades. Se isto se aplica a qualquer sector de actividade, com mais premência se aplica à vida docente.
Com uma formação académica centrada numa componente específica do saber, esperar-se-ia que o professor se dedicasse ao seu mister, não extravasando o domínio da sua área curricular.
Isto passava-se, antigamente, em que cada saber estava a cargo do seu detentor, sem que o professor metesse a foice em seara alheia.
Era assim, na mesma época em que as estações do ano estavam bem definidas, antes de as alterações climáticas terem destruído essa harmonia. Num qualquer Outono de meados do século passado, todos sabíamos que urgia reordenar o guarda-fatos e guardar para uma hibernação de alguns meses, as roupas da estação cessante – o Verão.
Hoje, no ano da Graça de 2009, em pleno século XXI, se por um lado o conhecimento tende a especializar-se e cada um tende a saber o máximo num campo, cada vez mais restrito, aparece algo de paradoxal com a profissão docente. A esta estão atribuídas funções de pai, amigo, médico, psicólogo, animador cultural, etc, etc. O mais surpreendente e inesperado é a sua função emergente de baby-sitter que integra a nova carga horária de qualquer interveniente, na acção educativa!
Quando falta o professor da disciplina, lá vai o baby-sitter de serviço, que a Escola moderna tem sempre em reserva. Nunca as nossas criancinhas foram tão bem tratadas (!?), “domesticadas”, vigiadas por pessoal especializado e tão competente! Noutros tempos, era uma alegria quando, raramente, um professor faltava; hoje, nenhuma das crianças que frequentam as nossas escolas, fica entregue a si própria, pode pôr o pé em ramo verde! Com toda esta vigilância, este acompanhamento próximo da perseguição detectivesca, pensarão alguns, esperar-se-ia uma sociedade perfeita, cumpridora de regras, bem formada e informada!
Hoje, no contexto da Escola actual, quase todos os professores têm, na sua carga horária, uma parte dedicada a esta actividade: baby-sitting!

Para começar a semana, uma sugestão de leitura: O Natal em Aveiro e sua Região



Para os meus leitores, aqui fica uma sugestão de leitura para a quadra que atravessamos. Se é certo que não podemos ignorar ou menosprezar as nossas tradições, que fazem parte, indissoluvelmente, do nosso ADN, enquanto seres inteligentes e sensíveis ao bem e ao belo, então importa reflectir um pouco sobre o Natal.
O historiador aveirense Amaro Neves escreveu este belíssiomo livro, que dedicou aos seus netos e aos seus pais, "reais figurantes das festas natalícias no quadro humano do nosso pequeno mundo familiar... que recordem, vivam e transmitam os valores espirituais subjacentes a todos os momentos da Natividade de Cristo."
Faço minhas, humildemente, as palavras do autor.

FM

domingo, 13 de dezembro de 2009

Alunos da Universidade Sénior expõem fotografias



Está a decorrer na Fundação Prior Sardo, na Gafanha da Nazaré,  uma exposição de 30 fotografias da autoria de quatro alunos da Universidade Sénior daquela instituição.
Paisagens, monumentos e rostos são temas retratados por Custódia Bola, Maria Jorge, Orlando Leitão e Piedade Trindade, alunos da disciplina de Fotografia e Comunicação, orientada por Carlos Duarte. Esta mostra fotográfica está patente até dia 31 de Dezembro
No dia da inauguração, e na presença de muitos alunos, professores e da Directora da Fundação, foi salientada a qualidade dos trabalhos apresentados e a dedicação com que alunos e professor se empenharam na sua realização.


Festa de Natal da Confraria Gastronómica do Bacalhau






XI Capítulo a 23 de Janeiro em Ílhavo

Decorreu no passado dia 11, no Hotel de Ílhavo, a Festa de Natal da Confraria Gastronómica do Bacalhau com a presença de todos os Confrades e respectivas esposas.
Momento de alegria e oferta de presentes foi também aproveitado pelo Grão Mestre, João Madalena, para anunciar a realização do XI Capítulo a decorrer no dia 23 de Janeiro.
A concentração das Confrarias será no Salão Nobre da Câmara de Ílhavo, seguindo-se a já célebre “patanisca de honra” e a missa solene na Capela da Nº. Senhora do Pranto, no fim da qual as Confrarias, em cortejo, dirigem-se para o Hotel de Ílhavo onde decorrerá a Entronização dos novos Confrades e dos Confrades de Honra.

Crónica de Bento Domingues no PÚBLICO de hoje


(Clicar na imagem para ampliar)

Os meus livros antigos







Este "DICCIONARIO DA ANTIGA LINGUÁGEM PORTUGUEZA", que tinha o preço de 800 reis, teve por Editor e proprietario F. A. Miranda e Souza e foi composto e impresso na tipografia da Empreza Lusitana Editora, pertencente ao editor, C. do Ferregial, 23, Lisboa. Foi coordenado por H. Brunswick.
Intercalado  com grande número de vocábulos HODIERNOS de OBSCURA SIGNIFICAÇÃO,  foi pertença do Dr. Alberto Souto.
É óbvio que de vez em quando o consulto...

FM

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS – 161

BACALHAU EM DATAS - 51




O PRINCÍPIO DO FIM ...

Caríssimo/a:

1964 - «O máximo de arqueação líquida (capacidade) da frota bacalhoeira [é] de 67.026 toneladas em 1964, quase sete vezes mais que em 1934. Ora, se nesse período, o número de unidade em laboração pouco mais que duplicou, o que supõe um crescimento de capacidade média de pesca por navio.» [Oc45, 101]

1965 - «A quarta e última novidade só se detecta em 1965. É então que faz a sua primeira viagem inaugural o primeiro arrastão pela popa da frota portuguesa, o MARIA TEIXEIRA VILARINHO, armado pela empresa José Maria Vilarinho, L.da, de Aveiro. Construído nos Estaleiros Navais de Viana, foi também o primeiro navio da frota dotado de porão congelado.» [Oc45, 100]

1966 - «Até 1966, os diversos tipos de navios de pesca à linha perfazem a maioria das unidades da frota, embora nessa data a capacidade global de pesca dos arrastões bacalhoeiros já supere a dos veleiros com e sem motor.» [Oc45, 95]

1967 - «... a liberalização do comércio do bacalhau aconteceu em 1967...» (v. 1934)[BGEGN, 1991, 7]

«O princípio do fim da “Campanha do Bacalhau” ocorreu aquando da liberalização do comércio do bacalhau, em 22 de Julho de 1967 (Portaria n.º 22790). No essencial, este diploma, assinado pelo Secretário de Estado do Comércio, Fernando Alves Machado, abolia a “tabela do bacalhau” em vigor desde meados de trinta e permitia aos armazenistas a importação de remessas a título individual (abolição do sistema de quotas de rateio).» [Oc45, 104 n. 3]

Para preparar o Natal: Natal também é cultura



Esta Árvore de Natal, que encontrei na sexta-feira na  Biblioteca Municipal de Aveiro, mostra bem que o período natalício também é cultura. Descobrir o Natal nos livros, e  noutras formas de arte, poderá ser uma excelente oportunidade para nos familiarizarmos com o Jesus Cristo que nasceu há dois mil anos para dar início à civilização do amor. Contos, tradições, poesia, relatos de vivência natalinas, ilustrações e tantas outras expressões podem ser motivo de deleite cultural para cada um de nós.