terça-feira, 6 de julho de 2010

Escola de Música Gafanhense

Quer conhecer a Escola de Música Gafanhense? Pode ver aqui.

Rua Padre Américo na Gafanha da Nazaré

A Rua Padre Américo fica na Marinha Velha. Começa na rua Júlio Dinis e estende-se até à Mata da Gafanha, depois de atravessar várias ruas. Uma delas, a maior e mais antiga, é a São Francisco Xavier, que nos liga à Gafanha da Encarnação.
A Rua Padre Américo é a que serve a Escola da Marinha Velha e está ladeada de casas, umas antigas e outras mais modernas. Pelo casario, qualquer pessoa minimamente culta fica a poder comparar o nível de vida das pessoas de agora com o das de há meio século. É um belo exercício de imaginação e de história, pelas conclusões que podem ser tiradas.

Deus é feio ou é belo?

Deus é feio ou é belo?... Boa pergunta para um dia bonito como o de hoje. E já agora, antes de dar uma resposta, talvez valha a pena ler isto. Ou então fique simplesmente com a sua ideia.

domingo, 4 de julho de 2010

Férias em tempo de crise


As nossas praias asseadas


As praias da Costa Nova e da Barra, as nossas praias, são das melhores da região centro. Quiçá do país todo. Mas, apesar disso, não falta quem saia para umas praiazitas de areias negras, com meia dúzia de pessoas a ocuparem o espaço e onde não há nada de importante para usufruir.
As nossas não são assim. Há areais a perder de vista, infra-estruturas que nunca mais acabam, gente simpática que nos acolhe como familiares, jardins que nos dão o fresquinho dos verdes.
A Barra, com areais para jovens e para menos jovens, com barcos e barquinhos que entram e saem e nos levam a sonhar, estabelecimentos para todos os desejos, com o farol a oferecer-nos vistas deslumbrantes.
O mesmo se diga da Costa Nova. Para além do areal, para quem aprecia realmente o mar, tem uma marginal de que poucas estâncias balneares se podem orgulhar, ali com a ria a nossos pés. E os barquinhos à vela, e os pescadores com peixe fresco para as caldeiradas, e os campos de jogos. E que mais meu Deus! E tantos que viram as costas ao que é nosso e vão, ceguinhos, para outros sítios, só para poderem dizer que fizeram férias em tom diferente ou exótico.

FM

Maria José Santana escreve hoje no PÚBLICO sobre os OVOS-MOLES de Aveiro


A doce tentação de Aveiro já tem selo de qualidade

Os ovos-moles de Aveiro há muito que são a imagem de marca da cidade da ria e, agora, passaram a ser também o primeiro produto de doçaria a ser certificado em Portugal. Por Maria José Santana (texto) e Paulo Pimenta (foto)

Leia todo  o texto aqui

OÚBLICO: Bento Domingues escreve sobre as raízes imortais da alegria

PÚBLICO: Maria do Carmo Vieira traça um quadro negro do ensino do Português

Lembranças da Obra da Providência

Pode ler aqui a estória do bebé que nasceu no meu automóvel... já lá vão muitos anos! São estórias que não esquecem...

Férias: coreografia interior


A possibilidade de reencontrar a vida

José Tolentino Mendonça

Este vaivém que julho e agosto introduzem (com viagens mais próximas ou longas, tráfegos de vária ordem, alterações ao quadro de vida corrente…) constitui, para lá de tudo o mais, uma espécie de coreografia interior. Dir-se-ia que a própria vida solicita que a escutemos de outra forma. De facto é disso que se trata, mesmo que se não diga. É com esse imperativo que cada um de nós, mais explícita ou implicitamente, luta: a necessidade irresistível de reencontrar a vida na sua forma pura.
Se a linha azul do mar tanto nos seduz é também porque essa imensidão nos lembra o nosso verdadeiro horizonte. Se subimos aos altos montes é porque na visão clara que aí se alcança do real, nessa visão resplandecente e sem cesuras, reconhecemos parte importante de um apelo mais íntimo. Se buscamos outras cidades (e nessas cidades uma catedral, um museu, um testemunho de beleza, um não sei quê…) é também perseguindo uma geografia interior. Se simplesmente investimos numa dilatada experiência do tempo (refeições demoradas, conversas que se alongam, visitas e encontros) é porque a gratuidade, e só ela, nos dá o sabor adiado da própria existência.

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TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 191

PELO QUINTAL ALÉM – 28


 
A ROSA SILVESTRE

A
minha Madrinha Rosa e
Rosa Salsa

Caríssima/o:
a. É daquelas plantas a que não se dá importância a não ser quando flagelados pelos seus espinhos. Contudo, longe disso: as flores, na arcada do nosso quintal, pareciam agitadas com vontade de que nelas reparássemos. E que bonitas estavam! Mais à frente uma outra moita num cômoro também a desafiar-nos...

e. Pelos carreiros do nosso canto só dávamos por elas quando, dissimulando-nos no escondidoiro nos provocavam dores horríveis nos pés descalços... Como podíamos ficar amigos se, com os nossos gritos, nos localizavam e agarravam!

i. Planta curiosa conhecida por vários nomes: rosa-silvestre, rosa-brava, rosa-canina, rosa-de-cão, rosa-mosqueta, rosa-selvagem, rosa-primitiva, silva-macha, silvão.
É uma espécie de rosa selvagem, com poucas pétalas, muito resistente e exótica. Não tem aquela beleza característica da rosa tradicional, mas possui o vigor que só os seres selvagens apresentam. A rosa-silvestre é realmente silvestre...
As suas longas hastes, ora direitas ora ondulantes , são cobertas de picos recurvados. As flores (brancas, rosas ou rosadas), geralmente com cinco sépalas lobadas, chegam a ter um intenso perfume, doce e incomum.

o. Apesar de não mais nos recordarmos que dos seus aguçados picos, dizem que é uma óptima planta medicinal para tratar constipações, gripes e resfriados, devido ao seu alto teor de vitamina C. Mas não só: ainda para feridas, úlceras dérmicas, estomatite e faringite.
O chá de cinórrodo, fruto da silva-macha, esmagado e picado, é rico em vitamina C e diz-se que pode ajudar a evitar constipações e infecções. Se juntar a este chá umas gotas de sumo de limão ou um pedaço da casca de limão, realça o seu sabor suave.