sábado, 4 de maio de 2013

Religião

O bispo R. Williams enfrenta o ateu R. Dawkins
Anselmo Borges


Anselmo Borges



1-Não tem faltado aqui, nestas crónicas, a denúncia das patologias da religião. Como ser insensível ao sofrimento das vítimas da pedofilia do clero? Vítimas de escrúpulos, vítimas da humilhação intelectual, vítimas da intolerância religiosa, de um deus mesquinho e escravizador... O historiador católico Jean Delumeau escreveu: "As minhas investigações convenceram-me de que a imagem do Deus castigador e vingativo foi um factor decisivo para uma descristianização cujas raízes são antigas e poderosas".

Parece que, enquanto pôde, o clero controlou a vida sexual dos fiéis, a ponto de outro historiador, Guy Bechtel, afirmar que a fractura entre a Igreja católica e o mundo moderno se deu na teoria do sexo e do amor, com uma confissão inquisitorial centrada na actividade sexual.

Deus


SOMOS A MORADA DE DEUS
Georgino Rocha
Georgino Rocha


Jesus está na hora das grandes confidências, pois é o tempo da despedida, de dizer aos discípulos o que lhe vai no coração, e quer deixar como distintivo da sua identidade. Em diálogo franco, faz declarações que suscitam perguntas. Judas, não o Iscariotes, não entende como é que Jesus se vai manifestar nem porque escolhe a quem o irá fazer. E formula a correspondente pergunta a que Jesus dá resposta, abrindo horizontes surpreendentes e interpelantes. Os contemplados são aqueles que acolhem o seu amor e guardam a sua palavra; a estes, Jesus dá a garantia de serem morada de Deus e de receberem o Espírito Santo. Assim, terão companhia em todas as circunstâncias da vida e nada os poderá perturbar. Assim, a saudade da despedida é compensada pela nova forma de presença. E Jesus destaca a alegria como testemunho da fé dos que compreendem o alcance destes factos.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Crises

De mal a pior

Em apenas três meses, a Comissão Europeia agravou as previsões para todos os indicadores económicos relativos a Portugal.


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ACOLHIMENTO

Caminho conhecido e que urge andar sempre 
D. António Marcelino 

António Marcelino


«O acolhimento é um ato humano digno e necessário e também um ato de fraternidade cristã, expressão de um amor que não admite fronteiras e exprime, sem exclusões, uma prioridade a que têm direito os mais pobres e afastados. Disso mesmo deu testemunho Jesus Cristo na sua vida pública. Outro não pode ser o caminho dos seus discípulos e da Igreja. Houve séculos de um clericalismo e de uma Igreja referenciada a si própria que deixaram marcas negativas e dolorosas. O Vaticano II fez-nos voltar ao Evangelho e ao testemunho do único Mestre. A sociedade atual, voltada para o reconhecimento da dignidade de cada pessoa, veio ao encontro desta necessidade. Conhecido o caminho, loucura será andar ao arrepio dele.» 

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Igreja da Gafanha da Encarnação

Fachada principal
Visitei hoje a reformulada igreja da Gafanha da Encarnação, de que gostei bastante. Na minha ótica, trata-se de um trabalho de qualidade, digno de ser apreciado. Fiquei com a sensação de que ficou um templo acolhedor, com pormenores de muita beleza. 
Aqui ficam algumas fotografias, para que os nossos emigrantes possam ficar com uma ideia, embora limitada, das obras que foram executadas em pouco tempo. Os meus parabéns aos paroquianos da Gafanha da Encarnação, ao pároco, Padre Francisco Melo, e seus colaboradores mais próximos, Padres Pedro José e César Fernandes.

Cristo Ressuscitado
Vista geral. Interior,
com a Senhora da Encarnação,
 à esquerda, e a  Pia Batismal , à direita

Cadeira da Presidência
Sacrário
Velho relógio da torre

Papa Francisco



«O Papa Francisco assinalou hoje no Vaticano a celebração do 1.º de Maio, alertando para o “trabalho escravo” no mundo e pedindo um novo “ímpeto” dos responsáveis políticos para a criação de emprego.
“Uma situação particular de trabalho que me preocupa (...) é aquilo que poderíamos definir como ‘trabalho escravo’, o trabalho que escraviza”, disse o Papa na audiência pública semanal, que esta quarta-feira coincide com o dia em que a Igreja evoca os trabalhadores sob a intercessão de São José, operário.
Segundo Francisco, há muitas pessoas “em todo o mundo” que são vítimas deste tipo de “escravidão”, na qual “é a pessoa que serve o trabalho” e não o contrário.»

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O 1.º de Maio promete


O 1.º de Maio promete. O tempo vai estar bom e a festa está garantida. S. José Operário não será esquecido.  E como manda a tradição, sobretudo, entre nós, depois do 25 de Abril de 1974, os festejos vão sair enriquecidos com a alegria dos trabalhadores. É certo que muitos pouca alegria terão para cantar, dançar ou festejar de qualquer forma o dia que lhes é dedicado e que não vale a pena recordar por tão conhecido ser. Que ao menos, por umas boas horas, se esqueçam as crises, alimentando a esperança em melhores dias, 
Por estas bandas, a Colónia Agrícola da Gafanha vai encher-se de gente, de música, de comes e bebes, de convívio, de amizades reforçadas, de partilha sempre apetecida. Amanhã teremos tempo de retomar a labuta do dia a dia ou da espera de trabalho, que eu desejo promissora para todos.