quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Padres passaram a ser viajantes apressados


Repensar para renovar as paróquias
António Marcelino

«Hoje há paróquias com uma população diminuta, sem padre residente, sem gente para assumir tarefas, com muitos idosos e poucas ou nenhumas crianças, mas guardando, ciosamente, os restos já mortos da cristandade. Porque são instituições canónicas, o povo reivindica direitos, quer tudo como nos tempos áureos do pároco residente e de gente para tudo. Deste modo, os padres que restam, no interior e nos meios rurais, muitos com várias paróquias, passaram a ser viajantes apressados para celebrar missas sem conta, sem disponibilidade interior para estudar e reflectir sobre o que andam a fazer e o que é preciso que se faça.» 

Morreu Steve Jobs, o génio da Apple

No PÚBLICO de hoje

Steve Jobs

«“A morte é muito provavelmente a melhor invenção da vida”, afirmou Steve Jobs, em 2005, frente a uma plateia de estudantes da Universidade de Stanford, nos EUA. “Lembrar-me de que todos estaremos mortos em breve é a ferramenta mais importante que encontrei para me ajudar a fazer as grandes escolhas na vida”. O icónico fundador da Apple morreu no dia 5 de Outubro, com 56 anos, depois de anos com vários problemas de saúde relacionados com um tipo raro de cancro do pâncreas.»

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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Está dito e redito que estamos em crise



O Monopólio da Palavra
António Rego

Está dito e redito que estamos em crise. Ditas e analisadas estão causas e consequências. Até à exaustão. Como agir, avançar, ultrapassar, parece matéria menos óbvia. Números, cálculos, hipóteses, também abundam. Horizontes nebulosos, dados sobre todas as mesas parecem não faltar. Muitas das explicações, todavia, não passam de conversa de adivinhos que se querem fazer passar por cientistas. Há, em consequência, abundantes palavras simplesmente inúteis. Nem palavras são. Apenas desabafos.

Os animais têm sentimentos e emoções



Os animais têm sentimentos?
M.ª Donzília Almeida

Dirigida esta pergunta a qualquer cidadão comum, podem surgir respostas tão díspares, quanto estas: Sentimentos? Claro que não! Os animais são seres irracionais! Outra resposta muito recorrente é esta: Ao meu cão só lhe falta falar! Desta resposta, comungo e corroboro! Então, em que ficamos? 
Quem convive de perto com animais de estimação, já deve ter presenciado gestos e atitudes que os assemelham muito aos seres humanos. Possuidora de dois animais de estimação, um cão e uma cabrinha anã, tenho já algum conhecimento do modo como ambos se movimentam e interagem com os humanos, no seu habitat natural. Ambos são tratados com todos os mimos requeridos por um ser humano. Como é para mim, um tema aliciante, dediquei algum tempo à investigação do assunto.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

5 de outubro

Celebra-se amanhã o 5 de outubro, dia da implantação da República, em 1910. Como já vem sendo hábito, poucos portugueses dão qualquer importância ao evento, limitando-se apenas a viver um dia de descanso ou de lazer, quando não a outras actividades. É assim, por norma, com a maioria dos nossos feriados, que não estão, há muito, na alma do povo.
Quando se fala em eliminar feriados cai o carmo e a trindade, como se eles correspondessem a dias festivos que já não são. Por isso, a crise também devia levar-nos a resolver esta questão de uma vez por todas.
O 5 de Outubo, a que associamos a República, ainda está, curiosamente, associado a outro evento famoso, o Tratado de Zamora, 1143, que estabeleu esta data como a da Fundação da Nacionalidade, com D. Afonso Heniques no lugar de primeiro rei português. Os monárquicos, como há muito fazem, vão celebrar esta efeméride em Coimbra, no Mosteiro de Santa Cuz, onde o rei fundador está sepultado. Discursará D. Duarte João, na qualidade de descendente de D. Afonso Henriques. Porém, para cerimónias evocativas da nossa história nem será preciso decretar feriados. O povo saberá sempre honrar a sua história livremente.
FM

Tertúlias à Quarta: amanhã, 21 horas, no CUFC


No i de hoje: Os milagres estão caros

(clicar na imagem para ampliar)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

José Manuel Cordeiro, novo Bispo de Bragança-Miranda

Jornal i 


D. José Manuel Cordeiro




«D. José Manuel Cordeiro é, desde ontem, o bispo mais novo de Portugal. Mas, aos 44 anos, não se pode dizer que tenha o trabalho facilitado à frente da diocese de Bragança-Miranda. É a quinta maior diocese do país, com 6545 quilómetros quadrados de extensão, e uma das zonas mais desertificadas e envelhecidas. Por outro lado, D. José Manuel vai encontrar um clero com uma média de idades altíssima e que já não chega para cobrir todas as necessidades da diocese. Além disso, o clero local está com dificuldades financeiras por causa da edificação da nova catedral da cidade de Bragança, que remonta a 2001.Um diagnóstico aparentemente complexo, mas que D. José assume “como um desafio”. O bispo mais novo de Portugal é um estudioso e dedica-se há vários anos à Liturgia – é, aliás, um dos maiores especialistas portugueses no estudo da Liturgia do primeiro milénio da Igreja. É considerado pelos que o rodeiam, descreve fonte da Igreja ao i, “uma pessoa de trato fácil e afectuoso”. Natural da aldeia de Parada, no concelho de Alfândega da Fé, distrito de Bragança, D. José Cordeiro esteve em Roma nos últimos 12 anos. Primeiro como estudante e, mais tarde, como reitor do Pontifício Colégio Português.»

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É HILARIANTE

 Se a moda pega...Vale a pena ler aqui...

No Euro ou longe dele?

O economista João Ferreira do Amaral tem defendido, com alguma serenidade,  a saída do euro como solução para a crise que estamos a viver. Apresenta as suas razões... mas João César das Neves, um outro economista de palavra fácil e raciocínio pronto, apresenta outros motivos, alegando que temos de arcar com "O euro, vivo ou morto". E agora?