domingo, 15 de novembro de 2009

Tribunal Europeu dos Direitos Humanos: Sempre há cada decisão mais ridícula e fundamentalista...




A CRUZ
um símbolo de abertura e de fraternidade


O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos alega que a presença de crucifixos pode perturbar crianças de outras confissões, argumento que o Padre Querubim Silva diz ser falacioso por entender que o crucifixo é, acima de tudo, um símbolo de abertura e de fraternidade.
Em entrevista à Renascença, o Padre Querubim Silva faz duras criticas aos responsáveis por esta decisão e desafia mesmo os católicos a saírem à rua para afirmarem as suas convicções.
“Não é uma questão de brincar com o direito à indignação é uma questão de afirmar o direito à diversidade e à identidade própria. Trata-se simplesmente do respeito pela pluralidade (…). Os cristãos saíram à rua já algumas vezes e saíram com razão, e isso deu resultado”, afirma o representante da CEP no Conselho Nacional de Educação.
O apelo do Padre Querubim Silva é subscrito por Carlos Aguiar, presidente da Associação Famílias, que considera “idiotas e falaciosos” os argumentos do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.
"Se as crianças ficam traumatizadas pela presença do crucifixo, então os pais têm de tapar os olhos às crianças para que elas nas ruas não vejam os inúmeros símbolos que falam de Cristianismo, em todas as pequenas e grandes cidades e nas aldeias desta «velha» Europa”, sustenta Carlos Aguiar.
O presidente da Associação Famílias desafia os cristãos a trazerem a cruz consigo de forma visível: “nós não temos de ter medo, nós temos a razão do nosso lado, temos a nossa Fé, Cristo para os não crentes foi um homem que só fez bem, que pregou o amor, não temos que ter vergonha de aceitar a cruz como o sinal máximo da nossa Fé”.

Nota à margem da notícia da RR: Nas próximas semanas vamos mostrar, com o sinal da cruz ao peito, quer como jóia, quer com a maior simplicidade, a nossa convicção e a nossa fé, sem provocações e sem excessos mas sem medos.

NOTA pessoal: Recebi esta nota, com a qual concordo plenamente. FM

Crónica de um Professor: Os alunos tinham a correr-lhes nas veias a força do mar





Acerca da diabetes

"Menos sal, menos açúcar, mais saúde!" 
 lia-se em grandes caracteres,  naquele poster afixado na parede

Foi no seu périplo pelo país, no exercício da sua profissão docente, que fez uma paragem por terras de José Régio. À memória acorrem, imediatamente, os versos que na sua colectânea de textos de “Língua e História Pátria”, desde menina, a haviam cativado. Pelo ritmo, pela musicalidade. Recitava-os mentalmente, sempre que o nome dessa localidade vinha à baila, ou quando, naquele ano, passava junto à antiga moradia do poeta.

“Vila do Conde espraiada, entre pinhais, rio e mar Lembras-me Vila do Conde, Já me ponho a suspirar!”

Foi numa zona piscatória, as Caxinas, com um contexto social muito semelhante à nossa Costa Nova, que passou um biénio da sua longa peregrinação
Os alunos eram vivos, muito participativos e tinham a correr-lhes nas veias, a força do mar. Mas, tal como o mar, tinham o encanto e a beleza das grandes forças da natureza. Exigiam muito do professor, mas quando este chegava até eles, tinha-os completamente nas mãos. Eram vivaços e aventureiros e já tinham a sabedoria que as asperezas da vida conferem. Um dia, até surpreenderam a teacher, ao oferecerem-lhe ali, de mão beijada, um punhado de “beijinhos”!
Foi na escola destes Caxineiros, que a observação daquele slogan haveria de marcar a professora para o resto da vida. De forma incisiva e fácil de memorizar, se fazia a apologia de uma vida saudável, sem soar a proibição! Teve muito mais impacto a conjugação daquelas palavrinhas simples, numa espécie de raciocínio matemático, - por – dá +!
A sua relação com a Matemática, com os números, nunca foi muito chegada, o que já aqui ficou patente, nunca lhe descobriu o verdadeiro encanto, mas alguma coisa sempre ficou desse raciocínio de álgebra. Para fazer-se entender, a sua antiga professora, desta disciplina, usava uma linguagem acessível e fácil de assimilar por todos: fome de fome dá fartura.......ou seja – por – dá +!
E...  levando para a vida prática este ensinamento, ali propagado no slogan, a teacher tão bem o aplicou, que nunca sofreu de obesidade, nem de hipertensão e... taquicardia.... só em momentos muito pontuais... quando tem encontros imediatos de 2.º grau (!?) Mas estes... só começaram a ocorrer neste século XXI, que ainda está na  1.ª década da sua vida!

M.ª Donzília Almeida

Recordando Piódão


Piódão

Fui, há bastante tempo, a Piódão. Era um Verão quente e seco, de céu claro e convidativo à contemplação da paisagem desabitada. Uma ou outra casita e uma ou outra aldeia semeadas nos horizontes possíveis deslumbram sempre os da beira-mar. Foi o caso. Uma semana depois, mais dia menos dia, um fogo terrível matou securas e verduras daquela natureza virgem,  deixando tudo mais pobre,  onde a reflexão nos alimenta a alma, fixando-se no nosso ADN.
Uma leitora ocasional do meu blogue topou este meu espaço e procura informações. Tanto bastou para que neste domingo triste, com frio de Inverno a alertar-nos para o que aí vem, eu pudesse reviver esse passeio. Por isso este texto e esta fotografia que na altura registei para mais tarde, como hoje, recordar.

FM

D. António Francisco ministrou o sacramento do Crisma na Gafanha da Nazaré


Matriz da Gafanha da Nazaré

A sociedade actual precisa
cada vez mais do contributo da Igreja






Participei ontem. sábado, 14, na igreja matriz da Gafanha da Nazaré, na eucaristia das 19 horas, enriquecida pela presença do nosso Bispo, D. António Francisco, que ministrou o sacramento do Crisma a 54 jovens, um dos quais, o Rodrigo, foi baptizado. No início, D. António dirigiu-se à entrada do templo, para convidar o Rodrigo a entrar na igreja, iniciando assim a sua integração na comunidade católica, de forma oficial.
Foi uma cerimónia bonita, graças à participação de todos, os quais  mostraram a alegria do ser cristão, de pleno direito, assumindo a tarefa diária de testemunhar Jesus Cristo.
D. António Francisco convidou os crismandos a celebrarem a vida e a esperança, empenhados na aceitação e promoção da verdade e da fé. E depois de lembrar a preparação que receberam ao longo de 12 anos, o nosso Bispo manifestou a certeza de que, com os dons do Espírito Santo, hão-de afirmar a sua “disponibilidade consciente para a missão”.
Reconhecendo que muitos crismandos presentes já se sentem “empenhados na Igreja”, estando “despertos para este tempo novo de renovação, que nos diz que todos somos necessários”, o Bispo de Aveiro frisou que a Igreja está a desenvolver os seus projectos “num quadro cultural diferente”, enquanto procura “ler, atentamente e com esperança os sinais dos novos tempos”.
Sublinhou, a dado passo da sua homilia, que “é e será sempre ao ritmo da missão que se intui e descobre este novo rosto da Igreja, fiel ao ensinamento de Jesus transmitido aos Apóstolos, atenta à escuta da Palavra de Deus e assídua à celebração da fé e dos sacramentos”.
“Celebrar o sacramento do Crisma significa retornar ao dia de Pentecostes e daí partir para que o Senhor Ressuscitado nos comunica pelo Espírito”, disse D. António.
Entretanto, afirmou que estamos numa paróquia onde se vive o imprescindível espírito comunitário, numa demonstração de que essa experiência de comunhão “abre uma dimensão feliz à pessoa que em nós habita, educa as famílias para o dom e para a gratuidade", gerando o dinamismo do apostolado.
Afirmou que, “enquanto não desvendarmos que por aqui passa necessariamente a maturidade da fé, dificilmente seremos sal da terra e luz de um mundo novo”. A sociedade actual precisa cada vez mais do “contributo da Igreja a iniciar na família cristã, a percorrer o tempo da catequese e da escola, a entusiasmar o tempo e o agir dos jovens e a permanecer e consolidar ao longo de toda a nossa vida”, referiu.
Ainda salientou o facto de se estar a viver o Ano Sacerdotal, convidando os presentes a aceitarem o “compromisso da oração, afecto e generosidade, e uma abertura imensa de todos a uma nova cultura da vocação e a um novo sentido do ministério em que as famílias se abram ao chamamento de Deus para o ministério presbiteral e para a vida consagrada e missionária”.

Fernando Martins

Uma boa notícia para este domingo chuvoso



Ateus e religiosos unidos em torno da Compaixão

Uma cerimónia, reunindo ateus, agnósticos e representantes das várias religiões e credos marcou, este domingo, o ponto alto das celebrações, em Portugal, da “Semana da Compaixão”.
A ideia foi lançada, em Fevereiro do ano passado, por Karen Armstrong, uma ex-freira católica que se tem dedicado ao estudo das religiões monoteístas.
Armstrong centra-se nos aspectos comuns das três religiões abraâmicas -- cristianismo, judaísmo e islamismo --, tendo concluído que, no âmago delas, está a compaixão, o que a tem levado a tentar fazer com que os crentes redescubram este valor fundamental.

Fonte: RR

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS – 157

BACALHAU EM DATAS - 47




ACTIVIDADE PLENA NOS ESTALEIROS

Caríssimo/a:

1946 - «Em 1946, estava reunida a maior frota portuguesa para a pesca do bacalhau. Era composta por 55 navios, incluindo seis arrastões, onde a maior parte estava equipada com TSF, motor e frigorífico. As carreiras da CUF, Mondego e Gafanha da Nazaré “encontravam-se em actividade plena”.» [Oc45, 113/114]

«Adquirida a especialidade de trabalhos com navios-motor, em 1946-1947, os Estaleiros Navais do Mondego, L.da fizeram trabalhos no casco do lugre-motor LUSITÂNIA, adaptando-o a navio-motor através da aplicação de castelos e superestruturas de ferro.» [Oc45, 116]

«Entre 1946 e 1948, os Estaleiros Navais do Mondego modernizam-se e ampliam as suas instalações, possuindo três carreiras com capacidade de construir barcos até 3000 t e 500 operários em laboração.» [Oc45, 116]

1948 - «Neste ano iniciou-se a construção, nos Estaleiros Navais do Mondego, em ferro, do novo COMANDANTE TENREIRO, para a “Lusitânia Companhia de Pesca”, em substituição do navio-motor do mesmo nome, que havia naufragado na sequência de uma colisão com um iceberg, investimento que rondou os 17.000.000$00. Os primeiros rebites desta nova unidade foram cravados em cerimónia festiva pelos Ministros da Marinha e da Economia, pelo patrono da nova unidade, Comandante Henrique Tenreiro e pelo Prof. Doutor Bissaya Barreto, em representação do Conselho de Administração dos estaleiros...» [Oc45, 116]

«...[T]erminava assim a construção de navios em madeira para a pesca do bacalhau na Murraceira. Agora as construções eram em aço Siemens Martin, como o COMANDANTE TENREIRO, com 71 m de comprimento, 2.200 t de deslocação e capacidade para 1.080 t de bacalhau. Era um navio moderno, equipado com radar, radiotelegrafia, telegrafia, sondas ultra-sonoras, guinchos americanos, aquecimento, frigoríficos e um motor B&W de 1.200 CV. Este arrastão foi a primeira grande construção em ferro dos Estaleiros Navais do Mondego e ao mesmo tempo a “última palavra” em termos de progresso nas construções navais do género. O bota-abaixo deste navio foi a 12 de Maio de 1949.» [Oc45,. 117]

São da Figueira 9 dos 54 navios da frota bacalhoeira.

Manuel

As árvores acompanham o ritmo do tempo...



A FIGUEIRA DOS REBENTOS NOVOS



As árvores acompanham o ritmo do tempo e dão sinais que manifestam o presente e anunciam o futuro. Constituem observatórios do que está a ocorrer ou se avizinha. Conservam as marcas do passado como registo de uma história que se faz vida, ora hibernada, ora pujante de energia. São portadoras de uma seiva que desvenda horizontes profundos e amplos, evocadores de forças que ultrapassam o ser humano e o lançam na busca do Infinito.

Assim acontece com a figueira dos rebentos novos. É uma árvore muito apreciada pelos judeus, juntamente com a oliveira e a videira. Jesus recorre a ela para dar alguns elementos sobre a mudança de estação, o final dos tempos, o fim da história, o futuro definitivo de tudo quanto existe, especialmente da humanidade.

“Aprendei a parábola da figueira” – diz aos discípulos amedrontados com o que estavam a ouvir em linguagem alternativa própria de iniciados. E continua: “Quando os seus ramos ficam tenros e brotam as folhas, sabeis que o Verão está próximo”.

Estes sinais são acessíveis a qualquer observador experiente. O futuro está contido germinalmente no presente, sendo necessário descobrir e potenciar a sua energia. De contrário, as linguagens da natureza, onde se espelha as de Deus, passam despercebidas ou são desvirtuadas. E a mensagem portadora de boas notícias para cada geração surge incompreensível e desumana. Provoca medo, rejeição e indiferença.

A parábola mostra a figueira a querer deixar o Inverno da letargia, do adormecimento das energias, das rotinas de manutenção, do conservadorismo estéril, da imagem despida e sem atracção, da aparente morte portadora de vida. Constitui um reflexo significativo de tantas situações da sociedade: no tempo de Jesus e no nosso, também.

O Inverno, como fonte de riqueza e estação de serviço à vida, está encoberto por densas nuvens de desatenção e banalidade. E a sua função de laboratório de energias germinais passa despercebida e sem qualquer utilidade.

A exortação-convite de Jesus aponta noutra direcção: a da primavera da vida. Olhai os sinais novos, vede os rebentos a surgir, observais as folhas a despontar, a seiva pujante a “chorar”. Dai conta que um mundo novo está em gestação, que tantas sementes de vida estão a germinar. Cultivai uma visão positiva e optimista da realidade que vos envolve. Apreciai os valores emergentes e dai as mãos aos que, sem descanso, lutam por uma sociedade justa, solidária e equitativa.

O “choro” da figueira é sinal do contraste que em si está a ser operado: a vida nova precisa de espaço para brotar e se expandir, mas depara-se com limitações impostas pela situação do tronco e dos ramos. As medidas “cirúrgicas”, como podas e arranque dos “ladrões”, surgem como garantias de vitalidade fecunda e da nova estação que se avizinha. Este “choro” é mais de ganhos que de perdas, de transformação que de destruição, de vida que de morte. Será um eco prolongado do “choro” das mamãs na hora do parto. A alegria do bebé nascido e a esperança de uma vida feliz compensam abundantemente o sofrimento daquela fase de transição.

Georgino Rocha

sábado, 14 de novembro de 2009

Festas de Natal




Jantar de convívio
do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré


No dia 12 de Dezembro, pelas 20 horas, num restaurante da nossa cidade, vai realizar-se o tradicional jantar-convívio de Natal do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré. Aos membros do grupo, dirigentes, cantadores, músicos, dançadores, e demais colaboradores, costumam associar-se os nossos autarcas, numa significativa manifestação do apoio, que nunca regatearam a esta instituição.


Clube Stella Maris organiza Almoço Solidário

A obra do Apostolado do Mar, através do Clube Stella Maris, com sede na Gafanha da Nazaré, está a organizar um Almoço Solidário, destinado a algumas pessoas carenciadas, apoiadas por instituições. Também participam  pessoas que vivem o drama da solidão e da pobreza envergonhada. O almoço vai ter lugar no dia 19 de Dezembro, pelas 13 horas, na sede do Clube Stella Maris, esperando-se a presença de 100 participantes.

Mãe de todas as ciências, a filosofia não é uma ciência no sentido estrito...


O Dia da Filosofia

No próximo dia 19, celebra-se o Dia Internacional da Filosofia. Para chamar a atenção para a sua importância fundamental.

Mas, afinal, o que é e para que serve a filosofia? D. Huisman e A. Vergez, numa bela introdução à sua temática, escrevem, não sem razão, que há duas palavras que fazem do Hamlet "a peça filosófica por excelência". Primeiro, há o famoso solilóquio: "To be or not to be: that is the question" - ser ou não ser: eis a questão -, e, depois, quando Polónio pergunta a Hamlet o que lê, este responde: "Words... words... words" - palavras... palavras... palavras... Alguns pensarão que a filosofia não passa de um jogo de palavras. O que é facto é que a filosofia tem como questão essencial o ser: "Porque há algo e não nada?"
Mãe de todas as ciências, a filosofia não é uma ciência no sentido estrito, como hoje a entendemos. Daí que nenhum dos sistemas filosóficos obtenha consenso universal. Assim, quem não toma atenção, ao olhar para a história da filosofia, pode ter a sensação de um montão de ruínas. Mas o filósofo é isso mesmo: filósofo. Não é sábio, mas amante da sabedoria. K. Jaspers acentuou: a filosofia "trai- -se a si mesma quando degenera em dogmatismo, num saber fixado numa fórmula, definitivo, completo. Fazer filosofia é estar a caminho; as perguntas em filosofia são mais essenciais do que as respostas e cada resposta converte-se numa nova pergunta".

Anselmo Borges

Ler todo o texto aqui


sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Passo ecuménico muito importante

Reconhecimento mútuo do Baptismo

O Presidente da Comissão Episcopal da Doutrina da Fé e Ecumenismo apresentou uma proposta de reconhecimento mútuo do Baptismo pela Igreja Católica e por outras comunidades cristãs não católicas, com as quais tem mantido diálogo habitual. A Assembleia da CEP manifestou-se a favor de que este reconhecimento mútuo seja extensivo também aos cristãos ortodoxos. Anunciou que, como habitualmente, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, realizar-se-á de 18 a 25 de Janeiro próximo, com o tema “Sereis testemunhas destas coisas (Lc 24, 48)”.


Efeméride: Paulo VI oferece uma tiara aos pobres




13 de Novembro de 1964

Nesta data, o Papa Paulo VI ofereceu, numa cerimónia solene na Basílica de S. Pedro, a sua tiara aos pobres. Gesto inesperado, mas dum simbolismo extraordinário. Porquê? Porque a Igreja de Cristo, que é Mestra e Mãe, não pode nem deve ostentar riquezas, tanto na forma de estar e de ser, como na maneira de se apresentar. A humildade que tantos pregam e a opção preferencial pelas pobres que se aconselha não casam bem com luxos exagerados. O exemplo de Paulo VI precisa de ser repensado.

Missão Sorriso 2009: a solidariedade em marcha




Como sabem a Missão Sorriso todos os anos costuma oferecer equipamento a Hospitais da sua área que tenham Serviço de Pediatria.

Este ano o procedimento foi diferente. Cada hospital interessado teve de se candidatar com um projecto, sendo que só os projectos vencedores é que beneficiam desta iniciativa da Missão Sorriso.
Este ano, apenas cinco unidades serão seleccionadas.
A edição MISSÃO SORRISO 2009 integra uma votação on-line. Os projectos/hospitais mais votados passarão à fase seguinte.  Basta clicar aqui e votar.
Puxando a brasa à minha sardinha (uma vez que o hospital de Ponda Delgada não foi um dos seleccionados) podem sempre votar no hospital de Aveiro que é o Infante D. Pedro

Alda Casqueira

Nota: A Alda, dona do Miminhos e Carinhos, teve a gentileza de me enviar este alerta-desafio, a todos os títulos louvável. E já agora, minha cara Alda, convence a tua filhota a gostar desta nossa terra, como todos os gafanhões gostam.

FM

Poesia para começar o dia

Devaneio

Como um ser alado
Voo no tempo.
Abrevio distâncias
Sonho quimeras.
Deponho um ósculo
Na tua face
Sulcada de amargura!
Actualizo
Os silêncios forçados
Repassados de ternura!

M.ª Donzília Almeida

O Fio do Tempo: Há que derrubar os muros da desesperança



As côdeas de broa

1. O ambiente emocional anda muito por baixo. Quem ouve de carro na estrada os fóruns da participação pública nas rádios mais conceituadas do país fica alarmado com o panorama da (des)motivação. Parece nem tanto perturbar o fenómeno da pobreza ou da crise, mas afirma-se bem mais preocupante o cenário relativo aos baixos índices da desconfiança confirmada por cada caso de corrupção que vem à ribalta. Junta-se a esta feira a indecisão das hierarquias dos poderes na área da justiça e os sucessivos relatórios que colocam Portugal em condições muito difíceis… É verdade que em nada se pode avançar sem os devidos diagnósticos, mas o contínuo mergulho no pessimismo persistente também pode afogar as centelhas de esperança vitais para a sobrevivência. É mesmo preciso dar o «salto» (trans)formador.

2. A certa altura na rádio alguém falava da nova classe política (é sempre mais fácil descarregar para cima dos outros…?!) como apresentava referências pouco elogiosas às novas gerações… que não comeram «côdeas de broa» e que não passaram as «passas do Algarve»! Retirando os excessos verbais provindos da força da emoção, valerá a pena pensar em como vamos conseguindo (ou não) passar os grandes valores, como vai caminhando (ou não) o diálogo de gerações, como conseguimos (ou não) aliar a inovação sedutora à tradição da alma das gentes. Sem transições saudáveis podem-se gerar grandes ilusões e mesmo impulsos que representem o queimar de etapas rumo ao vazio... Talvez do pão de broa o salto tenha sido dado mais para o «hambúrguer» que para o pão de trigo.

3. Diante dos cenários de desigualdade, de desemprego, de crise… o tempo perdido na contemplação do pessimismo e da derrota é factor que não traz nada de novo porquanto desmotiva e impede o futuro de ser diferente. Há que derrubar os muros da desesperança, despertar energias motivadoras, criar o imperativo ético límpido finalizador das corrupções. Que cidadania somos?



quinta-feira, 12 de novembro de 2009

António Guterres na lista dos mais poderosos do mundo

"António Guterres é o único português que consta na lista das pessoas mais poderosas do mundo da revista Forbes, e surge mesmo à frente de Hugo Chavez. Barack Obama, como seria de esperar é o mais poderoso de todos.
A lista da Forbes, das pessoas mais poderosas do mundo, conta com 67 personalidades, desde responsáveis governamentais a empresários. António Guterres, ex-primeiro-ministro português e actual Alto Comissário para os Refugiados das Nações Unidas, surge em 64ª posição, à frente de Hugo Chavez, presidente da Venezuela e que ocupa o último lugar.
A liderar a lista está, como seria de esperar o presidente dos EUA, Barack Obama, seguido pelo presidente da China, Hu Jintao, e pelo primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin.
Na lista ainda nomes como o Papa Benedicto XVI, os presidentes das autoridade monetárias norte-americana e da Zona Euro, Ben Bernanke e Jean-Claude Trichet e Osama bin Laden, entre outros."