terça-feira, 29 de setembro de 2015

Museu de Aveiro entre os 10 preferidos

O Museu de Aveiro, mais conhecido por Museu de Santa Joana, está entre os 10 preferidos, noticia o Diário de Aveiro na sua edição de hoje. Motivo, sem dúvida, para todos nos congratularmos.




«Cada vez mais, as opiniões dos visitantes deixadas on line têm peso e até chegam a influenciar novos fluxos de viajantes que procuram os melhores hotéis, restaurantes ou mesmo museus. De acordo com uma listagem divulgada pelo site Tripadvisor, sobre os 10 melhores museus de Portugal, surge o Museu de Aveiro em 9.º lugar. Uma lista resultante das opiniões de milhares de viajantes e que é encimada pelo Museu da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
Segue-se o Museu Nacional do Azulejo, o Museu Nacional de Machado de Castro, o Mu\seu Nacional de Arte Antiga, o Museu Condes de Castro, o Museu Colecção Berardo, o Museu Nacional dos Coches, Museu Monográfico de Coimbra, o Museu de Aveiro e, por fim, Pavilhão do Conhecimento-Ciência Viva.»


Jornalista: sandra simões

O Coração e a Razão


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Nota: Por sugestão de Maria Donzília Almeida

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domingo, 27 de setembro de 2015

Férias diferentes — A-dos-Ferreiros

Recordações de outros tempos



Durante uma férias em A-dos-Ferreiros, Préstimo, há uns 51 anos, com um casal amigo (Olívio e Virgínia), encontrei e guardei este seixo do rio Alfusqueiro. Outros fizeram-lhe companhia e estão por aqui como símbolos de agradáveis momentos passados naquela aldeia do concelho de Águeda.
Na altura, a ida para A-dos-Ferreiros não foi por acaso. O saudoso Padre Lé, que havia sido pároco do Préstimo e pessoa bem relacionada com uma família local, resolveu o problema e lá fomos, creio que um mês ou perto disso, para uma habitação nova de um casal comerciante em Águeda.

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O Deus da moda

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO

«A vida de uma comunidade histórica 
Frei Bento Domingues
exige um sistema de partilha, 
de direitos e de deveres»



1. Perguntaram, há dias, a um refugiado a razão que o tinha levado a abandonar o seu país, arriscar tudo e encontrar-se naquela situação horrível, rodeado de desconhecidos, encurralados pela polícia, sem destino garantido. A resposta surgiu da forma mais natural e óbvia: eu procuro uma vida boa e no Iraque já não se pode viver.
Aristóteles, um dos fundadores da ética filosófica ocidental, não diria melhor. O desejo e a tenacidade são as asas do ser humano. Na desordem do mundo, impelido pela esperança, mesmo contra toda a esperança, acredita misteriosamente num horizonte de justiça e misericórdia.
Ao começar esta crónica deparei com um texto que li, pela primeira vez, há 25 anos. Em 1990, a direcção da Revista Portuguesa de Filosofia pediu um texto ao filósofo Paul Ricoeur, autor de uma vasta e multifacetada obra de hermenêutica. A revista conseguiu a publicação de um texto inédito notável e no qual expunha a sua distinção entre ética e moral [1].

sábado, 26 de setembro de 2015

O Papa Francisco é católico?

Crónica de Anselmo Borges 
"Onde há misericórdia, 
aí está o espírito de Jesus. 
Onde há rigidez, 
estão apenas os seus ministros."


1. "O Papa é católico?" Esta é a pergunta que a revista Newsweek, pensando na sua visita aos Estados Unidos, pôs na capa por cima de uma imagem pouco nítida de Francisco. E, para se perceber melhor a revolução que Francisco está a fazer - "lavou os pés a presos, muçulmanos e mulheres; recusou vestimentas esplendentes; quis como carro um Ford Focus com cinco anos, e uma casa modesta; dirigiu-se aos católicos divorciados e até sugeriu que não lhe competia julgar os gays; criticou o aquecimento global e a desigualdade de rendimentos" -, compara-o com o arcebispo de São Francisco, Salvatore Cordileone, favorável à Missa em latim e que continua num "tradicionalismo sexual que vai contra o tom de tolerância de Francisco", afirmando, por exemplo, que a erosão do casamento tradicional desembocaria num "regresso ao paganismo de outrora", e que o sexo gay e a masturbação, comportamentos sexuais não procriativos, são "males graves, demoníacos". Até parece não pertencerem os dois à mesma Igreja. Mas não se pense que Francisco vai mudar a doutrina do catolicismo: "A mudança é pastoral, não doutrinal."

Comunidade aberta e tolerante

Reflexão de Georgino Rocha

«Há quem faça o bem 
e não pertença 
à comunidade eclesial»


A formação dos discípulos é, nesta fase da missão de Jesus, a sua grande preocupação. Acompanha sempre o ensinamento que lhes faz com as acções que pratica: assumir a cruz da vida e segui-lo sem condições – diz a Pedro, acolher a sua proposta de serviço humilde e confiante – responde aos aspirantes ao primeiro lugar, destacando a criança como figura exemplar, adoptar atitudes de compreensão e grandeza de ânimo face ao inesperado e diferente – declara a João ciumento e indignado com o que estava a observar. Pois, conclui, “quem não é contra nós é a nosso favor”. Mc 9, 38-43.

Esta afirmação de Jesus faz parte da resposta dada àquele discípulo, porta-voz do grupo apostólico – que se havia queixado de alguém andar a expulsar os demónios sem licença nem qualquer vínculo de pertença; queixa amargada pelo falhanço de uma tentativa levada a efeito por eles. O Mestre, bom pedagogo e profundo conhecedor do coração humano aproveita a oportunidade e pronuncia uma série de sentenças que Marcos – o autor do relato – compendia e a Igreja nos apresenta.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Alegria

"A alegria evita mil males e prolonga a vida.".

William Shakespeare (564-1616)

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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Os heróis de Marcelo Rebelo de Sousa

Li na Revista E do EXPRESSO

O homem que hoje nunca dorme "menos de três horas e meia por dia" e "raras vezes mais de cinco e meia", ou seja, "mais do que há dez ou vinte anos", respondeu assim à jornalista Inês Maria Meneses, do Expresso, que lhe pôs a seguinte questão:

Qual é o último herói de que se lembra?

O do gesto heróico do próprio dia ou da véspera. O doente que enfrenta corajosamente o seu desafio dito quase terminal. O mais idoso que sofre a sua pobreza tantas vezes envergonhada. O jovem que tem de fazer tudo menos aquilo para que se preparou anos a fio. O desempregado que tem de começar de novo o seu caminho, mais desamparado, mais angustiado, amiúde mais velho.
Encontro, encontramos, desses heróis todos os dias na realidade aparentemente mais anónima. Banalizando os heróis da ficção, da televisão, dos cortejos da fama.


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Papa Francisco nos EUA

«O diálogo é o nosso método», 
«somos defensores da cultura do encontro», 
aponta Papa Francisco



«O diálogo é o nosso método, não por astuciosa estratégia, mas por fidelidade àquele que nunca se cansa de passar e repassar pelas praças dos homens até às cinco horas da tarde a fim de lhes propor o seu convite de amor.»
A abertura à diferença - «somos defensores da cultura do encontro» - constituiu uma das linhas de ação mais sublinhadas pelo papa Francisco na intervenção que proferiu hoje na catedral de S. Mateus Apóstolo, em Washington, durante a oração litúrgica da Hora Média, que recitou com os bispos dos EUA.

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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

O jovem escritor — Afonso Reis Cabral

Crónica de Maria Donzília Almeida


O dia 11 de setembro, dia de má memória, é duplamente uma data triste que eu recordo. Para além do ato terrorista que derrubou as Twin Towers no World Trade Center em 2001, nos EUA, provocando comoção em todo o mundo, evoca também a partida da nossa mãe, no mesmo dia, em 2008. Éramos todos de idade madura quando isso aconteceu, mas a perda de um ente querido é sempre irreparável.
Não devemos ser prisioneiros do passado, como convém, nomeadamente aos políticos que deixam para trás os erros cometidos, mas devemos sim, seguir em frente, concentrando-nos no presente e nos novos desafios que a vida nos aponta.

Nesta perspetiva, procuro sempre ver o lado positivo das coisas e tive neste dia a concretização do mesmo. A Biblioteca Municipal de Ílhavo comemorou, neste dia 11 de setembro de 2015, o 10.º aniversário da sua existência, com a realização de um Jantar Literário, nas suas instalações.
A minha participação neste jantar, como provavelmente a dos outros participantes, foi, acima de tudo, motivada pela curiosidade e grande desejo de conhecer o escritor que viria abrilhantar o evento.
O jantar decorreu em franca camaradagem, havendo subjacente às conversas, a partilha do gosto pela literatura e pelos livros.