sexta-feira, 12 de agosto de 2005

CÁRITAS está atenta às vítimas dos fogos

Posted by Picasa Responsáveis da Cáritas definem estratégias para apoiar vítimas dos incêndios A conta da CGD, com a designação de "Renascença Cáritas - Ajuda Portugal", tem o n.º 0697602410830
Os representantes das Cáritas Diocesanas das zonas mais atingidas pela recente vaga de incêndios vão reunir-se amanhã, dia 12, entre as 10h30 e as 13h00, na Casa de Nossa Senhora do Carmo (Fátima).O objectivo do encontro é fazer o ponto da situação dos contactos e acções, até agora, levados a efeito e, tendo em conta a experiência de há dois anos, “afinar critérios de actuação no apoio a conceder às vítimas dos fogos”, segundo Eugénio da Fonseca, Presidente da Cáritas Portuguesa.
A organização católica já deixou compromissos de colaboração efectiva junto das Autarquias de Leiria, Pombal, Ourém e de Seia, porque, após a conclusão de todas as fases do “Programa de Apoio às Vítimas dos Incêndios” de 2003, ainda dispõe de alguma verba resultante da campanha de recolha de donativos levada a efeito na ocasião.
Face à gravidade das consequências dos recentes incêndios que assolaram, de novo, um vasto território do nosso país, Eugénio da Fonseca já apelou particularmente às comunidades cristãs para que se possam organizar “e demonstrar esta solidariedade efectiva a favor destas pessoas que foram mais atingidas”.Todos podem colaborar e fazer chegar o seu donativo a qualquer paróquia ou à Caritas, ou tomando como referência a conta que está ainda aberta na Caixa Geral de Depósitos, com o n.º 0697602410830 e a designação de “Renascença Cáritas-Ajuda Portugal”.
Fonte: ECCLESIA

Vaticano destaca importância da JMJ

Posted by Picasa Catedral de Colónia, Alemanha Jovens de todo o mundo começam a invadir a Alemanha
O jornal do Vaticano, “L’Osservatore Romano”, destaca a importância da XX Jornada Mundial da Juventude (JMJ) para todo o mundo.Num altura em que chegam à Alemanha milhares de jovens de todo o mundo, para as “Jornadas de encontro nas dioceses alemãs”, a edição em italiano de 12 de Agosto afirma “a pergunta que coloca o dramático início do terceiro milénio interpela a consicência do mundo: quais são os fundamentos sobre os quais se deve construir a nova época histórica”.“Em Colónia, um grupo de jovens cristãos, o povo peregrino da cruz, responderá indicando a pessoa de Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida”, assinala o artigo.
Nas 27 Dioceses alemãs estão a ser recebidos jovens de 193 países, numa experiência que o Osservatore Romano define como de “geminação”. “A Cruz, o Papa, os jovens: eis os protagonistas destes extraordinário acontecimento de comunhão que une e dá esperança porque reconhece em Cristo o seu único sentido e centro”, pode ler-se.
Falando numa experiência que pode “mudar as vidas” de quem nela participa, o jornal do Vaticano considera que a JMJ “é uma ocasião privilegiada” de adoração, oração e catequese “sob o signo da amizade, do diálogo, do serviço e da reconciliação”.
(Para ler mais, clique ECCLESIA)

Governo à espera de mais dois períodos críticos

As temperaturas sobem a partir de hoje e o risco do regresso dos fogos também
Governo está à espera de risco elevado de incêndios já a partir de hoje. Os indicadores meteorológicos ainda revelam um período perigoso de altas temperaturas em Setembro, o que levou o Executivo a prolongar a época oficial dos fogos de Verão, que só terminará em Outubro. "Não é esta semana de acalmia climatérica que nos pode causar a ilusão de que a ameaça do fogo não se abaterá sobre nós dentro dos próximos dias", disse ontem no Parlamento António Costa, ministro da Administração Interna e primeiro-ministro em exercício durante as férias de José Sócrates.
Respondendo ao CDS/PP e ao PSD, que questionaram o facto de o primeiro-ministro não ter interrompido as férias e acusaram o Governo de "passividade", António Costa revelou que "por mais de duas vezes" José Sócrates lhe telefonou a perguntar se devia interromper as férias. Mas o primeiro-ministro em exercício respondeu "não": "O primeiro-ministro em exercício está aqui. O senhor primeiro-ministro telefonou-me mais de duas vezes questionando-me se devia voltar ou não devia voltar. Eu disse-lhe sempre que não devia voltar. Se alguém cometeu um erro, assumo-o. O senhor primeiro-ministro não veio porque eu entendi que não se justificava", disse António Costa.
(Para ler mais, clique PÚBLICO)

quinta-feira, 11 de agosto de 2005

Um poema de António Nobre

António Nobre 

Passa a procissão
Estralejam foguetes e morteiros.
Lá vem o Pálio e pegam ao cordão
Honestos e morenos cavalheiros.
Altos, tão altos e enfeitados, os andores,
Parecem Torres de David, na amplidão!
Que linda e asseada vem a Senhora das Dores!
Olha o Mordomo, à frente, 
o Sr. Conde. Contempla!
Que tristes os Nossos Senhores,
Olhos leais fitos no vago… não sei onde!
Os anjinhos! Vêm a suar:
Infantes de três anos, coitadinhos!
Mãos invisíveis levam-nos de rastros
Que eles mal sabem andar.

Excerto de Lusitânia no Bairro Latino

UE diz que Portugal desvalorizou área ardida

Posted by Picasa ÁREA ARDIDA ATÉ 31 DE JULHO: 100 MIL HECTARES
As contas oficiais para a área ardida até 31 de Julho deste ano estarão subestimadas em 45%. De acordo com um estudo do Centro Comum de Investigação, da Comissão Europeia, a área ardida contabilizada no global terá sido de 100 mil hectares, enquanto a Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF) refere apenas 68 166 hectares. Ainda segundo o projecto European Forest Fires Information System (EFFIS), só em grandes incêndios arderam já 76 mil hectares, o que significa uma diferença de 50% em relação aos dados da DGRF que indicam apenas cerca de 50 mil. ~
E se os dados de 2004, ontem divulgados pelo DN, colocavam Portugal numa situação desfavorável face aos outros países da Europa do Sul (Espanha, França, Grécia e Itália), os números de 2005 são ainda mais críticos até 31 de Julho, 60% da floresta ardida em grandes incêndios é portuguesa. Em Portugal, ardeu, por exemplo, o dobro de Espanha, apesar de este país enfrentar também uma situação de seca extrema e ser quatro vezes maior.
As diferenças entre os números nacionais e os do organismo europeu têm a ver com o método de monitorização de áreas ardidas. Assim, no relatório da DGRF, lê-se que "as áreas ardidas de alguns destes incêndios e a sua respectiva distribuição são ainda estimativas, que estão a ser confirmadas pelos correspondentes levantamentos de campo, elaborados por efectivos do Corpo Nacional da Guarda Florestal". Ou seja, os dados são recolhidos no terreno e logo serão mais apurados, mas apenas no médio prazo, já que este é um processo moroso. No curto-prazo, os números provisórios não darão uma dimensão tão aproximada do problema.
(Para ler mais, clique Diário de Notícias)

Um artigo de Sarsfield Cabral, no DN

Posted by Picasa ANTECIPAR
Ainda não sabemos bem como lidar com os imigrantes. Porque o fenómeno é recente e também porque ainda não houve grandes sarilhos sociais e culturais com estrangeiros. Recorde-se o falso "arrastão" de Carcavelos ou a aparente ausência de radicalismo islâmico em Portugal. Mas perfila-se no horizonte um desafio sério. A estagnada economia portuguesa deixou de gerar empregos e tem de deixar de assentar em actividades trabalho-intensivas. O desemprego tende a aumentar nos próximos anos. Não faltarão então acusações demagógicas (e erradas) de que os imigrantes vêm roubar empregos aos portugueses. Aliás, "quando escasseiam os empregos, os mais ameaçados são os imigrantes", escreve Rui Marques, num livro muito útil para conhecer toda esta problemática (Uma Mesa com Lugar Para Todos, Ed. Instituto P. António Vieira).
Hoje, os estrangeiros que cá vivem representam 4% da população - um número já apreciável, embora distante dos que se registam noutros países europeus (19% na Suíça, 8 a 10% na Alemanha, Áustria e Bélgica). Apesar da crise económica e de alguns estarem a regressar aos seus países, esse número irá subir. Porque a tendência é geral - entre 1970 e 2002 duplicou no mundo o número de pessoas a residirem num país diferente daquele em que nasceram. E porque, com a nossa baixíssima taxa actual de natalidade, são necessários mais imigrantes.
O mais difícil está na integração da segunda geração, daqueles que já nasceram aqui mas não se identificam com o nosso país - nem com o dos pais. A nova lei da nacionalidade ajudará, mas muito mais será preciso fazer para evitar reacções de racismo e xenofobia. A primeira condição para tal é tomar consciência de que o problema existe e irá tornar-se mais visível. Ou seja, antecipar as crises e não meter a cabeça na areia.

quarta-feira, 10 de agosto de 2005

POSTAL ILUSTRADO - 5

Posted by Picasa Costa Nova: mais um aspecto da frente da ria

POSTAL ILUSTRADO - 4

Posted by Picasa Costa Nova: Outro aspecto da renovada frente da ria

POSTAL ILUSTRADO - 3

Posted by Picasa Costa Nova: Posto do Turismo

POSTAL ILUSTRADO - 2

Posted by Picasa Costa Nova: Arrais Ançã com novo enquadramento

POSTAL ILUSTRADO - 1

Posted by Picasa Costa Nova: Frente da Ria com novo arranjo

Um poema do poeta Silva Peixe

Casas típicas da Costa Nova

   COSTA NOVA

Onde estais vós, ó célebres pintores,
Que andais tão sonegados, escondidos?
Mostrai da Costa Nova os resplendores
E dai-lhe o seu realce em coloridos.

Pintai essa laguna majestosa
Onde a ninfa se mostra sossegada.
E a Lua, tão branquinha, donairosa,
Estende a cabeleira prateada.

Pintai aqueles típicos barquinhos
Que deslizam velozes pela ria.
Casinhas em altar e palheirinhos
Tão ridentes, tão cheios de alegria.

Pintai rubros poentes encantados
Que a mansa tarde tem ao pôr do Sol!
Pintai a Costa Nova em rendilhados
Mas dai-lhe bem a cor dum arrebol.

In "O meu Ílhavo"

CÁRITAS ajuda vítimas de fogos florestais

Posted by Picasa Cáritas Portuguesa reabre conta para ajudar vítimas dos incêndios
A Cáritas está a acompanhar as situações dramáticas que os incêndios têm originado em algumas localidades do nosso país.Os responsáveis das Cáritas Diocesanas, que abrangem as zonas mais afectadas, têm procurado estar em permanente contacto com as Autarquias e Comissões Locais de Protecção Civil respectivas, disponibilizando toda a ajuda que, desde já, se apresente como urgente e, logo que estejam reunidas as condições necessárias, para apoiar na reparação ou reconstrução das habitações que foram atingidas pelos fogos.
Foi possível, desde já, deixar compromissos de colaboração efectiva junto das Autarquias de Leiria, Pombal, Ourém e de Seia, porque, após a conclusão de todas as fases do Programa de Apoio às Vítimas dos Incêndios de 2003, dispomos ainda de alguma verba resultante da campanha de recolha de donativos levada a efeito na ocasião. Receamos, contudo, que esta verba sobrante não venha a ser suficiente para atender a todas as situações que nos possam vir a ser apresentadas.
Por isso, apelamos à generosidade dos portugueses, particularmente, dos cristãos, para que testemunhem a sua solidariedade com as famílias que viram o fogo destruir as suas casas, sendo certo que, com a ajuda de todas as pessoas de boa vontade, a Cáritas não deixará de, em tempo útil, apoiar aquelas que menos recursos financeiros disponham para reconstruir as suas habitações e assim retomar a vida com normalidade.
Os donativos poderão ser entregues em qualquer paróquia ou Cáritas Diocesana do país. Os que assim o desejarem poderão depositar o seu donativo em qualquer balcão da Caixa Geral de Depósitos, na conta n.º 0697602410830, com a designação de “Renascença Cáritas-Ajuda Portugal”.
Agora o importante é ajudar os nossos concidadãos que foram atingidos por este infortúnio, sobretudo os socialmente mais fragilizados, a ultrapassarem as nefastas consequências desta tragédia que, por inclemência da natureza ou maldade humana, teima em semear indescritíveis sofrimentos. Mas que não se continue, de futuro, a investir tão pouco na prevenção, como tem acontecido até agora, sendo certo que tão culpados são os que incendeiam, como os que negligenciam, a qualquer nível, as suas responsabilidades na defesa dos recursos naturais.
A Cáritas, mais uma vez, se disponibiliza para, dentro do seu âmbito e possibilidades, colaborar nos programas nacionais e locais de prevenção dos fogos. É um imperativo que não se compadece com mais adiamentos, sob pena de se estar, a médio e a longo prazo, a hipotecar o futuro de todos.
Direcção da Cáritas Portuguesa
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“Renascença Cáritas-Ajuda Portugal”,
Caixa Geral de Depósitos - conta n.º 0697 60241 0830
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Fonte: ECCLESIA

FOGOS FLORESTAIS: Relatório da Comissão Europeia

Posted by Picasa Quase metade dos incêndios da Europa do Sul em 2004 foi em território português
Portugal é o país com menor sucesso no combate aos incêndios florestais. Enquanto todos os países da Europa do Sul - que inclui ainda Espanha, França, Grécia e Itália - tiveram em 2004 um total de área ardida inferior à média dos últimos 25 anos, Portugal foi o único Estado membro onde o fogo consumiu mais floresta do que a média anual desde 1980.
Aliás, em 2004, a área ardida foi quase 20% superior à média desse período. Números que explicam que, por exemplo, o total de terreno devastado no País corresponda a 37% do valor da Europa do Sul e que o número de fogos seja 41% do conjunto dos cinco países.
Estes dados constam do relatório da Comissão Europeia (CE) sobre fogos florestais, que é hoje apresentado em Bruxelas pelos comissários do Ambiente e da Ciência. O documento, produzido pelo Centro de Investigação Comum da CE, explica que a pesquisa destaca a Europa da Sul porque é nessa região que se têm registado "fogos florestais dramáticos" com valores elevados.
Em Itália , o total da área ardida em 2004 foi quase metade da média dos últimos 25 anos. França conseguiu valores inferiores em quase dois terços. Espanha, que teve apenas 4,5 mil hectares de área ardida do que Portugal (quando é quatro vezes maior que o nosso país), conseguiu reduzir os fogos em quase 30%. De uma maneira geral, assinala o relatório, "o valor para os cinco Estados membros do Sul está bem abaixo da média dos últimos 25 anos".
(Para ler mais, clique Diário de Notícias)

terça-feira, 9 de agosto de 2005

Um poema de José Tolentino de Mendonça

Posted by Picasa Tolentino de Mendonça Os amigos Esses estranhos que nós amamos e nos amam olhamos para eles e são sempre adolescentes, assustados e sós sem nenhum sentido prático sem grande noção da ameaça ou da renúncia que sobre a luz incide descuidados e intensos no seu exagero de temporalidade pura Um dia acordamos tristes da sua tristeza pois o fortuito significado dos campos explica por outras palavras aquilo que tornava os olhos incomparáveis Mas a impressão maior é a da alegria de uma maneira que nem se consegue e por isso ténue, misteriosa: talvez seja assim todo o amor

IN "De Igual Para Igual"

Exposição : FÁTIMA LUZ E PAZ

Posted by Picasa Quem vai a FÁTIMA não deixe de ver esta exposição
Está patente ao público, no edifício da Reitoria do Santuário, uma exposição que inclui a coroa da imagem da Capelinha, jóias e objectos oferecidos ao longo dos anos a Nossa Senhora de Fátima, no próprio Santuário ou nas viagens da Imagem Peregrina pelo mundo. Volvidos dois anos, esta exposição foi visitada por cem mil pessoas. Horários de visita:
3ª, 4ª, 5ª feira e Sábado, das 9 às 12 horas e das 14.30 às 17.30 horas;
6ª feira e feriados, das 9 às 12 h0ras e das 15 às 16.30 horas;
Domingos, das 9 às 10 h0ras e das 15 às 16.30 horas.
Encerra à 2ª feira e na tarde de 24 de Dezembro.

FOGOS FLORESTAIS

Governo informa Parlamento sobre prevenção e combate aos incêndios na quinta-feira O Governo vai quinta-feira informar o Parlamento sobre o que está a ser feito na prevenção e combate aos fogos florestais, durante uma reunião que contará com a presença dos ministros da Administração Interna e da Agricultura. De acordo com uma nota do gabinete do ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva solicitou hoje ao presidente da Assembleia da República a convocação para quinta-feira de uma reunião conjunta da comissão de Assuntos Constitucionais e da subcomissão de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas.
A reunião contará com a participação dos ministros da Administração Interna, António Costa, e da Agricultura, Jaime Silva."Esta reunião visa facultar aos deputados toda a informação disponível sobre a prevenção e o combate aos fogos florestais e incluirá, também, a audição de responsáveis dos serviços envolvidos naquelas acções", é referido na nota.
(Para ler mais, clique PÚBLICO)

segunda-feira, 8 de agosto de 2005

OBRA DA PROVIDÊNCIA ESTÁ ATENTA ÀS CARÊNCIAS DA COMUNIDADE

Rosa Bela Vieira e Maria da Luz Rocha, fundadoras da Obra da Providência 

Eduardo Arvins, ao SOLIDARIEDADE:

"O voluntariado molda a nossa forma de ser e de estar na vida" 


"O voluntariado molda a nossa forma de ser e de estar na vida", sublinhou Eduardo Arvins, presidente da direcção da Obra da Providência da Gafanha da Nazaré, uma IPSS que está atenta às carências da comunidade, há mais de meio século. As fundadoras, Maria da Luz Rocha e Rosa Bela Vieira, que deram os primeiros passos para a criação desta instituição em 1953, deixaram há dois meses a sua liderança, legando a quem as substituiu, como herança fundamental, o espírito de serviço a quem mais precisa.
Em entrevista ao SOLIDARIEDADE, o novo presidente da direcção da Obra da Providência fez questão de realçar que "os carismas das fundadoras" sempre o marcaram, por serem pessoas que se deram à comunidade, merecendo, por isso, "o carinho de toda a gente". "O seu testemunho é algo que queremos cultivar e perpetuar", adiantou.
Considerando que o convite que lhe foi dirigido para presidir à instituição social mais antiga da Gafanha da Nazaré o surpreendeu, não deixou de reconhecer que está a viver um desafio que não ocupava os seus horizontes, mas também acredita que "as coisas não acontecem por acaso". Nessa linha, admite que esse desafio foi motivo para reflectir sobre a importância do voluntariado e da solidariedade na sociedade.
Agora, e depois de uns tempos de conhecimento da Obra da Providência, mormente dos seus objectivos e ideário, dos contactos com as profissionais, algumas das quais estão ao serviço da instituição há cerca de 30 anos, e da adaptação às realidades quotidianas de todos os sectores, Eduardo Arvins entende que, quem quer servir os que mais precisam, tem de "estar sempre a olhar à sua volta, para descobrir as necessidades da comunidade".

Para ler mais, clique SOLIDARIEDADE

Semana de Migrações promove o diálogo e a integração

Posted by Picasa Emigrantes portugueses Olhar especial para a comunidade brasileira
A Igreja Católica em Portugal vive, de 8 a 14 de Agosto, a 33ª Semana de Migrações, este ano consagrada ao tema “O diálogo intercultural fecunda uma sociedade integrada”.
A Mensagem da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana para esta ocasião sublinha a “uma igual dignidade fundamental” entre todas as pessoas e alerta para os efeitos nefastos que podem advir do processo de globalização.
“Temos de considerar e acolher os migrantes, sejam pobres ou ricos, pessoas à procura de trabalho ou de lazer, trabalhadores ou turistas, como nossos semelhantes e interlocutores”, refere D. António Vitalino, presidente da referida Comissão.
Na mensagem para o 91º Dia Mundial do Migrante e Refugiado, escrita pelo saudoso Papa João Paulo II, em 24 de Novembro de 2004, lê-se que “através do contacto com o outro se descobre o seu segredo e se contribui para um maior conhecimento mútuo”. A Comissão Episcopal da Mobilidade Humana defende, nesse sentido, que é necessário “ultrapassar os limites da tolerância, que muitas vezes é indiferença e se traduz em consequências negativas na convivência humana, para passar à atitude do diálogo acolhedor do outro, à simpatia que respeita as diferenças e as interpela para as compreender e integrar e, em alguns casos, esbater e superar numa síntese cultural de outra dimensão, que pode ser o princípio de uma nova cultura”.
“Os diálogos intercultural, ecuménico e inter-religioso ajudarão a construir uma nova sociedade, uma nova civilização, baseada no amor e no respeito da pessoa humana. É para esta atitude que apela a mensagem papal”, conclui D. António Vitalino.
(Para ler mais, clique ECCLESIA)

domingo, 7 de agosto de 2005

Um artigo de Luís Miguel Viana, no DN

Posted by Picasa Chamar os juízes à responsabilidade
Os juízes vão começar a responder pelas suas decisões quando estiverem em causa erros grosseiros ou atrasos injustificáveis. Irão responder da forma que mais custa com dinheiro. Como o DN ontem noticiou, o Governo pretende que o Estado alargue as indemnizações às vítimas de erros judiciais e que os juízes, em casos graves, sejam chamados a comparticipar essa despesa.
Boa parte disto será retórica, mas significa um sinal. Um sinal de que é intolerável mandar prender preventivamente alguém sem razões e fundamentos técnicos adequados, como sucedeu, escandalosamente, no processo Casa Pia não se percebe, ainda hoje, se aqueles cavalheiros são culpados ou inocentes, mas que estavam mal presos foi uma evidência (técnica) desde a primeira hora. O restabelecimento da legalidade pelos tribunais superiores, como sucedeu, não basta para a reparação do dano causado: é legítimo que o Estado indemnize o cidadão prejudicado e - como o Governo deseja - que a pessoa concreta do decisor participe nesse mea culpa.
Com este projecto de lei é também dado um sinal de que é intolerável que se condenem cidadãos contra as evidências das provas apresentadas (ou falta delas). Não se pense que isto não sucede em Portugal! Sucede, e com frequência o que por regra não sucede é em decisões finais (da Relação ou do Supremo), mas é inconcebível o número de vezes em que se erra grosseiramente na primeira instância e o absoluto sentimento de impunidade com que tal é praticado.
Alberto Costa, o ministro da Justiça, continua a sua luta para conferir confiança e respeitabilidade ao sistemal judicial. Em relação ao Ministério Público, quer equilibrar a autonomia de que esta magistratura goza (e bem) com princípios rigorosos de hierarquia e de responsabilidade. No que diz respeito aos juízes, quer pôr um ponto final na total irresponsabilidade destes pelas suas sentenças.
É o primeiro ministro em 30 anos de democracia que não hesita, que não tem medo, perante o poder letal das corporações da justiça. Mesmo que perca, e é possível que perca, o País ficará a dever-lhe actos de coragem e de distinto serviço público. Suceda o que suceder, Alberto Costa entrou na história. Esperemos que não deixe lá a pele.

Brevíssimas notas sobre a simbólica do pão

Posted by Picasa A carga simbólica do pão
É possível que poucas coisas existam com maior carga simbólica que o pão. Mais do que mero alimento - ainda que de todos os alimentos o mais básico - o pão significa “o alimento” por excelência. As razões dessa carga são históricas antes de serem algo mais. O pão foi o primeiro alimento transformado pelo ser humano e por ele consumido em larga escala, surgido na História Humana nos alvores do Neolítico.
Politicamente, o pão começa cedo a carregar uma carga simbólica. Na Antiguidade Clássica, o poeta latino Juvenal dizia que Roma era governada à custa do pão e do circo (alimentação e diversão gratuitas), assim se inibindo as revoltas populares. Na Idade Média europeia o pão é a base da alimentação juntamente com o vinho. Logo aí se identifica com “o alimento”. Mas também socialmente o pão tem, desde cedo, significado diverso. O pão do povo era meado (com dois cereais), terçado (com três cereais), quartado (com quatro cereais). Trigo, milho miúdo, centeio, cevada, bolota, bagaço de azeitona eram alguns dos ingredientes desse pão popular. Mas os grupos sociais privilegiados e dominantes comiam um pão feito essencialmente de trigo; era o pão branco, o pão alvo que os famintos desprotegidos ambicionavam.
O fim do Antigo Regime é simbolicamente marcado também pelo pão. A Revolução Francesa ocorre numa época de crónicas más colheitas (logo, escasso pão) a que o caduco sistema absolutista não consegue colocar cobro. A frase que Maria Antonieta dirige às esfomeadas massas populares parisienses (“Não têm pão? Então comam brioche.”), mais do que enfatizar a inconsciente tontice da rainha, marca o dobrar de finados de um mundo velho (o do clero e da nobreza) e o nascimento de um mundo novo (o da burguesia e do povo). Não será por acaso que a generalização do pão alvo de trigo ocorre após o triunfo das Revoluções Liberais.
(Para ler o texto completo, clique aqui e vá para "Observatório")

BACALHAU em pintura e escultura na Barra

Posted by Picasa O FIEL AMIGO FOI TEMA DE EXPOSIÇÃO
Quem chega à Praia da Barra, mesmo no largo do Farol há uma exposição de pintura e escultura que tem por tema o bacalhau, outrora catalogado como Fiel Amigo. E pelo que vi, ontem à noite, há sempre quem goste de dar uma olhada, até porque não falta imaginação.
Num trabalho exposto lá estava um poema de Sophia, que diz assim:
O Mar As ondas quebram uma a uma Eu estava só com a areia e com a espuma Do mar que contava só para mim

FOLCLORE NA PRAIA DA BARRA

Posted by Picasa Isabel e Acácio do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré Para revisitar o passado
Ontem à noite houve folclore na Praia da Barra, com organização do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré e apoio da Câmara Municipal de Ílhavo. Foi uma festa integrada nos programas de Verão que a autarquia ilhavense oferece aos veraneantes. No mesmo dia e à mesma hora, na Costa Nova, foi inaugurada a remodelação da frente da ria, um espaço que agora proporciona aos frequentadores daquela estância balnear um ambiente moderno e de muito bom gosto. Dele daremos imagens ainda esta semana. Um festival de folclore é sempre uma oportunidade para revisitar o passado do nossos avós. Danças e melodias que só o povo soube criar, trajes que os nossos avoengos usaram em dias de trabalho e de festa, de gente pobre e rica, e a alegria de quem ao folclore se dedica de alma e coração, por todo o País, puderam ser apreciados e revividos ontem, mesmo em frente ao Farol, um dos mais altos da Europa.

sábado, 6 de agosto de 2005

GUIA DO BANHISTA nas praias da Barra e Costa Nova

Posted by Picasa
CÂMARA DE ÍLHAVO
edita Guia do Banhista
A Câmara de Ílhavo editou e vai divulgar, entre todos os frequentadores das praias do concelho, o GUIA DO BANHISTA, que insere nas suas páginas preciosas recomendações destinadas a todos, em especial aos mais descuidados. Conhecer o significado das bandeiras e as melhores horas para exposição ao sol, entre outros conselhos, são normas importantes para todos os veraneantes.

FOGOS: Liga para a Protecção da Natureza alerta

Portugal arde mais do que Europa por falta de educação ambiental
A Liga para a Protecção da Natureza (LPN) atribui à falta de educação ambiental a elevada taxa de incêndios em Portugal relativamente à Europa e defendeu maior intervenção do Governo neste âmbito, para combater a negligência. Em comunicado, a LPN indica que Portugal "tem sete vezes mais incêndios por mil hectares do que Espanha, 20 vezes mais do que a Itália e 22 vezes mais do que a Grécia".
Para a organização, falta sensibilizar a população para evitar actividades de risco elevado, como as queimadas e queimas de resíduos agrícolas.
Os ambientalistas declaram-se "atónitos" quando o responsável pela Autoridade para os Incêndios Florestais "pede às pessoas 'para terem cuidado com as queimadas' quando tais actividades estão completamente proibidas durante o período crítico de incêndios".
(Para ler mais, clique PÚBLICO)