quarta-feira, 13 de novembro de 2019

O Dia Mundial da Bondade


Hoje, 13 de novembro, é o Dia Mundial da Bondade. Quem havia de dizer que se celebra a bondade, quando é suposto sermos bons no mundo em que vivemos. Eu sei que há gente capaz de tudo: de odiar, maldizer, provocar, bater, castigar, mentir, trair, maltratar, difamar... que sei eu! Mas também sei que há imensa gente capaz de amar, acarinhar, perdoar, ajudar, bendizer, louvar. Para estes últimos, não será preciso nada. Eles sabem comportar-se com dignidade, altruísmo, solidariedade, e muito amor. 
Sendo assim, o Dia Mundial da Bondade é um convite a cada um nós, para que saibamos afugentar o que há em nós de negativo, valorizando o muito que temos de bom, partilhando: simpatia, sorrisos, alegria, afetos, desejando bom dia, boa tarde ou boa noite... 

Bombeiros de Ílhavo precisam de nós

Novo quartel dos Bombeiros de Ílhavo
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo vai reunir-se em Assembleia Geral Ordinária no próximo dia 16 de novembro, pelas 20h30, no Salão Nobre do Quartel da Associação, para apreciar, discutir e votar o Orçamento e Plano de Atividades para o ano de 2020. Para além de outros assuntos, haverá a discussão e votação da proposta da Direção para o aumento da quota anual de 12€ para 18€, sendo oportuno sublinhar que não havia alteração desde 2003.
Se há instituições que merecem a nossa atenção e carinho, as associações de Bombeiros Voluntários devem estar na primeira linha das nossas preocupações e dos nossos contributos. Todos já necessitámos, decerto, direta ou indiretamente, da ajuda dos bombeiros, tanto em situações de acidentes como de doença. Por isso, sinto que não podia ficar indiferente à ação dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo no nosso município ou em qualquer zona do país. 
Os voluntários não são curiosos a prestar socorro a quem precisa; eles são treinados e disciplinados para agir em situações dramáticas, nomeadamente em palcos de fogos devastadores, em desastre ambientais, em calamidades diversas, etc. 
Com as minhas homenagens, aqui fica o meu apelo para que o povo do nosso concelho, mas não só, se torne sócio dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo. 

F. M.

300 milhões de deslocados



Marcos Ré, vereador da CMI, garante que a autarquia está atenta às anunciadas mudanças climáticas, procurando adaptar-se às circunstâncias, tanto mais que a nossa região está em zona de risco. Os mais recentes estudos anunciam que nas regiões costeiras poderá acontecer a deslocalização de 300 milhões de habitantes até 2050, em todo o mundo.
Confesso que perante notícias destas ficamos admirados, mas talvez não preocupados. Acreditamos que daqui a umas décadas talvez haja formas de controlar a situação. E até alguns, como eu, podem admitir que já não será para o seu tempo. Pelo sim pelo não, acho que seria pertinente fazermos o que está ao nosso alcance o mais depressa possível para os nossos netos não nos acusarem de desleixo, falta de visão ou despreocupação exagerada perante o futuro, que será o deles. 
Eu sei que o povo já está motivado para cuidar da natureza, na qual se inclui o ar que respiramos. Mas se calhar teremos de fazer muito mais para bem do universo.

Ver mais aqui  e aqui 

Que Igreja (não) tem futuro?


Filarmónica Gafanhense celebra aniversário


É já no próximo dia 24 de novembro que a Filarmónica Gafanhense vai celebrar o seu 183.º aniversário, com romagem ao cemitério da Gafanha da Nazaré 9h30), participação na Missa (10h30) na Igreja Matriz, concerto na Fábrica das Ideias (16h) e jantar comemorativo (19h). Os bilhetes para o concerto e para o jantar já se encontram à venda
Sendo a instituição mais antiga do município de Ílhavo, a Música Velha apresenta-se como referência significativa na região. Nessa linha, a direção espera que o auditório se apresente cheio na hora do concerto. 
Apraz-me sublinhar que os gafanhões, naturais ou aqui residentes, sempre souberam estimar as associações do mais diversificado cariz, pelo que a Filarmónica é, realmente, digna do nosso apreço. 

Sobre a Música Velha, ver mais aqui

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Ponte que liga Ílhavo à Gafanha

Efeméride – 12 de novembro de 1862

(Coleção de Ramalheira)

“Para substituir uma antiga ponte de madeira, foi aberta ao trânsito uma ponte de pedra, de três arcos, sobre o canal da ria que separa Ílhavo da Gafanha, por cuja construção se interessara junto do Governo o tribuno aveirense José Estêvão Coelho de Magalhães (Marques Gomes, Monumentos - Retratos – Paysagens, col. 87´) — J. 

“Calendário Histórico de Aveiro” 
de António Christo e João Gonçalves Gaspar

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Diácono Permanente Fernando Reis já está no seio de Deus

Participei hoje, em Óis da Ribeira, no funeral do Diácono Permanente Fernando Reis, cuja dedicação  à Igreja e trabalho pastoral conheço há muitos anos. Foi ordenado no dia 22 de maio de 1988, na Sé de Aveiro, pelo então Bispo da nossa diocese, D. Manuel de Almeida Trindade, estando presente D. António Marcelino que lhe haveria de suceder no pastoreio da Igreja Aveirense. Era o dia de Pentecostes, dia carregado de simbolismo cristão, de onde dimanou a graça que abençoou o primeiro grupo de diáconos permanentes da nossa diocese.
O diácono Fernando Reis irradiava uma simpatia natural e contagiante pela sua simplicidade e dedicação, com um dom especial para a música de cariz espiritual. Exerceu o seu ministério em especial no Arciprestado de Águeda, nomeadamente em paróquias serranas, Macieira de Alcoba e Préstimo, onde implementou a requalificação de alguns templos, sem descurar a atenção pelos doentes e a criação de estruturas pastorais. Depois, exerceu o seu ministério em Requeixo e na sua própria paróquia, Óis da Ribeira. Durante anos foi o responsável diocesano pelo Clube Stella Maris da Obra do Apostolado do Mar, na Gafanha da Nazaré. 
Nas cerimónias fúnebres, presididas pelo Bispo de Aveiro, D. António Moiteiro, pudemos registar a presença de familiares e muitos amigos, bem como de cristãos das paróquias que serviu com empenho e entusiasmo, na fidelidade ao respeito e atenção que o Fernando Reis lhes dispensou. E D. António lembrou que, afinal, estávamos a celebrar «não o Deus da morte mas o Deus da vida, que é Jesus Cristo, o Ressuscitado, que partilhamos nesta celebração». 
D. António frisou que Jesus está sempre presente a nosso lado para nos devolver a esperança, que se traduz na nossa resposta ao Seu convite : “Vem e segue-me!” E o Fernando acolheu esse apelo, dando muito da sua vida para a instauração do Reino de Deus por onde passou. 
Apresentamos as nossas condolências à Igreja Aveirense, ao corpo diaconal e à sua esposa Margarida e demais família.

F. M. 

Hoje acordei assim...


Hoje acordei assim: otimismo quanto baste, abertura ao mundo que me rodeia na medida certa, esperança no futuro acentuada, certezas no esforço por viver feliz, atento a quantos me rodeiam, aberto a novos desafios, apostando pela positiva... 
Contemplo um raio de sol que me entra pela janela do sótão e atiro para trás das costas as ameaças de chuva que os meteorologistas garantem estar para durar. A vida, afinal, sempre teve altos e baixos, alegrias e tristeza, sol e chuva. Que venha tudo na medida certa. Boa semana para todos.

Dia de São Martinho com castanhas e vinho

A Lita à espera das castanhas... há um ano
Dia de São Martinho é dia de castanhas e vinho. Manda a tradição que, no meu caso, vem desde a juventude. Era minha mãe quem se lembrava do ditado e nos seduzia para as castanhas assadas. E que bem elas nos sabiam, assadas então nas brasas, em ambiente doméstico. Mais tarde, quando andei por Aveiro, é que apreciei os/as assadores/as de castanhas. No ano passado, encontrei esta...
E agora, um ano depois, mesmo na véspera do santo mais associado às castanhas, às quais temos de sacar a capa para as podermos comer, tal como fez São Martinho que, segundo a lenda, deu a sua a um pobre cheio de frio, já comi castanhas que devem dar, pela minha saúde, para toda a época.
Bom apetite, que as castanhas, pelo que já testemunhei, são de excelente qualidade. Eu bebi jeropiga, mas os meus amigos podem optar por outra bebida qualquer.

F. M. 

domingo, 10 de novembro de 2019

Bartolomeu dos Mártires - A sua vida foi um milagre

Crónica de Bento Domingues no PÚBLICO 
- As eminências e a eminentíssima reforma


"Tudo, na Igreja, tinha de estar ao serviço das populações, sobretudo dos mais pobres, que devem ser os preferidos da acção das dioceses, das paróquias e das ordens religiosas, varrendo todas as benesses, nepotismos e privilégios por mais antigos que se apresentassem. A narrativa pintada por Frei Luís de Sousa coloca todos os bispos frente ao espelho das suas responsabilidades sugeridas pela parábola do Bom Pastor. A leitura que Frei Bartolomeu fez da história da Igreja não o fixou apenas nas traições a erradicar, mas na recolha escrita de exemplos que a tradição viva oferecia como estímulo de alteração da vida dos próprios pastores"


1. Hoje, Frei Bartolomeu dos Mártires, da Ordem dos Pregadores (1514-1590), é canonizado em Braga e não ficava bem que esta grande festa fosse celebrada noutro lugar.
Ficou conhecido como “o bracarense” desde o permanente desassossego reformador que introduziu na última fase do Concílio de Trento (1545-1563) e mais bracarense se tornou na firme resistência à guerrilha que o poderoso Cabido da Arquidiocese desencadeou contra a efectivação do programa das reformas conciliares, pelas quais sempre lutou e das quais nunca desistiu.