segunda-feira, 6 de abril de 2009

Um Alentejo mais verde

Ontem atravessei o Alentejo, região do nosso País tão expressiva. Dele se fala tanto com histórias que nos transportam a fantasias que não cansam. No horizonte, uma viagem até ao Reino dos Algarves, onde se acomoda mais o sol com uma temperatura amena. O Alentejo que ontem vi, por onde passei, deu-me a sensação de estar mais verde. Planície a perder de vista, como sempre, aqui e ali os meus olhos fixaram-se em oliveiras plantadas com planos previamente traçados, A simetria indiciava cuidados especiais. Grandes extensões de terra agricultada. Pastos verdejantes, com sistemas de rega operacionais. Gado que tosa a erva macia entre arvoredo ou no descampado. Montes abandonados também havia, mas a ideia com que fiquei garante-me que o Alentejo pode recuperar a vitalidade que já teve. Faço votos para que isso seja possível.
FM

sábado, 4 de abril de 2009

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS – 125

BACALHAU EM DATAS - 15

A PESCA LORMENTE
Caríssimo/a: Pois bem, mais uma vez vamos pedir um “postal ilustrado” ao bom amigo Capitão Valdemar, abrindo, na página 40, o seu livro «Histórias Desconhecidas dos Grandes Trabalhadores do Mar» e lemos: «Foi só em finais do século XVIII, mais concretamente em 1789 - ano da Revolução Francesa-, que um capitão francês, de Dieppe, teve a ideia de pôr em prática, mas de forma ampliada, um processo de pesca há muito utilizado pelos pescadores da Mancha (eu diria mesmo utilizado em muitas outras partes do mundo) conhecido pelo nome "linhas lormentes". Resolveu este capitão ligar várias linhas umas às outras, tendo assim uma linha mestra de tamanho considerável; desta linha saíam como raízes subsidiárias, uma série de linhas mais finas, com o comprimento aproximado de uma braça, a terminar numa "mãozinha" onde empatava o anzol. Eram os chamados "estralhos", separados entre si cerca de dois metros, para evitar que se ensarilhassem uns nos outros. Estas linhas de grande comprimento – em número de duas, uma em cada bordo – eram depois estendidas com a ajuda das chalupas, embarcações pesadas e de grande porte. Eram lançadas ao fim da tarde e levantadas ao amanhecer, ficando uma ponta presa a bordo e a outra no fundo, ligada a uma poita de pedra, de onde partia uma outra linha rumo à superfície, a terminar numa bóia de sinalização. O sucesso conseguido com esta experiência foi tal, que esse navio fez nesse ano duas viagens em tempo recorde, completamente carregado. Escusado será dizer que no ano seguinte muitos outros navios vieram já preparados de França para a nova modalidade, com o assentimento entusiasta dos pescadores, que viam no novo método a possibilidade de aumentar consideravelmente os seus ganhos. Claro que o sistema tinha os seus riscos. A manobra diária com embarcações pesadas e de difícil manuseamento, o pouco cuidado que punham no seu trabalho, o facilitar até à imprudência o lançamento das linhas já com mar demasiado agreste, levou a que muitos incidentes começassem a surgir, sendo considerável o número de perdas de vida. E, perante esta situação que todos os anos se repetia, as autoridades viram-se obrigadas a proibir este novo género de pesca. Mas ninguém acatou a ordem. A miragem do lucro, como sempre acontece, sobrepôs-se a tudo, e em pouco tempo, esta nova modalidade com linhas de fundo tinha-se generalizado, sendo praticada por toda a gente. Durante quase noventa anos, a pesca com linhas de fundo manteve-se com poucas alterações de base, verificando-se no entanto um grande progresso na qualidade dos materiais empregados, que ano após ano nunca deixaram de melhorar. A grande revolução nos métodos de pesca empregados ocorreu em 1875, ano em que se fez o primeiro ensaio com "dories", embarcações ligeiras de fundo chato, utilizadas há muito pelos pescadores americanos. As pesadas chalupas de difícil e perigosa manobra, quer no arrear, quer no içar para bordo, viram assim terminado o seu ciclo de utilização diário. Entre os franceses, cada dory era tripulado por dois homens, visto serem ligeiramente maiores que os dories usados pelos portugueses, estes ocupados por um só homem. A pesca era agora feita pelos pescadores isolados nas suas pequenas embarcações, senhores e donos do seu trabalho e do seu destino, ficando o navio fundeado no mesmo sítio durante vários dias, enquanto a abundância de pesca o justificasse. Logo que começasse a fraquejar, a decair, o capitão suspendia a âncora e iam de emposta, termo este que em gíria piscatória significa mudar de poiso, em busca de melhor. A "pesca errante" tinha desaparecido. Esta nova modalidade, conhecida sob vários nomes - linhas dormentes, linhas de fundo ou pesca de trol-, a pouco e pouco posta de parte pelos pescadores franceses, até desaparecer totalmente, viria a desenvolver-se entre nós de uma forma notável. O seu apogeu verificou-se ao longo da década dos anos 50, com a construção de muitas unidades modernas em aço, de grande capacidade de carga e maquinaria propulsora a condizer. E já no dobrar da curva para a segunda metade do século XX, mantinha ainda uma pujança tal, que lhe permitia rivalizar em qualidade e número de navios com a nova frota dos arrastões em expansão, com a qual viria a coexistir até ao último quartel do século. Verificamos assim que enquanto a pesca na costa, praticada pelos franceses, pouco variou ao longo de quatro séculos, a pesca nos bancos teve alguma evolução: foi primeiro "errante", com o navio à deriva, ao sabor das vagas ou do vento; depois, com as "linhas dormentes", largadas com o auxílio das chalupas; e mais tarde com os dories, o navio fundeado, preso a um grosso cabo de sisal ou cânhamo a servir de amarra. Esta visão da frota portuguesa da pesca à linha – a saudosa "White Fleet" - pôde ser contemplada até ao último quartel do século XX, quer na Terra Nova, quer na Gronelândia, altura em que desapareceu.» Imagens que durante séculos encheram o nosso imaginário e foram realidade na vida dos nossos lobos do mar! Manuel

Ana Paula Vitorino: Ligação Ferroviária ao Porto de Aveiro ainda este ano

Presidentes da APA e da REFER ladeiam a secretária de Estado dos Transportes

Porto de Aveiro venceu barreiras simbólicas e importantes para a economia nacional

A ligação ferroviária ao Porto de Aveiro ficará concluída até ao final do ano, garantiram Ana Paula Vitorino, secretária de Estado dos Transportes, e Luís Pardal, presidente da REFER. Esta certeza foi anunciada ontem, 3 de Abril, Dia do Porto de Aveiro, na cerimónia da assinatura do contrato de concessão da Plataforma Logística Portuária de Aveiro – Pólo de Cacia, entre a APA (Administração do Porto de Aveiro) e a REFER. A secretária de Estado dos Transportes sublinhou que “é notável ver a obra no terreno, de cuja necessidade todos falavam, mas que ninguém fazia”, acrescentando que o Porto de Aveiro entrou no mapa dos centros económicos, “vencendo barreiras simbólicas e importantes para a economia nacional”. Considerou “como sinal de modernidade” a disponibilização do Arquivo Histórico-Documental do Porto de Aveiro na Internet, o “primeiro porto nacional a fazê-lo”, tendo salientado a mais-valia que representa a componente promocional “numa economia globalizada”. Enalteceu o esforço feito nesse sentido, dizendo que a APA não se “resignou aos mínimos olímpicos”, enquanto lançou à REFER o desafio para que faço o mesmo, preservando e divulgando o seu espólio histórico e documental bastante rico. A ligação ferroviária ao Porto de Aveiro, “uma aposta do Governo”, no dizer de Ana Paula Vitorino, importou em 73 milhões de euros e a exploração da plataforma de Cacia, concessionada à APA, custará 200 mil euros por ano, durante três décadas. Para José Luís Cacho, presidente do conselho de administração da APA, a ligação ferroviária ao Porto de Aveiro contribui grandemente para o seu “desenvolvimento estratégico”, ao assegurar uma “porta de saída para o hinterland portuário”. Entretanto, Luís Pardal, presidente da REFER, mostrou-se satisfeito com o trabalho que ainda está a decorrer, trabalho esse que prova a capacidade técnica da empresa que dirige. “A nossa gente é responsável pelo nosso sucesso”, adiantou.
FM

PORTO DE AVEIRO NA WEB

Dinis Alves na apresentação do Portal
Riqueza guardada durante dois séculos
Dinis Alves, responsável pela webização do Arquivo Histórico-Documental do Porto de Aveiro (AHDPA), guiou ontem, 3 de Abril, um grupo de entidades e convidados, numa visita às gavetas e arquivos, antigos e mais recentes, do Porto de Aveiro. Fundamentalmente para mostrar uma riqueza guardada durante dois séculos, onde se retrata o esforço de quantos sonharam e levaram a cabo a abertura da Barra, prosseguindo na senda do progresso portuário que todos podemos admirar nos nossos dias, agora com a ligação ferroviária que abre ainda mais a nossa região à Europa. Depois de uma apresentação cuidada, em que Dinis Alves sublinha os pessimismos dos Velhos do Restelo, que em cada época se insurgiram contra o progresso e os desafios da história e dos avanços tecnológicos, as gavetas do Porto de Aveiro abriram-se, para gáudio de quantos apreciam o caminhar dos que nos antecederam, nesta safra humana. A disponibilização ao público do portal do AHDAPA resulta de processo levado pela Administração do Porto de Aveiro (APA), a partir de 2006, para inventariação, catalogação e conservação do espólio existente. É o primeiro trabalho do género, no âmbito dos portos nacionais. O processo foi moroso, quer pelo elevado número de documentos disponíveis, quer pelo rigor exigido. Não se encontra concluído, mas já foram dados passos significativos. “Cartografia”, “Manuscritos”, “Bibliografia”, “Periódicos”, “Não-periódicos”, “Artigos” e “Peças com História” são algumas das secções do Portal. Outras hão-de surgir, a par do enriquecimento de cada rubrica em curso, porque material não falta. Dinis Alves, que se fez acompanhar neste trabalho por uma equipa credenciada, insiste na ideia de que o Portal estará aberto à colaboração de todos, pois há muita gente com arquivos ligados aos temas em causa, que merecem ser partilhados com o mundo. Diz um texto da responsabilidade do Porto de Aveiro que as comunidades portuárias, portuguesas e estrangeiras, os cientistas e os cidadãos em geral podem, a partir de agora, dispor de um instrumento de grande utilidade para consulta e apoio à investigação. O Portal assume, também, um papel de relevo na divulgação da história de uma actividade nobre, como é a actividade portuária. Funcionará, por isso, como instrumento fomentador de novas pesquisas e de novos estudos, em torno do espólio publicado ou a publicar. FM

Acção Social do Município de Ílhavo

Atendimento Social Integrado na Câmara Municipal
O CLAS (Conselho Local de Acção Social do Município de Ílhavo), tendo reunido, recentemente, para análise da situação socioeconómica do concelho, resolveu, em síntese, promover a optimização dos programas e instrumentos de apoio social disponíveis; apoiar de forma integrada os cidadãos que verdadeiramente precisam de ajuda; aprofundar o trabalho do "Atendimento Social Integrado", implementando a relação entre as Entidades Parceiras e agindo pelo estabelecimento de compromissos com os cidadãos apoiados; evitar as acções desgarradas e pontuais, e combater os desperdícios e os apoios a quem não precisa. Mais deseja prestar informação aos cidadãos, de forma a que todos saibam da existência no Município de um serviço com a devida competência e capacidade técnica, denominado “Atendimento Social Integrado”, que tem sede na Câmara Municipal e que funciona também nas instalações das Entidades Parceiras. No comunicado entretanto emitido sublinha-se, ainda, que a intervenção social racional e eficiente, justa e preferencialmente geradora de estruturação da vida dos cidadãos necessitados, exige a atenção de toda a Comunidade, pelo que importa conhecer as características principais do “Atendimento Social Integrado”, para o qual devemos encaminhar as situações de carência social de que possamos ser conhecedores. Em fase de crise económico-social, será importante, pois, valorizar e aproveitar o que há nas quatro freguesias do Município, não significando isso que cada um de nós se possa divorciar da pobreza que afecta muitas famílias, por causa do desemprego e dos baixos rendimentos que auferem.

Negacionismo, excomunhão e preservativo

Há quem pergunte porque é que, nestes casos - levantamento da excomunhão ao bispo negacionista Williamson, excomunhão dos médicos e da mãe da menina brasileira, grávida aos nove anos do padrasto, que dela abusava desde os seis, declarações de Bento XVI sobre o preservativo -, criticam tanto a Igreja, se se trata de questões que só aos católicos dizem respeito. Respondo, dizendo que se trata de questões de humanidade e da Humanidade. Ora, em questões de humanidade e da Humanidade, todos podem e devem pronunciar-se criticamente. 1. Perante os protestos não só de bispos mas também de leigos e políticos, por causa do levantamento da excomunhão de Williamson, o Papa escreveu uma carta aos bispos do mundo inteiro, manifestando a sua profunda mágoa. Aliás desconhecia as declarações do bispo negacionista. Pergunta também se devia deixar ao abandono 491 sacerdotes, seis seminários, 88 escolas, dois institutos universitários, milhares de fiéis. Face à abertura de Bento XVI em relação à Fraternidade de São Pio X, há quem pergunte, com razão, por que é que não usa da mesma compreensão para com teólogos, bispos, leigos, comunidades de base, que procuram um diálogo vivo com o mundo actual e as diferentes culturas. E, se a Cúria lhe causa dificuldades, porque não a reforma? 2. Felizmente, o arcebispo R. Fisichella, Presidente da Pontifícia Academia para a Vida, veio em defesa da menina brasileira. Escreveu no L'Osservatore Romano, diário do Vaticano: a menina "deveria ser em primeiro lugar defendida, abraçada, acarinhada com ternura para lhe fazer sentir que todos estávamos com ela; todos, sem distinção alguma. Antes de pensar na excomunhão, era necessário e urgente salvaguardar a sua vida inocente e reconduzi-la a um nível de humanidade da qual nós, homens de Igreja, deveríamos ser peritos anunciadores e mestres. Infelizmente, não foi isto que aconteceu, foi danificada a credibilidade do nosso ensinamento, que aos olhos de muitos parece insensível, incompreensível e privado de misericórdia". Também o bispo de Nanterre, G. Daucourt, escreveu uma Carta Aberta ao bispo de Olinda-Recife: "nesta tragédia, você juntou dor à dor e provocou o sofrimento e o escândalo de muitos pelo mundo fora. Numa situação tão dramática, creio firmemente que nós, bispos, pastores na Igreja, temos, primeiro que tudo, de manifestar a bondade de Cristo Jesus, o único autêntico Bom Pastor. Não lhe oculto que me pergunto também como se pode dizer que a violação é menos grave do que o aborto. A vida não é apenas física, sabe-o bem". 3. As declarações de Bento XVI sobre o preservativo causaram uma tempestade. Nem sempre os média transcreveram na íntegra a sua declaração, pois disse que "este problema da sida não se pode superar só com dinheiro..., com a distribuição de preservativos": omitiu-se aquele "só", e quem põe em causa a necessidade de "uma humanização da sexualidade"? De qualquer modo, o L'Osservatore Romano veio depois admitir os preservativos e a sua eficácia, desde que associados a outros dois factores: a abstinência e a fidelidade. Jesus, o excluído, é aquele que não exclui, pelo contrário, inclui a todos no amor sem condições. A cruz de Cristo é a expressão máxima do amor incondicional do amor de Deus para com todos. Agora, ao entrar na chamada Semana Santa, na qual celebram o núcleo da mensagem cristã - paixão, morte e ressurreição de Jesus -, os cristãos e sobretudo a Igreja oficial deveriam meditar numa nota do filósofo agnóstico Max Horkheimer, um dos fundadores da Escola Crítica de Frankfurt, que dá que pensar: "Jesus morreu pelos homens, não podia guardar-se para si próprio avaramente e pertencia a tudo o que sofre. Os Padres da Igreja fizeram disso uma religião, isto é, fizeram uma religião que também para o mal era uma consolação. Desde então isso teve um êxito tal no mundo que pensar em Jesus nada tem a ver com a acção e ainda menos com os que sofrem. Quem lê o Evangelho e não vê que Jesus morreu contra os seus actuais representantes não sabe ler". Anselmo Borges

Um poema de M.ª Donzília Almeida

DIA DE VENTO
Dia de vento A rua varrida, A alma banida De qualquer alento. No jardim, um rebento, Uma rosa a abrir, Os espinhos ao ferir Um novo tormento. O trigo abanando As papoilas ondulando... As ruas desertas. Os caminhos de pedras Calvas, informes, incertas. As pombas arrulhando No pombal em frente. No coração, esta dor Pesar amargo, permanente Tão faminto de calor! Solitário viver Deste inquieto ser! A esperança? Me alimenta O sonho Me acalenta! Mª Donzília Almeida 1970.20 anos

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Semear a Não-violência

1. O mundo dos cinemas e dos noticiários são muitas vezes uma escola violenta. Vão proliferando algumas instâncias que procuram ser reguladoras dos níveis de violências mas que, efectivamente, poucos frutos parecem conseguir implementar. Há dias um pai de família com crianças de tenras idades manifestava uma profunda apreensão no facto de que a geração dos 10 anos, da geração de seu filho, comunicava entre si exuberantemente sobre os novos jogos informáticos cujos conteúdos são autêntica escola de crime, assalto, desregramento de vida. À insegurança social que se verifica cada dia junta-se uma lei do mais forte que parece imperar em tudo aquilo que são as formas mais fortes de comunicação actual.

Arquivo Histórico-Documental do Porto de Aveiro vai ser hoje apresentado

O Arquivo Histórico-Documental do Porto de Aveiro vai ser hoje apresentado. Hoje, 3 de Abril, Dia do Porto de Aveiro, data que assinala a abertura da Barra, no ano 1808. Dia de festa, portanto, bem digno das nossas homenagens, ou não fosse a Gafanha, e não só, fruto do Porto de Aveiro e de outras condições privilegiadas que podemos desfrutar.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Exposição Aveiro – Terra Milenária

Mastro do Milénio, na Ponte da Dobadoura, em Aveiro
No dia 11 de Abril, e inserida no contexto das comemorações dos 250 anos de elevação de Aveiro a cidade, o Arquivo Histórico Municipal inaugurará a Exposição Aveiro – Terra Milenária. Esta mostra, que se encontrará patente ao público na galeria do Edifício dos Paços do Concelho de Aveiro até 10 de Maio, reunirá documentação de arquivo alusiva à comemoração das festas do Milenário, realizadas em Aveiro, no ano 1959.
Nota: Eu assisti, naquela data, aos trabalhos da colocação do mastro de um navio na referida ponte. Dirigiu as operações o mestre Manuel Maria Bolais Mónica, célebre construtor naval.
FM