terça-feira, 6 de abril de 2021

Daniel Faria - Do livro das meditações I


No celeste orvalho e no vital refresco se mitigam os ardores
Apagam-se as chamas e cessam os trabalhos.
Reclino-me um pouco desconjuntado na estrutura do seu corpo
Como quem caminha nos amenos bosques da escritura.
Devagar
Corro notando e colhendo as saudáveis, as vigorosas ervas das sentenças.
Mastigo-as como quem lê repetindo
E torno a devorá-las na memória.
Celeste sumo do livro que é fonte
Represa aonde vou beber seguro.

Daniel Faria
Do livro POESIA

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