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domingo, 6 de abril de 2014

POBREZA

"Entre nós é vergonhoso reconhecer a própria pobreza; 
mas pior do que isso é não esforçar-se por escapar dela"

Tucídedes (-460/-396) 
historiador da Grécia Antiga

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Políticos fazem leis que “humilham” as pessoas

Li aqui



«O presidente do Conselho Nacional da Sociedade de São Vicente de Paulo, António Correia Saraiva, acusa os governantes “de não conhecerem a realidade social” em que os portugueses vivem e de fazerem leis “que humilham as pessoas”.
“Todas as medidas que estão a ser tomadas são de pessoas que não conhecem a realidade. Há pessoas ao lado da porta deles que estão a passar fome, que estão sem água e sem luz, que querem cozinhar e não têm gás para cozinhar”, afirmou António Saraiva este domingo à Agência ECCLESIA por ocasião do Dia da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP) em Portugal.
“Esta realidade eles não conhecem e como não conhecem fazem estas leis que humilham as pessoas cada vez mais”, afirmou António Correia Saraiva.
O presidente da SSVP afirmou que o trabalho desta instituição e de todos os colaboradores, os vicentinos, é “estar junto dos mais necessitados e dos mais pobres, tanto a nível material como espiritual”, em todos os momentos, nomeadamente nos de crise.»

sábado, 26 de outubro de 2013

Reestruturação das IPSS


Novos pobres exigem
novas respostas sociais




O ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, anunciou a criação de um fundo destinado às IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social). Trata-se de uma medida justa e mais do que necessária há muito tempo, já que são as IPSS, com outras instituições, quem mais apoia os empobrecidos de Portugal. Todas nascidas da solidariedade do povo português, de inspiração cristã mas não só, as IPSS, bem como as Misericórdias, respondem no dia a dia a dificuldades de vária ordem, fundamentalmente das famílias, quantas vezes sem participações do Estado, lutando, por consequência, com enormes obstáculos. 
Todos sabemos que o endividamento do Estado Português gerou mais pobreza no país, estando à vista de quem quer ver a fome que grassa nas nas comunidades, por força da falta de empregos, de baixíssimos salários e de ordenados em atraso. E não é por acaso que cresce sistematicamente o número dos que recorrem às IPSS, lutando estas com falta de meios, tanto mais que muitas nem sequer possuem estruturas que enquadrem os novos pobres. Daí a premência da reestruturação das instituições sociais. 

Ver mais aqui

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

As armas mais poderosas

"Tentamos levar uma luta gloriosa contra o analfabetismo, a pobreza e o terrorismo, devemos pegar os livros e as canetas, são as armas mais poderosas."

Malala Yousafzai,
menina paquistanesa de 16 anos
que os talibãs tentaram matar.

Li na agência ZENIT


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sábado, 14 de setembro de 2013

O pobre não pode ser humilhado

O que pensa Francisco sobre o dinheiro (6)


"É necessário traçar caminhos de promoção e de integração na comunidade. O pobre não tem de ser um eterno marginalizado. Aquilo que degrada o pobre é não ter o óleo que o unge de dignidade: o trabalho. O grande perigo - ou a grande tentação - na assistência aos pobres reside em cair no paternalismo protector que, em última instância, não os deixa crescer."

Papa Francisco 



sábado, 3 de agosto de 2013

Multidões de mãos vazias

O valor dos bens e o sentido da vida




«Outrora como agora, a avareza tende a apoderar-se do coração humano que fica sem espaço para mais nada nem ninguém; a fazer-se centro de preocupações absorventes e de atitudes invejosas; a transformar os bens no deus da vida a quem se sacrifica tudo: amizades, família, profissão, honestidade e integridade, futuro que se reduz ao presente fugaz, consciência que se cala perante a conveniência. A erguer celeiros de prosperidade para alguns e a deixar multidões “de mãos vazias”.»

Georgino Rocha


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza: 17 de outubro

Por Maria Donzília Almeida


Com a situação económica, calamitosa, que se vive, hoje, em Portugal, está a emergir um fenómeno social, sobre o qual se têm vindo a debruçar os sociólogos.
A classe média portuguesa, que vinha conquistando terreno e na qual se posicionavam os professores, conhece hoje um amargo da pobreza. Há fome envergonhada e não assumida, que leva a um índice preocupante de suicídios. São fruto do desemprego e do endividamento crescentes.
O alarme vem das instituições de solidariedade social, como a Cáritas ou o Banco Alimentar contra a Fome. À porta do Centro de Emprego, acorrem, diariamente, homens e mulheres que depois de terem perdido o emprego, ficaram sem casa, que pagavam ao banco, a prestações, dependendo do ordenado que auferiam. Vêem-se obrigados a pedir guarida em casa de familiares e chegam a confessar que pouco mais comem que pão com manteiga! É triste a situação, tanto mais que isto está a acontecer a licenciados, uma classe que noutros tempos, tinha emprego garantido. Os pais são a última instância a que recorrem.

Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza

Mensagem do Presidente da Cáritas Portuguesa




«Esta realidade não resulta da falta de bens mas de uma escandalosamente injusta distribuição dos mesmos. Sem se erradicar esta injustiça não será fácil construir a paz. Sem a redução das desigualdades sociais gritantes, jamais se conseguirá ter tranquilidade pessoal e coletiva.»




«Assinalar, este ano, o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, que é antecedido pelo Dia Mundial da Alimentação, redobra de sentido e torna-se um desafio mais exigente e clamoroso quando o empobrecimento de milhares de famílias portuguesas, que jamais julgariam cair nesta condição de penúria, levou muitas delas a ficarem privadas do acesso a tantos direitos, humanamente inalienáveis, como é o da alimentação.»

Ler a mensagem aqui

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Gente como nós já está no catálogo dos pobres

Gente como nós já está em Lisboa no catálogo dos pobres. A crise social e económica não perdoa, atirando pessoas da chamada classe média para o rol dos pobres. Uma realidade dura de roer e de entender. Ver aqui. Como encontrar soluções? Pregar a solidariedade será suficiente?

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

REDISTRIBUIR RIQUEZA PARA GARANTIR A PAZ





O presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz, Alfredo Bruto da Costa, reconduzido no cargo pela Conferência Episcopal Portuguesa, considera que o apelo à emigração feito pelo Governo aos desempregados “é uma estratégia de quem desistiu e declara a sua derrota”. O responsável, convidado pela Agência ECCLESIA a analisar alguns passos da mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz de 2012, considera que a ação do Executivo se opõe à “redistribuição da riqueza” defendida pelo Papa, ao não taxar todos os rendimentos.
O especialista em questões de pobreza diz também que o Governo, mesmo que queira, pouco pode fazer para adequar as suas políticas à Doutrina Social da Igreja enquanto o lucro for o objetivo principal da economia mundial.
Li aqui

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Orçamento: Pessoas estão acima dos números


O economista Alfredo Bruto da Costa, estudioso na área da pobreza e presidente da Comissão de Justiça e Paz, considera que a discussão sobre o Orçamento de Estado para 2012, em Portugal, deve ter em conta as pessoas e definir prioridades para as servir.

Ler entrevista aqui

domingo, 30 de outubro de 2011

AO SABOR DA MARÉ

1. Ao declarar que não vale a pena fazer demagogia, Passos Coelho adiantou que só vamos sair da situação de crise em que nos encontramos "empobrecendo". Trata-se de uma afirmação forte, de tal modo que até nos custa acreditar nela. Mas não há dúvida nenhuma que, tanto quanto vamos percebendo, é mesmo isso o que se vai verificar. Os despedimentos estão à vista, os salários e pensões tendem a estagnar e o número de portugueses com dificuldades de subsistência é cada vez maior.
A verdade é que estávamos habituados a ouvir propaganda irrealista e falsa, que nos foi embebedando ao longo do tempo, como se houvesse num qualquer canto do Estado umas máquinas de fazer dinheiro. Mas afinal não houve nem haverá. Agora, há que acreditar que vamos cair para o nível provavelmente mais baixo da nossa história recente. Partindo do zero, não será fácil a vida de ninguém. Velhos e novos terão mesmo que se posicionar para novas batalhas de subsistência, de redução de despesas, de poupança, de rejeição do supérfluo, de luta por uma vida digna.
2. Vasco Lourenço, um Capitão de Abril, fez umas afirmações fortes durante a passada semana, ao jeito de quem está preparado para mais uma revolução. Chamou mentirosos aos que nos têm governado e disse que as Forças Militares estarão sempre ao lado do povo, se o Governo mandar reprimir as manifestações populares. Contra o Governo, obviamente. No mínimo, é uma afirmação ousada. Teríamos de um lado o povo com os militares e do outro o poder político e democraticamente eleito, com as Forças de Segurança, do outro. Poder político saído, curiosamente, da intervenção dos Capitães de Abril. Temos de convir que esta ideia, meramente teórica, seria um desastre se fosse levada à prática. Vamos esperando e vendo.
3. Participei na segunda-feira, 24, num debate sobre comunicação social e pobreza em Portugal, conforme dei notícia neste meu espaço. Confesso que fiquei preocupado com o que ouvi. Não foram informações novas as ali relatadas, mas vistas sob diversos ângulos tiveram um maior impacto. Fizeram-me pensar sobre esta sociedade que não consegue ser justa nem lutar por uma mais equitativa partilha de bens, sobretudo em resposta aos apelos de quem passa fome.
Por mais instituições que surjam em todo o lado, por mais imaginação criadora que nasça dos mais diversos atores da ação social, a verdade é que os pobres são cada vez mais, perante a inoperância das comunidades e dos poderes instituídos. Os novos pobre precisam da intervenção de nós todos. Mesmo a Igreja Católica não pode abrandar na luta contra a pobreza. A este propósito, cito o Padre Jardim Moreira, presidente da Rede Europeia Antipobreza: nesta altura em que "o empobrecimento é inevitável, a Igreja devia estar mais capaz de se inserir na mudança da sociedade". Mais: "a Igreja tem metido muita água" na luta contra a pobreza.
FM

terça-feira, 25 de outubro de 2011

POPULAÇÃO PORTUGUESA VIVE SITUAÇÃO DE POBREZA

Vasco Lagarto, Ana Margarida, Jorge Ferreira, Maria José Santana,
 Luís Loureiro, Rogério Cação, João Seabra e Sandra Araújo

“O papel da comunicação social na criação de representações, atitudes e comportamentos face à pobreza e exclusão social” foi tema de debate, ontem, no salão nobre da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, promovido pela EAPN Portugal – Rede Europeia Anti-Pobreza. A ação foi organizada em parceria com a Amnistia Internacional e com o Centro de Investigação em Sociologia Económica e das Organizações do ISEG, no âmbito do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, que ocorreu no passado dia 17 deste mês. Na mesa redonda, moderada por Sandra Araújo, diretora executiva da EAPN, participaram Ana Margarida Almeida (Universidade de Aveiro), João Seabra (ligado a cidadãos em situação de vulnerabilidade social), Jorge Pires Ferreira (Correio do Vouga), Luís Miguel Loureiro (RTP), Maria José Santana (Diário de Aveiro), Rogério Cação (FENACERCI) e Vasco Lagarto (Rádio Terra Nova). 
Esta iniciativa teve como objetivos contribuir para a informação e sensibilização do público em geral sobre a natureza dos fenómenos da pobreza e da exclusão social, destinando-se a profissionais e voluntários que desenvolvem a sua atividade junto das comunidades locais, bem como da comunicação social e da população em geral. 


Quase metade da população portuguesa vive em situação de pobreza e essa realidade tende a aumentar nos próximos cinco anos, revelou Sandra Araújo, citando um estudo com data de 2009 sobre a perceção da pobreza em Portugal. E sublinhou que o inquérito não se enganou, como hoje está provado, sendo as causas atribuídas ao Governo, ao Estado e à UE. Curiosamente, os inquiridos não se autorresponsabilizaram pela pobreza no nosso país.
Considerando que se apontaram como fatores desta situação a falta de água, luz e quarto de banho em suas casas, quando é certo que o conceito de pobreza diverge de país para país e de continente para continente, foi realçado que cabe à comunicação social (CS) a denúncia daquelas realidades, fundamental na luta pela erradicação da pobreza, na certeza de que todos temos, referiu Sandra Araújo, de nos assumir como atores estratégicos nessa luta, até porque «é possível fazer muito com pouco dinheiro». 
Vasco Lagarto defendeu a ideia de que a questão em análise não deve ser abordada apenas pela aposta na erradicação da pobreza, mas sim pela criação da riqueza, tendo em consideração que se não pode repartir o que não há. Afirmou que «a ajuda que está a chegar a África mata a criatividade e impede o crescimento». Adiantou a moderadora que «crescimento económico não significa menos pobreza». 

Por sua vez, Rogério Cação disse que é urgente «distribuir melhor a riqueza que temos» e salientou que somos, realmente, «uma sociedade geradora de desigualdades, porque não vivemos numa sociedade em que a regra seja a igualdade». Denunciou que «há negócios à volta da pobreza» e referiu que «não é pobre quem quer», frisando que «a riqueza não é hereditária, mas que se herda». 
Luís Loureiro esclareceu que os media tornam visível o que existe no espaço público, mas logo afirmou que «há tanta luz no espaço visível que até já nem vemos nada». Denunciou «a batalha» que existe entre os diversos órgãos da comunicação social (OCS) que espalham ideias, tornando-se urgente fazer mais «alguma coisa»; se não se faz mais, é porque na CS «tempo é dinheiro». 
Jorge Pires Ferreira denunciou que a TV reproduz o que «durante o dia vem nos jornais», duvidando da influência que as televisões exercem sobre as pessoas. Referiu a necessidade de se «apresentarem casos positivos» e divulgarem «boas ideias». 
Maria José Santana considerou as limitações de tempo e de espaço em alguma CS, enquanto pediu mais «diálogo entre mediadores sociais», diálogo «nem sempre fácil». E para João Seabra, o papel dos media é preponderante na luta contra a pobreza. Adiantou, nessa linha, que o trabalho rápido que é feito pelos OCS «nem sempre é correto», o que contribui para «influenciar negativamente a opinião pública». 
Ana Margarida Almeida disse que o papel da CS «num futuro próximo pode ser radicalmente diferente», já que as gerações que estão a caminho «terão comportamentos também radicalmente diferentes». Adiantou que os efeitos da CS nas populações «não se podem medir em dois ou três anos», havendo «défice na formação da pessoa humana» a vários níveis. 
Sandra Araújo frisou ainda que o combate à pobreza não pode apoiar-se «só a partir da ação mais assistencialista e mais caritativa», sendo imperioso «dar condições às pessoas para a participação [na construção do seu futuro] sem as formatarmos». E partindo do princípio de que os media «não mudam nada», admitiu que «podem influenciar». 
Para Vasco Lagarto, «ganhámos liberdade [com o 25 de Abril], mas não perdemos a dependência do Estado». E para Jorge Ferreira, os órgãos de CS «são servidores da sociedade, mas não podem preocupar-se apenas com a erradicação da pobreza». 

Fernando Martins 

domingo, 16 de outubro de 2011

Comunicação Social, Pobreza e Exclusão

Na sede da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré



Vai realizar-se, no dia 24 de Outubro, na Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, pelas 14 horas, um debate, subordinado ao tema "O Papel da Comunicação Social na criação de representações, atitudes e comportamentos face à pobreza e à exclusão social". A inscrição é gratuita e deverá ser feita no núcleo da EAPN - Rede Europeia Anti-Pobreza (234426702 ou aveiro@eapn.pt), em Aveiro, até ao dia 20 de outubro.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Políticos no banco dos réus

O Padre Agostinho Jardim Moreira, presidente da EAPN Portugal - Rede Europeia Anti-Pobreza, afirmou que "É preciso responsabilizar neste país os que fizeram atos criminosos na administração pública". Pois é. Se calhar a maioria dos responsáveis pelos governos do pós-25 de Abril, e mesmo antes, teria de se sentar no banco dos réus.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Quem nasce pobre pobre morre?

«Portugueses são dos que mais acreditam que quem nasce pobre pobre permanecerá...»


Será assim? Parece que sim.... Veja aqui

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Erradicação da Pobreza



Ninguém pode ficar indiferente


Neste “Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social”, e porque ninguém pode ficar indiferente aos problemas que afectam um número significativo da população, tanto a nível local como mundial, a Escola Secundária da Gafanha da Nazaré desenvolverá um conjunto de iniciativas com o objectivo de sensibilizar a comunidade local e regional para a problemática da pobreza e do voluntariado.
Destas iniciativas constam a recolha de bens (roupas, brinquedos, alimentos) e a angariação de fundos, culminando com a realização de um Painel subordinado ao tema “Erradicação da Pobreza… Realidade ou Utopia?” que decorrerá no próximo dia 10 de Dezembro, pelas 19:00 horas, no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré.
Para este Painel, contamos com a presença de um conjunto de personalidades em representação de diversas Instituições (vide cartaz em anexo), que abordarão diferentes dimensões da problemática em apreço e nos transmitirão o seu testemunho sobre acções que contribuam para a erradicação da pobreza.
Esta iniciativa, a cargo do Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas da ESGN, conta com a participação de Docentes do referido Departamento e de alunos do Ensino Diurno e do Ensino Nocturno (Curso EFA – Educação e Formação de Adultos) da escola. Os Bens recolhidos destinam-se a apoiar a Fundação Prior Sardo (Instituição de Solidariedade Social da Gafanha da Nazaré), enquanto a Angariação de fundos permitirá proporcionar um conjunto de bolsas de estudo para os meninos da Guiné-Bissau.

Fonte: Escola Secundária da Gafanha da Nazaré

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Portugueses em privação material

Dois milhões de portugueses  não conseguem pagar rendas a tempo ou manter a casa aquecida. Dito por outras palavras: Dois milhões de portugueses são pobres. É o país que temos. É o país que somos... Desde há  séculos. Vamo-nos desenrascando. Até que alguém, penso eu, nos venha ajudar na governação.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Luta contra a pobreza em Portugal

Nem seria preciso esta crise que se sente e vive para se reconhecer que temos de apertar o cinto. Há anos que se conhece o número assustador de pobres que existe no país, sem que ninguém consiga dar a volta ao problema. Mas hoje, por força da Rede Europeia AntiPobreza, mais uma vez foi badalada a realidade. São 18 por cento de compatriotas nossos que vivem no limiar da pobreza.
Conhecem-se iniciativas ajustadas à situação. Há instituições a voltarem-se para os mais carentes, nomeadamente, para os desempregados e pobres envergonhados. Vi na TV mais uma Loja Social, onde será possível ajudar pessoas e famílias. O que não serve a uns serve para outros. Boa regra para partilhar solidariedade. Só tenho pena que tantas das nossas IPSS fiquem eternamente agarradas a valências de há décadas, sem coragem nem capacidade de iniciativa para a inovação. Lá vão vivendo com os apoios estatais, mas ultrapassar essa fase, avançar para  iniciativas arrojadas e criativas, não está no seu espírito. Como as Lojas Sociais, as Cozinhas Sociais, a troca de serviços e o envolvimento de voluntários na intervenção em prol dos mais pobres. Ainda todos estamos a tempo de fazer algo de diferente.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010