sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Presidente Marcelo e os Sem-abrigo



Apesar de se saber que os sem-abrigo existem e continuarão a existir por razões que nos transcendem, de variadíssima ordem, porque os há por opções de revolta social, familiar e outras, o Presidente Marcelo assumiu a liderança da luta a favor de respostas imediatas e urgentes que levem à erradicação de pessoas nessa situação. É vê-lo na rua para dar o exemplo e para nos sensibilizar a todos, nomeadamente o Governo, para em conjunto se procurarem soluções que respondam aos dramas dos sem-abrigo. 
Sabe-se que as Igrejas, cristãs mas não só, cada uma à sua medida e às suas possibilidades, também não descuram a ajuda aos que têm por residência as ruas, tendo por teto o céu estrelado ou sombrio e por aconchego o frio cortante e por vezes assassino. Mas também se sabe que a solidão, a ausência da família, a fome, a doença e a droga, entre outros males levam homens e mulheres à degradação total, em pleno século XXI. 
Urge fazer algo em prol da erradicação da pobreza, em geral, e dos sem-abrigo, em especial. De mãos-dadas constroem-se catedrais, estádios, parques de lazer para crianças, jovens e adultos, e um sem-número de estruturas para férias… Agora, importa olhar a sério para os sem-abrigo. 

Fernando Martins

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Festa da Imaculada Conceição - Seja feito o que Deus quer

Reflexão de Georgino Rocha - Domingo II do Advento


"Portugal agradecido proclama-a sua padroeira e rainha, com o título de Nossa Senhora da Conceição e celebra festivamente este acontecimento histórico."

Deus quer salvar-nos fazendo-se um de nós, humanizando-se. Envia o Anjo Gabriel a Nazaré, aldeia da Galileia, a casa de Joaquim e de Ana, para falar com Maria e dar início ao processo. A cena é maravilhosamente descrita por Lucas no seu Evangelho, que pretende sobretudo fazer uma catequese sobre como tudo isto começa. Lc 1, 26-38. A Igreja rememora o facto e celebra a maravilha, canta e exulta de alegria, faz festa e convida-nos a imitar as atitudes de Maria que reorienta a vida para estar totalmente ao serviço de Jesus, que vai nascer. E institui a solenidade litúrgica da Imaculada Conceição que celebramos neste II Domingo do Advento.
Vamos procurar meditar e contemplar alguns detalhes desta festa na perspectiva do Natal.
A resposta de Maria ao convite/apelo que Deus lhe faz, por meio do enviado celeste, para ser a mãe de Seu filho, condensa-se no “seja feito o que Deus quer”. É resposta de entrega total, após diálogo esclarecedor que vence medos, dissipa dúvidas, gera certezas e rasga horizontes de felicidade. É resposta de sintonia perfeita e de inserção plena no projecto de salvação que, desde há muitos séculos, estava em curso. É resposta de confiança absoluta na fidelidade de Deus às promessas da aliança outrora celebrada. É resposta envolvente de quem, como Maria, se coloca nas mãos de Deus e quer servir, livre e generosamente, os agraciados e amados por Ele, a humanidade toda.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Estrela de Belém foi avistada em Ílhavo

Registo  feliz de Carlos Duarte

A Estrela de Belém anuncia, em Ílhavo, que o Deus Menino vai nascer para salvação da humanidade. Em noite límpida, foi avistada mesmo por cima da Capela de Nossa Senhora do Pranto, da devoção de tanta gente ligada ao mar e à ria. O seu brilho tocou o coração de quem teve o dom de a ver e a alegria de quem espera a chegada do Divino Salvador.

F. M.

NOTA - Foto cedida por Carlos Duarte, gentileza que agradeço.

A Escuta


É através da escuta que o nosso espírito pode atingir a fé e a devoção, e é graças a ela que conseguimos desenvolver a alegria e a sabedoria, atingir o equilíbrio e afastar a ignorância. Assim sendo, vale a pena implicarmo-nos na escuta, mesmo que isso nos custe a vida. A escuta assemelha-se à luz de uma tocha expulsando a obscuridade da ignorância. Se formos capazes de enriquecer permanentemente a nossa mente através da escuta, ninguém nos poderá roubar essa riqueza, que é indubitavelmente a riqueza suprema. 

Dalai Lama 

In “Sabedoria do Dalai Lama”

Navio-escola Sagres - Verdadeiros marinheiros por uns dias

(Foto do meu arquivo)

«A Associação Portuguesa de Treino de Vela (Aporvela) aliou-se à Marinha Portuguesa para proporcionar, a quem se quiser inscrever, a experiência de passar uns dias como “um verdadeiro marinheiro” do Navio-escola Sagres.
A experiência inclui-se na volta ao mundo que a Marinha vai realizar em 2020 para celebrar Fernão de Magalhães. Quem conseguir um lugar, vai embarcar no dia 4 de Janeiro, em Lisboa, até Santa Cruz de Tenerife, com desembarque dia 10 do mesmo mês, li no PÚBLICO.
“A ideia é que os participantes passem estes dias como verdadeiros marinheiros, sendo que está incluído um treino de mar diário e todas as tarefas que os marinheiros fazem”, disse à Fugas João Lúcio, presidente da Aporvela.»

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quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Horizontes lagunares


A tristeza sugerida pelo outono, que nos conduz ao inverno que há de vir, tem momentos e horizontes de beleza. Entre as nuvens e o frio, é possível perceber claridades que se projetam na Ria de Aveiro e nos desafiam à contemplação. Está em nós aceitar o desafio deste Advento.

Álvaro Garrido deixa Museu Marítimo de Ílhavo

Álvaro Garrido deixa a consultadoria do Museu Marítimo de Ílhavo para dirigir a construção do Centro da História do Bacalhau de Lisboa, que integra o novo cais da capital. Trata-se de um projeto orçado em 27 milhões de euros, sendo financiado em parte pela taxa turística da autarquia lisbonense. Assim, a frente ribeirinha, entre o Terreiro do Paço e a Doca da Marinha, vai sair enriquecida com o referido Centro da História do Bacalhau. 
Álvaro Garrido deixa a gestão do MMI, passando as inerentes responsabilidades para a ”prata da casa”, assegurou Fernando Caçoilo, presidente da Câmara Municipal de Ílhavo. 
Entretanto, o Diário de Aveiro sublinha, hoje, que Álvaro Garrido esclareceu que «vai abandonar “em definitivo” a sua colaboração com o Museu Marítimo de Ílhavo, de que era atualmente consultor, por questão relacionadas com a sua carreira universitária», acrescentando: “A única razão da minha saída, há muito prevista, é a minha vida académica e a impossibilidade de continuar a colaborar com o Museu Marítimo de Ílhavo, ainda que residualmente.” 
Formulo os melhores votos dos maiores sucessos a Álvaro Garrido, quer ao serviço de novas funções, quer na vida académica e pessoal, reconhecendo  a forma  prestável com que sempre nos acolheu, desde a primeira hora em que assumiu responsabilidades no MMI.