quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Do mal o menos

«De Todos os Santos ao Advento, nem muita chuva nem muito vento.»

FMI já está em Portugal a preparar reforma do Estado

"O Governo está a preparar a reforma do Estado anunciada na passada semana por Passos Coelho com a ajuda de técnicos do Fundo Monetário Internacional (FMI) que já estão em Portugal e já tiveram reuniões com membros do Executivo, revelou nesta quarta-feira Marques Mendes."

Li aqui

Nota: Os romanos diziam dos lusitanos que eram um povo que não sabia governar-se nem deixava que o governassem. A primeira parte dessa tese bate certo; e da segunda direi que tenho dúvidas que o FMI consiga ensinar-nos o que já devíamos ter aprendido há muito tempo. Sobre a crise, tenho ouvido e lido tanta coisa e o seu contrário dos mais diversos economistas, políticos e outros sábios da nossa praça que acabo por ficar baralhado. Mas de que lado estará a razão? Ajudem-me!


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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O Dia das Bruxas

Maria Donzília Almeida



Hoje, comemora-se no mundo anglo-saxónico, o famoso Hallowe'en, ou Dia das Bruxas!
As crianças andam de porta em porta, a repetir a lenga-lenga: Sweet or treat!
Smell my feet!
Give me something good to eat!

É uma tradição de longa data, muito comemorada nos países referidos.
Cá, em Portugal, como somos uns imitadores, por excelência, importámos as manifestações materiais da celebração! Somos exímios nisso, na pura imitação, mas, habitualmente, só no pior sentido.
Até aqui, nas Gafanhas vemos as bruxinhas e fantasmas, a pulular pelas ruas, à noite, a tocar às campaínhas das portas, a pedir guloseimas às pessoas! Eu que lido com as tais criancinhas no local de trabalho, em sentido de trabalho e cooperação, nem sempre na melhor relação pedagógica, tenho alguma dificuldade em lidar com o seu à vontade e até, algum atrevimento, neste particular. Algumas são acompanhadas pelos paizinhos, que vêm de carro, atrás do cortejo, dando o apoio logístico que acham necessário!?
Desvirtuação da nossa realidade e apropriação do que nada tem a ver com a nossa cultura! Quando deixaremos de ser meros imitadores de passerele e nos afirmamos nos nossos genuinos costumes e tradições, que são tão ricos?

31.10.2012


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A riqueza do homem é a sua pessoa e não o seu dinheiro

 


ALEGRAI-VOS E EXULTAI
Georgino Rocha

É apelo, que se faz convite e exortação, dirigido por Jesus aos discípulos ao terminar o ensinamento sobre as bem-aventuranças. E a justificação vem logo a seguir: “Porque é grande nos Céus a vossa recompensa”.
Os discípulos são aconselhados a viverem na alegria exultante as situações de difamação e insulto, de perseguição e enxovalho à sua dignidade; situações criadas “por minha causa”, por serem coerentes com as atitudes de Jesus, o divino Mestre; atentados provocados por quem não tolera mais o seu estilo de vida, o seu testemunho.
O quadro de referências está traçado, os termos são claros, é grande a provocação e maior o desafio. A novidade da proposta de realização feliz de toda a pessoa vai ser solenemente anunciada. No cimo da montanha, como outrora Moisés no Sinai, Jesus declara honoráveis os pobres por decisão própria, os espoliados injustamente do seu nome e dos seus bens, os generosos voluntários da paz, os perseguidos por defenderam a justiça. A honorabilidade provém de Deus porque estas atitudes refletem e concretizam as suas preferências e o seu agir, continuam na história o estilo de vida do seu Filho Jesus e vão-se configurando no proceder de cada discípulo e de cada comunidade cristã.

“O país aguenta mais austeridade?... Ai aguenta, aguenta”

Aguentará mesmo?




«O presidente executivo do BPI, Fernando Ulrich, afirmou esta terça-feira [ontem] que o país tem de aguentar mais austeridade e mostrou-se “chocado” com “pessoas com responsabilidade” que querem levar Portugal para a situação da Grécia.»


Às vezes nem sei o que passa pela cabeça de algumas  pessoas para fazerem as afirmações que fazem, O presidente do BPI é uma dessas. Já nos habituou a tiradas destas, fazendo de nós uns analfabetos reais ou em potência.  Se ele dissesse que alguns portugueses podem e devem suportar mais austeridade, como ele e outros que ganham fortunas por ano, com ordenados de luxo, regalias, prémios e nem sei que mais, estaria a dizer coisa certa. Mas  Fernando Ulrich esqueceu-se da grande maioria que vive com o salário mínimo, reformas miseráveis ou, pior ainda, que está no desemprego. Será que os portugueses poderão mesmo sobreviver, com o mínimo de dignidade, com os rendimentos modestíssimos que possuem?  

Li aqui

A esperança e a crise

"A esperança é o único bem comum a todos os homens"

Nos dias de hoje, muito difíceis, o que nos vale, se é que vale, é a esperança. Se a perdermos ou se duvidarmos da sua existência nos nossos pensamentos, ficaremos muito mal. 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Jeremias Bandarra na Igreja da Senhora da Saúde


Um artista multifacetado com grande sensibilidade



O Jeremias Bandarra é um artista multifacetado, com Aveiro sempre presente. Pertence a uma família de artistas e sua filha, a Sara Bandarra, já lhe segue os passos há muito. A arte está no ADN dos Bandarras e penso até que, por isso, brota deles naturalmente. Talvez por isso, estão frequentemente a ser solicitados.
O Jeremias Bandarra alia às artes uma sensibilidade muito grande, Quantas vezes, ou sempre, marcada por uma espiritualidade que me toca profundamente. Por isso o admiro ainda mais.
Quando um dia destes fui à Costa Nova, numa visita matinal, não podia deixar de visitar o Jeremias, onde sabia há muito que ele “morava” ali num recanto de serenidade e de paz — a Igreja de Nossa Senhora da Saúde. E então aqui deixo um convite para que passem por lá, nem que seja apenas para se inebriarem com as suas cores, traços e tonalidade, barcos e mar, mas também com o sentido do belo que nos envolve e nos guia, com o anjo  a alumiar a rota. 

domingo, 28 de outubro de 2012

Mais atentos ao que é nosso



Gosto de sentir que, entre gafanhões, há muitas ideias sobre a Gafanha da Nazaré, no sentido de a tornar mais apetecível para viver e usufruir. Ainda bem. Nas conversas informais, onde quer que estejamos, há sempre quem adiante sugestões interessantes que, se levadas a cabo, seriam uma mais-valia para o desenvolvimento de muitos setores.
A Gafanha da Nazaré tem diversas instituições que nasceram graças à visão de muitos conterrâneos nossos, quer de âmbito cultura e social, desportivo e religioso, académico e profissional, mas também económico e recreativo. Contudo, algumas delas raramente recebem por parte das pessoas um apoio declarado, uma atenção interessada ou um simples olhar de simpatia.
Acho, portanto, que temos de estar mais atentos ao que é nosso.

Nota: Um texto que encontrei perdido nos meus arquivos.

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Já chega de concílio?

Li no PÚBLICO de hoje




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Dia Mundial da 3.ª Idade: 28 de outubro

Por Maria Donzília Almeida




Quando o Zé viu a Maria
Seu rosto se iluminou
E num golpe de magia
A Luz se incendiou!

Sentou-se à beira do ancião, com o bloco de notas na mão. Ia fazer-lhe uma entrevista.
A conversa fluía...numa moldura de afetividade. Falou dos seus tempos de juventude, da sua ida para a tropa, em 1940, com 20 anos, do seu regresso, no dia em que completava 22 anos. Foi aí, a sua primeira grande aprendizagem da vida. O tempo de recruta foi passado em Tancos, na arma de engenharia, segundo explicou. Havia várias especialidades, dentro daquela: os mineiros, os sapadores mineiros, os automobilistas e os sapadores caminhos-de-ferro.
À memória vinham as cenas dos bons velhos tempos, em que havia energia em superavit. A interlocutora ouvia, extasiada, a imaginar aquele belo mancebo, esbelto de 1,70m, e observava o brilho que assomara aos olhos do seu progenitor. No ano de 1940, houve um verão muito quente, pelo que. o Ministério da Guerra, que em 1950 passou a designar-se Ministério do Exército, tomou uma medida muito popular: os recrutas eram poupados aos rigores da canícula, na instrução militar, logo após o almoço. Assim, foi instituída “la siesta”, como dizem os nuestros hermanos! Numa época em que estavam, no poder, homens inteligentes, havia políticas que defendiam os interesses e a integridade física dos mancebos. É assim que se tem o povo nas mãos, indo ao encontro das suas necessidades!