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sábado, 9 de janeiro de 2021
Para preservar a memória - Salina
terça-feira, 10 de setembro de 2013
O Marnoto Gafanhão — 7
Um texto póstumo de Ângelo Ribau
A safra terminou
A safra já ia comprida e alguns moços começavam a reclamar. É que eles eram “ajustados” por safra e não havia outro prazo de prestação de serviço. Enquanto as marinhas fizessem sal, eles tinham de cumprir! Por isso quando a safra era comprida, alguns anos havia marinhas que apareciam “alagadas”. Era fácil, bastava alguns moços juntarem-se durante a noite, abrirem as bombas de tubo, deixarem-nas abertas e quando na manhã seguinte chegassem às marinhas, encontravam-nas cheias de água da ria… e então não havia mais nada a fazer. Com o verão a terminar, as temperaturas a baixar, era o fim.
E assim sucedeu. Chegados à marinha no dia seguinte, foi retirado o sal que se encontrava aproveitável, dos tabuleiros para os montes. Começaram a limpar a marinha, que se encontrava muito suja e de difícil limpeza. Pela tarde começaram de novo as nuvens de trovoada a aparecer do lado da serra.
— Toca a arrumar as alfaias e vamos embora que isto não está nada bom! Se amanhã continuar a trovoada acaba-se com a marinha… — diz o marnoto desgostoso!
No dia seguinte voltaram as trovoadas e o marnoto, depois de consultar os seus vizinhos da “corte”, resolveram terminar com a safra. Agora era só achegar as “mancheias” (pequenos montes de sal), cobri-las e estava terminada a safra. Os moços mostravam-se satisfeitos. Finalmente iriam receber o que tinham contratado e tentar arranjar trabalho noutro sítio.
(Continua...)
Nota: Hoje mais curto, para se iniciar novo capítulo na próxima semana.
terça-feira, 27 de agosto de 2013
O Marnoto Gafanhão — 5
Um texto póstumo de Ângelo Ribau
Sal de "pedra" fina
Agora, por cerca de três meses, será sempre, todos os dias, uma repetição do que se fará a partir de depois de amanhã, terça-feira.
Hoje, segunda-feira, o tempo continua bom, com sol. A marinha “pegará macia”, o que quer dizer que o primeiro sal a ser colhido, será de “pedra” fina.
Logo que a moira aqueceu, o marnoto e o moço mais velho, pessoas experientes, pegam nos galhos e vão “bulir” (mexer a moira), misturando-a, para que toda aqueça ao mesmo tempo.
Quando o tempo se mantém sereno, sem vento, esta operação tem de ser repetida, à tarde, agora não para misturar a moira mas para quebrar as “peles” (uma camada finíssima de sal que se forma à superfície, quase como farinha, e que serve para temperar as saladas) que, por falta de vento, se acumularam à superfície. Autorizados pelo marnoto, os moços mais novos aproveitavam esse sal que depois vendiam a quem lho encomendava.
Passados dois
dias, após a botadela, chegou a
altura de começar a colher o resultado de tanto trabalho.
A marinha era dividida
em três mãos (três partes, na vertical), o que quer dizer que só passados
quatro dias a primeira-mão voltaria a ser rida.
Os meios eram quebrados (o sal era puxado com um galho dos lados dos meios para o centro
dos mesmos — para os vieiros) e daí, era rido
(arrastado com a rasoila para o
tabuleiro do sal onde ficava a escorrer). Quando todos os meios estavam ridos,
puxava-se todo o sal para cima do tabuleiro que, ficando fora do contacto com a
moira, escorria mais facilmente tornando-se mais leve, o que facilitava a dura
tarefa de o transportar para cima da eira.
A “Novazinha das Canas” ia finalmente “estrelar” (pôr o primeiro sal em cima das eiras)… Os primeiros marnotos faziam-no com certa vaidade, pois era sinal de que tinham trabalhado bem na preparação da marinha…
A redura (quantidade de sal colhido) neste dia era pequena. Mesmo assim, lá foi a primeira canastra de sal para cima da eira!
— Estrelámos! — Diz o Ti Marendeiro.
Merendeiro, o moço mais velho, teve a honra de carregar com a primeira canastra…
Enquanto púnhamos as canastras a secar, depois de lavadas no esteiro, olhamos em volta.
— Só as “Cortes de Baixo e a de Cima”, que são mais “valentes”, estrelaram antes de nós! — Diz o Ti Marendeiro, mostrando satisfação.
Não tardariam oito dias que todas as marinhas estivessem “a sal”, e então a vista da Ria seria maravilhosa, com todos aqueles montículos. Um sonho, mas um sonho em que o Tónio nunca pensara colaborar como efetivo, só nas férias… Enfim, a vida tinha-lhe reservado destas surpresas. E não seria a única.
Começou a época do sal, a mais difícil e trabalhosa das marinhas.
Era levantar cedo, pegar no cesto com o “tacho” - normalmente um tacho com “caldo” uma sopa consistente para o pequeno-almoço, e um mais pequeno com o “conduto”, que juntamente com um pedaço de broa serviria de almoço - preparado pela mãe, que para tal se tinha de levantar cerca das cinco horas da madrugada.
Chegados à casa do João Banca, era pegar na vela da bateira que aí ficava todas as noites, na jarra da água que todos os dias era cheia - era impossível esquecer a água no ambiente salgado onde se trabalhava. Um moço com a vela ao ombro, outro com a jarra, e íamos para a bateira. Chegados, cada um tomava o seu lugar. Dois, um a cada remo. O marnoto ao leme e os restantes sentados no bordo da bateira, abriam os cestos e comiam a primeira refeição (a mais consistente do dia).
— Vá, toca a comer depressa que os camaradas que vão ao remo “tamem” têm de comer antes de chegarmos à marinha, que hoje lá não falta trabalho!
Chegados, os cestos da comida eram pendurados em cruzetas existentes no intervalo, onde corria sempre água, o que evitava que a comida fosse atacada pelas formigas que abundavam nas marinhas de sal.
E começava a faina.
Ugalhos e rasoilas ao ombros e lá íamos nós para a “mão” onde era para colher o sal. Eram cinquenta meios que teriam de ser colhidos naquele dia. Cada um daria cerca de três canastras de sal.
O Tonio ia rendo e pensando: “Mais ou menos três canastras por meio, vezes cinquenta meios, dá cento e cinquenta canastras, a dividir por três (os moços que transportavam o sal para a eira), dá a cada um cinquenta canastras… cinquenta vezes do tabuleiro até à eira… em média cinquenta metros do tabuleiro à eira, metade carregado com cerca de sessenta quilos de sal, e no retorno com a canastra vazia...”
— Anda-me com essas mãos rapaz, senão adormeces! — Grita lá de longe o marnoto.
terça-feira, 6 de agosto de 2013
O MARNOTO GAFANHÃO — 2
Texto de Ângelo Ribau Teixeira
A época da marinha
começava por alturas da Páscoa
A época da marinha começava normalmente por alturas da Páscoa.
Era pelo abrir da bomba de tubo que tudo começava. Ia-se escoando a água da marinha, ao mesmo tempo que se ia apanhando algum moliço que existisse, começando pelos algibés, a parte mais alta e que primeiro secava. Depois reforçavam-se as barachas com a lama existente junto das mesmas, que era anafada enquanto se encontrava ainda mole, para facilitar o serviço. Este era repetido à medida que as diversas partes da marinha iam ficando secas:
— Algibés;
— Caldeiros;
— Talhos;
— Sobrecabeceiras;
— Cabeceiras;
— Marinha Nova (parte de cima);
— Marinha Nova (parte de baixo);
— Marinha Velha (parte de cima) e
— Marinha Velha (parte de baixo).
Todas as lamas eram arrastadas andaina a andaina (parte de cima + parte de baixo) até serem depositadas no intervalo, onde eram deixadas a endurecer. Endurecida, era baldeada à pá para a malhada, onde ficava a secar. Seca, era novamente baldeada agora para o malhadal para aumentar a sua altura e evitar que as marés vivas entrassem nas marinhas, servindo também para aumentar a altura das eiras do sal e protegendo-o das águas das marés vivas.
A baldeação das lamas para o malhadal era normalmente feita quando havia chuva que não permitisse o trabalho na marinha. Assim, quando nós víamos tempo de chuva, logo pensávamos: “Hoje vou dormir um bocado na tarimba”. Puro engano. Logo vinha a ordem para os moços: “Não está tempo de trabalhar na marinha. Peguem nas pás e vão baldear mais um bocado de malhada até o tempo estiar…”
Quando a lama era muita — o Inverno tinha sido muito pesado — e não era possível arrastá-la até ao intervalo, por as almajarras (pás com cerca de dois metros de largura, que tinham de ser manejadas pelo menos por dois homens) se tornarem muito pesadas, esta era deixada a secar nas partes de cima da marinha. Depois de seca era tirada, em canastras, para o malhadal.
Se os marnotos tinham posses, era falado a pessoal extra que vinha ajudar a transportar essas lamas.
Depois de tiradas as lamas, a marinha estava “limpa” e iniciava-se o tratamento das praias das partes de baixo, que eram secas até que ficassem duras, tarefa que levava o seu tempo, dependendo do vento, da temperatura e do sol que fizesse.
Com a praia com a dureza necessária (e isso dependia do marnoto, um verdadeiro técnico), era pisada com um círcio (objeto feito de um toro de pinheiro, com uns quarenta centímetros de diâmetro e cerca de um metro de comprimento, pesado e que tinha de cada lado um eixo, onde se aplicavam as “maueiras” que serviam para o puxar e empurrar) que ia e vinha do tabuleiro do meio até ao tabuleiro do sal em movimento contínuo.
Era meio-dia a passear para baixo e para cima, até que todos os meios estivessem circiados. Só as partes de baixo, onde iria ser colhido o sal, levavam este tratamento, dado com a praia quente, para evitar que a lama se colasse ao círcio. A praia tinha de ficar lisa e nivelada para que a moira ficasse com a mesma altura em todos os lados do “meio”, o que aumentava a produção de sal.
Para que cada meio ficasse devidamente nivelado, era “arriada” (passada) a água que se encontrava nas partes de cima para as partes de baixo. Essa água servia de nível.
Onde se encontrasse um cabeço era rapado com um rasoilo (rasoila pequena com cerca de vinte centímetros) e essa lama era retirada para o malhadal. Era um serviço moroso e de paciência, para que ficasse bem feito. E sempre vigiado pelo marnoto…!
Findo este serviço a água, que tinha estado nas partes de baixo e foi apurando o grau de salinidade era aproveitada, sendo ugalhada (atirada com um ugalho) para a parte de cima, onde continuava a apurar.
Nas partes de baixo continuava o serviço de preparação do terreno dos meios. Seriam essas superfícies onde se colheria o sal, pelo que teriam de estar bem niveladas e limpas.
Continua...
domingo, 15 de abril de 2012
TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 286
PITADAS DE SAL – 16
A FAUNA DAS MARINHAS:
PEIXES E OUTROS ANIMAIS
Caríssima/o:
Quando na conversa vem à baila “as marinhas”, para além do sal, logo se pensa em “enguias”; e tem a sua lógica. Sem muito esforço, todos recordamos cenas reais tal como a que pintou João Pereira de Lemos:
«A caminho das Pirâmides, pelo Canal de Aveiro, deparámos com um espectáculo insólito. Os marnotos, que também são pescadores por arte e ofício, tinham aberto as “bombas” do viveiro para apanharem o peixe, montando uma rede. Robalos, tainhas e solhas, ao serem arrastados pela força da água, ficaram no saco do botirão ou caixilho, mas as enguias foram ficando no fundo até ao último fio de água, enfiando-se na lama.
Então um homem, munido de uma foice com o gume cegado, e como quem corta a lama em fatias, com golpes certeiros e violentos, arrancava as enguias da lama, projectando-as pelo ar a longa distância, parecendo gravetos contorcendo-se no ar. Aí a uns quinze metros, dois homens segurando cestos de duas asas, redondos como os de ir a erva, esperavam as enguias vindas pelo ar como quem espera uma dádiva do céu, sem contudo deixarem de andar às correrias de um lado para o outro para as apanharem sem tocarem de novo a lama e limos. Junto com as enguias vinham pedaços de lama negra, que se colava ao corpo, deixando-os pintalgados e caricatos!
É um espectáculo que proporciona gargalhadas a todos os presentes. servindo de gáudio e proveito.» [A Ria de Aveiro – um olhar resvés, p. 102]
As marinhas sempre foram “viveiros de enguias”...
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