quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Imaculado Conceição, Padroeira de Portugal


Nossa Senhora da Conceição


A Igreja Católica celebra hoje, 8 de dezembro, a Imaculada Conceição. Imaculada significa, naturalmente, sem mácula, sem pecado. Os crentes católicos aceitam, desde tempos imemoriais, que Nossa Senhora foi concebida sem pecado desde os primeiros instantes, precisamente numa perspetiva de vir a ser a mãe do Salvador. Também sempre acreditam, ainda hoje, que a Virgem Maria viveu completamente livre de manchas do pecado.
A Festa da Imaculada Conceição, que se comemora em 8 de dezembro, foi definida como Festa Universal em 1476, pelo Papa Sisto IV. Porém, o dogma católico da Imaculada Conceição foi declarado pelo Papa Pio IX, por bula,  em 8 de dezembro de 1854.
É justo lembrar que este dogma, como outros, tem bases bíblicas e goza do apoio dos Padres da Igreja, quando afirmam que era necessário que a Virgem Maria estava completamente livre de pecado para poder gerar seu filho Jesus.

Ambos degustámos um saboroso naco de conversa



Francisco 
Maria Donzília Almeida

Pela proximidade e comodidade de abastecimento, costumo deslocar-me à cidade vizinha, para fazer as minhas compras da semana: legumes, fruta, peixe e carne. Nesse sábado, após algumas aquisições, pão, queijo, etc, abeirei-me duma jovem vendedora, para uma compra de maior vulto. Por isso, pedi que ma transportassem ao carro, ali próximo, no estacionamento. A menina, que rondaria os seus catorze/quinze anitos, pega no telemóvel e informa que vai chamar o seu irmão, para desempenhar o papel de moço de recados, recoveiro, dos tempos antigos. 
Para meu grande espanto, vejo aproximar-se um miúdo franzino, de cabelo louro caído em anéis sobre o rosto, rebelde, onde se adivinha uma força endiabrada, pelos movimentos de agitação que lhe comandam os membros. Já o tinha visto noutras circunstâncias, quando a mãe referia que o rapaz nunca parava, sempre na brincadeira, naquele espaço do mercado. Ali, pude observá-lo bem, a destreza com que pegou no saco de batatas, quase sozinho, a prontidão com que acedeu ao pedido de colaboração, enfim, aquele pigmeu feito herói! Toda a família trabalhava ali, cada um no seu ponto estratégico, mas o Francisco era o pião das nicas! Estava sempre pronto para o que fosse preciso, apesar da sua figura franzina, mas determinada! No percurso para o carro, enquanto ele conduzia o carrinho de ferro, entabulei conversa com o pimpolho. Inteirei-me da sua frequência escolar, no 5.º ano, numa escola de Vagos, do seu aproveitamento, enfim, ambos degustámos um saboroso naco de conversa. Depreendi, depois confirmado pela mãe, que era um pouco distraído, brincalhão... nada que um aluno que se preza, nos dias de hoje, não possa ser! Enquanto conversava, ia observando aquela cara de feijão miúdo, com o cabelo pelo ombro a dançar-lhe, ao ritmo dos seus movimentos.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

PATEIRA DE FERMENTELOS

COM FORMATAÇÃO DE CÉU VIEIRA








Imagens lindas de um Portugal pouco conhecido.

DIA DE TIMOR-LESTE - 7 DE DEZEMBRO





UMA NAÇÃO TRANSCONTINENTAL
Maria Donzília Almeida 

 Um pequeno grupo de caçadores e agricultores já habitava a ilha de Timor por volta de 12 mil anos a.C. Há documentos que comprovam a existência de um comércio esporádico entre Timor e a China a partir do século VII, baseado na venda de escravos, cera de abelha e sândalo. Esta madeira nobre era utilizada no fabrico de móveis de luxo e na perfumaria, cobrindo praticamente toda a ilha. A palavra Timor provém do nome dado pelos Malaios à Ilha onde está situado o país, Timur, que significa Leste
Quando os mercadores Portugueses chegaram à Ilha, em 1512, a parte Leste que hoje equivale a Timor-Lorosae, era habitada pelo Povo Maubere dividido entre duas confederações de reinos, os Serviãos e os Belos. Já a parte Oriental da ilha, hoje equivalente à província Indonésia de Timor Oriental era habitada pelo povo Atoni, traidicionais inimigos dos Serviãos e dos Belos. Assim, enquanto estes últimos se aliaram aos Portugueses, os Atoni resistiram a fazer comércio com eles e quando em 1651, a Companhia Holandesa das Índias Orientais conquistou Kupang, os Atoni decidiram aliar-se aos Holandeses contra os Portugueses e os Mauberes.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

GAFANHA DA NAZARÉ: FORMAÇÃO PARA VOLUNTÁRIOS

A Cáritas paroquial da Gafanha da Nazaré está a organizar uma ação de formação de muito interesse para quem sente que o voluntariado é importantíssimo.
Se estiver interessado, pode comparecer pelas 13.45 horas na igreja matriz. Ver mais aqui

Penalizar quem poupa?

"É tão importante exigir consolidação aos países com desequilíbrios nas contas públicas como exigir aos que têm excedentes que coloquem esse dinheiro para dinamizar o consumo interno e estimular o sector exportador de países como Portugal", disse António José Seguro numa conferência do "DE". Este raciocínio está errado."
Ler mais aqui

Há sempre um tempo para chegar e um tempo para partir


O TEMPO
António Rego

Tinha praticamente acabado de ser ordenado Padre quando surgiu o Decreto do Concílio sobre os Meios de Comunicação Social. O próprio título era novo e pensávamos que longo e pouco fácil de divulgar e assimilar. E foi afinal o grande batismo do cinema, da imprensa, da rádio e da televisão no século XX. A expressão latina Media surge quase cinquenta anos depois quando se dá o fantástico cruzamento com as plataformas digitais que prolongam quase até ao infinito as autoestradas da comunicação do nosso tempo. Na narrativa diária do Concílio, foi meu companheiro e mais tarde colega, um jornalista e escritor espanhol, que me ensinou a ver, julgar, agir e contar factos e dizeres muito complexos, numa linguagem simples e próxima. Agradeci-lhe, por escrito, em pleno Concílio.

Nuno da Paula apresenta livro sobre Carlos Paião

(Clicar na imagem para ampliar)

Dia Nacional do Voluntariado



Vontade de ajudar
Os desvalidos da sorte
Limitados pela doença
Uma incapacidade
Não segrega
Traz, isso sim
A determinação
Resignação, não
Ir em frente
Ao encontro
Do amigo
O irmão!

Mª Donzília Almeida
05.12.2011

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Bagão Félix apresenta livro de D. António Marcelino



“Pedaços de vida que geram vida”


“Pedaços de vida que geram vida” é o título do livro que reúne “experiências e vivências em missão” de D. António Marcelino, bispo emérito de Aveiro.
A obra será apresentada publicamente no dia 12 de Dezembro, na Biblioteca Municipal de Aveiro, pelas 18h, contando com a intervenção do economista António Bagão Félix.
Neste livro das edições Paulinas, D. António Marcelino relata memórias que são “desafios e graças”, acumuladas ao longo de 56 anos de padre e 36 de bispo. “Há acontecimentos e situações que vivemos, mas não nos pertencem só a nós. Há vidas destinadas a ser berço de acolhimento de graças para as repartir pelos outros. Não se é padre nem bispo para si próprio”, escreve na abertura da obra.
Ao longo de 116 páginas, surgem casos com origem na família de sangue, “experiências contagiantes” do jovem padre António, situações “onde o bispo é discípulo”, experiências colhidas em visitas pastorais, relatos de encontros com jovens ou com mestres “de muita virtude, coragem e saber”.
“O que recordei e aqui deixo – escreve na página 8 – são experiências de vida. Todos os que servem outros têm as suas vivências próprias. A questão é dispormo-nos a confiá-las, com simplicidade e verdade, a quem também pertencem e quantos delas queiram beneficiar”.
D. António Marcelino, 81 anos, natural de Lousa, Castelo Branco, está na diocese de Aveiro desde 1980, primeiro como bispo coadjutor (1981-1988) e depois como bispo residencial (1988-2006). Actualmente colabora com a diocese e a igreja portuguesa em geral, mantendo uma coluna de opinião no semanário “Correio do Vouga” e em diversos outros jornais regionais.

Jorge Pires Ferreira