quarta-feira, 17 de abril de 2013

Passos Coelho e Seguro com encontro marcado


Portugal enfrenta um momento crucial. Pelas notícias que nos chegam, estamos a ficar mal na fotografia, com o precipício mesmo ali ao lado. Seria bom que Passos Coelho e António José Seguro se unissem para salvar o país da bancarrota. Na impossibilidade de se construir um Governo de Salvação Nacional, que implantasse um esquema que respeitasse o ser humano, ao menos que os partidos da área da governação se entendam para bem de todos e para fazerem o necessário e possível depressa e bem. Será viável? Eu gostaria que fosse, mas...
O problema da falta de entendimento está, a meu ver, no orgulho que todos alimentam e levam à prática. Cada líder, neste caso Passos Coelho e Seguro, senhor da verdade toda, da honestidade toda e da solução única, procura apenas empoleirar-se no poder para si e seus clientes, menosprezando o povo português. Custa-me dizer isto, mas tenho quase a certeza de que as posições de raiva entre um e outro, ou entre uns e outros, vão permanecer intocáveis. Depois, se a democracia se deixar arrombar, não se queixem. O povo português tem de começar a perceber que há gente nos poderes sem capacidade para o diálogo.

DESEMPREGO: O grande drama de Portugal

Padre Lino Maia


«O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) afirmou hoje à Agência ECCLESIA que o desemprego, “o grande drama de Portugal”, diminui a esperança e aumenta a depressão, o vício e a marginalização.
Com a falta de trabalho “as pessoas ficam mais deprimidas, mais sujeitas a criarem vícios e também mais marginalizadas, dado que uma pessoa desempregada perde um grupo de relações e não está em condições de criar novos laços”, sublinhou o padre Lino Maia.
Quem não tem ocupação profissional “perde a esperança porque um desempregado é alguém que, provavelmente, não encontrará trabalho nos próximos anos”, acrescentou o responsável à margem do seminário ‘Pobreza e Direitos Humanos’ que decorre esta terça-feira na Assembleia da República, em Lisboa.»

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Para conhecer o Papa Francisco

"Papa Francisco - Conversas com Jorge Bergoglio": 
família, vocação e escolhas culturais, da leitura, 
à dança, do cinema ao futebol



«"Papa Francisco - Conversas com Jorge Bergoglio", lançado esta terça-feira nas livrarias pela Paulinas Editora, é o resultado de uma entrevista ao arcebispo de Buenos Aires originalmente publicada em 2010 na Argentina.
«Não se trata apenas de uma biografia, mas é um testemunho direto, em primeira pessoa, onde o novo papa dá a conhecer os acontecimentos que marcaram a sua vida, traçando um impressivo auto-retrato», refere a nota de apresentação.
A conversa, que se prolongou por vários meses, é dirigida pelos jornalistas Sergio Rubin, argentino, e Francesca Ambrogetti, italiana.
Apresentamos um dos capítulos da obra, onde Bergoglio fala sobre episódios da infância, família, vocação e as escolhas culturais, da leitura à dança, do cinema ao futebol.»

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terça-feira, 16 de abril de 2013

Dia Mundial da Voz - 16 de abril



Neste dia especial, não declamo, nem reclamo, mas proclamo
Maria Donzília Almeida

Numa passagem meteórica pela cidade do Mondego, onde revivo sempre, com nostalgia, memórias da juventude, quis a sorte que me cruzasse, no mesmo hotel, com um médico muito jovem. Também fez estudos nesta urbe universitária e apesar da sua ainda curta vida, protagoniza já, uma carreira brilhante e vaticina-se-lhe um futuro promissor.
Neste dia especial, não declamo, nem reclamo, mas proclamo, de viva voz, umas palavrinhas singelas, mas de grande significado e admiração, para com o nosso herói.

Miguel Augusto Trigo Ribeiro

Dr Miguel Augusto Trigo Ribeiro

Especialista em Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética. 
Licenciado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. 
Formação específica em Cirurgia da Mama estética e reconstrutiva na Unitá Operativa Complessa di Chirurgia Plastica Ricostruttiva – Istituto Nazionale per lo Studio e la Cura dei Tumori em Milão. Curso de Cirurgia Nasal Estética e Reco2nstrutiva no Centro Médico Teknon em Barcelona. Curso de Cirurgia do Rejuvenescimento Facial no Ilustre Colégio Oficial de Médicos em Madrid.Assistente Hospitalar do Serviço de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Maxilo-Facial do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental.


Médico cirurgião
Inventa harmonia
Gerando beleza
Um escultor!
Em carne natural
Levanta o moral!

Transforma a tristeza,
Reacende a alegria,
Irradia juventude!
Gere a decrepitude
O herói da cirurgia!

Maria Donzília Jesus Almeida
16 de abril de 2013

OS "CHEIOS DE SI"

Os tais comentadores desempregados da política ou à espera de nela encontrarem um lugar ao sol sabem de tudo e mais alguma coisa... De tal maneira que, antes de abrirem a boca, já sabemos o que vão dizer.


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segunda-feira, 15 de abril de 2013

PÚBLICO: CRÓNICA DE BENTO DOMINGUES






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Dois gafanhões perfilam-se nas autárquicas



Que eu saiba, já há dois gafanhões candidatos às autárquicas. Outros surgirão, decerto. Ribau Esteves será o candidato do PSD à Câmara Municipal de Aveiro, mudando, portanto, para o município vizinho, se vencer, obviamente. Fernando Caçoilo, vice-presidente da Câmara de Ílhavo, durante os mandatos de Ribau Esteves, passa a candidato natural do PSD à autarquia que tem servido. Aos dois desejo os maiores êxitos políticos e pessoais. 
De outros falarei quando souber das suas candidaturas. 
O serviço público, político ou outro, merece-me o maior respeito. Quem se candidata a estes cargos, por espírito de missão, pois só assim o entendo, deve suscitar em nós, os eleitores, o apoio possível, mesmo que esse apoio se possa traduzir em crítica pela positiva. Como, aliás, gosto de pautar a minha intervenção pública.

sábado, 13 de abril de 2013

Almoço de antigos alunos da EICA


Para mais tarde recordar
A alegria da juventude
As conversas de sempre

No cenário único da Costa Nova, hoje, dia de sol quente e luminoso, participei no XIX almoço de antigos alunos da EICA (Escola Industrial e Comercial de Aveiro). O restaurante Marisqueira, com a sua já conhecida lhaneza de trato, proporcionou um encontro agradável para os convivas degustarem, com prazer e animação, acepipes saborosos: Carapauzinhos fritos, presunto bem curado, galeota à maneira, amêijoas à Bulhão Pato, creme de legumes para serenar o estômago, bacalhau com batata assada, sobremesa e café, tudo bem temperado. O prato especial foi a conversa, variada e apetitosa, ao sabor da maré, com estórias que nunca mais acabam, ano a ano renovadas, ano a ano prometidas, porque é preciso alimentar a chama do convívio, da fraternidade que a todos anima, porque é necessário afugentar enxaquecas e males que a idade traz, criar coragem que a vida nos convida a manter, alegria que urge cultivar. 
Cabelos brancos? Peles enrugadas? Pernas trôpegas? Ouvidos que não captam tudo? Corações que se tornaram frágeis? Que importa isso, se os sorrisos se mantêm, se as amizades persistem, se a vontade de estar e de continuar na luta cresce dia a dia, se o companheirismo é mola-real da nossa existência? 
Para o próximo ano, se Deus quiser, voltaremos à mesa da fraternidade, ponto de encontro dos presentes e dos ausentes, que os primeiros saberão recordar. Como hoje aconteceu.

PARA OS AMANTES DA HISTÓRIA

NA ILUSTRAÇÃO PORTUGUEZA - Setembro de 1919




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É com Fé que todos somos homens, quando o somos.


Óscar Lopes e o Transcendente
Anselmo Borges

Óscar Lopes

Figura cimeira da cultura portuguesa do século XX, Óscar Lopes deu contributos fundamentais para a linguística, a crítica literária, a história da literatura. Falámos várias vezes. Em 1970, convidei-o para uma "mesa redonda" sobre "a crise da fé hoje", na qual também participou o bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes. O que aí fica é uma homenagem ao pensador e professor, a partir dessa "mesa redonda".

D. António Ferreira Gomes, que tinha chegado havia pouco tempo do exílio, revelou que tinha "uma cartinha muito breve do Sr. Dr. Óscar Lopes (não combinámos nada), em que diz que a sua participação seria "um depoimento na primeira pessoa do singular acerca daquilo que durante 50 anos julgo ter crido a partir de um fervoroso catolicismo de infância. Apenas desejaria descobrir o melhor de mim mesmo no melhor catolicismo de hoje, e contribuir para tudo aquilo que deveras nos transcende"." E o bispo do Porto acrescentou: "Nós sabemos que a maior parte da nossa boa gente não transcende. Muitas vezes para o povo a religião no geral não significa nada de transcendente." E, depois de denunciar a religião das promessas, a religião utilitária, afirmou: "A religião cristã, entretanto, o limiar diferencial da religião cristã começa quando alguém se debruça sobre o outro, quando alguém se volta para aquilo que o transcende, seja o outro neste mundo, seja o outro absoluto (a relação ao outro absoluto é exactamente também a relação ao irmão). Por conseguinte, eu tenho para mim que quem procura pôr-se deveras em relação com aquilo que nos transcende está numa atitude religiosa. Desculpe, Senhor Doutor, se o ofendo." E Óscar Lopes: "De modo algum."