sábado, 5 de outubro de 2013

Aniversário da República Portuguesa

5 de outubro — o feriado que já não é

O meu amigo Zé,  republicano dos quatro costados, ou coisa parecida, lançou-me há pouco uma pergunta pertinente, em jeito de brincadeira mas a falar a sério…. “Olá, Manel: Estás à espera do regresso do D. Sebastião? Em dia de nevoeiro: VIVA A REPUBLICA!” 
Pois é… Tinha-me esquecido. Esta coisa de se acabar com os feriados marcantes da vida nacional e do povo português tem que se lhe diga. Já não há respeito pela História Pátria. Os feriados não são só dias de descanso para quem trabalha, para quem luta pela sobrevivência em tempos de crises graves. Eu sei, todos sabemos, que pouca gente está disponível para celebrar os dias dignos de registo, mas sempre haveria hipótese de evocar acontecimentos que, de alguma forma, nos posicionaram no mundo. Éramos monárquicos e depois virámos republicanos, para o bem e para o mal. 

MAR DE CAMÕES

Fotografias de Roberto Santandreu  

Centro Cultural da Gafanha da Nazaré 

Até 26 de outubro




No Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, está patente ao público uma exposição de fotografia de Roberto Santandreu, de nacionalidade chilena, denominada “Mar de Camões”. Foi inaugurada em 21 de setembro, no âmbito da visita do NRP (Navio da República Portuguesa) Sagres ao Porto de Aveiro, e pode ser visitada até 26 de outubro. Trata-se de um trabalho desenvolvido pelo artista numa viagem a bordo daquele navio, «para registar parte do percurso de Magalhães», como se lê no desdobrável da mostra.
Diz Roberto Santandreu que esta viagem a bordo da Sagres lhe possibilitou fotografar «com uma perspetiva intimista uma série de aspetos deste navio e do seu quotidiano», numa tentativa de se «situar e de compreender os tempos heroicos da navegação portuguesa».


As fotografias apresentam-se bem acompanhadas por estrofes de Os Lusíadas, o poema épico de Camões que faz parte da biblioteca do NRP Sagres, que o artista fez conjugar, muito bem, com os trabalhos expostos. Aliás, os textos manuscritos sobre as fotografias são de Luís de Camões e «constituem um tributo ao poeta e aos homens e mulheres da Armada de Portugal, devido aos momentos e vivências ímpares a bordo da Sagres, que comemora neste ano o seu cinquentenário», refere o fotógrafo. 


Rui Pereira, o Curador da mostra fotográfica, frisa, no referido desdobrável, que «Roberto Santandreu capta numa imagem o jogo mágico de um rasgo luminoso. O enquadramento encontrado, o ângulo escolhido, a claridade e o obscurecido, o alto e o baixo contraste, ou um simples pormenor, um primeiro plano e outros mais recuados, uma figura evidenciada ou uma outra desfocada, nada, no seu conjunto, resulta do acaso, mas de um significante apuramento estético definido e evidenciado por um Mestre fotógrafo». E acrescenta: « Roberto Santandreu, em “Mar de Camões”, cruza a História com a poesia nesta grande Epopeia que aqui nos é apresentada.»

Fernando Martins

Ratisbona, laicidade e laicismo

Anselmo Borges


Quando, após o que parecia a "Primavera Árabe", surgiu um inverno, igrejas são destruídas e cristãos mortos - o Grande Mufti da Arábia Saudita, Abdul Aziz bin Abdullah, acaba de declarar que "é necessário destruir todas as igrejas da região" -, não falta quem se lembre do famoso discurso de Bento XVI em Ratisbona, no dia 12 de Setembro de 2006. Tratou-se de uma lição universitária na Aula Magna da universidade na qual tinha ensinado. A reacção de alguns sectores muçulmanos foi violenta.

Crescer na fé, viver na confiança



Georgino Rocha


Os discípulos de Jesus ao verem o seu agir e a sua determinação em prosseguir a missão, apesar de todos os contratempos, sentem-se necessitados de mais fé para assumir atitudes semelhantes e de maior confiança para enfrentar adversidades parecidas, surpreendentes. Querem ser coerentes e fiéis, mas o coração segreda-lhes algo que os ultrapassa. E surge a súplica que expressa a intensidade do seu desejo: “Senhor aumenta a nossa fé”. 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

"Salpicarte - expressões de sal"



Hoje à tarde, tive o prazer de apreciar uns painéis alusivos ao Salgado aveirense, onde se sublinha: «Enquanto o Mundo procura o sal da sua vida, Aveiro deixa morrer as salinas.»
Também fiquei a saber que a iniciativa pertence à organização "Salpicarte" e que a exposição pode ser apreciada nas Glicínias, em Aveiro, até 20 de outubro. Em casa consultei o Facebook onde colhi a seguinte informação: 


"Salpicarte - expressões de sal", é um evento artístico e cultural que pretende, através de uma reviravolta artística, sensibilizar e valorizar as salinas de Aveiro.
Artistas de diversas áreas vão salpicar a cidade com o lema "Liberta o mar(n)oto que há em ti!"
O evento vai decorrer no dia 14 de Setembro, no Parque da Sustentabilidade (Baixa de Santo António), e estão todos convidados a participar!





quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Escola Limpa tem outra Pinta


Na Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos da Gafanha da Nazaré,  apreciei este painel cerâmico — no domingo, dia de eleições autárquicas  que é um convite dirigido a todos, pessoal docente, demais funcionários e alunos, no sentido de manter o edifício permanentemente asseado. Gostei de ver e percebi que há, como deve haver sempre, cuidados deste género, ou não fosse a escola um espaço privilegiado de formação, informação e educação.

"É uma vergonha", diz o Papa Francisco

 “enésimo trágico naufrágio”



«O Papa Francisco lembrou hoje no Vaticano as vítimas do “enésimo trágico naufrágio” que aconteceu ao largo da ilha italiana de Lampedusa, considerando que este incidente é uma “vergonha”.
“Ocorre-me a palavra vergonha. É uma vergonha”, disse, durante uma audiência concedida aos participantes num encontro promovido pelo Conselho Pontifício Justiça e Paz (Santa Sé), no 50.º aniversário da encíclica ‘Pacem in terris’, de João XXIII.
Pelo menos 93 imigrantes morreram quando a embarcação onde viajavam naufragou ao tentar chegar a Lampedusa e entre os mortos estão quatro crianças; mais de 250 pessoas que se encontravam a bordo continuam desaparecidas.»

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Filarmónica Gafanhense celebra 177 anos de vida

Centro Cultural da Gafanha da Nazaré,
domingo, 13 de outubro, 16 horas 



Filarmónica (foto do meu arquivo)

A Filarmónica Gafanhense vai comemorar, no dia 13 de outubro, 177 primaveras da sua existência em prol da música, nomeadamente, do ensino, ensaio e exibição pública. Nesse dia, pelas 10.30 horas, os seus dirigentes, maestro e professores, bem como executantes e simpatizantes, participam numa romagem ao cemitério da Gafanha da Nazaré, para homenagear todos os músicos e seus familiares já falecidos. Participam depois na missa das 11.15 horas, na igreja matriz da Gafanha da Nazaré, seguindo-se às 16 horas um concerto musical no Centro Cultural da nossa cidade, com apresentação dos novos elementos que passaram a integrar a banda. 
A direção da Filarmónica Gafanhense, também conhecida por Música Velha, convida toda a comunidade da Gafanha da Nazaré e arredores a participar, sendo necessário adquirir bilhete de ingresso no concerto.


Redes sociais vão redefinir o jornalismo

Um debate importante 

a decorrer em Fátima




Luís Santos, um dos participantes nas jornadas da Comunicação Social, considera que o futuro do jornalista passará por explicar a informação e não apenas dá-la.

“Para o jornalismo, este é um momento de alguma tensão, porque se percebe a oportunidade que este novo espaço pode trazer, mas, por outro lado, é muito provável que muitas pessoas estejam a entender por jornalismo actos de comunicação que têm a ver com outras áreas, como a comunicação estratégica.", afirma Luís Santos.

Para ler mais na RR


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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Aquário dos Bacalhaus e Marinha da Troncalhada na TV holandesa




«As filmagens decorreram em finais de Julho mas só agora o programa foi exibido na televisão holandesa. O protagonista é o bacalhau e o tema desenvolve-se em torno desta estranha forma de os portugueses apreciarem esse também estranho peixe seco, salgado e espalmado capturado nas águas geladas do Atlântico Norte [uma das suas grandes curiosidades quando estiveram por cá era a de perceber o que tem este peixe de especial que mais nenhum país entende e porque comemos tantos quilos de bacalhau]. 
A parte filmada em Portugal, e em Aveiro em particular, começam por volta do minuto 14, com o Porto de Aveiro e o aquário dos bacalhaus, em Ílhavo; a marinha que ilustra a produção de sal é o Ecomuseu Marinha da Troncalhada, em Aveiro, com o João Banca e seu rebento em plena actividade marnoteira... algures no minuto 16:55.»

Li e vi no Porto de Aveiro