75 anos da restauração da Diocese de Aveiro
domingo, 7 de outubro de 2012
Dia Nacional dos Castelos
Por Maria Donzília Almeida
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
Mas não esqueço de que minha vida
É a maior empresa do mundo
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
Apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
Se tornar um autor da própria história
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
Um oásis no recôndito da sua alma
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "Não"!!!
É ter segurança para receber uma crítica,
Mesmo que injusta
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo
07.10.2012
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Castelos no ar....fiz muitos! Uns ruíram ao menor sopro de vento. Outros mantêm-se firmes nos seus alicerces e são o refúgio da alma, sempre que a vida conduz à ascese e ao recolhimento.Construirei um castelo com ameias e barbacãs, com todas as pedras que encontrar pelo caminho, seguindo as pisadas desta Pessoa que muito admiro!
Pedras no Caminho
Fernando Pessoa
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
Mas não esqueço de que minha vida
É a maior empresa do mundo
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
Apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
Se tornar um autor da própria história
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
Um oásis no recôndito da sua alma
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "Não"!!!
É ter segurança para receber uma crítica,
Mesmo que injusta
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo
07.10.2012
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sábado, 6 de outubro de 2012
Amar o Matrimónio
Por Georgino Rocha
A atracção do homem pela mulher e desta para com ele faz parte da natureza humana e expressa-se, segundo as culturas e as religiões, normalmente no matrimónio. Aponta, por isso, para Deus, a fonte de todo o amor e o criador dos bens originais. É a partir do projecto divino que a relação humana conjugal tem pleno sentido e adquire força de irradiação como ideal a atrair todos aqueles que se sentem chamados a “ser uma só carne”. É a partir desta matriz existencial que se podem valorar outras experiências de relacionamento que configuram aquela atracção natural.
A atracção do homem pela mulher e desta para com ele faz parte da natureza humana e expressa-se, segundo as culturas e as religiões, normalmente no matrimónio. Aponta, por isso, para Deus, a fonte de todo o amor e o criador dos bens originais. É a partir do projecto divino que a relação humana conjugal tem pleno sentido e adquire força de irradiação como ideal a atrair todos aqueles que se sentem chamados a “ser uma só carne”. É a partir desta matriz existencial que se podem valorar outras experiências de relacionamento que configuram aquela atracção natural.
E se Jesus tivesse sido casado?
Por Anselmo Borges, no DN
Aí está uma pergunta recorrente: Jesus foi casado? Agora, de repente, pensou-se que se tinha encontrado a resposta definitiva, na sequência da investigação de Karen King, professora da Harvard Divinity School, Massachusetts, do fragmento de um papiro em copta, do século IV. Aí, lê-se: "Jesus disse-lhes: a minha mulher... poderá ser minha discípula."
Mas nem sequer para a investigadora, que acaba de apresentar as conclusões do seu estudo no Congresso Internacional de Estudos Coptas em Roma, a que se deu imensa publicidade, o fragmento do papiro prova que Jesus foi casado. Do que se trata é que "desde o começo, os cristãos estavam em desacordo sobre se era melhor não contrair matrimónio, mas só um século depois da morte de Jesus começaram a dissentir sobre o estado marital do Messias para defender as suas posições".
Embora seja necessário aprofundar ainda a questão, pois desconhece-se a origem exacta do fragmento, propriedade de um coleccionador anónimo - é sabido como pululam no mercado textos antigos falsos -, vários especialistas de renome, como Antonio Piñero e Xabier Pikaza, pensam que o papiro é autêntico e poderá ser uma tradução de um texto gnóstico grego do século II (à volta do ano 160).
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
A Igreja corre o risco de fazer muito e aprender pouco
"A Igreja Católica arrisca-se a não responder às mudanças na sociedade se for incapaz de aprender com a experiência, considera Carlos Liz, profissional de estudos de mercado e opinião.
Em entrevista à ECCLESIA o especialista sublinha que a Igreja corre o risco “de fazer imensas coisas e aprender pouco”, o que é “um pecado inaceitável”, especialmente num período em que “nunca” o “‘mercado’ de procura de sentido para a vida foi tão interessante”
As propostas dos católicos não são “as únicas” nem os melhores”: “Não podemos pensar que estão todos agradecidos à Igreja e à espera dela. Estamos numa competição dura”.
“Com a crise social em Portugal ninguém duvida que a Igreja está na primeira linha” do apoio aos mais desfavorecidos, e esta “autoridade moral” constitui “uma oportunidade única para apresentar de forma mais consistente o que tem para dizer à sociedade”, refere.
Referindo-se à expressão “nova evangelização”, utilizada há vários anos pela Igreja, o profissional da área do marketing realça a necessidade de os gestos acompanharem as palavras."
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5 de outubro à porta fechada
As comemorações da implantação da República, 5 de outubro, deixam de poder contar com o feriado. Este ano, por razões das crise ou outras, foi celebrado em Lisboa à porta fechada, longe do povo e com a bandeira nacional com o escudo de pernas para o ar. Uma tristeza e só para convidados...
Para mim, não passou de uma decisão no mínimo insólita. Eu sei que o povo já não dá importância às festas que justificam os feriados. Quer tão-só gozar um dia de folga, longe do stresse do trabalho quotidiano. Isto para os portugueses que têm emprego, que os outros não estão para festejos. Mas com a porta aberta haveria liberdade para entrar quem quisesse. Assim, não. Houve medo do povo? Talvez. É que o povo está farto de demagogias.
Cavaco diz que sacrifícios têm de ter “sentido”
"O Presidente da República defendeu que o sacrifício dos portugueses tem de ter “um propósito, um sentido e uma razão de ser”. No discurso da cerimónia das comemorações da Implantação da República, Cavaco Silva não fez qualquer referência às controvérsias políticas e assumiu que o seu papel é de “moderador em caso de conflitos” e promotor de consensos."
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