quinta-feira, 26 de abril de 2012

"MÁRIO DUARTE: O SPORTSMAN MAIS COMPLETO DE PORTUGAL"





«A cerimónia de lançamento do livro “Mário Duarte: o sportsman mais completo de Portugal” da autoria de Francisco Teixeira Homem que se vai realizar no próximo sábado, dia 28 de abril, pelas 16.30 horas na Biblioteca Municipal de Aveiro.
A obra sobre Mário Duarte é uma edição da Câmara Municipal de Aveiro e irá ser apresentada pelo neto de Mário Duarte, Manuel Alegre, numa cerimónia que irá contar com o autor e membros do Executivo Municipal.
“Recordar Mário Ferreira Duarte (1869-1939) é, simultaneamente, embarcar numa viagem a um tempo onde o ideal mens sana in corpore sano ganhou adeptos em Portugal a exemplo do que lá por essa Europa acontecia e, ainda, visitar uma cidade e uma sociedade aveirense numa época pouco conhecida, apesar de tão próxima. Foi, Mário Duarte, paladino de um desporto que, não sendo ainda de massas, conquistava progressivamente adeptos em todo o lado. Eclético nas modalidades que praticou não se restringiu apenas à atividade desportiva.»

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AS POLÉMICAS DO ÚLTIMO 25 DE ABRIL

Ontem foi para mim um dia de recordações à volta do 25 de Abril. 38 anos se passaram e as polémicas continuam, porque isso faz mesmo parte de uma vida saudável numa sociedade democrática. Mau seria se os homens e mulheres não se sentíssem livres para pensar, para tomar opções e para divulgar os seus ideais.
O 25 de Abril ofereceu-nos essa liberdade, quer alguns queiram quer não queiram. Sem ele, a sociedade em que vivemos seria muito mais pobre. Infelizmente, por razões que não importa abordar, aqui e agora, há muitos portugueses nostálgicos do passado. Talvez por memória curta. Daí as palavras e os gestos contra a democracia e contra as liberdades conquistadas em Abril de 1974.
Houve erros no percurso desde essa data? Claro que houve, como haverá sempre, porque a sociedade perfeita, feita à medida do pensar de cada um, não passa de uma utopia. As utopias, como toda a gente sabe, não passam de metas, impossíveis de alcançar.
Os Capitães de Abril resolveram não participar nas cerimónias oficiais. Eu acho que foi pena, mas respeito as suas decisões. Gostaria, portanto, que não se tivessem demarcado das festas oficiais, mas também gostaria que, com serenidade, apontassem saídas concretas e exequíveis para se ultrapassar a crise em que vivemos. A hora do diálogo deve ser uma constante em todos os momentos. Muito mais em momentos de dificuldades extremas, com tantos portugueses a passar fome, sem trabalho e sem futuro.
Queria ainda dizer, sobretudo aos nostálgicos de tempos que já lá vão, que não alinho com os que passam a vida a clamar que o Salazar faz falta. Eu nem quero imaginar a possibilidade remota de viver numa sociedade fechada, do "orgulhosamente sós", de tiranias, de pobreza, de analfabetismo, de PIDE, de exploração de trabalhadores, de perseguições, de guerras fratricidas, de opressões. Eu quero viver numa sociedade livre, democrática, de participação cívica, de progresso, de paz. Ainda nos falta muito? Lá chegaremos. Em liberdade.



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CANOAGEM NA BARQUINHA - ÍLHAVO

CAMPEONATO REGIONAL DE MARATONA CENTRO: FOTOS ENVIADAS GENTILMENTE PELO ANTÓNIO ANGEJA









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terça-feira, 24 de abril de 2012

"TARDES COM CULTURA" PROMOVE ENCONTRO NA OLIVEIRINHA




Terá lugar no dia 2 de maio, quarta-feira, pelas 18.00 horas a visita guiada “Tardes com Cultura” com ponto de encontro na Junta de Freguesia de Oliveirinha.
“Tardes com Cultura” segue na sua segunda sessão com uma visita à Casa da família Matoso Vasconcelos. O encontro irá contar com as intervenções de Carlos Alegre da Casa Museu José Luciano de Castro, Armando Vieira, Presidente da Junta de Freguesia de Oliveirinha, e Paulo Jorge Fernandes da Universidade Nova de Lisboa.

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ÍLHAVO: PRÉMIO EM ARTES PLÁSTICAS E DESIGN

CONCURSO FINALISTAS 2012




Estimulando a criatividade e criação artística, a Câmara Municipal de Ílhavo vai distinguir os melhores alunos finalistas das Escolas de Artes Plásticas, Arquitetura e Design portuguesas, promovendo para o efeito a terceira edição do concurso FINALISTAS.
Abrangendo áreas da criação artística como a pintura, a escultura, a fotografia, o vídeo, a instalação, a arquitetura e o design, podem concorrer os alunos que frequentam o último ano dos cursos de licenciatura em Artes Plásticas, Arquitetura e Design em escolas de ensino superior portuguesas.

BISPO DO PORTO QUESTIONA PLANO NACIONAL CONTRA A FOME

NO JN DE HOJE



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Mais quadras de António Aleixo





Olá amigo, adoro António Aleixo e essas quadras são maravilhosas. Linda homenagem ao poeta. Aqui vão algumas quadras do poeta e que eu adoro. Beijos com carinho

Rosa-Branca


Quem prende a água que corre
É por si próprio enganado
O ribeirinho não morre
Vai correr por outro lado.

Sei que pareço um ladrão
Mas há muitos que eu conheço,
Que, não parecendo o que são,
São aquilo que eu pareço.

Embora os meus olhos sejam
Os mais pequenos do mundo,
O que importa é que eles vejam
O que os homens são no fundo.

Eu não tenho vistas largas,
Nem grande sabedoria,
Mas dão-me as horas amargas
Lições de filosofia.

Uma mosca sem valor
Pousa co'a mesma alegria
Na careca de um doutor
Como em qualquer porcaria.

Sou um dos membros malditos
Dessa falsa sociedade
Que, baseada nos mitos,
Pode roubar à vontade.

Finges não ver a verdade,
Porque, afinal, tu compreendes
Que, atrás dessa ingenuidade,
Tens tudo quanto pretendes.

Há tantos burros mandando
Em homens de inteligência,
Que ás vezes fico pensando
Que a burrice é uma ciência.

Nós não devemos cantar
A um deus cheio de encantos
Que se deixa utilizar
P'ra bem duns e mal de tantos.

Veste bem já reparaste
Mas ele próprio ignora
Que por dentro é um contraste
Com o que mostra por fora.

Eu não sei porque razão
Certos homens, a meu ver,
Quanto mais pequenos são
Maiores querem parecer.

António Aleixo

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MAIS DUAS QUADRAS DO ANTÓNIO ALEIXO





Como sou apreciadora do poeta, sei de cor várias quadras. Transcrevo duas que se enquadram no atual contexto político:

Vós que lá, do vosso império
Prometeis um mundo novo
Calai-vos que pode o povo
Querer um mundo novo, a sério!

Aquele que trabalha e come,
Não come o pão de ninguém.
Mas quem não trabalha e come,
Come sempre o pão de alguém!

E viva o poeta, cheio de sabedoria e filosofia! Grande António Aleixo!

Maria Donzília Almeida


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DIA MUNDIAL DO LIVRO: 23 de abril

TEXTO DE MARIA DONZÍLIA ALMEIDA






Um dia, quando deambulava pelas ruas londrinas, entrei num shopping centre e deparei com um livro que me chamou a atenção. Era um best-seller, na altura, 1994 e revelou-se com o tempo, uma verdadeira preciosidade, que guardo religiosamente. Chama-se “Being Happy”, da autoria de Andrew Matthews. Já o li e reli quantas vezes e considero-o a minha bíblia no que concerne à condução da minha vida.

Hoje, neste dia especial, recordo-o e faço uma merecida homenagem ao seu autor, numa pequena citação do mesmo!

In a Nutshell

Being happy can be hard work sometimes. It is like maintaining a nice home-you have got to hang on your treasures and throw out the garbage. Being happy requires looking for good things. One person sees the beautiful view and the other sees the dirty window. You choose what you see and you choose what you think.

Kazantzakis said, “You have got brush and colours. You paint paradise, then in you go.”

(Ser feliz é, por vezes, tarefa difícil. É como manter uma casa bonita – tem que se separar os tesouros do lixo. Ser feliz implica olhar para as coisas boas. Uma pessoa vê a paisagem bonita, enquanto outra apenas vê os vidros sujos. Escolhe-se o que se vê e escolhe-se o que se pensa.

Katzantzakis disse, “Tens o pincel e as tintas. Pintas o paraíso e entras nele.”)

Nota: Edição com atraso por razões técnicas


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segunda-feira, 23 de abril de 2012

CINCO QUADRAS DE ANTÓNIO ALEIXO






Acho uma moral ruim
trazer o vulgo enganado:
mandarem fazer assim
e eles fazerem assado.

Sou um dos membros malditos
dessa falsa sociedade
que, baseada nos mitos,
pode roubar à vontade.

Esses por quem não te interessas
produzem quanto consomes:
vivem das tuas promessas
ganhando o pão que tu comes.

Não me dêem mais desgostos
porque sei raciocinar...
Só os burros estão dispostos
a sofrer sem protestar!

Esta mascarada enorme
com que o mundo nos aldraba,
dura enquanto o povo dorme,
quando ele acordar, acaba.

António Aleixo


Nota: Sugestão de José Simões




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