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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Um poema de Orlando Figueiredo: MAR

Publicado 
em 25 de agosto de 2006 
no meu blogue




MAR 

Aqui está o mar
inteiro e firme
olhos abertos e azuis
voz rouca e veemente

Cresce em mim como espuma
o desejo de amar o mar


In “Guardador de Sonhos”

NOTA: Os anos passam a uma velocidade estonteante, ficando para trás, cansados da caminhada, vivências,  experiências, encontros e desencontros, leituras e escritos. Fui ver o que escrevi no dia 25 de agosto de há 10 anos e encontrei este poema do meu familiar, amigo e poeta Orlando Figueiredo. Aqui fica ele em jeito de homenagem e na esperança de voltar à leitura da sua poesia. 

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Poder de novo voltar a ser... Mar...

Um poema de Senos da Fonseca 


Poder de novo voltar a ser... Mar...

Olho a tua grandeza
A imensidão das tuas lonjuras
E de um modo absurdo
Sinto que (ainda) existo
Num passado que foi teu.

Sinto-o no desassossego que me causas
Sinto-o na pequenez que me rodeia
E apetece-me perguntar:
Porque nos não ajudas
De novo a cumprir Portugal ?

A partir para achar,
Cá dentro,
A árvore, a flor, a praia, a ave e a fonte
A encher de esperança as horas navegadas
Para assim ultrapassar o medonho.

Galgar valas, aldear encostas, subir os montes
Em conquista de novo o sonho
A recuperar altivez,
E entre o chão encontrado e o império perdido
De novo, tão só, voltar a ser português.

A desejar querer
Poder de novo ser
Povo de um País amanhecido.


Do livro Maresias

domingo, 21 de fevereiro de 2016

O mar na minha tebaida


Pois é verdade. Tenho o mar na minha tebaida. Conchas, búzios e outros achados apanhados nas nossas praias, graças à sensibilidade da minha Lita, mas também ao seu bom gosto.
Vejo o arranjo todos os dias e todos os dias me debruço sobre o conjunto para apreciar objeto a objeto, nunca me cansando de descobrir pormenores de cada concha ou búzio, que a mãe natureza nos oferece. E não é que os búzios refletem nos meus ouvidos o som do mar?
Curiosamente, a oferta é lançada como coisa inútil pelas ondas nos areais, ali ficando à espera de alguém que se condoa do seu abandono e a recolha e lhe dê o destaque a que tem direito. 

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Com este tempo...


Com este tempo, de chuva e frio, só assim se pode ver o mar. Uma visita, fugidia, apenas para quem tem saudades do oceano que nos cativa com os sons quantas vezes cavos que  nos visitam em noites tranquilas. Regressa-se de imediato, que o ar gélido não perdoa. mas é um regresso com a alma cheia das ondas que desde a meninice ocupam um lugar especial no nosso ADN.

Nota: Foto do meu arquivo do principio do inverno.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Dia Nacional do Mar


O Museu Marítimo de Ílhavo assinala o Dia Nacional do Mar com diversas atividades ao longo do dia. De manhã, uma visita especial e restrita aos bastidores do Aquário para o público familiar. À tarde, jornadas dedicadas à embarcação "Vouga" com diversas intervenções, uma visita especial e guiada ao Vouga "Ventura" na Sala da Ria do Museu e a doação de um modelo desta embarcação realizada pelo nosso parceiro TEAM. Destaque para a entrega de prémios do 3.º Concurso de Modelismo Náutico do Museu Marítimo de Ílhavo, e a apresentação da 2.ª fase do Projeto Homens e Navios do Bacalhau.

Ver programa aqui

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Do Fundo do Mar em Ílhavo

 Coleções de História Natural Marinha




«As coleções de História Natural dos museus são uma fonte inesgotável de conhecimento sobre o universo natural e sobre a relação que o homem foi estabelecendo com o planeta e as suas dinâmicas, nomeadamente com os mares e Oceanos.
Do Fundo do Mar é uma exposição que evoca os contextos de criação das principais coleções de História Natural marinha portuguesas e as motivações e perfil dos seus colecionadores mais relevantes.
Nesta exposição, também revelamos um pouco mais sobre as coleções de História Natural do Museu Marítimo de Ílhavo, partilhando com público alguns objetos que há muito não são exibidos e que contam parte da história do Museu.
Do Fundo do Mar reúne objectos extraordinários que ilustram a diversidade e riqueza das coleções de História Natural marinha surgidas no contexto museológico português.»



terça-feira, 15 de setembro de 2015

A Nossa Gente: Manuel Mário Bola

"O gosto pela construção de maquetas 
náuticas veio dos tempos de menino"


Manuel Mário Bola
Manuel Mário Bola, 70 anos, casado com Maria de Lurdes Cravo, dois filhos, Carlos Jorge e Luciana, uma neta e um neto, chefe de máquinas em navios bacalhoeiros e outros, tem o mar no coração. Conhece os mares gelados do Atlântico Norte e os mares quentes da costa africana, desde Angola, Moçambique, Malásia e Somália, entre outros países que cita de cor. E mesmo depois de reformado não prescinde das águas serenas da nossa Ria, onde pesca habitualmente. No dia em que o entrevistámos, tinha ido pescar «uns robalitos», decerto para mais uma saborosa caldeirada, que salsa já estava à mão.
Recebeu-nos com natural lhaneza nos seus espaços de trabalho, com máquinas para madeira e ferro prontas a funcionar, umas compradas e outras construídas por si. Um pouco por cada canto há imensas peças relacionadas com o mar e navegação. Mas nós, que apreciámos inúmeras vezes a sua célebre Nau S. Felipe em exposições diversas, queríamos olhar de perto maquetas (como lhes chama), que são, no fundo, miniaturas de navios, onde predominam os lugres, nos seus modelos variados. Lugres simples, lugres Patachos, Iates e Palhabotes, qual deles o mais bonito. E com paciência de monge lá nos foi explicando as características de cada um, a nós que somos da beira mar e  beira ria, mas pouco percebemos destas artes marinhas.

A sineta que veio do fundo do mar

domingo, 13 de setembro de 2015

O mar é fundamental

Um texto de Sofia Lorena no Público

“O clima será a economia do futuro 
e nesta equação o mar é fundamental”

Porto de Aveiro (Foto do meu arquivo)

Tiago Pitta e Cunha, especialista em políticas do oceano e assuntos marítimos, repete duas ideias: a “globalização não existe sem mar” e “não faz sentido lutar contra a geografia”.


Continuamos de costas viradas para o mar?
Na ausência de desígnios e de concertações nacionais prevalecem os interesses de grupo, os únicos organizados. Mas o interesse comum não existe e por isso é que não existe uma taxa de tonelagem [imposto com base na mercadoria transportada e não nos lucros], por exemplo. Como não há essa ideia de interesse comum, e do mar como interesse comum, um ministro das Finanças não compreende que deva dar a tal ajuda de Estado ao mar, mesmo vendo que os outros países da Europa o fazem.

Ler entrevista aqui

sábado, 25 de julho de 2015

Eu sou um rural






Eu sou um rural. Disso não tenho dúvidas. Gosto do campo e da sua simplicidade. Comungo, com verdade, a natureza e  dela recebo a imensa riqueza que nos oferece. As cores, os cheiros, a serenidade, a liberdade e a proximidade que em nós cultiva. As pessoas são a nossa família mais alargada. Antigamente, os mais velhos eram todos tios e tias. 
Se é indiscutível que tenho na alma e no sangue o mar e a ria, que me viram nascer e crescer, também é certo que a serra me fascina desde menino, quando ao longe divisava os seus contornos para mim misteriosos. E quando pela primeira vez pisei solo serrano fiquei extasiado, sem fala. 
Em casa, não dispenso o quintal, não para dele cuidar que as forças já não o permitem, mas para apreciar o que da terra brota ou as árvores oferecem. Hoje andei a contemplar as primeiras maçãs de novas macieiras que substituíram as mais antigas que morreram ou definharam. As plantas são como as pessoas. Não são eternas. 

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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

COSTA NOVA: ARRAIS OLHANDO O MAR

Arrais olhando o mar
O Desafio do Arrais




AH! MAR!

Cabes inteiro no meu cachimbo
Quando louco espumas de raiva,
E te dobras alevantado
Olhando-me espantado!

Bebo-te de um gole.
Embebedo de ti os meus olhos
Na esperança de ser gaivota
A medir as braças do teu infinito,
Para então te dizer...
Afinal... OH MAR!
És tão pequenito...

Senos da Fonseca,
no livro "MARESIAS"


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terça-feira, 22 de julho de 2014

O MAR E AS MULHERES

Uns conselhos de Ramalho Ortigão



Uma leitura para este tempo é ou pode ser Ramalho Ortigão. Um clássico porventura a cair no esquecimento. Dele não conhecia muito. Umas Farpas e textos de antologias. 
Graças à Editora Quetzal, estou a ler "As Praias de Portugal - Guia do Banhista e do Viajante", cuja primeira edição data de 1876. As nossas praias, Barra e Costa Nova, não lhe mereceram qualquer referência. Apenas diz que a Costa Nova era frequentada por algumas famílias de Aveiro e seus subúrbios. Nem o Algarve está no mapa. 
De qualquer forma, o leitor fica ao alcance de bons nacos de prosa e de informação variada. E não faltam curiosidades científicas, decerto já ultrapassadas. Já lá vão uns 150 anos. 
Deixo aqui um pedacinho dedicado às mulheres, que talvez possua um fundo de atualidade, com poesia para este tempo.
Boas férias para todos.


«Aí o tens, boa amiga, o vasto, o poderoso Oceano! Procura conhecê-lo. Ele será o teu melhor, o teu mais fiel amigo, o teu médico, o teu mestre, o namorado do teu espírito.
Tudo aquilo de que precisa o teu abatido organismo, a tua imaginação, o teu carácter, a tua alma, o mar possui para to dar.
Ele tem o fosfato de cal para os teus ossos, o iodo para os teus tecidos, o bromureto para os teus nervos, o grande calor vital para o teu sangue descorado e arrefecido.
Para as curiosidades do teu espírito ele tem as mais interessantes histórias, os mais engenhosos romances, os mais comoventes dramas, as mais prodigiosas legendas.
Para as fraquezas da tua imaginação, da tua sensibilidade, da tua ternura, tem finalmente a grande força austera, simples, tenaz, implacável, que na terra se não encontra senão dispersa, em pequenas parcelas, pelo que há de mais sublime e de mais culminante na humanidade: a alma dos heróis e o coração das mães; - força imensa, sobrenatural, inconsciente, de que o mar é viva imagem colectiva e portentosa.»

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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O Mar pode chegar à Ria




Carlos Coelho: 

“O mar pode chegar à ria em menos de 30 anos 
mas o cenário de não fazer nada é pouco realista”

«Se nada for feito em 30 anos o mar estará ligado à ria. A ideia foi transmitida por Carlos Coelho, investigador do departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro. Ouvido esta semana em seminário organizado pela Delegação Distrital de Aveiro da Ordem dos Engenheiros, o investigador falou de uma progressão que se agrava com as condições climatéricas.


sábado, 19 de outubro de 2013

O mar dentro de casa

O mar bem perto de mim


O mar está sempre nos horizontes das gentes gafanhoas e não só. E eu até tenho o gosto de o ver, bem na minha frente, quando estou em hora de leituras. Quando descanso, retirando os olhos das páginas de um qualquer livro, é certo e sabido que sinto o mar dentro de um expositor que minha mulher, a Lita, teve a bondade de colocar na mesinha do centro da minha tebaida. 

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sábado, 14 de setembro de 2013

Poesia para este tempo

Manuel Alegre




Estradas Ermas Junto ao Mar


Pouco a pouco eles partiram
sonhavam outros mundos dentro
deste mundo. Levaram suas palavras
carregadas de bandeiras a esvoaçar
ao vento. Levaram o próprio vento
que por vezes trazia
as guitarras secretas da líricas ilusões.
E as tardes de Verão e o cheiro do jasmim
e as raparigas debruçadas das janelas
e as estrelas ardentes que deixavam
pelas estradas ermas junto ao mar.
Levaram o próprio mar que estava dentro
dos íntimos caminhos nunca desbravados.
Levaram os livros que narravam
as cidades futuras. Levaram
as próprias cidades e a abstracção
de suas casas e suas ruas
onde se juntavam todos e ninguém.


Levaram as manhãs anunciadas  
e o amor de uma noite de um só
Verão. Levaram o próprio amor
levaram a noite e o Verão
as teorias e os teoremas
as gramáticas viradas do avesso
as praças os poemas
e sobretudo aquele verso
onde os povos passavam a cantar.

Pouco a pouco partiram. E só deixaram
estradas ermas junto ao mar.


Manuel Alegre

Nota: Sugestão do caderno Economia do EXPRESSO

quarta-feira, 26 de junho de 2013

“NAU XXI”

Uma revista sobre o mar




Iniciei no domingo a leitura de uma nova revista dedicada aos assuntos relacionados com o mar, de valor indesmentível. Trata-se da revista “NAU XXI”, que se apresenta de periodicidade mensal ao preço de 5 euros, apostando em áreas tão importantes como ciência, desporto, ambiente, arquitetura, moda, debate, cultura e viagens. 
A sua oportunidade surge numa altura em que Portugal, que tem andado, por imposição da UE, de costas voltadas para o oceano e suas indiscutíveis riquezas, se questiona sobre o regresso às nossas origens marítimas, como forma de recuperar o tempo perdido, por razões políticas, difíceis de compreender. Aliás, o diretor, Ricardo Serrão Santos, em editorial intitulado “Portugal ao reencontro das graças do mar”, considera-se «um privilegiado por estar a viver numa época em que Portugal reconsiderou a sua relação com o mar». 

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Interior da alma


«Existe um espetáculo maior do que o mar, e é o céu, existe um espetáculo maior do que o céu, e é o interior de uma alma.»

Victor Hugo (1802 – 1885)

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Arbustos com sorte



Estes arbustos têm muita sorte. Nasceram nas pedras do paredão da Meia-Laranja, por artes mágicas, quiçá ali depositados pelos ventos, e ficaram regalados em contacto direto e permanente com o oceano. Dá gosto olhar para aquilo. Não há água salgada que os tolha, não há vento que os incomode e nem gente com coragem para os ferir. Ainda bem.

sábado, 10 de março de 2012

MAR ATACOU PRAIA DA BARRA

Texto e foto Diário de Aveiro de hoje



«O mar avançou mais uns metros durante o ciclo de marés mais altas destes dias e já começou a destruir a primeira frente dunar. O apoio de praia “Offshore”, na praia da Barra (Ílhavo), nunca esteve tão perto da derrocada, como era visível, ontem, no pico da preia-mar da tarde.

Questionado, ontem, pelo Diário de Aveiro, o presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, Ribau Esteves, disse que está a “acompanhar a situação e a fazer diligências junto do secretário de Estado do Ambiente para uma intervenção de emergência no local”.
Se não houver uma intervenção rápida, o “Offshore” pode não aguentar nas próximas horas, enquanto durar este ciclo de marés-vivas. Só o empedrado colocado em frente tem mantido o apoio de praia em pé, notando-se que em redor o mar consegue avançar, começando a cercar a estrutura.»


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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

CONCURSO DE FOTOGRAFIA - "OLHOS SOBRE O MAR"



O Executivo Municipal aprovou as Normas de Participação no IX Concurso de Fotografia “Olhos sobre o Mar", com o objetivo de posicionar o Município de Ílhavo como referência incontornável na temática do Mar.
O Concurso é aberto a todos os fotógrafos profissionais ou amadores (e tem carácter nacional), tendo como tema “O Mar” em todas as suas vertentes. Dividido em duas secções (cor e preto e branco), cada participante pode apresentar até um máximo de três fotografias por secção. A data limite de receção das fotografias a concurso é 22 de Junho de 2012.
Para mais informações contactar o secretariado do concurso através do 234 329 600 ou geral@cm-ilhavo.pt

sábado, 16 de julho de 2011

Regata dos Portos do Centro



Para unir Aveiro e Figueira da Foz


A 4.ª Edição da Regata dos Portos do Centro vai voltar este ano a Aveiro e à Figueira da Foz, nos dias 23, 30 e 31 de Julho. Duas dezenas de embarcações de cruzeiro e mais de uma centena de velejadores são esperados nesta prova que se vai disputar em três classes – ANC1; ANC2 e classe de cruzeiros.
A prova será apresentada a 20 de Julho, às 15 horas, pelo Presidente dos Conselhos de Administração do Porto da Figueira da Foz (APFF) e do Porto de Aveiro (APA), José Luís Cacho; apresentação em parceria com o Presidente da BP Portugal, Francisco Vieira, e o Director do Casino da Figueira da Foz, Domingos Silva.