sábado, 20 de fevereiro de 2016

ADIG em defesa de um ambiente sadio

Carta Aberta ao Prof. Carlos Borrego

Porto Comercial 
Não é novidade para ninguém que a ADIG (Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha) está em luta por um ambiente sadio na nossa terra. Também não é novidade para ninguém que as indústrias, por mais simples que sejam, podem trazer-nos poluição, se não forem considerados os parâmetros definidos pela legislação em vigor. Mas se é certo que ninguém negará a importância de uma estrutura portuária no litoral português, pelo desenvolvimento que promove no país, em geral, e nas regiões em que se insere, em particular, também é verdade que não pode ser descurado o cumprimento das regras ambientais. O não cumprimento dessas regras acarreta, necessariamente, prejuízos para as populações, a vários níveis. Indústria e estruturas portuárias, sim!, mas nunca com ofensas ao povo e seus bens.
Vem isto a propósito de uma Carta Aberta dirigida ao Prof. Carlos Borrego que a ADIG tornou pública, na qual denuncia o não cumprimento de promessas em devido tempo acordadas, no sentido de serem minimizados os efeitos perniciosos de elementos poluentes, nomeadamente, o Petcoke ou coque de petróleo. 
Diz a ADIG que os estudos a elaborar pelo Prof. Carlos Borrego ainda não foram apresentados à APA (Administração do Porto de Aveiro), como garante esta organização. E salienta a ADIG: «De acordo com a informação dos Dirigentes da APA e da Cimpor, o início da construção da Barreira e, acessoriamente, da Estação de Tratamento, só está dependente da apresentação do resultado dos testes efetuados pelo Prof Borrego.»
Face a isto, impõe-se de facto que o processo não caia no esquecimento, antes se acelere, porque com a vida das pessoas e dos seus bens não se pode brincar.
Permitam-me que refira que tenho pelo Prof. Carlos Borrego a consideração devida a um cidadão honesto e muito competente na área do ambiente. Daí que reforce a proposta lançada pela ADIG, no sentido de o Prof. Carlos Borrego vir à Gafanha da Nazaré explicar o que se passa com tão candente problema que afeta tanta gente. 

Fernando Martins


Farol do Cabo Mondego com mar à vista

Farol do Cabo Mondego
Gosto muito desta paisagem com o Farol do Cabo Mondego a emprestar mais beleza ao enquadramento. Este farol foi o terceiro a ser construído no nosso país, uns anitos antes do Farol da Barra de Aveiro, que tem data de inauguração de 1893. Não tem a altura do nosso, mas não deixa de nos proporcionar momentos agradáveis, com o oceano a dominar no horizonte. Não me perguntem porquê, mas gosto mesmo. Gosta-se porque se gosta, diz-se. Quantas vezes nem pensamos no porquê das coisas. 
Quando vou à Serra da Boa Viagem, passeio que não faço há já bastante tempo, não deixo de contemplar este panorama sem fim, que estimula a nossa imaginação ávida de chegar mais alto e mais longe.


Balanço de uma viagem à Grécia

Crónica de viagens 
de Maria Donzília Almeida

Partenon
Capela de S. Paulo
Kalambaca - Mosteiro









Ilha de Hidra
Render da Guarda












«A democracia... 
é uma constituição agradável, 
anárquica e variada, 
distribuidora de igualdade 
indiferentemente a iguais e a desiguais.»

Platão

Viajar pela Grécia é uma aventura para qualquer forasteiro e uma desventura para os nacionais residentes, que veem o seu país nas bocas do mundo, pelas piores razões. Apesar de ter sido o berço da democracia, encontra-se hoje em maus lençóis, pois os gregos não têm sabido dar continuidade aos grandes vultos da antiguidade.
A Grécia foi o berço da cultura clássica que atingiu o seu apogeu no século V a.C. onde a democracia foi instaurada por Clístenes, na cidade-estado de Atenas.

A caminho do México, Havana

Crónica de Anselmo Borges 
no DN

«Briguem como homens 
e rezem como homens de Deus»

1 A causa fundamental da divisão da Igreja do Ocidente e da Igreja do Oriente e do cisma em 1054, com a excomunhão mútua, foi política, com reivindicação de importância e poderes de Roma e Constantinopla, respectivamente. Depois, sucederam-se lutas, inclusive com massacres de um lado e do outro, com o que isso significa de indignidade e escândalo entre cristãos.
Em 1964, o Papa Paulo VI e Atenágoras I, Patriarca de Constantinopla, abraçaram-se em Jerusalém, concordando em declarar nulas as excomunhões. Houve mais encontros entre Papas e Patriarcas. Mas, em quase mil anos, isso nunca aconteceu, até ao passado dia 12, entre um Papa e um Patriarca de Moscovo. Agora, os tempos são outros; o Papa é Francisco e o Patriarca de Moscovo e de toda a Rússia é Cirilo; a ameaça de uma Terceira Guerra Mundial é real; a perseguição dos cristãos no Médio Oriente e no Norte de África é brutal; os desafios para as Igrejas são gigantescos; a importância de Putin na geopolítica é enorme; o pedido de Jesus pela unidade, sempre presente... Os esforços da diplomacia ao longo de anos conseguiram o encontro, com razão considerado histórico, de Cirilo, de visita a Cuba, e de Francisco a caminho do México.

É bom estar com Jesus. Experimenta!

Reflexão de Georgino Rocha

Georgino Rocha
Quem vive o amor de doação 
realiza-se plenamente

Pedro condensa a experiência que faz com João e Tiago no monte Tabor declarando: “Mestre, que bom estarmos aqui!” Que bom estar contigo, ver o brilho da tua realidade profunda, a tua divindade, dar conta de quem te acompanha, Moisés e Elias, sentir-se envolvido pela nuvem da manifestação, ouvir a Voz celeste que proclama quem tu és: “ Este é o meu Filho, o meu Eleito. Escutai-O”. Que alegria transparece do estado de espírito de Pedro. Que satisfação experiencia, apesar da sonolência que o havia assaltado e do medo que o trespassava. Que mensagem transmite a toda a humanidade, sobretudo aos cristãos que desejam ser fiéis discípulos e corajosos missionários. Mensagem que vale a pena aprofundar e saborear.
“Não vos enganeis”. O homem com quem conviveis e vos acaba de anunciar o futuro próximo é uma pessoa normal, procede de forma humana, ama incondicionalmente porque deseja mudar as relações entre as pessoas e humanizar as leis e tradições, provocar a mudança do mundo para que se torne habitável por todos, e cada um se sinta feliz e realizado.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Presbitério Diocesano mais pobre

Padre Rogério

O Presbitério diocesano de Aveiro ficou mais pobre com o falecimento do padre Rogério, pároco de Cacia. Inesperado como todas as mortes o são, mas certo é que ninguém se pode livrar  dessa hora, a não ser, para os crentes, pela convicção da ressurreição. 
Não privei de perto com o padre Rogério, mas conhecia-o perfeitamente para de alguma forma manifestar o meu pesar pela sua partida tão cedo para o seio do Pai, quando tanto poderia ainda fazer pelo Povo de Deus que vive e trabalha na área diocesana. 
Partilho aqui um parágrafo do padre Pedro Correia, cuja amizade com o padre Rogério está bem patente no que escreveu:

«O Pe. Rogério: cumpriu-se de modo inteiro. A sua informalidade evangélica positiva deixava-me quase (sempre) desconcertado. Sempre desarmado com o seu “faro” existencial para o que importa viver pastoralmente na fronteira da Igreja (não à margem de). Um criativo por excelência. Invejava esse jeito de ser que conquista na proximidade (como agora se diz e abusa enquanto moda-a-ter e não modo-de-ser); fazendo cair as fronteiras e os murros do peso institucional. Não sou capaz mas aprendia mais contigo.»

Ler mais aqui 

Malditos preconceitos


Miguel Esteves Cardoso escreve sobre os malditos preconceitos. Em cinco parágrafos diz outras tantas verdades, com a simplicidade que lhe é conhecida. Outros não concordarão, mas eu não tenho qualquer preconceito em o afirmar. É indiscutível que escreve  bem, com graça e com verdade. Aqui fica o último parágrafo.

«Lutar contra os preconceitos é um dever aprazível para os escravos libertados que querem espalhar a alegria da libertação. Mas a melhor e mais nobre de todas as guerras é aquela contra as injustiças e ignorâncias exploradoras que mantêm os piores e mais brutos no poder sobre as melhores, mais justas e humanas. Como as mulheres.»

Para ler os outros parágrafos pode clicar aqui 

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Um país onde a justiça trai as crianças

Isabel Stilwell


A afirmação que está no título desta minha mensagem é o tema de uma crónica de Isabel Stilwell publicada no "negócios". Logo em destaque, a abrir, vem este resumo: «Uma criança confia numa juíza, que lhe garante sigilo. A conversa é capa de revistas. Que País é este onde a Justiça trai e ataca, sem que ninguém diga nada?» Agora, desafio os meus leitores a lerem todo o texto. Vale a pena para percebermos em que mundo vivemos. E também para percebermos o nível de certa gente, mesmo dentro da Justiça Portuguesa e a trabalhar nos jornais. 

Podem ler aqui 


«Que tristeza! Perdão, irmãos!»

Papa critica tentativa de uniformizar 
cultura e reitera que família é essencial

Papa com indígena mexicano
«Muitas vezes, de forma sistemática e estrutural, os vossos povos acabaram incompreendidos e excluídos da sociedade. Alguns consideram inferiores os vossos valores, a vossa cultura e as vossas tradições. Outros, fascinados pelo poder, o dinheiro e as leis do mercado, espoliaram-vos das vossas terras ou realizaram empreendimentos que as contaminaram. Que tristeza! Como nos seria útil a todos fazer um exame de consciência e aprender a pedir perdão! Perdão, irmãos!»

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À espera do verão

É sempre assim. Quando está calor, pedimos aragens fresquinhas, quando está frio gritamos pelo verão. Nunca estamos satisfeitos com o que temos. 
Hoje, quando arrumava imagens numa nuvem, descobri esta captada pela minha Lita e caminho de S. Pedro de Moel. Verão cheio no tempo dele. Tanto que até pedimos um pouquinho de frio… 
E aqui a partilho na esperança de que o verão venha depressa. Sim!...Eu sei que primeiro virá a primavera, e isso já não será nada mau!
Até lá, temos que sofrer um pouco. Paciência!