Mostrar mensagens com a etiqueta Ensino. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Ensino. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Alargamento de escolaridade até ao 12.º ano

O Governo anunciou que vai alargar a escolaridade obrigatória ao Ensino Secundário (12.º ano), o que significa a entrada de mais 30 mil alunos nas nossas escolas. Ao mesmo tempo, garantiu que as instalações e os professores existentes são suficientes para este acréscimo de alunos. Tenho alguma dificuldade em entender esta conclusão. Das duas, uma: ou o Governo não sabe fazer contas ou temos pelo País escolas a mais e professores que, nos estabelecimentos de ensino, não trabalham. Expliquem-me por favor como é que 30 mil alunos não exigem mais professores e mais salas? Vejam bem: não são mais três mil alunos!

sábado, 18 de abril de 2009

Crónica de um Professor…

Férias da Páscoa
Era a primeira aula do 3.º Período, logo após as férias da Páscoa. Vinha mesmo a talho de foice, o tema daquela unidade didáctica -Descrever acções no passado. Os alunos vinham ainda cheios daquela energia que se recupera e desenvolve nos períodos de interrupção lectiva. E… falar daquilo que tinham feito, nesses dias, seria para eles agradável e estimulante. A teacher aproveitava as vivências dos seus alunos, para servirem de motivação ao tema que ia tratar e também para lhes fazer crer que a aprendizagem duma língua estrangeira tem interesse e tem, na verdade, uma utilidade prática. A Pedagogia e a Didáctica, sempre de mãos dadas! Assim, inquiriu quais tinham sido as tarefas/actividades em que se tinham ocupado, durante esse período de tempo. Logo acudiram, em simultâneo, as mais díspares respostas, mas duma espontaneidade genuína. O Daniel levou uma fartura ao pai; O Miguel Ângelo foi à piscina e fartou-se de nadar; o Kevin foi à Feira de Março; o Luís foi ao hospital visitar uma tia doente; alguns não foram a lado nenhum e ficaram em casa, a saborear o aconchego do lar… a ver televisão, jogar no computador, ajudar as mães nos recados. Todo este vocabulário era um manancial precioso para a teacher, que queria ensinar-lhes o past dos verbos regulares e alguns irregulares. Sabia, pela sua larga experiência, que era um assunto árido para os discentes, que nunca acolhem muito bem as lições de gramática. Esta precisa de vestir-se de atractivas roupagens para se insinuar junto dos alunos. A teacher tinha ali, as “fantasias” com que mascarou a “intrusa”! Ir nadar, ir à Feira de Março, comer farturas e sobretudo folares, era de facto aliciante para os alunos quebrarem as barreiras da aprendizagem e falarem pelos cotovelos. A mestra dava-lhes a ajudinha de que precisavam e… foi vê-los contar com entusiasmo as suas aventuras das férias. Mas… havia ali o Coelho, não o da Páscoa, mas aquela bolinha de carne, em oposição às bolinhas de pêlo, forma ternurenta com que a teacher apelidara os seus homónimos... os coelhinhos! Aquela criaturinha, cara de lua cheia, roliço de carnes e com a impetuosidade do mar que banha a sua Costa Nova a correr-lhe nas veias, estava ali, impávido e sereno, a congeminar a sua contribuição para aquele relato de aventuras. A sua postura era de alergia à língua estrangeira; ainda não vislumbrara a vantagem, o interesse de aprender a falar outro linguajar, para um dia, num futuro próximo… vir a falar aos peixinhos, seguindo as pisadas dos progenitores! Será que estes não entenderiam a sua língua materna, aquela e única que no berço aprendera? Não, o “Caramelo”, aqui, sinónimo de Coelho, pela doçura que ambas as palavras evocam, não estava para aí virado... para falar Inglês! Mas... o Caramelo não quer dar parte de fraco, pensa e age sempre, deitando umas pitadas de humor nas suas tiradas. Assumindo um ar de superioridade adulta e dando às suas palavras um tom convincente, exclama: - Não vou estar aqui… a falar da minha vida privada!!! A teacher conteve, a custo, uma gargalhada espontânea… e a aula prosseguiu o seu ritmo normal, evocando, com nostalgia, as peripécias das Férias da Páscoa!
Mª Donzília Almeida 17.o4.09

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Marçal Grilo: “As famílias perceberam que não basta andar na escola e passar de ano, é preciso saber”

Não se fazem alterações sem os professores
Segundo o PÚBLICO, o ex-ministro da Educação Marçal Grilo defendeu, em Castelo Branco, que o sector em Portugal necessita de "menos Ministério e mais escola, menos sindicato e mais professores". Para o ex-responsável da pasta da Educação, é necessário, entre outras tarefas, mobilizar os professores. "Tenho a sensação de que há algum desalento, é preciso ganhá-los, porque não se fazem alterações significativas sem os professores", disse, acrescentando: "o que não significa que não haja reformas de fundo, que não haja reformas que afectem alguns direitos adquiridos pelos professores". Segundo Marçal Grilo, os docentes aceitam tudo o que lhes for apresentado com racionalidade num processo negociado e acertado. "É preciso diminuir o papel do Ministério e aumentar o papel das escolas. As escolas têm que ser ouvidas e ter voz, os sindicatos devem ter o papel de pugnar pelos interesses sindicais dos professores e os professores têm que ter uma voz (...) no seu relacionamento com os pais e com os estudantes", defendeu. Falando à margem de uma conferência sobre Ambiente, promovida pela Fundação Calouste Gulbenkian, Marçal Grilo considerou ainda que nos últimos anos a família tomou consciência da importância da Educação. "Finalmente, o país e as famílias perceberam que não basta andar na escola e passar de ano, é preciso saber", disse o ex-governante.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Câmara de Ílhavo oferece Enriquecimento Curricular


A Câmara Municipal de Ílhavo disponibiliza, pelo terceiro ano consecutivo, as Actividades de Enriquecimento Curricular, para todos os alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico do Município. No presente ano lectivo, concretizou-se o alargamento do ensino do Inglês a todas as crianças, desde o 1º ao 4º ano de escolaridade, estando inscritos cerca de 94 por cento da totalidade dos alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico. Foram entregues manuais e livros de exercícios de Inglês aos alunos, sendo esta uma aposta da Câmara na criação de mais e melhores condições para o processo ensino-aprendizagem de todas as crianças. No presente ano lectivo, são várias as actividades disponibilizadas para os alunos, nomeadamente, o ensino do Inglês e a Actividade Física e Desportiva, as quais são complementadas com o ensino da Música, para os 3º e 4º anos, e das Artes e Expressões, para os 1º e 2º anos de escolaridade. De modo a dar resposta às 1564 crianças inscritas nas várias actividades, a autarquia contratou, no início do ano lectivo, 61 professores para as várias áreas, tendo ainda estabelecido acordos de cooperação com as Associações de Pais, para assegurar as Artes e Expressões, num trabalho que tem o devido acompanhamento dos Agrupamentos de Escola.
:
Nota: Este texto teve como fonte uma informação camarária. Permitam-me que sublinhe a importância do envolvimento das autarquias nos processos educativos, num trabalho louvável de complementaridade. Penso que a Escola lucrará bastante se souber aproveitar estes apoios que vêm de fora, embora de membros da Comunidade Educativa, dando asssim uma sapatada no individualismo. Hoje, mais do que nunca, o progresso exige cooperação, sendo garantido que de mãos dados chegaremos muito mais longe.
FM

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Câmara de Ílhavo promove regras de boas práticas Ambientais

“Dividir para Reinar”
A Câmara Municipal de Ílhavo, em parceria com a empresa SUMA (entidade responsável pela recolha indiferenciada dos Resíduos Sólidos Urbanos do Município), promove, até 26 de Janeiro, a campanha “Dividir para Reinar”, junto dos Jardins de Infância e Escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico do Município. Esta iniciativa tem como principal objectivo dinamizar, junto dos mais novos, a prática de acções relacionadas com a correcta triagem, acondicionamento e deposição de resíduos, melhorando o desempenho ambiental de cada uma das Escolas, assumindo ainda o particular formato de uma história de encantar, com «Reis, Magos e Sereias, e um menino chamado Bartolomeu, que quer muito ser um Eco-mosqueteiro defensor do Ambiente», sonho ou desejo desde logo partilhado pelas Crianças deste Município. Esta iniciativa pretende ainda reforçar temáticas desenvolvidas em anteriores campanhas de Sensibilização Ambiental, conferindo-lhes o novo formato de estória de encantar, em suporte Livro e CD Áudio, destinados a apoiar a dinamização desta temática em situação formal de aprendizagem e em contexto de sala de aula.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Alice Vieira, no “Público”

"Aconteceu uma coisa terrível na Educação" Em entrevista ao jornal “Público”, a escritora Alice Vieira teceu algumas considerações, pertinentes, sobre a situação que se vive nas Escolas. Disse que "Aconteceu uma coisa terrível na Educação: tudo tem de ser divertido, nada pode dar trabalho". E acrescentou: “As leis são iguais para todos, mas há escolas onde dá gosto ver o trabalho que os professores fazem e a ministra é a mesma! Não é na totalidade das escolas, mas, sobretudo no interior, encontro gente motivada.” Leia a entrevista em Público online, página 3, no caderno principal.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Música na Escola

Filarmonia das Beiras oferece
música a alunos do 1.º Ciclo
Nos dias 12, 13 e 15 de Fevereiro, a Filarmonia das Beiras vai oferecer às crianças do 1.º Ciclo do Município de Ílhavo o projecto Música na Escola, dando-lhes a oportunidade de vivenciarem e sentirem a experiência de assistir a um concerto de música clássica. Haverá marcação prévia das escolas e os concertos, dirigidos pelo maestro António Vassalo Lourenço, decorrem no Centro Cultural de Ílhavo.

AULA DE SUBSTITUIÇÃO

Alguém falta! Uma substituição. Lá vai a malta, Alunos, animação! dar e receber em tudo há aprender... Sem imposição Uma partilha... Boa disposição Sem inibição Trabalho? Não! Improvisação! Temas tratados Uns...... complicados Induzem debate! Ça! Com quem os trate Amistosamente Ou/e sabiamente!

M.ª Donzília Almeida

Aula de substituição, 8ºC 6 de Janeiro de 2009

domingo, 9 de novembro de 2008

Eu, professor aposentado, me confesso…

Confesso que começo a ficar baralhado. Fui professor e continuo muito ligado à classe. Temas como escola, ensino, educação, alunos, professores e comunidade educativa continuam a ter um lugar especial na minha mente. Bem tento ficar de fora, alheando-me do que se passa à minha volta, ao nível do ensino e da educação, mas não consigo. De todo… Perante a realidade das gigantescas manifestações de descontentamento dos professores, não posso ficar indiferente. Não consigo. E se a isto juntar o que ouço de alguns professores, com esgares de revolta e de tristeza, não devo ficar calado. Este país não pode continuar alheio ao diálogo; não pode aceitar a incapacidade, permanentemente demonstrada por parte dos responsáveis, para se sentarem, de uma vez por todas, à volta de uma mesa, para se acabar com os tristes espectáculos que todos estão a fazer passar para os alunos. Quando os professores e os governantes não conseguem entender-se, gritando, em altos berros, as suas razões, que hão-de as crianças e jovens pensar? Eu sei que há professores muito honestos e muito esforçados; eu sei que há professores muito competentes e muito criativos; eu sei que há professores que trabalham por vocação, numa entrega diária; mas sei que o contrário também é verdade. Os primeiros, no entanto, estarão em grande maioria. Disso tenho a certeza absoluta. Já por lá passei. Por estes dias tenho ouvido diversos docentes, de vários graus de ensino. Todos se queixam do excesso de burocracia, o que os impede de se entregarem mais e melhor àquilo que gostam de fazer: ensinar; muitos se queixam de alunos indisciplinados e pouco estudiosos; diversos contestam a arrogância e a prepotência do ministério; outros tantos sentem-se desesperados pelo clima desgastante do dia-a-dia, que lhes destrói a serenidade necessária para ensinar e motivar os alunos, para a descoberta e para a aprendizagem. Deste meu recanto, de professor aposentado, apetece-me pedir a quem nos governa que ouse ouvir os professores, para que o caos acabe. E ao Presidente da República suplico que, pensando muito nos alunos, converse com o primeiro-ministro. É urgente encontrar uma saída para este drama nacional. As nossas escolas precisam de paz. Todos ganharemos. Fernando Martins

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

(Des)compensação

Era a 1.ª aula desse dia, do início da semana. Tudo indiciava que depois de um fim-de-semana, as energias repostas, quer pela parte docente, quer pelos discentes, o trabalho escolar, fluiria como os acordes de uma melodia! Estava a “Sora”, corruptela da corruptela “Setora”, a fazer um registo escrito no quadro, ainda de ardósia preta, em vias de extinção nas escolas hodiernas, quando é interpelada por um aluno, educadamente. Interrompendo a tarefa, em que estava concentrada, consciente que a aula é um processo dinâmico em que interagem várias forças em simultâneo, escuta, atentamente, o aluno e passa a inquirir a causa daquela interpelação. Ficou surpreendida, tanto mais, por que aquele aluno era dos tais a quem apetece passar a mão pelo pêlo, isto é, fazer uma carícia no cabelo, fazer uma brincadeira, etc. Ele não era daqueles a quem, se o professor dá um dedo, arrebanha logo o braço inteiro. Era educado, dócil e… até tinha uns olhos verdes que lhe faziam renascer a esperança... à “Sora”! É importante referir que isto se passou numa aula de gente miúda, que está ainda, na 1ª década da sua existência. Diz lá J..., estou pronta a ouvir-te! Replica a Profª, brandamente. – Aqui pode-se jogar às cartas? – Já disse que não quero que aqui, na aula, se acusem uns aos outros! Mais cedo ou mais tarde, eu descubro aquilo que estão a fazer! – Não é nada disso, “Sora”! É que isto é uma seca! A Profª... que no seu mister é obrigada a falar pelos cotovelos, a Profª... que atinge o limite dos decibéis permitidos pelos ouvidos e pelas cordas vocais... emudeceu! Não sei quanto tempo, não sei que expressão perpassou pelo seu rosto... mas um pensamento pungente ensombrou aquela criatura, que falou com os seus botões: – Gastei parte do fim-de-semana, a preparar o trabalho das aulas, incluindo as diversas partes que devem compor uma aula: a didáctica e a pedagogia, sempre presentes! No final… recebo este “bouquet” de flores, como (des)compensação)! E… há, ainda, quem não compreenda, valorize, respeite o trabalho dos Professores! Madona

terça-feira, 7 de outubro de 2008

O INVESTIMENTO

Alunas na aula de informática (Foto do meu arquivo)
Anunciou, logo no início da aula, mal a professora entrou, que fazia anos. Era um aluno irrequieto, com a força do mar espelhada nuns olhos verdes, transparentes, quase perturbadores de tanta limpidez! Cativava, o malandro! Pela sua irrequietude, pela sua beleza de porte selvagem, nos olhares, nos gestos, nas atitudes largas! A professora tinha alguma dificuldade em o manter quieto, atento, nas aprendizagens que era preciso fazer. A Escola tinha regras... o programa estava ali para ser cumprido. Às vezes, afigurava-se bem comprido... Hoje o B. estava excessivamente irrequieto... a efeméride do dia estava a perturbá-lo. Observando esta postura e na tentativa de o acalmar, aproxima-se dele a professora e fixa-o intensamente no olhar... aqueles olhos verde-água, que não cansam a vista de ninguém! Permanecendo em silêncio, por largos momentos, desperta no B. a curiosidade e a excitação de adivinhar aquilo em que a mestra cogitava. Esta, para ganhar tempo, diz-lhe: – Não te posso dizer agora, só no fim da aula... Ficou-se por aí. Cumprido o ritual da saída, a professora pede ao aluno que a acompanhe à sala dos professores. É hábito este gesto ser indiciador de algum merecido castigo, pois, ali ao lado, costumam alguns alunos tomar um curto “banho de assento”. O sorriso da professora não deixara margem a medos, fora cúmplice e o B. percebera-o! Depois de combinar com o Director de Turma, surgem os dois professores à beira do aluno, junto à porta, com ar austero. A professora dá-lhe os parabéns, afirmando que, dali para a frente, conta com a prestimosa colaboração deste novo Assessor de Disciplina, nomeado, ad hoc, na presença e com a conivência do seu Director de Turma! Juntamente com os dois beijinhos da praxe, a professora entrega ao aniversariante, como prenda improvisada, uma barrita de cereais, que levara consigo, para acalmar as necessidades do estômago. Professor sofre! Mas… professor não cessa no esforço de encontrar, na pedagogia, a solução, a ajuda, o milagre para levar a sua missão a bom porto! Madona

domingo, 28 de setembro de 2008

Qual é a melhor qualidade de um professor?

Arsélio Martins e Tomás Fidélis
A revista PÚBLICA de hoje traz uma entrevista curiosa. Arsélio Martins, o professor do ano em 2007, responde a questões postas pelo Tomás Fidélis, um aluno brilhante em 2008. Professor e aluno da mesma escola travaram um diálogo interessante, que vale a pena ler, para longa e necessária reflexão sobre a escola, os professores e os alunos que temos. A dado passo, o Tomás pergunta, para uma resposta desafiante: Qual é que acha que é a melhor qualidade de um professor? A melhor qualidade de um professor é ter aprendido bastante para saber que sabe muito pouco. E saber que é muito importante que a geração seguinte seja melhor que ele. É preciso que faça todos os esforços para que quem vem a seguir tenha mais conhecimentos e competências e desempenhe um papel melhor. A minha mãe dizia assim: “Eu quero o melhor para os meus filhos.” Os professores devem ter esta pulsão como fundamental. Acrescida da humildade de saberem que têm de estudar, ler e cultivar-se todos os dias. Um professor que também não consiga ligar a sua disciplina a um conjunto mais vasto de saberes é muito pobre e faz com que os estudantes sejam pobres. Tem de ir ao contratempo, participar na vida social, ter as suas ideias.
Foto da PÚBLICA

domingo, 14 de setembro de 2008

Centro Universitário Fé e Cultura: Vive um novo ano!

BEM-VINDOS A 2008-2009
CHEGAR A AVEIRO ou regressar à cidade e Academia da Ria, motiva-nos à esperança diante de um novo ano! O retomar das actividades académicas ou o entrar no Ensino Superior aveirense quer ser, para todos nós, oportunidade de acolhimento e aceitação de novos desafios. Cada ano que começa, também nos vários contextos de presença (tanto a cooperação Palop com os programas de mobilidade como o Erasmus) e na dinâmica temporalmente menos presente de Bolonha, obriga-nos a despertar para a consciência de que cada dia, semana, e cada mês querem ser oportunidade inadiáveis de encontro.
VIVER EM COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA será hoje dos maiores valores a salientar. Não deixemos que o tempo passe, que a única ocupação seja o estudo ou que nos percamos nos acessórios. Não aceitemos passivamente o comodismo da indiferença, mesmo da incultura ou individualismo. Existem uma imensidão de projectos! Desde os culturais e sociais das associações de estudantes, os académicos e estimulantes das instituições de ensino, até à proposta já presente há quase 22 anos do Centro Universitário Fé e Cultura. Um projecto também construtor de comunidade, pela acolhedora estrada serviçal e cultural!
ABRIR-SE AOS NOVOS HORIZONTES DA FÉ fé significa arejar a vida com um sentido de Absoluto. Não há nada mais importante na vida que dar sentido à própria vida. Um curso é um curso, não merece a nossa adoração! Projectar-se como “homens novos” numa visão e acção de Deus-Pessoa, o Deus revelado em Jesus Cristo, significa o atribuir acima de tudo o centro da vida à dignidade divina que nos habita. Nesta nova consciência, nada pode ficar como dantes, cada outro é um irmão, cada ciência um caminho de dignificação! O teu projecto de felicidade passa por aqui, é esta luz que o mundo precisa e que te cumpre desenvolver! O CUFC quer ser a tua tenda do encontro! Participa, vem! Equipa CUFC
Nota: Fotos do meu arquivo.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Renovar o Ensino; Ideias de Futuro

"Conhecimento, conhecimento, conhecimento. Temos uma sociedade cada vez mais ávida de aquisição de conhecimento, encarado como o único recurso inesgotável e sobre o qual se erigirá a nova era. Robert Solow, prémio Nobel da Economia em 1987, demonstrou que “os países enriquecem devido à sua capacidade de criar novas ideias e depois convertê-las em tecnologia útil, e não por terem mais recursos financeiros e/ou materiais”. Esta prerrogativa parece ter obtido adeptos desde a Europa à Ásia, onde a aposta num ensino moderno quer fazer cair metodologias seculares, obrigando professores e alunos a adaptarem-se a novas ferramentas, a terem novas atitudes e a abraçar novas metodologias."
Isabel Mendonça
O “site” IM Magazine, que aposta com imaginação em ser sinal de mudança, para melhorar o mundo, oferece para reflexão um tema mais do que oportuno, porque é fundamental. Para mim, que já o li, considero-o importante, por isso. Foi escrito por Isabel Mendonça e tem por título Renovar o Ensino; Ideias de Futuro.

sábado, 19 de julho de 2008

ATL - Governo e CNIS já se entenderam

Crianças numa ATL (Foto do meu arquivo)
ATLs vão receber reforço de verbas
As instituições de solidariedade chegaram a acordo com o Governo sobre os subsídios atribuídos às actividades de tempos livres (ATL), encerrando um diferendo que se prolongou durante vários meses, anunciou o presidente da confederação do sector, refere a agência Lusa. «Já há acordo. Embora não sejam suficientes, são valores aceitáveis que asseguram a sobrevivência das instituições e que mostram que o Governo quer que se mantenham em funcionamento os ATL, sobretudo na componente de apoio à família», revelou o padre Lino Maia, presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS). Segundo o responsável, o acordo ficará estabelecido num protocolo a celebrar «em breve» e que prevê um reforço das verbas atribuídas às instituições que garantem o acolhimento e ocupação das crianças do primeiro ciclo.
Clique aqui para ler mais

sábado, 24 de maio de 2008

Praxes ridículas

Há seis anos foi notícia o abuso de praxes ridículas, direi mesmo estúpidas, de alunos da Escola Superior Agrária de Santarém sobre uma caloira. A denúncia do caso, por tão grave, chegou ao Ministério do Ensino Superior e aos tribunais. Quando se esperava que a queixa, pela sua natureza, tivesse julgamento rápido, para se evitarem situações semelhantes, a verdade é que a sentença só chegou agora. Seis anos na vida de uma jovem estudante é muito tempo, mas a nossa Justiça não entende isto.
Os agressores e mentores das barbaridades, físicas e psicológicas, exercidas sobre uma jovem acabada de chegar ao Ensino Superior, foram agora condenados, esperando-se que tal castigo sirva de exemplo a quem tem uma ideia profundamente deformada do que é contribuir para a integração dos novos alunos numa qualquer escola. A agredida, que sofreu, no corpo e no espírito, abusos inqualificáveis, lembra que o seu contributo está dado, para que, de uma vez por todas, se acabe com as praxes estúpidas, substituindo-as por programas de âmbito social e cultural, que contribuam, de facto, para levar os caloiros a compreender e a conhecer o ambiente da Escola Superior que querem frequentar.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Facilidades no Ensino

"Se tem mais de 18 anos tem agora a oportunidade de obter o 9.º ano em poucos meses. Horário pós-laboral. Inscreva-se já!"
Este foi o anúncio de uma instituição que promete o 9.º ano em poucos meses. Das duas, uma: ou os candidatos já têm estudos muito próximos do 9.º ano, ou pretende-se oferecer gato por lebre. Em poucos meses, está garantido o 9.º ano. Umas noçõezitas da matéria, por sinal extensa, e o candidato fica com o canudo na mão. Pelo anúncio, basta ter mais de 18 anos. E, com isto, continua-se a brincar com o ensino e com a formação das pessoas. O 9.º ano em poucos meses? Não brinquem com estas coisas, por favor!
FM

domingo, 4 de maio de 2008

AVEIRO: BÊNÇÃO DOS FINALISTAS - 3




Vivi hoje, na Alameda da Universidade de Aveiro, a Bênção dos Finalistas, em cerimónia presidida por D. António Francisco. Foi uma celebração muito expressiva, porque marcada pelas emoções de quem parte, pelas alegrias de quem chega ao fim do curso, pela esperança num futuro risonho e pela coragem de enfrentar outros desafios na vida. Finalistas e alunos das Escolas Superiores de Aveiro, familiares e amigos, professores e funcionários, todos se deram as mãos e cantaram hinos ao Deus do Amor, de quem esperam inspiração para, no dia-a-dia, promoverem gestos solidários e fraternos, alicerces de uma sociedade mais justa. Gostei, por isso, da alegria partilhada, da sintonia das preces, das palavras de despedida, do obrigado dos cursos, do reconhecimento do bem recebido, das amizades criadas, dos agradecimentos à cidade que os acolheu. Felicidades para todos, são os meus votos.
FM


UMA MENSAGEM

Um passo no futuro
Antes de partir, a nossa mesa redonda!

Num tempo que voou,
Porque o vivemos a brilhar,
Foram anos, trabalhos,
cadeiras e canseiras sem parar!

A todos, foram imensos,
Eis chegada a hora de reconhecer:
Olhar para trás, sentir o vencido mar,
À Ria, às gentes de Aveiro agradecer!

E se ao futuro a incerteza pertence
Na hora sempre sofrida de partir,
Fica-nos o sabor bem especial
Da arte da esperança sentir!

A Bênção é a nossa festa especial,
Finalistas da academia vamos cantar!
É o dia da unidade e grito maior
Que nos leva aos céus a Deus louvar!

Será, em mesa universal, a aula maior
Onde a abundância da paz todos encanta…,
Símbolos e Cursos, na Alameda, projectam o melhor…
O sonho, o futuro, triunfo de agiganta!


sexta-feira, 2 de maio de 2008

AVEIRO: BÊNÇÃO DOS FINALISTAS - 2


Protagonistas da esperança!

Nos cursos concluídos com êxito e nas Escolas frequentadas com gosto está sempre ancorada a esperança e daí se vislumbra, na linha do horizonte, a vastidão de um imenso oceano de sonho. A generosidade, a competência e a audácia marcam o ritmo dos passos a dar, inspiram a alegria do trabalho a realizar e alicerçam o sentido do dever a cumprir.
O tempo que se adivinha no vosso futuro tem aqui a sua âncora. Não para vos deixar continuamente amarrados ao cais ou presos às seguranças encontradas, mas para daqui partirdes com o encanto e o entusiasmo de quem se sente preparado para grandes e exigentes viagens. O saber adquirido, os valores encontrados, a ajuda recebida em vidas dadas, em testemunhos vividos e em acontecimentos celebrados oferecem-vos preparação, consciência e sentido para olhardes o horizonte com tenacidade e com confiança.
Acompanham-vos na viagem, que agora começa, as pessoas em memórias sempre recordadas e em gratidão diariamente sentida. Vão convosco a beleza da vida que aqui cresceu e o mérito do trabalho que aqui se realizou. Convosco vai sobretudo a capacidade inesgotável de vencer o pessimismo e de não temer diante das barreiras encontradas, das contrariedades sentidas e das portas teimosamente fechadas. A vida precede-vos sempre no caminho do futuro e a sociedade não se constrói sem vós.
É na consciência do mérito conseguido ao longo do tempo e hoje aqui celebrado, em bênção de Deus a todos oferecida, que se deve ancorar a vossa esperança. Um curso concluído não se confina ao bem e à beleza de um diploma alcançado com êxito e recebido com alegria. Um curso terminado transforma-se numa força imparável que sabe unir a competência profissional à criatividade empreendedora e à esperança cristã. Aqui se inspiram, com a bênção de Deus, dinamismos e projectos capazes de fazer prosseguir objectivos de inesgotável talento para trabalhardes no futuro, que hoje nasce, em prol de um mundo novo e de uma sociedade diferente.

Aveiro, 4 de Maio de 2008
António Francisco dos Santos,
Bispo de Aveiro

AVEIRO: BÊNÇÃO DOS FINALISTAS - 1

(Foto do meu arquivo)

É já no próximo domingo, 4 de Maio, pelas 11 horas, que vai haver festa expressiva na Alameda da Universidade de Aveiro, com a participação de mais de doze mil pessoas, entre alunos universitários, familiares e amigos. Aí, sob presidência de D. António Francisco, vai decorrer uma eucarístia, onde as manifestações de fé, de mãos dadas com a alegria e a emoção dos finalistas das escolas superiores de Aveiro, vão ser nota dominante e significativa, já que, para os que saem, este é mais um ciclo de vida nova, que importa agarrar com coragem e determinação, rumo a um futuro risonho para todos.

FM