sexta-feira, 10 de junho de 2005

Diocese de Aveiro: Congresso Eucarístico Diocesano

Posted by Hello D. António Marcelino e doutor António José Couto
O esplendor da beleza de Deus
está no rosto de Cristo Iniciou-se, hoje, no Seminário de Aveiro, o Congresso Eucarístico Diocesano, com a participação de delegados de todos os Secretariados, Vigararias, Serviços, Movimentos e outras organizações ecclesiais, bem como dos presbíteros, diáconos e do Bispo da Igreja Aveirense, D. António Marcelino. “Eucaristia, Beleza de Deus” e “Reconheceram-n’O no partir do pão”, foram os temas de fundo apresentados, respectivamente, por D. António Marto, Bispo de Viseu, e pelo doutor António José da Rocha Couto, Superior Geral da Sociedade Missionária do Boa Nova e membro consultor da Congregação para a Evangelização dos Povos (Vaticano). D. António Marto sublinhou, na sua intervenção, que “se torna necessária, mesmo para os cristãos, uma nova evangelização da Eucaristia, através da via da beleza”. Isto, precisamente porque a via da beleza nos oferece uma capacidade nova para falar aos “olhos e ao coração”. O esplendor da beleza de Deus está “no rosto de Cristo”, lembrou o Bispo de Viseu, que acrescentou: “A pastoral tem de oferecer ao homem a beleza de Cristo.” Disse que a Eucaristia é o mistério admirável da nossa fé, ao mesmo tempo que é banquete e comunhão. Referiu que são felizes os convidados para a Ceia do Senhor, e que a Eucaristia é, também, penhor da glória futura. António José Couto, que dissertou sobre a célebre passagem bíblica dos discípulos a caminho de Emaús, recordou a intervenção pedagógica de Jesus, conduzindo aqueles dois discípulos a “abrirem os olhos”, no partir do pão, para então O reconhecerem. Nessa altura, o Mestre desapareceu, “mas ficou com eles e neles”. Depois, os dois discípulos regressam a Jerusalém, onde se reúnem em Assembleia com outros, testemunhando que o Senhor ressuscitou. O conferencista salientou, ainda, que “somos contemporâneos do Ressuscitado e discípulos a caminho de Emaús, até ao dia em que se nos abrirem os olhos”. Quando isso acontecer, a Eucaristia passará a ser o lugar da igualdade, da liberdade e, sobretudo, da fraternidade, adiantou. O Congresso prossegue amanhã, sábado, terminando no Domingo, Dia da Igreja Diocesana, no Parque Infante D. Pedro, a partir 14.15 horas. Todos os diocesanos estão convidados. Fernando Martins

DIA DE PORTUGAL

Jorge Sampaio presta homenagem a D. Afonso Henriques
O Presidente da República, Jorge Sampaio, homenageou hoje, em Guimarães, o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, com o descerramento de uma lápide, contendo uma estrofe do canto III dos "Lusíadas", de Luís de Camões. Na lápide, que ficou colocada junto à estátua do rei erigida junto ao Paço dos Duques de Bragança e não muito longe do castelo da cidade, pode ler-se a frase "De tudo vitorioso triunfo, velho Afonso, príncipe subido".
(Para ler mais, clique PÚBLICO) E distingue 59 portugueses
O que podem ter em comum Catarina Furtado, o constitucionalista Gomes Canotilho, o juiz-conselheiro Jaime Cardona Ferreira, o sindicalista João Proença, o treinador de futebol José Mourinho e o ex-ministro da Agricultura Armando Sevinate Pinto?
(Para ler mais, clique PÚBLICO)

quinta-feira, 9 de junho de 2005

D. António Marcelino celebra 50 anos de sacerdócio

Posted by Hello D. António Marcelino
Dinamismo em pessoa Hoje, 9 de Junho, D. António Marcelino, Bispo de Aveiro, celebra as Bodas de Ouro da sua ordenação presbiteral. Prestes a completar 75 anos de idade (nasceu em 21 de Setembro de 1930), continua a ser o dinamismo em pessoa, na pujança da sua fé e da sua capacidade de intervenção social, em muitas e variadas frentes. D. António tem sido, desde que o conheço, um homem atento ao quotidiano de vida e sinal de união entre homens e mulheres do nosso tempo, enquanto se assume, permanentemente, como incansável promotor do diálogo entre fé e cultura. Aberto à compreensão dos fenómenos sociais, nunca deixa de ler os sinais dos tempos, fazendo, sistematicamente, uma leitura cristã da vida, tendo sempre como horizontes projectar em todos, e em todas as circunstâncias, a Boa Nova de Jesus Cristo. Entre nós, o Bispo de Aveiro empenha-se, continuamente, na defesa dos mais frágeis da sociedade, quer através da comunicação social, onde com regularidade intervém, quer no âmbito das mais diversas acções eclesiais, ou seja, no dia a dia do seu agir. D. António conhece como ninguém todos os recantos da Igreja aveirense e as suas gentes, desde a já cosmopolita Aveiro até às mais recônditas aldeias serranas, falando com homens e mulheres, crianças e jovens, e em especial com os idosos, com uma familiaridade que não passa despercebida a ninguém. Pelo seu exemplo de homem de fé, pelo seu testemunho de bispo de diálogo, pelo seu empenho na defesa das causas justas, pela sua coerência na proposta do que considera o mais correcto, enfim, por tudo quanto tem dado às gentes aveirenses, D. António bem merece o reconhecimento de todos nós. Fernando Martins

TRÁFICO DE ARMAS

CNJP lança discussão sobre tráfico de armas e proliferação de armas ligeiras
A Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP) vai promover, em conjunto com uma série de parceiros, uma reflexão sobre tráfico e proliferação de armas ligeiras, com o lema “Por uma sociedade segura e livre de armas”.
A CNJP pretende envolver nesta iniciativa outras entidades potencialmente interessadas na problemática em causa. O objectivo é promover um Observatório e desenvolver actividades que possam contribuir para pôr termo à proliferação das armas e construir uma sociedade mais segura no nosso País.
A CNJP estranha que esta problemática se tenha agravado, não obstante a apresentação, em Junho de 2002, de uma Petição à Assembleia da República, com mais de 90 000 assinaturas, solicitando, com urgência, o debate e a promulgação de legislação sobre o tráfico ilegal de armas ligeiras em Portugal. A petição mereceu discussão em Comissão Especializada, sendo, de seguida, arquivada.
Na preparação desta Petição estiveram envolvidas muitas organizações ligadas à Igreja Católica, com destaque para a Comissão Justiça e Paz dos Institutos Religiosos, Missão Press, Revista “Além-Mar”, Agência Ecclesia; Rede Fé e Justiça África-Europa, bem como outras entidades nomeadamente Amnistia Internacional – secção portuguesa e a Fundação Pro Dignitate.
Fonte: ECCLESIA

Um artigo de Manuel Monteiro

Trabalhar mais e desperdiçar menos
Tenho a firme convicção de que muitos portugueses não se aperceberam ainda da crise que Portugal atravessa. Digo-o com profunda preocupação, atento a muitos sinais e até reacções que nos chegam, seja de simples conversas de rua, seja da atitude de vários sindicatos.
Creio que isso é grave, talvez até mais grave que o défice, que o desequilíbrio na nossa balança de transacções e que a recessão produtiva a que assistimos, ano após ano, no nosso país.
Na verdade, convenceram-nos, ao longo de 20 anos, de que éramos ricos, que podíamos gastar, consumir, sem nada, ou pouco, fazer. Chegamos até ao cúmulo de, mesmo não produzindo, termos crédito para gastar. Gastar e não investir. Gastar, na mais plena acepção do termo. Criámos hábitos de luxo, adquirimos postura de gente rica e, acompanhados pela bela paisagem e melhor clima, sentimos estar no paraíso. Com pouco dinheiro, compramos muito, ou até tudo (casa para viver, casa para o fim-de-semana, carro para o trabalho e para o lazer, televisão, computador, roupa, sabe-se lá mais o quê), e, como se isso não bastasse, "compramos" ainda o direito a ter as tais férias de sonho, pagas só no ano seguinte, e em ligeiríssimas prestações. Sem aumentar o rendimento, conseguimos duplicar o nível de despesa e alargar a linha de crédito.
(Para ler mais, clique DN)

Um artigo de D. António Marcelino

Questões de fundo a exigir coragem
Vem-se insistindo, com muita razão, que é tempo de deixar as coisas imediatas e periféricas que ocupam o tempo útil de quem o deve dar ao essencial, e que iludem, muitas vezes, os problemas graves que existem no terreno. Há que prestar atenção, de facto, às “questões de fundo”, como dizia o Presidente da República, pois que elas existem na vida política e social, na vida das comunidades e instituições, na própria vida das famílias e das escolas e que atingem a vida diária das pessoas, às quais parece prestar-se cada vez menos atenção.
Sempre que estas questões se relegam para segundo plano, quaisquer que sejam as razões, os verdadeiros problemas agravam-se e põem os responsáveis à mercê de questões secundárias, de grupos de interesses, de ideólogos aventureiros que vão poluindo os ambientes e turvando as águas de todos, como se tudo fosse apenas seu.
Na pouca atenção às questões de fundo, navegam, com frequência, os partidos políticos. Põem-se de acordo, com relativa facilidade, naquilo que lhes interessa. Não vemos maneira de o fazerem, quando está em causa o bem de todos, e até o sentido de uma democracia equilibrada e respeitadora. Podemos tomar como exemplo o não ter havido ainda acordo, nem coragem, nem vontade, para limpar a Constituição, que é de todos, da carga ideológica e partidária que lhe vem da revolução e está levando a situações discriminatórias e anti democráticas, escandalosas e até prejudiciais para o país. Haja em vista os problemas relacionados com o ensino estatal e o particular e cooperativo. Mas não é caso único. Quando há medo de perder privilégios, é porque não se tem confiança nas capacidades e nas razões próprias e é mais fácil viver de favores e de conquistas do passado, do que de propostas válidas no presente e para o futuro.
As questões actuais relacionadas com a Europa, hoje tão faladas e sofridas, escondem outras bem mais profundas, a identidade nacional, o respeito pela história e cultura de cada povo, a atenção positiva às minorias, nacionais ou étnicas, a subordinação aos grandes, a imposição de decisões e soluções, à revelia de quem tem sempre de as cumprir…
Questões diversas que não movem a vontade de as encarar, porque a dimensão económica, importante mas muitas vezes limitativa, é suficientemente exigente, e pesada para permitir perda de tempo com aspectos meramente humanos e culturais, considerados, pelas mentalidades vazias ou interessadas noutras coisas, mais ou menos como folclore de valor reduzido.
Há, ainda, a impedir e a dificultar a vivência normal e feliz das famílias e o seu direito de o serem com valores e projectos próprios e sem constrangimentos do exterior, leis impostas por maiorias políticas ou arranjos ocasionais, que destruíram a sua força e põem em risco, permanente e grave, o nosso tecido social.
Questões graves na orientação dada à educação e ao ensino, pensada por tecnocratas burocráticos, que faz arrepiar as pessoas mais sensatas, essas mesmas que vivem o dia a dia destes problemas, mas que ninguém as ouve nem considera, mormente se cheira que não andam pelos caminhos dos partidos no poder.A superficialidade reinante, os interesses diversos, as manobras ocultas com favores aceites, a comunicação social muitas vezes alienada, não favorecem o dever de pôr em primeiro lugar as questões de fundo, por vezes fora do horizonte diário de quem decide.
Encará-las, nos campos em que subsistem, é prova de inteligência, mas também de coragem e de responsabilidade, frente ao mais necessário, que deve ser sempre o mais urgente e decisivo.

MEDICAMENTOS baixam de preço

O secretário de Estado da Saúde, Francisco Ramos, afirmou que o Estado espera poupar 90 milhões de euros anuais com a redução do preço dos medicamentos em seis por cento, baixa que será suportada pela indústria farmacêutica e pelo sector da distribuição. No final da reunião do Conselho de Ministros, que aprovou o Programa de Estabilidade e Crescimento (2005/2009), Francisco Ramos declarou ainda que no conjunto, as famílias portuguesas gastarão anualmente menos 60 a 70 milhões de euros com a redução do preço dos medicamentos. No entanto, o secretário de Estado não especificou o impacto global das medidas para o sector da saúde que serão adoptadas na sua maioria ao longo do mês de Junho e que poderão estar em vigor dentro de dois ou três meses. Também presente na conferência de imprensa, que se seguiu a uma reunião de cinco horas do Conselho de Ministros, o titular da pasta do Estado e das Finanças, Luís Campos e Cunha, manifestou a sua preocupação com a evolução das despesas no sector da saúde. Segundo Luís Campos e Cunha, "impõe-se uma contenção das despesas com os medicamentos". "Entre o primeiro trimestre de 2004 e o primeiro trimestre deste ano, as despesas com medicamentos cresceram 20 por cento. Tem de haver poupança nesta área, embora com salvaguarda de direitos", declarou o membro do Governo. Fonte: SOLIDARIEDADE

quarta-feira, 8 de junho de 2005

Fogos florestais e bombeiros

Posted by Hello
É preciso apoiar
os Bombeiros Voluntários Com o calor intenso que se faz sentir por todo o País, aí temos os fogos florestais a destruírem, sem piedade, o “nosso petróleo”. A Floresta sempre foi, desde há séculos, uma das nossas grandes riquezas. Para além de embelezar a paisagem, dela sai o sustento de muita gente e a matéria-prima para um sem-número de indústrias, que dão trabalho a muitíssimos trabalhadores. Por isso, tudo quanto se fizer para valorizar a Floresta e para a proteger será bem-vindo. Os fogos, que todos os anos destroem uma grande parte da área florestal portuguesa, são o principal inimigo desta riqueza nacional, razão por que têm de ser combatidos com determinação e de forma sistemática e cientificamente bem apoiada. E para isso, têm de contar com os Bombeiros e com a sua abnegação. Quando ontem vi nas reportagens televisivas os fogos que deflagraram um pouco por todo a parte, não pude deixar de pensar nos bombeiros voluntários portugueses e no seu extraordinário exemplo de solidariedade e de amor ao próximo. No meio da luta contra as chamas, debaixo de um calor infernal, horas e horas sem comer e sem descanso, os bombeiros ensinam-nos, a todos nós, o que é servir a comunidade, em geral, e as pessoas concretas, em especial. Daqui, deste cantinho, apetece-me lembrar a todos que é preciso apoiar os nossos bombeiros voluntários e as suas corporações, para que possam continuar disponíveis e com meios cada vez mais modernos, para melhor servirem quem mais precisa. Fernando Martins

Um artigo de José Dias da Silva

Fé e Compromisso Não sei se as medidas do Governo Sócrates são as melhores ou as mais adequadas para resolver a crise
Não sei se as medidas do governo Sócrates são as melhores ou as mais adequadas para resolver a crise. Mas, para já aceito-as não só porque muitos analistas as consideram positivas (e até acham pouco) mas sobretudo porque indiciam uma tentativa de lutar contra desigualdades que são verdadeiros atentados à justiça social. Enquanto este for o caminho, deve ser apoiado, sem nunca esquecermos a nossa obrigação acrescida de fiscalizar a acção de um governo que por ter maioria absoluta se pode esquecer que é o país, e nunca o partido, que deve estar sempre em primeiro lugar.
Tenho acompanhado as reacções às sucessivas medidas e verifico coisas interessantes.
Todos falamos de crise, mas parece que ninguém a leva a sério. É mais um exercício intelectual. Até acusamos de eleitoralistas os governos que “não têm a coragem” de aplicar as medidas duras necessárias. Mas quando as medidas começam a doer-nos na pele, alto lá, não aceitamos que sejam postos em causa os nossos (meus) privilégios, regalias ou “direitos adquiridos”. Atenção, diz-se, não vamos fazer da crise nenhum drama e muito menos um regime de excepção. Isto há-de passar!De qualquer modo, cada um e cada grupo estão de acordo que tais medidas devem ser aplicadas... mas aos outros.
O nosso colectivo já foi muito sacrificado, até porque somos sempre nós a pagar. Além disso, a nossa profissão é muito stressante. E a que propósito, logo agora que estava para me reformar e ocupar mais um posto de trabalho (que tanta falta fazia a um desempregado) para ir buscar “mais algum”, é que me vão aumentar a idade da reforma!
(Para ler o texto todo, clique aqui)

AVEIRO: Cursos no ISCRA

Posted by Hello O ISCRA funciona nas instalações do Seminário História das Religiões e Ciências da Família
Até 30 de Junho, estão abertas as inscrições, no ISCRA (Instituto Superior de Ciências Religiosas de Aveiro), para as candidaturas às pós-graduações em "História das Religiões" e "Ciências da Família", que decorrerão no ano lectivo de 2005/2006, naquele estabelecimento de ensino.
Em “Ciências da Família” serão ministradas as disciplinas “Sexualidade e Ética”, “Psicologia das Idades e Relações na Família”, “Família e Políticas Públicas” ou “Mediação Familiar”. Da “História das Religiões” fazem parte disciplinas sobre as principais religiões e ainda “Manifestações esotéricas”, “Modernismo Laicismo e Agnosticismo” e “Diálogo Inter-religioso, Ecumenismo e Secularização”.
Os interessados deverão dirigir-se ao ISCRA, quanto antes.

Dia Mundial dos Oceanos - 8 de Junho

Posted by Hello Praia da Barra: boca da barra Hoje, 8 de Junho, Dia Mundial dos Oceanos, realizar-se-á, pelas 14.30 horas, no Fórum da Juventude da Gafanha da Nazaré, um ateliê, que tem por título "OS OCEANOS". Trata-se de uma organização da HERA-Associação para a Valorização e Promoção do Património e tem o apoio da Câmara Municipal de Ílhavo. O ateliê integra-se no projecto de dinamização do FÓRUM DA JUVENTUDE DA GAFANHA DA NAZARÉ, instalado no Centro Cultural.

Um artigo de António Costa Pinto, no DN

20 anos na UE (1)
Não é na melhor conjuntura - nacional e europeia - que Portugal celebra os 20 anos do tra- tado de adesão à então CEE. Assinado com pompa e circunstância no Mosteiro dos Jerónimos, em Junho de 1985, este parece-nos hoje óbvio e banal, mas foi uma das mais felizes "banalidades" da História contemporânea portuguesa. Stricto sensu, se houvesse "patriotismo" europeísta, o tratado até deveria ter uma estátua comemorativa. Até agora, salvo melhor opinião, ainda não descobri nenhuma razão para nos arrependermos, mas olhemos primeiro para o passado.
(Pode ler todo o texto no DN)

terça-feira, 7 de junho de 2005

Um artigo de António Rego

Educação sexual nas escolas
As notícias têm importância. Mas não podem ser, a partir da sua construção espectacular, o inspirador prioritário da reflexão sobre a vida, e ainda menos o guia privilegiado do comportamento social. No campo político, económico, social, religioso ou ético. Por outras palavras: um país não se pode conduzir a partir das caixas altas ou baixas que alimentam grande parte da comunicação social. Uma recente notícia, num semanário, tem gerado sucessivas polémicas e tomadas de posição sobre a educação sexual nas escolas. Nesse sentido tornou-se benéfica.
A educação sexual é uma questão séria e importante nas famílias. Em todas as famílias, seja qual for o seu credo ou referencial ético. Trata-se duma realidade vital de cada ser humano, com incidências graves no crescimento afectivo e na complexa teia de elementos ligados ao amadurecimento físico e psicológico das crianças e adolescentes.
A escola costuma apresentar-se como instrumento privilegiado de conhecimento, deixando às famílias o papel essencial de educação. Acentua, assim, o seu lugar supletivo e dá aos pais a primeira missão educativa. A Igreja antecipou-se, tanto na escola pública, como na privada, com a ousadia de uma aula de “educação” livre, dedicada a matérias de amadurecimento humano na perspectiva cristã. Sempre procurou distinguir as aulas de educação moral e religiosa, de catequese ou simples formação doutrinal. Muito mais tarde a sociedade acordou para a “educação cívica”.
A “educação sexual” nas escolas, como matéria transversal, ou seja, a passar pela intervenção aleatória de todos os professores, parece acarretar complexidades que se não resolvem com a simples necessidade de isso ser preferível à ignorância e, por consequência, mal menor. Sabe-se que, com este método, se tornam possíveis todos os métodos, mentalidades, ideologias e éticas sobre o comportamento humano. E não ficam isentos os conceitos e preconceitos, modas e oportunismos que se impõem por modelos-padrão, quantas vezes esvaziados de qualquer projecto.
Uma visão estreita e restritiva de qualquer “professor” improvisado na matéria, redundará na imposição da ideologia do mais fácil, que se traduz na licitude de todos os comportamentos desde que sejam resguardadas as consequências mais penosas. Estamos perante uma matéria em que os discursos técnicos ensinam menos que o acompanhamento próximo e discreto dos pais.
Educar, em matéria de sexualidade, não é um simples “matar tabus”, como por vezes se pensa. Implica acompanhamento personalizado sobre uma das pulsões mais sublimes e fortes do ser humano: a transmissão da vida e a plena comunhão afectiva. Trata-se dum gesto humano, primordial, que ultrapassa qualquer descrição puramente mecanicista. É o amor que está em jogo.

AVEIRO: Livraria BYBLOS vai fechar

Posted by Hello
Quando uma livraria põe termo à sua actividade, não é só como um livro que morre, mas como muitos livros que se fecham. A BYBLOS, quando nasceu em Aveiro, era um espaço original, onde os potenciais leitores e compradores podiam manusear os livros, para uma escolha mais acertada. Também vendia pela Net, o que, na cidade, era uma inovação. Agora, conforme me comunicou por e.mail, vai acabar. É pena. “Esta decisão, muito penosa para toda a equipa da Byblos, decorre das dificuldades económicas e financeiras que a empresa começou a sentir a partir de 2003, devido à crise económica em que Portugal mergulhou, e que se agravaram já no decurso de 2005. Na verdade, entre Fevereiro e Abril do corrente ano, a Byblos viu-se confrontada com graves problemas técnicos, causados pela Netcabo, fornecedora da ligação à Internet, e que provocaram uma quebra das vendas superior a 50% nos meses de Fevereiro, Março e Abril. Estes problemas tornam inviável a prossecução da actividade da Byblos.” Assim se pode ler no texto que me foi remetido, onde também se diz que os livros em stock, cerca de 30 mil, vão ser vendidos com 50 por cento de desconto, até 30 de Junho.
O comunicado conclui com uma verdade indiscutível, que merece ser reflectida: "Terminamos expressando uma crença que mantemos, apesar de tudo: o Saber, o Conhecimento e a Criatividade - numa palavra a Cultura - assim como o livro, a principal fonte de conhecimento, são um investimento prioritário para o desenvolvimento de qualquer sociedade."

APFN apresenta queixa contra o Estado

Posted by Hello Pessoas casadas são discriminadas, pela negativa, pelo IRS
A APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas apresenta, hoje, 7 de Junho, uma queixa contra o Estado Português, pela discriminação negativa no regime fiscal do IRS, de que são alvo as pessoas casadas. Actualmente, em Portugal, os pais só podem deduzir as despesas inerentes aos filhos no caso de se separarem judicialmente ou de se divorciarem, conforme a APFN tem vindo a protestar há já vários anos. Assim, aquela associação entende que não pode continuar a aceitar esta situação, pelo que vai apresentar queixa ao Provedor da Justiça sobre Fiscalidade. E toma esta iniciativa, depois de reconhecer que não adianta continuar a procurar sensibilizar os governantes, como tem acontecido em inúmeras intervenções e reuniões com grupos parlamentares, ministros e secretários de Estado de todos os quadrantes políticos, os quais têm manifestado a sua compreensão, mas nada têm feito nesse sentido. A APFN vai pedir ao Provedor da Justiça para acabar com esta flagrante injustiça e penalização dos pais casados, a fim de que estes possam efectuar esses descontos, sem terem que se separar judicialmente ou divorciar-se. Como refere a APFN, a responsabilidade desta realidade actual não é do presente Governo, mas de todos quantos o antecederam, desde que o Código do IRS foi criado.

PAPA condena casamento homossexual

Posted by Hello BENTO XVI
O Papa Bento XVI condenou ontem o casamento homossexual, o aborto e as manipulações genéticas, a poucos dias de um referendo organizado em Itália para revogar uma legislação restritiva sobre a reprodução assistida. O Sumo Pontífice condenou, numa convenção que se realizou na diocese de Roma, sobre a família, “as formas modernas de dissolução do casamento e as uniões livres e o ‘casamento à experiência’”, bem como o “pseudocasamento entre pessoas do mesmo sexo”. Trata-se de uma situação que Bento XVI considera como “contrária ao amor humano, à vocação profunda do homem e da mulher”.Os italianos são chamados no domingo a participar num referendo de iniciativa civil, com vista a revogar os artigos mais restritivos de uma lei sobre a reprodução medicamente assistida.Entretanto, os padres italianos apelaram aos católicos para escolherem a abstenção, como resposta ao referendo, no sentido de impedir que a consulta consiga os necessários de 50 por cento.

DEUS na Internet

Segundo o presidente do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, arcebispo John P. Foley, é possível encontrar Deus na Internet e a Igreja tem a obrigação de anunciá-l’O neste areópago. “A Internet pode ser um novo caminho para Deus”, e a Igreja tem de se interrogar “sobre as oportunidades que os novos meios de comunicação social oferecem para informar, educar, rezar e evangelizar, para levar a toda a parte a Palavra de Deus, para chegar inclusive a quem vive na solidão e que talvez não abriria nunca a porta de sua casa”, considera aquele prelado americano. D. Foley ofereceu estas reflexões ao intervir em Roma no encontro sobre “Internet e a Igreja Católica na Europa”, promovido pelo Conselho das Conferências Episcopais da Europa. ”A Igreja, enquanto transmissora da Revelação de Deus, tem a tarefa de comunicar a Palavra e deve implementar o uso da Internet para o bem comum, para o desenvolvimento da paz e da justiça, no respeito pela dignidade pessoal e com espírito de solidariedade”, assinalou. Disse ainda que, “entre os milhões de pessoas que todos os dias navegam na Net, muitas podem encontrar palavras de esperança, confrontar-se com outras experiências culturais e espirituais, abatendo as barreiras ideológicas e até descobrir novos horizontes”.

segunda-feira, 6 de junho de 2005

AVEIRO: Elementos arquitectónicos de Siza Vieira na Biblioteca da Universidade

Posted by Hello
Inaugurações marcadas para hoje,
6 de Junho
Elementos arquitectónicos de Álvaro Siza e Ferros Fundidos de Madeira Luís vão estar, a partir de hoje, 6 de Junho, em exposição na Universidade de Aveiro. Trata-se de "Da Concepção à Construção – elementos do projecto da Biblioteca da Universidade de Aveiro", estando a exposição patente ao público, a partir das 17 horas, na Sala Hélène de Beauvoir da Biblioteca da UA. No acto inaugural estará presente Álvaro Siza. "Elementos estruturais e compositivos da arquitectura" poderão ser apreciados, depois das 18 horas, na Secção Autónoma de Engenharia Civil da UA. Duas visitas que não pode deixar de fazer.
(Para saber mais sobre estas exposições, clique UA)

Barcelona: Sagrada Família de Gaudí abre ao culto em 2008

Posted by Hello O arquitecto Antoni Gaudí pode estar a caminho dos altares
A Catedral da Sagrada Família de Barcelona deverá abrir ao culto no ano de 2008, enquanto que a construção deverá ficar concluída dentro de 20 a 30 anos. O anúncio foi feito pelo novo presidente delegado da Junta do Templo, Joan Rigol.A imponente obra que Antoni Gaudí deixou inacabada é, apesar disso, o exemplo mais representativo da genialidade do arquitecto catalão.
Os trabalhos iniciaram-se em 1883, e as partes pessoalmente concluídas Gaudí foram a Cripta Neo-Gótica, parte da abside e a fachada da Natividade. Das quatro torres desta última, o autor apenas viu concluída a dedicada a São Barnabé.
Após a morte do arquitecto, os trabalhos continuaram, mas, em 1936, durante a guerra civil Espanhola, os desenhos e maquetas deixados por este foram destruídos por um incêndio, tendo o projecto sido retomado mais tarde, em 1952.
A Catedral é o monumento mais visitado de toda a Espanha e em 2004 recebeu cerca de dois milhões e 260 mil visitantes. Para que o templo possa abrir as suas portas ao culto eucarístico em 2008, Rigol, recentemente nomeado para o cargo pelo Arcebispo de Barcelona, explicou que será necessário fechar o tecto da nave à altura do cruzeiro, da abside e da parte interior da fachada principal, actualmente descobertos.
O arquitecto chefe da Catedral, Jordi Bonet, destacou como novidade nas obras a colocação de uma imagem de 60 metros de altura representando a Ascensão de Jesus, obra de Josep María Subirachs, escultor da fachada onde se representam os mistérios da Paixão de Cristo. Actualmente trabalham nesta obra cerca de 150 pessoas, triplicando o número de operários ao longo dos últimos 11 anos.
O Arcebispo de Barcelona e presidente da Junta do Templo, D. Luis Martínez Sistach, destaca que a Sagrada Família "não é só uma grande obra artística", mas também "uma grande catequese em pedra onde se contempla toda a vida e mistérios de Jesus Cristo", além de ser um "testemunho da transcendência, de Deus e do Além".
Ao destacar que "esta catedral do século XXI tem três séculos de história", D. Martínez Sistach recordou que Antoni Gaudí, era "um homem de Deus que conhecia a Escritura e entendia as coisas com a oração".
No dia 9 de Julho de 2003, teve lugar a abertura do processo de beatificação do arquitecto Antoni Gaudí, na sede da Congregação para as Causas dos Santos. A Congregação do Vaticano, presidida pelo cardeal português D. José Saraiva Martins, está a estudar os documentos apresentados pela Arquidiocese de Barcelona, um total de 1.024 páginas.
Fonte: ECCLESIA

POSTAL ILUSTRADO

Posted by Hello A paciência

Um artigo de Sarsfield Cabral, no DN

FIRMEZA
Se for cumprido o programa governamental para reduzir o défice até 2009, será um feito notável, até porque o PIB vai crescer pouco. Como era inevitável, começou a contestação às "medidas difíceis", até no interior do PS (a crítica mais perigosa) e com ataques pessoais. Baixar o défice afronta inúmeros interesses - dos que vão pagar mais impostos (no caso do IVA, todos nós) e dos que lucram com as despesas públicas que serão cortadas. Mas já tivemos, no passado, ajustamentos mais dolorosos lembremos 1983, com o FMI a impor medidas duríssimas e Ernâni Lopes a concretizá--las (envolvendo impostos retroactivos, por exemplo) com o apoio político sem falhas de Mário Soares. Mesmo assim, a dúvida existe: será o Governo de Sócrates capaz de aguentar firme a contestação ao longo, pelo menos, dos próximos dois anos?
(Para ler o artigo na íntegra, clique DN)

Um artigo de Rute Araújo no DN

Governo inicia revolução na administração da Saúde
O Governo vai avançar com uma revolução na administração da Saúde. Até 2006, as 18 sub-regiões de saúde vão ser extintas. Hospitais e centros de saúde deixam de funcionar de forma autónoma e passam a ter uma gestão integrada. O objectivo é melhorar a eficiência dos cuidados prestados aos utentes e diminuir os custos do sector. O modelo passa por criar Unidades Locais de Saúde (ULS) que unam, na mesma gestão, todos os cuidados necessários para servir a população daquela zona. Castelo Branco e Viana do Castelo serão as primeiras a estrear o novo modelo.
Ao que apurou o DN, as novas estruturas pensadas pelo ministro Correia de Campos inspiram-se na Unidade Local de Matosinhos. A tutela quer converter cada sub-região numa administração comum às várias unidades da mesma região, que passam a funcionar em rede. Cada uma destas ULS pode assumir várias combinações integrar um ou mais hospitais, centros de saúde ou outro tipo de serviços. Mas as suas competências não se ficam por aqui. Terão autonomia financeira para gerir acordos com entidades privadas e sociais nas várias áreas: dos cuidados continuados aos laboratórios de análises, passando pelas clínicas médicas. Na prática, a ideia é integrar as funções administrativas das sub-regiões nos próprios serviços que prestam assistência.
(Para ler todo o artigo, clique DN)

domingo, 5 de junho de 2005

DIA MUNDIAL DO AMBIENTE

Posted by Hello Foto da HERA Quercus lembra questões que ficaram por esclarecer pelo Governo
Apesar de felicitar a aprovação da Lei da Água, a Quercus lembra um conjunto de questões que ficaram por esclarecer pelo Governo esta manhã em Conselho de Ministros, entre elas os resíduos e as alterações climáticas. A associação pede ao Executivo um esforço especial para a aplicação das medidas. “Havia mais algumas coisas que gostaria de saber”, reconhece Hélder Spínola, presidente da direcção da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, ao PUBLICO.PT.
O dirigente questiona qual a posição do Governo face à incineração de resíduos sólidos urbanos na Região Centro e à promoção do tratamento mecânico e biológico de resíduos. Ainda nesta área, a Quercus gostaria de saber em que fase está a implementação do plano de redução dos resíduos industriais perigosos e em que ponto está o processo dos CIRVER – Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Perigosos.
(Para ler o texto na íntegra, clique aqui)

De JOÃO XXIII, o bom Papa JOÃO

DECÁLOGO DA SERENIDADE

1 – Procurarei viver, pensando apenas no dia de hoje, exclusivamente neste dia, sem querer resolver todos os problemas da minha vida de uma só vez. 2 – Hoje, apenas hoje, procurarei ter o máximo cuidado na minha convivência: afável nas minhas maneiras, a ninguém criticarei, nem pretenderei melhorar ou corrigir à força ninguém senão a mim mesmo. 3 – Hoje, apenas hoje, serei feliz na certeza de que fui criado para a felicidade, não só no outro mundo, mas também já neste. 4 – Hoje, apenas hoje, adaptar-me-ei às circunstâncias, sem pretender que sejam as circunstâncias a adaptarem-se aos meus desejos. 5 – Hoje, apenas hoje, dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura. Assim como o alimento é necessário para a vida do corpo, assim a boa leitura é necessária para a vida da alma. 6 – Hoje, apenas hoje, farei uma boa acção e não o direi a ninguém. 7 – Hoje, apenas hoje, farei apenas uma coisa que me custe fazer, e se me sentir ofendido nos meus sentimentos, procurarei que ninguém o saiba. 8 – Hoje, apenas hoje, executarei um programa pormenorizado. Talvez não cumpra perfeitamente, mas, ao menos, escrevê-lo-ei. E fugirei de dois males: a pressa e a indecisão. 9 – Hoje, apenas hoje, acreditarei firmemente – embora as circunstâncias mostrem o contrário – que a Providência de Deus se ocupa de mim, como se não existisse mais ninguém. 10 – Hoje, apenas hoje, não terei nenhum medo. De modo especial, não terei medo de gozar o que é belo e de acreditar na bondade.

Horizonte da felicidade

"As bem-aventuranças são o horizonte da felicidade de uma vida sob o signo da bondade, porque a felicidade não é simplesmente aquilo que não tenho, o que espero ter, mas também aquilo que saboreei" De Paul Ricoeur, falecido recentemente, com 92 anos de idade, filósofo e teólogo luterano, citado hoje por Bento Domingues, no seu habitual artigo dominical, no PÚBLICO