segunda-feira, 26 de maio de 2014

MANIFESTAÇÕES NO BRASIL CONTRA O MUNDIAL DE FUTEBOL

No Brasil, o maior símbolo do futebol, não falta quem se manifeste contra o Mundial. E razões não faltam para condenar as astronómicas despesas, quando não há dinheiro para pão, habitações dignas, saúde e misérias. Lembro-me que em Portugal aconteceu o mesmo, com a construção de estádios que depois de dois ou três jogos ficaram às moscas.

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PAPA FRANCISCO PROMOVE A PAZ NA TERRA SANTA


Gostei de ver o rei da Jordânia a conduzir o Papa Francisco para a missa. Sorridentes e sem protocolos. A humildade e a alegria ficam sempre bem nas sociedades humanas, porque é, ou pode ser, um ponto de partida para diálogos frutuosos. Neste caso, numa região do mundo onde a guerra nunca teve fim à vista. Mas desta vez, em mais uma tentativa agora do papa, a oração entre os presidentes israelita e palestino com Francisco,  agendada para o Vaticano, pode ser um grande passo.

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ELEIÇÕES EUROPEIAS: UMA LIÇÃO A RETER


Destas eleições para o Parlamento Europeu há, para já, uma lição a reter. Deixo essa tarefa aos analistas políticos e aos partidos. Porém, não posso deixar de referir a lição que todos pudemos constatar. O povo gosta mais de votar em pessoas, opção que sigo há muito. E votou, qual bofetada de luva branca, em Marinho Pinto. Daqui poderemos deduzir que as muito faladas listas uninominais serão bem-vindas. 
Eu sei que os Partidos Políticos são a mola-real da democracia, enquanto defensores de projetos personalizados, mas poderiam, muito bem, dar aos eleitores a possibilidade de escolherem pessoas que lhes são próximas e cujas qualidades políticas e humanas garantam a defesa dos interesses dos que os elegeram. Já viram como os partidos colocam como cabeças de lista personalidades que nada têm a ver com os distritos, no caso das eleições para a Assembleia da República, que nada lhes dizem?



ÉPOCA BALNEAR À PORTA



A época balnear está à porta. O primeiro dia de junho é ponto de partida para quem sonha e quer banhos de mar e sol. A reposição das areias  na Praia da Barra está em marcha, esperando-se que tudo decorra como esperado. Do lado norte do paredão sul há areia que baste. Do lado sul ainda falta muito, penso eu. Mas os veraneantes não podem nem devem ter medo. Há areal para todos.

domingo, 25 de maio de 2014

O queixume e o negrume das nossas elites

Crónica de Maria João Avillez
no Observador

"As nossas elites preferem disfarçar, fazer de conta, não destoar. Contemporizar. Queixar-se. Nunca ir contra a corrente nem comprometer-se. Nem Portugal nem os portugueses lhes devem nada."


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Deus activista dos direitos humanos? (2)

Crónica de Bento Domingues
no Público

1. A Amnistia Internacional iniciou, há semanas, a campanha Stop Tortura para denunciar uma situação vergonhosa: 30 anos após a assinatura, na ONU, da Convenção Contra a Tortura, esta prática bárbara continua a crescer, como se fosse a coisa mais normal do mundo. No entanto, na África, nas Américas, na Ásia-Pacífico, na Europa e Ásia Central, no Médio Oriente e Norte de Africa, alarga-se esta extrema forma de desumanidade, perante a indiferença internacional. Nos EUA, nenhum agente da CIA, envolvido em casos de tortura, foi levado a tribunal.

sábado, 24 de maio de 2014

"AH, O FAMOSO BISPO DO PORTO!"

Crónica de Anselmo Borges 

Foi com esta exclamação que João Paulo II, na sua visita ao Porto, se dirigiu a D. António Ferreira Gomes, quando ele, já bispo resignatário, apresentou os seus cumprimentos de despedida.
Morreu há 25 anos. Lembrando a data, o que aí fica quer ser tão-só uma homenagem ao homem e ao bispo, cujo lema era "de joelhos diante de Deus, de pé diante dos homens" e que, em todas as circunstâncias, foi o exemplo superior do que chamo a voz político-moral da Igreja.
Já na famosa Carta a Salazar, que pagou com um exílio de dez anos, exigia a liberdade de pluralismo partidário e sindical e de greve. E lembrava "dois problemas fundamentais" em ordem à paz: 1. "Os frutos do trabalho comum devem ser divididos com equidade e justiça social entre os membros da comunidade"; 2. Os indivíduos e as classes "nunca estarão satisfeitos enquanto não experimentarem que são colaboradores efectivos, que têm a sua justa quota-parte na condução da vida colectiva, isto é, que são sujeito e não objecto da vida económica, social e política." O equilíbrio financeiro "é óptimo", mas "nunca deve deixar de estar ao serviço do Homem".