terça-feira, 11 de setembro de 2018

D. António Francisco: Um ano depois da sua partida para o seio de Deus


«Faz hoje um ano que o inesperado se apresentava na notícia da morte de D. António Francisco dos Santos. Afável, de sorriso pronto, bondoso… todos sabemos que os adjetivos definem esta figura da Igreja que não deixava ninguém indiferente. A sua memória não pode ser um dado de agenda, é desde logo uma interpelação a que o seu exemplo se concretize também em cada gesto do que somos. Pelas 19h00 será celebrada uma missa na Catedral do Porto, e a data passará a ser, na diocese, o dia anual de sufrágio pelos bispos, sacerdotes e diáconos já falecidos.»

Notaa:

1.Texto e foto da Ecclesia;

2. Associo-me a todas as homenagens que nos possam trazer à memória a bondade rara de um Bispo que soube, desde a primeira hora que o conheci, ainda no quarto de cuidados intensivos do hospital de Aveiro, depois de um enfarte que me prostrou à entrada da sé aveirense, cativar-nos e aproximar-nos de Deus. Um bispo próximo, afetuoso, acolhedor, sem pressa, com a palavra certa no conselho que delicadamente sabia transmitir-nos. Deus, que já o tem consigo há um ano, continua a permitir-lhe que permaneça connosco.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Um Olhar... (Sonetos) - um livro de João Alberto Roque


João Alberto Roque é, ao que julgo, o gafanhão que mais prémios literários conquistou, pelo que deve merecer, de todos nós, uma atenção redobrada. Atenção e leitura atenta do que escreve e publica. Desejo, sinceramente, que este livro — Um Olhar... (Sonetos) — alcance enorme êxito. O meu amigo João Roque merece todo o nosso apoio e estima.

Conselho de Cardeais solidário com o Papa



O conselho consultivo de cardeais, o chamado ‘C9’, manifestou hoje a sua “plena solidariedade ao Papa”, em comunicado divulgado pela Santa Sé, perante o que aconteceu nas últimas semanas, “consciente de que no atual debate a santa Sé vai formular os eventuais e necessários esclarecimentos”, li na Ecclesia. Li ainda que “os participantes apresentaram ao Papa a sua proposta para a reforma da Cúria Romana, após cinco anos de atividade”

Fonte: Ecclesia 

sábado, 8 de setembro de 2018

Cães e gatos vadios


Permitam-me que volte hoje aos nossos cães que morreram recentemente para tristeza de toda a família. A falta que eles nos fazem é notória porque a alegria que nos contagiava deixou marcas indeléveis. Posta de lado a hipótese de adotarmos outro ou outros,  por dificuldades inerentes à nossa capacidade de os tratar como deve ser, mas também por não percebermos facilidades futuras que garantam os mimos fundamentais na hora de deixarmos o mundo terreno, resta-nos a consolação de olhar pelos que nos batem à porta à procura de pão para a boca. Contas feitas à esperança de vida dos cães, não haverá certeza de que viveremos o tempo necessário para deles cuidarmos.
Tenho visto o que toda a gente pode ver: Cães e gatos vadios e abandonados ou nascidos destes, pululam por todos os cantos, podendo provocar problemas de saúde às pessoas e a outros animais, o que é de lamentar. As autarquias não terão capacidade para acolher, alimentar e tratar todos esses animais, de forma a garantir a sua sobrevivência condigna. Porque, logicamente, as famílias ainda terão prioridade nos programas e projetos camarários.
Eu sei que não falta quem mostre interesse acrisolado pelos animais, questão que nem ouso pôr em discussão. Mas como resolver o problema dos cães e gatos vadios, que chegam, alguns deles, sobretudo gatos, a entrar na nossa própria casa sem pedir licença, só porque a Lita, apaixonada por animais, lá os vai sustentando e tratando da melhor forma que pode e sabe?
Gostaria que as autoridades e os meus leitores se pronunciassem sobre este problema, porque é, realmente, uma questão de saúde e tranquilidade pública.

Fernando Martins