sexta-feira, 8 de maio de 2015

À espera do sol que gera alegria

Lita com Santo André à vista
O Jardim Oudinot, logo que abriu as portas, passou a ser uma excelente sala de visitas da região. Tem espaço limpo e arejado, água de maré em constante renovação, relvados e jardins, praia e esplanadas, zonas de lazer, campos de jogos e o navio-museu Santo André. Na imagem, a minha Lita caminha para junto do navio bacalhoeiro, em dia de sol ainda tímido com garantias de que em breve virá com força para levantar ânimos que geram alegria.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Forma de estar e de trabalhar

“O meu projecto é uma partilha 
de uma forma de estar e de trabalhar”


Milene Matos

«Aos 32 anos, a bióloga Milene Matos venceu, recentemente, dois prémios internacionais que contribuíram para colocar o seu nome no “radar” dos responsáveis do TED’X Aveiro. Licenciada e doutorada pela Universidade de Aveiro (UA), Milene Matos tem diversas formações complementares feitas em instituições da Holanda, de Inglaterra e de Espanha. Actualmente, acumula a participação em vários projectos, com um pós-doutoramen­to na Unidade de Vida Selvagem, da UA.»



Nota: É-me muito grato registar o sucesso de gente nova na área das ciências. Quem dera que, nas áreas políticas e sociais, surjam ideias e projetos que se imponham como inovadores e vencedores, mas também capazes de ultrapassar sistemas irrealistas para  governar uma sociedade cansada e deprimida.

Amanhã tudo se repetirá



«O homem viu as notícias enquanto comia um prato de esparguete com um molho infeliz de frasco, qualquer coisa com nome italiano que, decerto, não fazia justiça à reputação gastronómica daquele país. Viu os barcos, os naufrágios, os imigrantes, os refugiados, os polícias, os políticos e ainda os comentadores e depois, num suspiro, desligou a televisão. Considerou o seu gesto político e abriu uma garrafa de vinho. Amanhã tudo se repetiria.»

Li e vi  aqui

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Faleceu o jornalista Oscar Mascarenhas

Óscar Mascarenhas ao centro (foto do PÚBLICO)

Não conheci de perto Oscar Mascarenhas, embora tenha participado num encontro de jornalistas no qual foi preletor de temas ligados à comunicação social. Pelo que vi e ouvi, Oscar Mascarenhas gostava de pôr os “alunos” a pensar antes de expor as suas ideias. E foi precisamente uma questão que lançou como desafio que me ficou para a vida. Perguntou ele, com toda a naturalidade, qual era o grande objetivo dos jornalistas. Os presentes não se cansaram de dissertar sobre as funções de quem trabalha nos órgãos de comunicação social: Têm de informar, formar, esclarecer, anunciar, denunciar, apontar caminhos, comentar, divertir, etc. etc.
Oscar Mascarenhas deixou falar e continuava a desafiar os presentes, ao jeito de quem ainda não estava satisfeito com as definições de jornalista. E depois de longa conversa, com ele a assistir, meio calado e interrogativo, como quem aguarda uma síntese que tudo englobe, diz, mais palavra menos palavra: — Compete ao jornalista contribuir para a construção de um mundo melhor. E todos disseram Amém.
Que descanse em paz.


Mais um livro de Mons. João Gaspar

"Encontros e Encantos 
—  Bispos na vida e memória da Princesa Santa Joana"


Monumento aos Ovos Moles



Li um dia destes que os ovos moles de Aveiro mereciam um monumento. De facto é verdade. Na nossa cidade dos canais há monumentos para muita coisa. São homenageados vultos da cultura, da religião, da literatura e demais artes, da ria, das tradições e da política, mas aquilo que mais nos identifica, fora de Aveiro, ainda é, em muitos casos, o que se come. Fora daqui, quando falamos de Aveiro, vêm logo à baila os ovos moles, as enguias e a ria. É isso. Então, por que razão esperam os nossos autarcas e  forças vivas?
Qualquer viajante que cirande pelas ruas e ruelas da urbe não foge ao prazer de saborear uns ovos moles. E qualquer lembrança que queiramos oferecer a alguém que nos visite passa sempre, ou quase sempre, pelos ovos moles também. É ou não verdade? Faça-se, portanto, um monumento aos ovos moles, para eles parecerem ainda mais doces.

Mensagem do Papa para o Dia Mundial das Comunicações Sociais

Comunicar a família: 
ambiente privilegiado do encontro 
na gratuidade do amor


«Mesmo depois de termos chegado ao mundo, em certo sentido permanecemos num «ventre», que é a família. Um ventre feito de pessoas diferentes, interrelacionando-se: a família é «o espaço onde se aprende a conviver na diferença» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 66). Diferenças de géneros e de gerações, que comunicam, antes de mais nada, acolhendo-se mutuamente, porque existe um vínculo entre elas. E quanto mais amplo for o leque destas relações, tanto mais diversas são as idades e mais rico é o nosso ambiente de vida.»

terça-feira, 5 de maio de 2015