domingo, 13 de agosto de 2006

Gotas do Arco-Íris - 28

E O ARCO-ÍRIS
NO PEITO DO GARNISÉ!... Caríssimo/a: Antes de mais uma observação para os serviços sanitários: também temos o direito de sonhar, ou seja, viver num país como se fosse noutro... O que vou tentar escrever é para os Amigos e eles sabem bem como gosto de brincar com coisas sérias... Assim, pois, os senhores agentes de sanidade que procuram a gripe das aves não leiam, p. f., as linhas que se seguem... E é que ele há dias em que mais valia não sair da cama. Minha Mulher vinha encrespada com o diacho do garnisé: aquele cinco-réis de gente atirara-se a ela com uma fúria que só vista e ainda por cima com o bico fez-lhe aquilo no pulso... Bem é bom dizer que 'aquilo no pulso' era cá um destes buracos que parecia um poço de tirar água e a mão estava inchada, um cepo. – Então, mas como foi isso? – Imagina que eu queria apanhar a galinha e ele, com ciúmes, pimba! Fez-me este lindo serviço! [Convém abrir aqui um parêntesis para explicar um pouco a estória deste amigo garnisé... É dos tempos da minha fisioterapia... Havia duas senhoras nessas sessões, D. Emília e D. Raquel, de suas graças. Conversas domésticas com minha Mulher e a última ofereceu-lhe um pinto garnisé... Evolução da capoeira, com destino atroz para o galo, e aí temos o garnisé promovido... Os rapazes do meu tempo sabem bem as consequências destas promoções imerecidas ou antes do tempo...] Mas a bronca continua: o raças do abanico, não satisfeito com o lindo serviço que fez à dona da capoeira, quando esta virou costas, zás, atirou-se à galinha e deixou-a a escorrer sangue... Quando aquela regressou ao galinheiro e deparou com o espectáculo, até se benzeu: Em nome do Pai... Querem ver... Mas ela é que nem queria acreditar... E , pelo sim pelo não, resolveu aproveitar a galinha, não fosse ela sucumbir aos golpes mortíferos daquele... Bem, o depenar dava para outra gota, pois o inchaço da mão aumentou, prendeu os movimentos... Adeuzinho e passem muito bem, e que a canja estava boa, lá isso nem se fala!... Manuel

Um artigo de Francisco Sarsfield Cabral, no DN

Não se vê saída para o conflito do Iraque
O Presidente Bush disse que o ataque terrorista frustrado pela polícia britânica vinha lembrar que os Estados Unidos estão "em guerra com fascistas islâmicos". Mas é difícil incluir a invasão do Iraque nessa "guerra", a não ser pela negativa, como incentivo ao terrorismo islâmico.
A maioria dos suspeitos agora detidos nasceu na Grã-Bretanha e teria ligações ao Paquistão. E foi a polícia, não a força militar, quem fez abortar os atentados.
Com a tragédia em curso no Líbano e na Palestina, tendo como pano de fundo a ameaça nuclear do Irão, a situação no Iraque recuou para segundo plano na actualidade informativa. Mas o que se passa ali merece atenção. Até porque os ataques israelitas reforçaram o sentimento antiamericano no Iraque. O próprio primeiro-ministro al-Maliki já se insurgiu contra bombardeamentos americanos em Sadr City.
O embaixador britânico em Bagdad, assim como dois generais americanos em serviço no Iraque (um deles comandante das forças dos EUA ali destacadas), coincidiram há dias numa conclusão inquietante: o mais provável é que o Iraque descambe para uma guerra civil aberta. Calcula-se que, actualmente, naquele país cerca de cem pessoas por dia, em média, sejam assassinadas pela violência sectária e religiosa.
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Leia mais no DN

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Imagens da Ria

Postal ilustrado antigo: Moliceiros ::
Em tempo de férias
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Há dias lembrei aqui que em tempo de férias seria interessante procurar fotografias antigas para reviver momentos que já não voltam. Dei-me, esta tarde, durante uma boa hora, à procura de fotografias e de postais de que já nem me lembrava. Não calculam como foi saboroso.

Um artigo de Fernanda Câncio, no DN

Assumir a relação
Aquela coisa que em tempos era, com sobranceria, apelidada de coscuvilhice alcandorou-se a profissão. Há gente que vive de policiar a vida alheia. Há revistas só para isso, jornais que fingem fazer outras coisas mas só fazem isso, tempo de antena para isso.
No programa da manhã da SIC, uma ex-Miss Portugal e uma astróloga ou taróloga ou lá o que é, mais uns rapazes que para além daquilo não se sabe o que fazem, discutem com desembaraço vidas sortidas, explicando o que se pode e não se pode fazer, o que fica e o que não fica bem, e quais as "obrigações" das "figuras públicas". Na TVI, um grupo de senhoras que parecem ter sido escolhidas por não se saber quem são e o que fazem discorrem com igual alegria sobre os mesmos assuntos.
E os assuntos são, invariavelmente, quem anda e não anda com quem, quem está feliz e quem está infeliz, quem assume a relação e quem não assume a relação. Para este universo, o "assumir da relação" é uma espécie de climax. Para a indústria chamada "do coração", que vive de vigiar as "relações", existentes ou a existir, entre os que apelida de "famosos", as assunções plenas e fotografadas olhos nos olhos e mão na mão junto à lareira/piscina, com declarações mútuas de dedicação para além da morte e de paixão e felicidade sem limites, são uma exigência. Tudo o que não se pareça com isso é clandestino, suspeito, talvez até ilegal.
"As pessoas têm o direito de saber", ouve-se nas rodas de comadres das TV e repete-se em publicações consideradas de "informação geral", em nome, imagine-se, da "democracia". Este "direito de saber" inclui as fotos à traição e à força, "revelações" sobre quem dançou com quem , quem beijou quem, quem fez topless. As regras são simples: é fora de casa, é público; é público, é publicável; quem se mostra uma vez legitima todas as intrusões; quem não se mostra está a esconder algo, logo, legitima todas as intrusões. A indústria tem sempre razão.
Contra isto, nenhum argumento é aceite, nenhuma lei eficaz. Proteste-se ou processe-se e é-se acusado de "falta de transparência", "censura", ou, mais uma vez, "ter algo a esconder". Para esta nova polícia de costumes, preservar é sonegar, recusar "esclarecimentos" é crime. Em poucos anos, aqueles que decorreram desde o triunfo desta inquisição, o que era considerado o cúmulo da vulgaridade - a exposição da intimidade -, passou a norma. Na relação entre o direito à reserva da vida privada, garantido pela Constituição, e o "direito" à intrusão, proclamado pela confederação dos alcoviteiros, ganhou o que vende mais. Perdeu a liberdade, claro. E essa coisa chamada amor. Mas isso, assuma-se, nunca interessou a ninguém.

ARTE DA XÁVEGA

Barco da "xávega"
:: Autarquia recria Arte Xávega na Vagueira ::
Agendada para sábado, da parte da tarde (se o estado do mar o permitir), a acção visa promover turisticamente a praia da Vagueira, ao mesmo tempo que pretende preservar e valorizar os usos e costumes daquela região.
A safra, como vulgarmente é conhecida, tem alguns nomes de referência na Vagueira. Gente amargurada mas com «alma boa», habituada a sofrer que deixou a Escola muito cedo e passou a vida inteira a trabalhar e a olhar o mar. «Isto é a minha vida, não quero outra», disse um dos filhos do João da Murtosa, que nunca se acobarda porque «se a gente desanima o barco vai ao fundo».
Com o desaparecimento do António Maltez, recentemente falecido num brutal acidente de viação no cruzamento da Estrada do Meio», o «patrão» da pesca na Vagueira continua a ser João da Murtosa.
João da Murtosa é rapaz para 70 anos. Está na Vagueira desde 1957. Moliceiro experimentado, «encalhou» o barco, como costuma dizer, na Gafanha do Cale da Vila (Ílhavo) quando tinha 18 anos. E por ali ficou até completar 22. Começou por atar «chicotes» (nome dado à corda que andava sempre atrás dos bois, quando se puxa a rede), na Torreira. Depois de casado transferiu-se para a Vagueira, que viu crescer como praia há mais de três décadas.
Pediu dinheiro emprestado ao tio, para comprar um barco usado, porque queria trabalhar por conta própria. Foram «apenas» 500 escudos, porque na altura um barco novo custava dois contos e quinhentos. Pagou em quinze dias àquele familiar, que entretanto já tinha negociado o referido a dívida com o Zé Ribeiro, que lhe ficou com uma eirada de milho.
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Leia mais no Diário de Aveiro

Tempo de férias na Torreira

Posted by Picasa
Torreira: Ria de Aveiro
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Cristãos na praia
sem férias para Deus ::
O tempo de férias é aproveitado por muitos cristãos para, além do descanso, "fazerem a sua revisão de vida espiritual". Nas paróquias onde há praias, a afluência às igrejas aumenta e, apesar das actividades do Ano Pastoral terem encerrado, os párocos não têm mãos a medir na assistência aos veraneantes. Esta é a imagem do que acontece na Praia da Torreira, na diocese de Aveiro, onde ontem à noite D. António Marcelino foi falar do religioso e do sagrado. Perante uma assembleia participativa, o bispo de Aveiro iniciou o primeiro de seis encontros a realizar em praias e estâncias termais daquela região, numa iniciativa que "surpreendeu positivamente" o pároco de Torreira. Colocado naquela localidade em Setembro de 2005, o padre Abílio Araújo confessou à Agência ECCLESIA ter "alguma curiosidade" sobre o que seria esta passagem do bispo pela praia em tempo de férias. "Há em muita gente com vontade de crescer espiritualmente", destacou, compreendendo, por isso, que esta atitude do prelado tem "importância pastoral" e "deixa referências e marcas nas pessoas". Nesta época estival o padre Abílio Araújo tem observado que "entre as pessoas que aparecem na paróquia, muitas delas tem uma forte vivência religiosa e aproveitam este tempo de maior descanso para fazer a sua revisão de vida espiritual". Disse, ainda, que é muito procurado no tempo normal de atendimento. "A Paroquia da Torreira não tem um programa específico para esta época, mas eu procuro estar mais atento e estar mais pela paróquia para o acolhimento às pessoas". "Esta é uma preocupação mais do ponto de vista pessoal do que de estrutura organizada da paróquia", explica. Apesar do aumento significativo da presença de fiéis «forasteiros» nas celebrações, tudo decorre com normalidade, pelo que observa: "Não há distúrbios de celebração". :: Fonte: Ecclesia

Um artigo de Gonçalo Cardoso, na Ecclesia

Ver objectos pessoais dos pastorinhos, conhecer os povos africanos

Santuário de Fátima

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Museu de Arte Sacra
e Etnologia de Fátima:
sugestão para estas férias
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É uma sugestão para estas férias. Se vem a Fátima, para além de participar nas cerimónias religiosas não deixe de visitar o Museu de Arte Sacra e Etnologia. O Museu de Arte Sacra e Etnologia guarda na “Sala dos Pastorinhos”, objectos pessoais dos beatos Francisco, e Jacinta Marto, O barrete de Francisco foi oferecido a este museu, propriedade dos missionários da Consolata, pelo “ti Marto”, pai do vidente. Da Jacinta, está patente uma pedra do seu túmulo, guardada pelo seu pai após a trasladação para a Basílica. Para além de uma fantástica colecção de arte sacra portuguesa, repleta de Meninos Jesus, presépios, oratórios e Cristos, o visitante poderá fruir de uma interessante colecção de objectos etnográficos de povos africanos, índios e orientais, trazidos pelos missionários para o velho continente, ao longo dos anos. Até final de Agosto, está patente, uma exposição de fotografia “24 horas com os índios yanomami”, uma reportagem fotográfica do missionário Elísio Assunção. Pertencente aos Missionários da Consolata, é um museu de grande qualidade, de características únicas em Portugal e que permite o visitante conhecer algumas das realidades encontradas pelos missionários no mundo. É o único espaço museológico de Fátima integrado na Rede Portuguesa de Museus e dispõe de um serviço educativo que realiza visitas orientadas através de guias com excelente formação científica e pedagógica. Ali, pode ainda usufruir de um pátio interior com um agradável jardim onde poderá repousar ou ler um livro e visitar também os belos e cuidados jardins dos Missionários da Consolata onde o museu está integrado. Um museu que surpreende e encanta. Venha conhecer.

Pelo Desporto falar da Igreja

“PONTA DE LANÇA”
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O actual responsável do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil acaba de publicar o livro «Ponta de Lança», uma síntese de 15 anos de colaboração com o jornal regional “Correio do Vouga”, da diocese de Aveiro. Esta é uma "súmula de textos transportados para livro", que "surgiu para agradecer o trabalho de um vasto conjunto de pessoas que pertenceu às equipas no Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil", explicou o autor Manuel Oliveira de Sousa à Agência ECCLESIA. Nas páginas desportivas do “Correio do Vouga”, Oliveira de Sousa apresenta, desde há 15 anos, uma coluna de "ensaios de filosofia social", uma "perspectiva social com ilustração desportiva e, por vezes, com fundamento desportivo, acerca da realidade da vida da Igreja e da sociedade em geral". "Em «Desportivamente e pelo desporto», se vão anotando problemas sociais e humanos, dando pistas para uma maior sensibilização e acção em relação aos mesmos", refere o Bispo de Aveiro, D. António Marcelino, na apresentação da contracapa deste livro editado pela Paulinas Editora. Oliveira de Sousa foi responsável, durante 13 anos, pela Pastoral Juvenil da Diocese de Aveiro e, nesta coluna semanal do jornal diocesano que agora passa a livro, "a grande preocupação era a de manter os jovens e a pastoral juvenil sempre em agenda", o que sente ter sido benéfico, "não deixando os jovens esquecidos". "Ainda bem que «Ponta de Lança» passa a livro, pois há pepitas que não se podem perder pelo ouro que comportam", escreve o Bispo de Aveiro. : Fonte: Ecclesia

quinta-feira, 10 de agosto de 2006

Centro de Reflexão Cristã

Centro de Reflexão Cristã renova publicação
O Centro de Reflexão Cristã (CRC) acaba de publicar um novo número da sua revista, “Reflexão Cristã”, que inicia uma nova série, com novo grafismo e novo formato. Este número dá realce à celebração do 30º aniversário do CRC, com a publicação do texto do José Leitão "CRC - Trinta anos de Presença Cristã" e publica um conjunto de intervenções que foram proferidas nas Conferências de Maio de 2005 - BOA NOVA NA CIDADE MODERNA. Os textos são de D. Carlos Azevedo, Jorge Wemans, Graça Franco, Catarina Pereira Miguel, Pe. Hermínio Rico, Manuel Vilas Boas, Acácio Catarino, Pe. António Janela, Maria José Nogueira Pinto, Alfredo Bruto da Costa e Pe. José Manuel Pereira de Almeida. Publica-se também o resumo da intervenção do Presidente do CRC na Catedral de Notre-Dame de Paris, durante o Congresso Internacional da Nova Evangelização. Criado em 1975, por um grupo de leigos cristãos para analisar a realidade do país nos seus diversos sectores, o CRC assume-se como um espaço de diálogo entre cristãos de diferentes sensibilidades e entre cristãos e não cristãos. Quando tomou posse como presidente do CRC, Guilherme de Oliveira Martins, em entrevista à Agência ECCLESIA referiu que ao aceitar a presidência do CRC “fi-lo a partir de um projecto que é a presença dos cristãos na sociedade e essa presença dos cristãos na sociedade obriga-nos a empenharmo-nos em gestos e em iniciativas que suscitem a tomada de consciência de que uns dependemos dos outros”.
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Foto: Guilherme de Oliveira Martins
Fonte: Ecclesia

Gastronomia em Ílhavo

Bacalhau e pão de Vale de Ílhavo
A proximidade do Concelho de Ílhavo com o mar influencia directamente a sua gastronomia.
Os 500 anos de tradição de mar do povo Ilhavense, em especial na Terra Nova e Gronelândia, levaram o fiel e amigo Bacalhau a assumir o papel de rei e senhor, podendo as inúmeras formas de confecção ser encontradas em praticamente todos os restaurantes do Concelho.
A referência económica, social e cultural do Bacalhau no Concelho motivou o aparecimento, durante 1999, da Confraria Gastronómica do Bacalhau, cujo principal objectivo é preservar os pratos feitos à base do bacalhau e promovê-los junto das gerações mais novas. Exemplo disso, é a realização anual da Mostra Gastronómica “Tasquinhas de Ílhavo”, integrada nas Festas do Município/Mar Agosto.
Sem querermos ser exaustivos, a influência marítima também poderá comprovar-se no magnífico peixe fresco, quer em fritadas ou simplesmente grelhado num local junto ao mar. O marisco tem vindo a ganhar terreno na oferta gastronómica do Concelho e dos restaurantes, muito apreciado essencialmente na época balnear.
Por último, realçamos a importância do Pão e Folar de Vale de Ílhavo, um pilar económico, gastronómico e cultural do lugar de Vale de Ílhavo.
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Fonte: Site da CMI

AVEIRO: "O Efeito Estufa"

"O Efeito Estufa"
- ateliê ambiental no dia 12
de Agosto, no Jardim da Baixa
de Santo António
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A Câmara Municipal de Aveiro programou um ateliê ambiental - “O Efeito Estufa” - para o próximo sábado, dia 12 de Agosto, das 15.20 às 16 horas, no Jardim da Baixa de Santo António. Trata-se de uma iniciativa desenvolvida no âmbito da Campanha Bandeira Azul, pela Hera – Associação para a Valorização e Promoção do Património, sendo dirigida a grupos escolares.
O principal objectivo da acção é apresentar os mecanismos e as dinâmicas do efeito estufa, com a realização de algumas experiências científicas de fácil compreensão para os participantes.
As actividades, que vão decorrer através da adopção de uma metodologia apropriada, permitirão aos participantes entrar em contacto directo com o meio ambiente, sensibilizando-os para a importância da preservação da natureza e para os problemas ambientais ligados à poluição.
A interacção com figuras profissionais ligadas ao património, nomeadamente os biólogos, também proporcionará aos participantes o acesso a áreas temáticas muito específicas.
Os interessados em participar devem estar junto ao café “Drinks Bar”, pelas 15.20 horas, não sendo necessário efectuar inscrição.
A participação é gratuita.
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Fonte: Site da CMA

Banco Alimentar Contra a Fome

ISABEL JONET, PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO DOS BANCOS ALIMENTARES:
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Bancos Alimentares
Contra a Fome servem
para combater o desperdício
Maria Isabel Torres Baptista Parreira Jonet, nasceu em Lisboa a 16 de Fevereiro de 1960, é casada e tem cinco filhos. Licenciou-se em Economia em 1982, na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa. Desde 1993 trabalha em regime de voluntariado no Banco Alimentar Contra a Fome, sendo actualmente Presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, Presidente do Banco Alimentar Contra a Fome de Lisboa e Membro do Conselho de Administração da Federação Europeia dos Bancos Alimentares. Nessa qualidade apoiou a criação dos 11 Bancos Alimentares portugueses. É fundadora e Presidente da ENTRAJUDA, instituição de apoio a instituições de solidariedade social numa óptica de gestão e organização. Trabalhou no Comité Económico e Social das Comunidades Europeias, em Bruxelas, entre 1987 e Julho de 1993. Foi adjunta da Direcção Administrativo-Financeira da Sociedade Portuguesa de Seguros entre Março de 1983 e Dezembro de 1986 e da Direcção Financeira da Assurances Général de France em Bruxelas em 1987.
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Leia mais em SOLIDARIEDADE

Trilho entre a Ria e a Floresta

:: Ria e Floresta
de mãos dadas
A HERA - Associação para a Valorização e Promoção do Património e o GEMA convidam os amantes da natureza para o próximo passeio, que se realizará no dia 13 de Agosto. A iniciativa desenvolve-se por ocasião da inauguração do trilho entre a "Ria e a Floresta", projecto da Câmara Municipal de Ílhavo, em parceria com aquelas organizações.
O ponto de encontro é no largo da Bruxa (Gafanha de Encarnação), pelas 9.30 horas, com o fim do passeio previsto para as 16.
Mais uma vez, a visita será guiada por biologos da HERA.
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Para ver imagens do último passeio, clique aqui

quarta-feira, 9 de agosto de 2006

ÍLHAVO: Pintura artística

Artistas ilhavenses
esperam por si
Com uma larga tradição na cerâmica e na porcelana, devido à implantação da Fábrica Vista Alegre no ano de 1824 naquela localidade do Concelho, existe uma grande quantidade de pequenos ateliês de pintura à mão, em porcelana.
Estes artesãos adquirem a porcelana branca e fazem pequenas maravilhas decorativas. A sua principal incidência geográfica está concentrada no próprio lugar da Vista Alegre, onde o seu museu justifica uma visita. Poderá, porém, encontrar estas maravilhas um pouco por toda a cidade de Ílhavo.
Em férias ou fora delas, não deixe de procurar e de conhecer os artistas ilhavenses. Verá que vale a pena.

Imagens da Ria

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Museu Marítimo de Ílhavo: Ex-voto ao Senhor dos Navegantes. Pintura popular do século XIX. Mais um bom motivo para passar pelo Museu de Ílhavo, onde há sempre algo de importante para ver e admirar. Aproveite. As férias também são para isto.

Santiago de Compostela

Santiago de Compostela:
um caminho
de descoberta de Deus
O caminho de Santiago de Compostela tem ganho um grande dinamismo. Diz, quem já o fez, ser um caminho de reconversão e descoberta. O ano de 2004 foi ano de São Tiago.
Com o objectivo de chamar a atenção para este Ano Santo, a Associação Espaço Jacobeu, entretanto formalizada como associação católica, formou-se e muitos são os que a procuram. As principais preocupações variam consoante a altura mas são principalmente "sobre o caminho português, sobre o apostolo São Tiago, sobre o fenómeno em si. No Verão, o maior contacto é já feito por pessoas que desejam partir para a peregrinação, pedem a credencial do peregrino (documento a apresentar durante o caminho de Santiago, que a associação gere e distribuiu), procuram saber dos albergues, como fazer uma mochila...", afirma Amaro Franco da associação. E acrescenta: "estamos disponíveis via Internet, por telefone e também nos pontos de convívio que habitualmente organizamos."
Este fenómeno gera curiosidade também em alguns grupos não católicos, que querem fazer a experiência do caminho e procuram informações sobre quem era São Tiago, o porquê do caminho e o seu lado mais histórico ou cultural.
O objectivo é preparar pessoas para fazer a peregrinação. Desde o início, perceberam o receio de alguns em fazer o caminho sozinhas. "Tentamos encaminhar as pessoas. A própria associação promove uma peregrinação mais profunda com o lema "Não passes pelo caminho, deixa antes que o caminho passe por ti, com grupos mais pequenos", onde se privilegia não os quilómetros percorridos por dia mas antes os quilómetros percorridos interiormente.
Refere que têm "algumas dificuldades em estabelecer os grupos, porque tentamos que todas as peregrinações sejam acompanhadas por guias voluntários, pessoas que já tenham feito o caminho, mas é difícil encontrar pessoas disponíveis".
Reconhce, no entanto, que o trabalho tem sido frutífero. "Temos testemunhado o surgir de vocações no caminho e é interessante constatar um despertar religioso por parte de muitos", aponta Amaro, que finaliza, dizendo, que "o caminho é cristão. Apoiamos quem nos procura, mas consideramos que este pode ser um caminho de pré e de nova evangelização, um caminho de descoberta de Deus".
Para mais informações consultar www.jacobeus.web.pt
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Fonte: Ecclesia

terça-feira, 8 de agosto de 2006

Concurso de fotografia "A VER A RIA"

ENTREGA DOS TRABALHOS ATÉ DIA 9 DE SETEMBRO
No âmbito do Programa "Sorria - Jornadas da Ria de Aveiro, a Câmara Municipal de Aveiro informa que o Concurso de Fotografia “A ver a Ria” se encontra a decorrer até ao dia 9 de Setembro.
Com o objectivo de promover a Ria de Aveiro e permitir que as mais diversas pessoas possam mostrar um novo olhar sobre a mesma, a Câmara Municipal de Aveiro e as Juntas de Freguesia de Aradas, Cacia, Esgueira, Glória e Vera Cruz promovem um concurso de fotografia intitulado “A ver a Ria”.
O concurso de fotografia “A ver a Ria” surge no âmbito do programa “Sorria – Jornadas da Ria de Aveiro” que tem como principal objectivo sensibilizar os aveirenses para o património cultural e natural que é necessário proteger, revitalizar e promover – a Ria de Aveiro.
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Leia mais em CMA

Um artigo de António Rego

Os momentos
luminosos
O mundo rola com os seus dramas e progressos, na história que prossegue em cada minuto, indiferente aos tropeços de fundo ou de circunstância que cada tempo propicia. O tempo de Verão, entre nós mais institucionalizado como de férias, origina situações pessoais e sociais de grande complexidade. Teoricamente é um tempo de encontro também para as famílias que passam grande parte do ano distantes dos idosos com a patriótica desculpa que o trabalho está acima de tudo. Essa frase deve ser particularmente irritante para aqueles que levaram uma longa vida de trabalho e, agora, mesmo na circunstância (excepcional) duma reforma desafogada, sentem o acumular da solidão, da aparente inutilidade e da falta de resposta para uma pergunta estimulante em cada dia: o que tenho hoje para fazer? A esperança de vida como que se voltou contra a própria vida ao oferecer tempo de sobra para nada fazer. E se os governos se inquietam a fazer contas com pouca gente jovem a trabalhar para muitos idosos, mais complexa é a teia de sofrimentos oriundos duma vida que parece ter perdido o sentido. E não é fatal que assim seja. As contas da natalidade são, por vezes, mal feitas no mundo com maiores recursos. A perspectiva do que é útil ou inútil padece frequentemente de desfoques imediatistas, esvaziados de perspectiva. E os afectos familiares dissipam-se, quantas vezes, por redundância de objectos que se tornam substitutos de pessoas. Não é fatal que o prolongamento de vida gere a maldição da tristeza e do isolamento. Os momentos luminosos de cada existência projectam-se nos tempos onde parecem imperar as sombras. Não é uma teoria de circunstância dizer que a velhice se prepara com o mesmo empenho e carinho com que se prepara o apogeu da vida. A cena da Transfiguração descrita nos Evangelhos transporta-nos a essa luminosidade transcendente de Jesus que no seu próprio coração e no dos discípulos encontrou sentido para as etapas da morte e da ressurreição. Ninguém entende a sua vida sem a referência aos grandes tempos luminosos da sua existência. E em boa verdade ninguém pode dizer que os não viveu.

Imagens da Ria

Museu de Aveiro:
"Mulheres da região de Aveiro",
aguarela de Alberto de Sousa

Um poema de Sebastião da Gama

NAUFRÁGIO 
Não era por mal… 
A onda que vinha 
não vinha por mal. 

Mas veio, mas veio… 
E logo a barquinha 
partiu pelo meio. 

Nem homens, nem velas. 
– : Quanto a bordo ia, 
com fé abalara, 
morreu já sem ela. 

Mas, se a onda veio, 
não veio por mal: 
era irmã daquela 
que chegou à praia, 
que embala barquinhos 
de meninos pobres. 

Os meninos brincam. 
Navegam em barcos 
feitos de cortiça, 
feitos de jornal. 
Quase à mesma hora, 
longe, os pais naufragam 
sem nenhuma ajuda. 

Mas não é por mal…
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 In "Cabo da Boa Esperança"

Museu Marítimo de Ílhavo celebra aniversário

Homem do Leme, foto de "Faina Maior",
de Francisco Marques e Ana Maria Lopes
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Museu Marítimo com entradas gratuitas hoje ::
O Museu Marítimo de Ílhavo comemora, hoje, o seu 69º aniversário com a inauguração de uma exposição que fará um «Tributo aos Homens que foram para o Bacalhau». Durante o dia de hoje, as entradas são gratuitas, das 10 às 24 horas, como forma de assinalar a data.
O Museu Marítimo de Ílhavo nasceu no dia 8 de Agosto de 1937, começando por assumir uma vocação etnográfica e regional. Constitui o testemunho da forte ligação dos habitantes de desta terra ao mar, e à Ria de Aveiro. Este museu constitui, no edifício que habita deste Outubro de 2001, um belo exemplar da arquitectura moderna em tons de preto e branco.
As comemorações deste 69º aniversário têm início às 18 horas, com a inauguração de uma exposição temporária denominada «Caixa da Memória – Tributo aos Homens que foram ao bacalhau» (instalação e fotografia). Trata-se de um memorial em forma de cubo, onde estão presentes centenas de rostos de protagonistas da «faina maior» (pesca do bacalhau à linha com dóris de um só homem) e respectivos nomes. Esta ideia invulgar, inovadora, e intensa, resultou de um processo de restauro e digitalização do espólio de 20 mil fotografias e fichas de tripulantes de navios bacalhoeiros.
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Leia mais no Diário de Aveiro

segunda-feira, 7 de agosto de 2006

Encontros com a arte

Pintura de Amadeo de Souza-Cardoso
O Caramulo
fica à sua espera
O "EXPRESSO", na sua revista "ACTUAL" desta semana, recomendou encontros com a arte e com a tecnologia, propondo um passeio até ao Caramulo e uma visita ao seu "eclético museu". Diz assim:
"A saída aponta para a N-234 em direcção a Mortágua e ao IP-3. Mas antes, espreite-se a Praia do Curval na Barragem da Aguieira. Depois, em Tondela, procure-se 'Os Três Pipos' para um bom almoço. Por fim, já no Caramulo, o Museu da Fundação Abel de Lacerda fará as honras e a surpresa. Antes de se visitar a colecção de automóveis de todas as épocas - do Peugeot de 1896 ao Lamborghini Miura, passando pelos carros de Salazar -, veja-se o óleo que Picasso ofereceu a este museu, os Vieira da Silva, Amadeo de Souza-Cardoso, um Dali, um Léger, peças de porcelana Ming e outros objectos de igual interesse."

APELO URGENTE DE BENTO XVI

Papa apela a cessar-fogo imediato
no Líbano Bento XVI voltou ontem a fazer um apelo "urgente" para um "cessar-fogo imediato" na "atormentada" região do Médio Oriente e lamentou que "não sejam escutadas as vozes" dos que pedem o fim imediato da violência. O Papa fez este pedido antes da oração dominical tradicional do Angelus, em Castel Gandolfo, a cerca de 30 quilómetros a sul de Roma, onde passa as suas férias estivais. Bento XVI insistiu no facto de ser necessário que todas as partes "dêem a sua contribuição para a construção de uma paz justa e duradoura" na região. "Perante a amarga constatação de que até agora não foram ouvidas as vozes que pediam um imediato cessar-fogo naquela região martirizada, sinto a urgência de renovar nesse sentido o meu premente apelo, pedindo a todos que colaborem efectivamente para a construção de uma paz justa e duradoura", afirmou. Os bombardeamentos israelitas no Líbano fizeram pelo menos mil mortos e mais de três mil feridos em três semanas de guerra. O conflito também já fez quase um milhão de desalojados, dos quais 220 mil deixaram o território libanês. Bento XVI tem feito nos últimos dias vários apelos para incitar à paz no Médio Oriente, o último dos quais no sábado, quando, numa entrevista a duas televisões alemãs e à Rádio Vaticano, insistiu que a guerra não "traz nada de bom, nem mesmo aos vencedores aparentes".
: Fonte: Ecclesia

Imagens da Ria

Gafanha da Nazaré: Seca do bacalhau e navios
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É sempre interessante apreciar fotografias antigas. Elas dão-nos retratos de outros tempos, que nos ajudam a compreender a história e a descobrir as nossas raízes. Cultivem, por isso, este gosto em época de férias ou nas horas vagas, ao serão, com a família. E depois digam-me se é ou não é coisa saborosa.

Festival de Folclore na Praia da Barra

Festa a não perder, no sábado
No próximo dia 12, sábado, vai ter lugar na Praia da Barra o IX Festival Nacional de Folclore "Praia da Barra 2006", integrado nas festas do município "Mar Agosto". A organização é do Grupo Etnográfio da Gafanha da Nazaré e o apoio vem da Câmara Municipal de Ílhavo.
A recepção aos grupos convidados vai ser às 16.30 horas, seguida de uma visita à Casa Gafanhoa, pólo museológico de muito interesse, para se conhecerem os usos e costumes da região. Aí haverá a cerimónia de boas-vindas, com entrega de lembranças.
O festival propriamente dito começa, com desfile, às 21.30 horas.
Os grupos participantes vêm um pouco de todo o País. São eles o Rancho Folclórico "As Lavradeiras da Lixa", o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Pontével (Cartaxo), o Rancho Folclórico de Aldeia Nova (Matosinhos), o Rancho Folclórico da Seroa (Paços de Ferreira), o Rancho Folclórico de Vilar d'Arca (Cinfães) e o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré.
Esta será, sem dúvida, uma festa a não perder, numa noite por certo agradável e, por isso mesmo, convidativa.