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domingo, 26 de maio de 2013

Deus Família





A FESTA DE DEUS FAMÍLIA

Jesus, na ceia de despedida, fala abundantemente do Espírito. Atribui-lhe funções de companhia amiga, mestre que faz memória do sucedido e ajuda à sua compreensão, conforto dos discípulos e testemunha qualificada perante o mundo adverso, luz do coração que discerne a maldade do pecado e a bondade da graça presentes nas situações de vida, guia seguro para a verdade plena. É sobretudo esta função que mais se destaca na festa da Santíssima Trindade.


sábado, 27 de abril de 2013

FAMÍLIA: Santuário da Vida e do Amor

“Amai-vos como eu vos amei” 
é atitude que inclui todas as outras atitudes humanas


Esta recomendação é feita por Jesus e tem “sabores” muito ricos e plurais: mandamentos novo, testamento vital, espelho do amor mútuo a Deus seu Pai, núcleo fundamental e dinamismo permanente da comunidade cristã, credencial do testemunho dos discípulos, força e imperativo de humanização qualificada de toda a sociedade. Os momentos cruciais da vida de Jesus entram na “recta” final. É hora de abertura total, de confidências, de comunicação de “últimas” vontades. E o amor surge com toda a sua energia e amplitude. É um amor de entrega, de serviço, de perdão. A atestá-lo está a ceia de despedida, o lava-pés, o episódio de Judas.
A recomendação feita comporta uma dupla novidade: ser discípulo é viver um amor recíproco, amor este que realiza, a seu modo, o próprio amor de salvação que Jesus irradia na sua missão. “Amai-vos” porque é a forma única de viverdes o amor que me tendes e que eu recebi de meu Pai. Este “vos” configura-se em muitos rostos humanos, dos quais se destacam o amor conjugal e familiar, as relações fraternas no seio da comunidade cristã que celebra a eucaristia. A “seiva” vitalizadora de todas as configurações é sempre o amor, amor de doação e de entrega.
A história regista abundantes exemplos de homens e mulheres que fizeram da sua vida o projecto mobilizador do amor. Valha, a título de ilustração, o testemunho de Dom Hélder Câmara, bispo brasileiro, que relata a sua vocação a partir da conversa com o pai que era maçon. Hélder alimentava o sonho de ser padre desde muito novo. Um dia resolve dizê-lo ao pai que não se opõe, mas lhe faz algumas perguntas esclarecedoras: “Tu queres ser sacerdote? Mas sabes o que é que isso quer dizer? Padre e egoísmo não podem andar juntos: o padre é alguém que deve dar-se, dar-se sempre. Estás disposto a ser assim?”. Ele responde: “Mas é precisamente assim que eu quero ser!”. E acrescenta Dom Hélder, agora bispo: “Mais, para que serve o cristão senão para se dar?!”. A sua resposta clara e decidida leva-o a assumir atitudes coerentes em todas as situações de vida.
O cristão está chamado a dar-se, sobretudo no amor conjugal, familiar. Esta vocação provém da fonte que é Deus, o criador da natureza, da cultura e educação que encaminham a energia humana de atracção mútua e de apoio pessoal, da fé cristã que descobre e aprecia no matrimónio o apelo à colaboração com Deus na obra da realização pessoal e da transmissão da vida e de serviço à humanidade.
Afirmam os nossos bispos em recente mensagem sobre ‘a força da família em tempos de crise’: “A família é o santuário da vida e do amor, lugar da manifestação de «uma grande ternura, que não é a virtude dos fracos, antes pelo contrário denota fortaleza de ânimo e capacidade de solicitude, de compaixão, de verdadeira abertura ao outro, de amor. Não devemos ter medo da bondade, da ternura»” (Papa Francisco).
“Amai-vos como eu vos amei” é atitude que inclui todas as outras atitudes humanas: de justiça e verdade, de tolerância e respeito pela diversidade, mas pode ter de as superar como Jesus nos deixa no exemplo da sua vida. O perdão constitui, sem dúvida, a prova mais qualificada e expressiva.

Georgino Rocha

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

“Novos Desafios e Oportunidades para as Famílias em Mudança”



As crises podem levar-nos
 à descoberta da solidariedade 


«Com as crises a vários níveis e nos mais diversos setores, a criança acaba por ser o elo mais fraco» na conjuntura atual, garantiu Paulo Costa, vereador da Câmara Municipal de Ílhavo (CMI) e presidente da CPCJ (Comissão de Proteção de Crianças e Jovens), no II Encontro promovido por aquela organização de âmbito concelhio, que se realizou na sexta-feira, 12 de outubro, no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, para debater os “Novos Desafios e Oportunidades para as Famílias em Mudança”. 
Paulo Costa adiantou que foram abordados temas pertinentes sobre o «impacto dos novos modelos de família na vida da criança». Trata-se de uma ação, esclareceu, que «nos prepara para atuarmos com mais consistência e saber nas nossas comissões». E sublinhou: «Abordámos os novos conceitos de família, o divórcio, a emigração e imigração, tudo o que está a mexer com aquilo que é a estrutura tradicional da nossas famílias.» 
O vereador na CMI considerou uma mais-valia o Atendimento Social Integrado, «que tem feito um trabalho notável, em termos de equipa», garantindo que hoje estão «muito melhor preparados para lidar com diversas questões, não só da infância, mas de toda a sociedade», graças também ao contributo das IPSS da área do município, com quem a autarquia estabeleceu parcerias de cooperação. 
O encontro destinou-se a técnicos com intervenção na área social e na comunidade em geral, tendo sido abordados assuntos tão importantes como “A nova organização familiar e suas consequências”, “Responsabilidades parentais. Parentalidade positiva e formação parental” e “Alienação parental – Utopia ou realidade?”.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Começar do telhado


Por Octávio Carmo





A dinamitação das estruturas familiares, por motivos económicos e ideológicos, não augura nada de bom para o futuro da humanidade



A situação delicada em que se encontram vários países, face à atual crise económica e financeira, tem tido consequências muito pesadas nas suas populações e reconfigurado, significativamente as dinâmicas e os projetos familiares de centenas de milhões de pessoas.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Bispo de Aveiro pede às famílias para serem mais solidárias



O bispo de Aveiro pediu este domingo às famílias da diocese reunidas em Calvão, Vagos, para acentuarem “o valor da generosidade, a capacidade de empenhamento social” e a solidariedade “com os que mais sofrem”.
Na homilia da missa, enviada hoje à Agência ECCLESIA,D. António Francisco dos Santos lembrou as famílias da diocese “que vivem momentos difíceis, seja pela rutura do amor e da fidelidade, seja pela provação trazida pela doença, pelo luto, pela falta de trabalho, pela violência, pela descriminação, ou pelas incertezas e apreensões diante do futuro”.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Festa da Família no Colégio de Calvão

Mensagem do Bispo de Aveiro 

para a Festa da Família





Caríssimos Diocesanos

Saúdo-vos na alegria da Páscoa que vivemos, com as palavras da mensagem que dirigi à Diocese: "Este é o dia que o Senhor fez, alegremo-nos n'Ele" (Salm 118). 
A nossa Diocese está a terminar a vivência da IVª etapa de Pastoral dedicada à Família. Este foi um tempo para as famílias cristãs olharem mais para si e se redescobrirem como dom para cada um dos seus membros, reforçarem os laços que os unem, celebrar com alegria as datas marcantes e por fim, como Igreja Diocesana, colocarmos no centro da nossa vida diocesana as propostas da pastoral familiar. 
Agora, é o tempo para, com a caminhada da família 2012, sensibilizar as famílias para se descobrirem como espeço de felicidade, para se fortalecerem no amor inspirado na Palavra de Deus e da Igreja, na celebração dos sacramentos e na oração, e para deste modo poderem ser testemunho de vida feliz e fermento de uma nova Humanidade. 

quarta-feira, 23 de março de 2011

Desemprego e outros problemas do mundo do trabalho provocam diminuta apreciação



UM DADO PREOCUPANTE QUE OBRIGA A REFLECTIR

António Marcelino



A vida permite-se hoje, mais ainda do que antes, auscultar, quanto possível, a sensibilidade e o empenhamento consequente de muitos cristãos e comunidades cristãs em relação aos problemas concretos da sociedade. Por esse país fora, o contacto com padres, com casais, com movimentos apostólicos, com leigos em geral, ajuda-me a manter uma cuidada atenção à vida e ao eco que a mesma provoca na vida dos cristãos. Também a leitura da imprensa ligada à Igreja dá um bom contributo neste sentido. Assim se pode verificar que, para muita gente de prática de culto regular há mais tendência e sensibilidade para as situações estritamente religiosas, que para os problemas e situações sociais. Alguns exemplos elucidativos.

sábado, 26 de dezembro de 2009

O futuro da humanidade passa pela família



FAMÍLIA E FUTURO DA HUMANIDADE


“O futuro da humanidade passa pela família” – afirma João Paulo II no documento sinodal que recolhe as intervenções dos representantes dos bispos católicos de todo o mundo reunidos em assembleia para “fazer o ponto da situação” a esta instituição conatural ao ser humano e configurada de modos diferenciados pelas culturas.
A família está ao serviço da pessoa e insere-se na sociedade com a qual mantém um relacionamento constante, recebendo e dando impulsos positivos e negativos. O que acontece nesta repercute-se necessariamente naquela e manifesta-se no tipo de pessoa que se pretende alcançar.
Esta perspectiva humanista serve-me de referência para dar o meu testemunho sobre a crise da instituição familiar, as políticas em curso para nivelar legalmente o que é diferente, a movimentação feita por vozes discordantes que pretendem criar uma opinião pública favorável e o silenciamento de outras que se lhe opõem.