domingo, 15 de outubro de 2006

"EXPRESSO" MOSTRA MUSEU DE AVEIRO

O "EXPRESSO" dedicou duas páginas do seu suplemento "ACTUAL", desta semana, ao Museu de Aveiro, com um trabalho de João Miguel Fernandes Jorge. Trata-se de mais um desafio, a juntar a muitos outros, que se dirige aos aveirenses, no sentido de os levar a visitar este museu, que é uma mais-valia do turismo da região. Aqui transcrevo apenas dois parágrafos desse escrito, por me parecer o suficiente, como elemento motivador para descartarmos a nossa comodidade e para passarmos pelo museu que se desenvolve em torno da Padroeira da Cidade e Diocese de Aveiro.
F.M.
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MUSEU DE AVEIRO:
Um desafio constante
a todos os aveirenses
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"O Museu de Aveiro cabe por inteiro entre os séculos XV e XVI11. Tem o espaço e o tempo exactos do dominicano Convento de Jesus. A sua validade, em termos de história e em termos de arte, declina-se através de um nome, o da Princesa Santa Joana (1452-1490). Princesa e não infanta, por­que até ao nascimento de seu irmão (D. João II, 1455-1495) foi considerada herdeira do trono. Beata e não santa, pois a sua canonização, que teve proces­so aprovado em 1756, nunca se concretizou. Di­zem-na, em termos de culto, “equipolentemente beatificada (o adjectivo equipolente quer dizer que tem igual valor, que é equivalente), e, por isso, Portugal, a Ordem Dominicana e, sobretudo, a cidade de Aveiro, que cresceu ao redor do seu nome, a conside­ram santa um pouco à semelhança de um sentido antigo e ortodoxo que elegia os seus próprios santos, dentro de um espírito comunitário que partilhou o testemunho de uma vida exemplar. O museu coinci­de, primeiro, com o tempo de vida da princesa, que é um pouco o seu tempo interno e subjectivo, para de seguida prosseguir a história da sua colecção dentro do tempo objectivo e futuro que o desenrolar de uma lenda e de uma memória souberam criar: extensa obra que nos aparece sob a produção de arquitectura, pintura, escultura, talha e azulejaria. Mas o que é o tempo deste e neste museu? Que representa? Inicia-se com os anos centrais da conquista portuguesa das praças marítimas do norte de África – ainda de um tardio e gótico poder senhorial – que corresponde ao reinado de Afonso V, o pai de Santa Joana. Sedimenta-se no reinado seguinte de João II. Apesar de a visão expansionista ter tomado a perspectiva de um mundo a descobrir sob o domínio de uma cientificidade nascente, esses anos que vão de 1452 a 1495 reclamam na arquitectura e nos objectivos do museu uma validade que vai muito além e que perdura, evocando e reflectindo a vida da princesa."

Um artigo de Anselmo Borges, no DN

Crise de Deus
e mística do quotidiano
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Não há dúvida de que hoje, concretamente na Europa, há uma crise da religião, que é sobretudo uma crise de Deus. Basta perguntar, de modo simples: para quantos é que Deus ainda conta realmente nas suas decisões vitais, tanto no domínio pessoal como colectivo?
As estatísticas mostram uma queda acentuada e constante da chamada prática religiosa, no sentido da frequência da missa ou dos serviços religiosos. Mas, como sublinha o teólogo Juan Martín Velasco, o centro da actual situação religiosa na Europa é a "crise de Deus": há cada vez mais áreas da vida pessoal e social a afastar-se da influência da religião, de tal modo que não falta quem se pergunte se não vivemos já num "exílio" cultural de Deus, que se tornou um estranho no nosso mundo.
Apesar dos novos movimentos religiosos nas suas variadíssimas manifestações, tudo parece passar-se como se Deus não existisse. As próprias Igrejas e os crentes foram contaminados pela dúvida e pela descrença, sobretudo na forma da indiferença.
Vive-se numa situação de "cultura da ausência de Deus" (J. Moingt), tendo o filósofo B. Welte podido escrever: "A experiência predominante neste contexto religioso é a experiência de não ter feito nenhuma experiência religiosa, isto é, não ter sido afectados, nem, muito menos, transformados por algo que possa ser denominado Deus."
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Leia todo o artigo em Diário de Notícias

GAFANHA DA NAZARÉ ANTIGA

NEVOEIRO NO FORTE DA BARRA
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O nevoeiro foi coisa de sempre nas Gafanhas. Mas também se sabe que "manhã de nevoeiro tarde de soalheiro". E assim nos fomos dando bem com o ditado, que é, por norma, sabedoria do povo tornada ciência certa. De tal modo, que o Ângelo Ribau não resistiu à ideia de registar, com a sua máquina, o nevoeiro no Forte da Barra, onde se pode ver o oásis que o Forte foi em tempos que já lá vão. Agora, com o Porto Comercial a dominá-lo, como fruto de um certo progresso, só podemos guardar estas imagens que a memória de muitos gafanhões não perdeu.

F.M.

Um poema de Eugénio de Andrade

NÃO SABEMOS Não sabemos nada, e o que temos é pouco: um nome, um nome em prosa correntia; tão pequeno que nem sequer alcança o ramo em flor de tília; menos ainda a estrela do pastor; um nome comum, Joaquim António João, bom para dizer quando o frio é mais duro; nome que bebe o orvalho nos olhos dos amigos mortos tão cedo; ou perdidos.

In “O Sal da Língua”

Gotas do Arco-Íris – 35

AI A COR, A COR!...


Caríssimo/a: Brincar, jogar, viver a vida e aproveitar tudo o que de bom a Natureza nos oferecia para crescer. Assim era quando a correr nos atirávamo à água com o nosso “barco”. Tudo nos servia para as nossas corridas e regatas: bacias, alguidares, gamelas, pneus de camionetas, grandes troncos. E como nós nos esticávamos da ponte da Cambeia à entrada do Esteiro Grande, se éramos dos grandes; porque os mais pequenotes contentavam-se com as águas mais calmas do Esteiro Pequeno. Com remos ou com as mãos, lá havia um que chegava à meta e muitos riam e folgavam com a água que os 'afundou'.
Quando apareceu uma 'jangada', a festa foi de arromba – agora, além dos mergulhos, ouviam-se os berros do “arrais-construtor” que via a sua obra desmantelar-se e também só lhe restava mergulhar e deixar-se ir com a corrente... Grande animação, muita sementeira de amizade e de saudade. Nesses tempos, outros barcos os homens governavam e dispunham ao longo da Ria, junto das secas. 
Paisagem de postal vivo e com pujança. Mudaram-se as correntes. Que é dos barcos? E dos homens que os governavam? Outros barcos vão surgindo; outros lemes traçam rotas alternativas; os sonhos vão e vêm... Porém, e foi destes que parti, outros há que levantam o ferro, recolhem as amarras, fazem-se aos ventos e às marés mas nunca encontram o farol; seja, talvez alguns dos barcos cheguem mas deixando, espalhados pelo sal das ondas do mar, os sonhos que os olhos povoavam na hora da despedida. E quantos acompanharam os restos dos barcos? E dos que conseguiram a bóia quantos saltaram para bom bordo? E o que dói, mas dói a valer, é vermos que a cor marca a diferença, tal como há quinhentos anos; ou há sessenta em que a raça traçava a fronteira da vida... 
Quase apetece perguntar ainda e uma outra vez: E tu Senhor a dormir e a permitir tal horror!? Não, não respondas, custa-nos voltar a ouvir: Tu, sim tu, que fizeste ao teu irmão? Onde está o Abel? 

Manuel

sábado, 14 de outubro de 2006

AS MINHAS REPORTAGENS

CENTRO PINTO DE CARVALHO, EM OLIVEIRA DE AZEMÉIS
'Quando a gente não diz
o que faz, os outros dizem
o que não fazemos'
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Quem chega ao Centro de Apoio Familiar Pinto de Carvalho (CAFPC) não pode deixar de ficar surpreendido pelo dinamismo que ali se vive e pelo ar moderno que se respira. Mais ainda: o respeito pelos fundadores e pelos beneméritos que ao longo de 150 anos deram corpo e apoiaram esta obra é marca bem visível em quantos a dirigem e nela trabalham, mas também, decerto, em muitíssimos que por ela passaram, e continuam a passar, durante século e meio.
Porque celebrar vida tão longa não acontece com frequência, ao nível das instituições sociais, o CAFPC recebeu a visita do Presidente da República, Cavaco Silva, durante a presidência aberta dedicada à inclusão. O facto está assinalado em lápida bem visível e a instituição, pela voz do professor António Magalhães, sentiu-se honrada com esse gesto do mais alto magistrado da Nação, até porque a comunicação social divulgou a acção social do Centro Pinto de Carvalho na área da família, abrangendo várias frentes, qual delas a mais importante.
“Nós não andamos pela praça pública a dizer o que fazemos, mas a visita do Presidente da República serviu para se falar de nós e do nosso trabalho”, afiança o primeiro responsável da instituição. E acrescentou: “Quando a gente não diz o que faz, os outros dizem o que não fazemos.”
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Foto: Professor António Magalhães
:: Pode ler a reportagem em SOLIDARIEDADE

sexta-feira, 13 de outubro de 2006

GAFANHA DA NAZARÉ ANTIGA

GAFANHA DE HÁ DÉCADAS
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Mesmo a preto e branco, dá para perceber que a Gafanha da Nazaré tem sofrido, nas últimas décadas, grandes transformações. Quem conhece a zona central da actual cidade, não pode deixar de reconhecer que a evolução urbana tem dado saltos significativos. Para os mais saudosistas, aqui fica uma foto antiga, cedida por Marcos Cirino e digitalizada por Ângelo Ribau, dois gafanhões muito interessados, desde sempre, pelas coisas da Gafanha da Nazaré.
A igreja matriz e o cemitério, rodeados de terra de cultivo, casario disperso, ruas sem trânsito visível e as sombras que povoam a memória dos mais velhos aí estão para recordar.
Aqui fica mais um desafio a quantos me lêem, para que me enviem fotos que nos digam como foi ou é esta terra que nos viu nascer. Já tenho algumas em arquivo que mostrarei regularmente.

EUTANÁSIA

O AMOR PODE AJUDAR
OS DOENTES TERMINAIS
A SENTIREM
UMA CERTA FELICIDADE
Há dias passou na SIC uma reportagem dramática. Uma doente terminal, mas aparen-temente lúcida, reclamava o direito de morrer. Melhor dizendo: o direito de provocar, voluntária e conscientemente, a morte; o direito de alguém lhe aplicar uma injecção letal. Alguns entrevistados alinharam pela mesma opinião, admitindo os direitos de morrer e de viver. Calculo que uma pessoa numa fase dessas terá muita dificuldade em lidar com o sofrimento e que deseje a morte. Mas também sei que, enquanto há vida, tem de haver esperança. E ainda sei que a medicina, hoje, tem recursos que não tinha há anos. Importa, a meu ver, que os serviços de saúde saibam apostar em ajudar os desanimados e os desesperados, aplicando-lhes os cuidados paliativos, de que tanto já se fala. Contudo, não devem ser só os serviços médicos a olhar com olhos mais atentos para quem tanto sofre, numa busca constante de lhes proporcionar o bem-estar possível, uma qualidade de vida digna, mesmo nos momentos mais dolorosos. Porque eu penso que a vida, por muito agreste que ela seja, por muito sofrimento que ela provoque, tem de ser vivida na esperança de que amanhã tudo pode melhorar. Aqui cabe, penso eu, um papel fundamental à família, próxima ou afastada, na perspectiva de ajudar os seus doentes em fase dolorosa, em especial na descoberta de um sentido para a vida, curta ou mais longa. Sendo certo que os crentes terão outras razões para enfrentar o sofrimento, enquanto caminho de purificação interior e de abertura à redenção oferecida por Cristo, não posso deixar de acreditar que os não crentes também na dor saberão encontrar razões para dignificar a vida até ao fim. Dignificar, neste caso, significa saber estar com a realidade, testemunhando com coragem o valor da vida, mesmo durante sofrimento atroz. Há sempre momentos de amor, de ternura, que podem ajudar doentes terminais a sentirem uma certa felicidade. Fernando Martins

Um artigo de Alexandre Cruz

Afirmações Nucleares
1. Parece que andamos para trás, que a história se repete ou que o panorama das afirmações dos países agora tem um nome, “afirmações nucleares”. Por outro lado parece que está a ficar na moda a afirmação das nações começar pelo incumprimento dos acordos da comunidade internacional, por “pisar o risco” da irreverência de distinção militar para fazer parar o mundo obrigando a reunir à mesa aflita das Nações Unidas os representantes dos povos. O ensaio nuclear realizado há dias atrás pela Coreia do Norte, as suas sublinhadas condenações e as incertas consequências de todo este processo delicado (mais um!), provam que a instabilidade é a regra e que vivemos num “barril de pólvora”. Como o mundo é global, então os significados e repercussões de mais esta afronta acabará por atingir a todos... Pelo andar da carruagem, neste despique nuclear de potências que (pela negativa) querem aparecer no mapa da importância estratégica, até onde irão os testes nucleares?!... 2. Vivemos tempos que aliam a distracção e o medo; a vida que corre todos os dias está aí, tantas vezes na sua pressa, não dando oportunidade para conhecer e compreender tudo o que acontece à nossa volta… Sabemos, sim, que o regime comunista da Coreia do Norte, com um milhão de militares escravos a “marchar” dentro de um sistema fechado… está a atemorizar a comunidade internacional. Todos condenaram o que parecia impensável de um dia para o outro; todos, as grandes potências também no mapa da gestão da sua importância, querem condenar pois caso não consigam fazer parar os testes nucleares pelos acordos da “não-proliferação nuclear” então acabam por ganhar argumento para também fazer os seus… Pyongyang (regime da Coreia do Norte) é agora a “palavra-chave nuclear”; motivo de orgulho nacional para um povo escravo que precisa de símbolos, Pyonyang é também razão de profunda inquietação para países vizinhos e Nações Unidas na gestão de mais esta situação. Todos, comunidade internacional, exigem resposta das Nações Unidas; mas às vezes parece que com um esquecimento de que, afinal, boa parte das potências nucleares pertence ao conselho de segurança da ONU. O poder das armas e as paradas de arsenais militares continuam, infelizmente, a ser o melhor BI de tantas nações e da gestão da sua importância; tudo tão diferente, e parece que cada vez mais longe, do ideal proclamado a meados do Século XX, no espírito da Declaração Universal dos Direitos Humanos. 3. Agora as energias, em vez de serem aplicadas para terminar com a fome e a sede no mundo, movem-se para a gestão estratégica das reacções ao histórico ensaio nuclear. Tão longe que andamos!... Se a Coreia do Norte proclamou a ridícula heroicidade do sucesso do ensaio nuclear subterrâneo, considerando “um grande salto em frente na edificação de uma nação poderosa e próspera”, já a Coreia do Sul no seu Instituto de Geo-Ciência detectou um tremor de terra com uma magnitude de 3,5 graus na escala de Richter. Diante de todas as reacções (“uma provocação”, EUA; “é imperdoável”, Japão), destaque-se a inquietação do director geral da Agência Internacional de Energia Atómica ao sublinhar que “este ensaio ameaça o regime de não-proliferação nuclear e representa um défice de segurança grave, não apenas para o Extremo Oriente, mas também para a comunidade internacional” (Mohamed El Baradei). Dos apelos à resposta em conformidade (a visão da generalidade chinesa), até à condenação mas no tomar consciência de que “devemos reunir-nos e analisar mais informação sobre o assunto com a cabeça fria” (Shinzo Abe, primeiro-ministro do Japão), todos os apelos e todas as esperanças estão voltadas para a ONU. 4. Como poderá responder uma entidade que representa os povos ora em incumprimento, ora a apontar o “dedo” ao incumpridor? Que capacidade, sem uma reestruturação efectiva e dinâmica que tarda, tem a ONU para estes novos “atentados” que precisamente usam as Nações Unidas para afirmações nacionalistas? Da parte da Coreia do Norte os dados parece que estão lançados; para além de tudo, quando da Coreia do Norte se diz que qualquer pressão americana será interpretada como “declaração de guerra”…está tudo dito! Da Coreia do Norte é a estratégia da “fuga para a frente” (num país débil em si mesmo) e a afirmação da ameaça de realizar um novo teste nuclear face às pressões… 5. Quem diria que este início de Século XXI, na era pós-11 de Setembro, iria ter já tantos filmes e jogos de guerra! Chegará o mundo ao Século seguinte? Talvez valha a pena ver o documentário ecológico “Uma verdade inconveniente” de Al Gore; se calhar umas chuvas seriam bem vindas para refrescar as ideias e apagar o fogo da intolerância que reina em muitas mentes sem senso! É que temos mesmo de aprender a “viver juntos”; caso assim não seja, então não haverá mesmo que viva! Nem as plantas do nosso jardim… Que bom seria que as nações se afirmassem pelas razões positivas!... Talvez as neuro-ciências aplicadas nos ajudem a entender os “porquês” destas “menoridades”… para assim conseguirmos construir pontes em vez de levantar mais muros!

quinta-feira, 12 de outubro de 2006

Um artigo de Manuel Oliveira de Sousa

Ponta de Lança
Corrupção?!
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E todos os portugueses começam a desconfiar que é muito provável ser verdade; corre-se sério risco de ver arruinada parte da nossa cultura, da arte (de desenrascar) nacional. Querem ver que é mesmo verdade, há corrupção em Portugal?! Não, não é possível! … Num país de costumes tão sérios!... Isto é algo de insofismável!?... Será o fim do império!?... Será que é mesmo verdade? Haverá corrupção em Portugal?
A sequência de acontecimentos é perturbadora.
Do Discurso do Presidente da República, no dia 5 de Outubro:
“São por isso de saudar todas as iniciativas que, de uma forma séria, contribuam para debelar o fenómeno da corrupção. (…) Existem sinais que nos obrigam a reflectir seriamente sobre se o combate a esse fenómeno tem sido travado de forma eficaz e satisfatória, seja no plano preventivo da instauração de uma cultura de dever e responsabilidade, seja no plano repressivo da perseguição criminal».
Do discurso de tomada de posse do novo Procurador-Geral da República (PGR), 9 de Outubro. De acordo com o substituto de Souto Moura, a corrupção é, «pela sua especial gravidade» e «enorme repercussão», um crime que necessita «de uma maior colaboração entre os vários órgãos do Estado».
Do discurso de tomada de posse de Hermínio Loureiro como Presidente da Liga de Clubes:
“No respeito institucional que a Procuradoria-Geral da República merece, aguardarei apenas alguns dias para que o novo Procurador tome também posse do cargo (para o qual desde já lhe desejo as maiores felicidades – o seu sucesso será, com toda a certeza, o sucesso do País) e nesse mesmo dia solicitarei, em nome da Liga, uma audiência. A Liga não vai eximir-se de nenhum dos seus direitos e deveres legais. Tem de ser um agente activo e, sobretudo, não pode permitir que constantemente se atire lama para uma ventoinha que a todos inunda de suspeição.”
Querem ver que há corruptos em Portugal?!
Não pode ser!
Desculpe, caro leitor, hoje ficamos por aqui; é necessário ir acudir a um pedido que nos fizeram para acelerar uma resposta… um pedido de um amigo, sabe… se não formos uns para os outros… nada se resolve! Mas…estamos todos perplexos!?
Corrupção! É lá possível!
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Nota: A burocracia, a inoperância e a desresponsabilização – nada se resolve sem o favor de pessoa amiga – são as principais causas dos favorezinhos, provavelmente fomentadores de corrupção passiva, que conduzem à corrupção activa e colossal!
Desportivamente… pelo desporto!
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Fonte: Correio do Vouga