sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

O Messias vai chegar. Que devemos fazer?

Reflexão de Georgino Rocha 
para o Domingo III do Advento - Lc 3, 10-18

Papa em Nicósia, Chipre

Pergunta simples que manifesta a vontade de coerência de atitudes com a exortação de João que faz sentir o desconforto e leva à descoberta da verdade. Pergunta feita, não individualmente, mas em conjunto, por multidões, publicanos e soldados que se dirigem a João Baptista. Pergunta que desvenda a eficácia do anúncio da Boa Nova, a força do testemunho de João e a acutilância da sua palavra.
Hoje, a voz de João vibra na palavra do Papa Bergoglio em Nicósia, Chipre, na igreja paroquial. Após denunciar os tormentos dos migrantes em campos de concentração, afirma: “Meus irmãos, isto está a acontecer hoje, em faixas costeiras próximas [daqui], lugares de escravidão. Vi algumas cenas filmadas sobre isso, lugares de tortura e de venda de pessoas.
Digo isto porque é responsabilidade minha ajudar a abrir os olhos”.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Gafanha da Encarnação é vila há 17 anos


A Gafanha da Encarnação celebra hoje, 9 de dezembro, a sua elevação a vila, que ocorreu no âmbito da Assembleia da República, em 2004, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição. A promulgação do Presidente da República tem data de 7 de janeiro de 2005.
No requerimento enviado àquela assembleia, para além das notas históricas, sempre importantes, sublinha-se a evolução crescente da freguesia, quer ao nível cultural e demográfico, que social e económico.
Importa salientar nesta altura, como em todas as datas festivas, que o mérito do desenvolvimento de uma comunidade deve muitíssimo às pessoas que a constituem, trabalhando em qualquer área. Daí que o meu aplauso se dirija, fundamentalmente, aos gafanhões da Encarnação, obreiros maiores desta terra, que acolhe o maior centro industrial do nosso concelho, a Zona Industrial, sempre a crescer.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Praia da Barra na hora de molhar os pés

 

Na Praia da Barra, na hora de molhar os pés. Não seria tempo de verão, mas a roupa indica que não estava frio. Talvez um dia quentinho e agradável,  capaz de sugerir um passeio até ao Farol. E o prazer de molhar os pés está patente no rosto das jovens. Arrisco o ano de 1958. 

Ave, Maria! Estrela Matutina



AVE, MARIA

– Ave, Maria! Estrela matutina,
Porta do céu, Jardim Fechado: ó pura,
E delicada e angélica menina!

Cheia de graça! Tímida brandura
Mais forte do que o sol e a neve linda
Que nem o sol derrete a arder na altura!

É contigo o Senhor. Ele há de, ainda,
– Pois foi castigo, – ser perdão também:
O Pai nos dá seu Filho… E a hora é vinda.

Bendita és tu, entre as mulheres. – Mãe:
Bendito o Fruto do teu ventre, agora,
E por todo o sempre, e por Jesus. Amém.

António Correia d’Oliveira


In Verbo Ser e Verbo Amar

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

A Árvore de Natal




A ÁRVORE DE NATAL

Este Natal, faz uma árvore dentro do teu coração
e pendura nela os nomes
de todos os teus amigos e familiares:
dos que te são próximos e dos mais afastados,
dos antigos e dos recentes,
dos que vês todos os dias
e dos que raramente encontras,
dos que sempre lembras
e dos que por vezes esqueces,
os das horas difíceis
e os dos momentos felizes,
os que magoaste sem querer
ou sem querer te magoaram,
os que conheces profundamente
e aqueles de quem conheces as aparências,
os que pouco te devem
e aqueles a quem deves muito,
os jovens e os mais velhos,
os teus amigos humildes
e os teus amigos importantes,
os que te estimam e admiram sem saberes
e os que amas sem lhes dares a entender.
Pendura os nomes de todos
os que passaram pela tua vida.
Neste Natal arma uma árvore
de raízes profundas,
para que estes nomes não sejam nunca
arrancados da tua vida.
Uma árvore de ramos muito longos,
para que novos nomes vindos de todos os lados
se juntem aos que já existem.
Uma árvore de sombra agradável,
para que a amizade seja
um momento de repouso
no meio das lutas da vida.


In “Advento, Tempo de Oração”,
de Álvaro Ginel e Mari Parxi Ayerra (Edições Salesianas)

NOTA: Já publiquei algumas vezes este texto que é um poema e uma belíssima sugestão em hora da montagem na sala da Árvore de Natal. 

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

MMI - Feira do Livro


 Falta de ideias para os presentes de Natal? Ofereça livros com mar no interior! Durante o mês de dezembro, o Museu Marítimo de Ílhavo realiza a Feira do Livro de Natal, com descontos até 25 por cento nos livros assinalados. Livros científicos, livros de receitas, livros de história, livros de fotografia, livros infantis. Há livros para todos os gostos e idades na Livraria do Museu. Visite a livraria do museu e aproveite, também, para comprar outros presentes de Natal na loja do museu, sempre com o mar e a Ria no coração.

Horário de abertura
Museu Marítimo de Ílhavo

terça a sábado
10:00-13:00 (última entrada às 12:15)
fecho para limpeza e higienização entre as 13:00 e as 14:00
14:00-18:00 (última entrada às 17:15)

domingo
14:00-18:00


Fonte: MMI

O DEMOCRATA - Racionamento na Europa

Sábado, 18 de Maio de 1940



Nestes dias que me prendem ao aconchego do lar, descobri, entre a velha papelada, o n.º 1629 de O DEMOCRATA – Semanário Rèpublicano de Aveiro, cujo Director e Proprietário tem por nome Arnaldo Ribeiro. Tem quatro páginas e é de formato grande.
Estive a ler umas coisas, incluindo a publicidade, mas o que hoje ofereço aos meus amigos tem a sua graça. Eu tinha dois anos de vida e estávamos na segunda guerra mundial (1939-1945). Na minha memória, dos finais da guerra, sei que houve racionamento na venda de produtos alimentares, que atingiu imensa gente. Porém, não aconteceu assim nos princípios. Vejam na cópia do texto que consegui digitalizar.