sábado, 6 de abril de 2019

Amiga lembra efeméride...





"Boa tarde Professor Fernando. Espero que esteja bem. Gostava que desse uma vista de olhos nestas páginas deste livro. Cada vez que o abro,  lembro-me de si. Um abraço."

Lola

Notas: 

1. Obrigado, Lola, pela mensagem muito simpática que tiveste a gentileza de me enviar. É bom saber que há amigos e amigas que não se esquecem de nós;
2. Já vi que a razão da tua mensagem tem por objetivo recordar que o Mestre de Aviz, D. João, foi aclamado Rei de Portugal  nas Cortes de Coimbra, em 6 de abril de 1385.

sexta-feira, 5 de abril de 2019

Se as nossas ações inspirarem outros...



«Não é preciso sermos famosos para deixarmos a nossa marca. Não é preciso sermos líderes para inspirar outras pessoas. Aliás, parafraseando o 6.º Presidente dos Estados Unidos, John Quincy Adams (1767-1848), “Se as suas ações inspirarem outros para sonharem mais, aprenderem mais, fazerem mais e se tornarem em mais, você é um líder.”»

Serrazes: De passagem para matar saudades

Solar dos Malafaias
Na Pedra da Escrita com filhos e amigos, há anos

Os meus filhos no tanque-piscina, à espera da água que não tardou

Eu e a Lita na última visita

A piscina com água, que nunca falta, no recente dia da visita

A Lita com o Pedro, nosso filho, junto à casa do Guarda Florestal

Presidente da Junta 
Foi com mágoa que há tempos os meus olhos contemplaram a desolação que encontrámos em Serrazes, concretamente no espaço do antigo Parque de Campismo. Notámos, então, que o parque já não correspondia à beleza que há décadas nos atraiu, proporcionando a toda a família o usufruto da natureza verdejante, do sossego tranquilizante e da paisagem virgem. Mas ainda do contacto afável com as gentes, da descoberta da Pedra da Escrita, da visita que pudemos fazer ao solar dos Malafaias, da descobertas das aldeias e vilas circundantes e do conhecimento daquele recanto da etnografia da região de  Lafões. Foi muito bom… 
Na recente visita, pudemos confirmar que o fogo havia atingido de morte aquele recanto, com sinais evidentes da sua passagem destruidora. Contudo, percebemos que andavam obras em curso. Limpeza e plantação de árvores davam sinais de ressurreição, própria da primavera. O que se pretendia? 
Contactámos o presidente da Junta de Freguesia de Serrazes, Armando Pereira, que ficou agradado pelo nosso interesse. E disse: “Infelizmente essa área veio a ser totalmente destruída nos incêndios que decorreram nos dias 15 e 16 de outubro de 2017, assim como toda a área florestal envolvente, bem como quase a totalidade da área da freguesia, onde arderam, além da floresta, casas, barracões e propriedades agrícolas.” 
Valorizando o apoio que a Junta tem recebido do Estado, Câmara Municipal de São Pedro do Sul e entidades privadas, informa que tem sido possível “virar a página da tragédia”. Nessa linha, a autarquia de Serrazes ”tem vindo a recuperar o antigo Parque de Campismo, partindo quase do nada”, tendo já procedido à limpeza total, plantando “mais de 500 árvores folhosas, autóctones e exóticas”, que já dão sinais de vida. 
Armando Pereira garante que daqui a alguns anos, “aquele espaço volte a ser um local aprazível, talvez não como Parque de Campismo, mas, provavelmente, como Parque de Merendas e Caravanismo”. 
Será que ainda estarei a tempo, nessa altura, de poder refazer a imagem daquele rincão de ares puros da paisagem onde fui tão feliz com a família? 

Fernando Martins 

Georgino Rocha: Jesus, a sós, com a mulher adúltera

Georgino Rocha

“Quem dentre vós estiver sem pecado 
atire a primeira pedra”

Jesus vem do Monte das Oliveiras, onde tinha pernoitado. É de manhã cedo. A cidade desperta para um novo dia portador de uma nova esperança. Em frente, ergue-se o Templo, centro da vida religiosa e social, memória de uma história atribulada, presença viva de acontecimentos notáveis, que, em breve, irão consumar-se na tragédia do Calvário e, sobretudo, no vazio surpreendente do túmulo de José de Arimateia.
Chegado ao Templo, Jesus senta-se na esplanada. João, 8, 1-11, faz o relato numa narração que parece de repórter, evidenciando a importância da cena. O povo vai-se reunindo e Jesus inicia os seus ensinamentos. Acorrem também escribas e fariseus acompanhados por uma mulher forçada que, sem demoras, acusam de adultério, de ter sido apanhada em “flagrante”. O centro da atenção transfere-se imediatamente. Os ouvintes tornam-se expectadores. A acusada sente-se observada e incriminada. Os acusadores fazem-se porta-vozes da indignação pelo delito ocorrido. E Jesus suspende o que faz, acolhe quem chega, escuta com ouvidos do coração, “desacelera” a pressa e a emoção e começa a marcar o ritmo do processo.
Que pedagogia de Mestre! Que exemplo nos deixa, sobretudo neste tempo de vozes cruzadas em que parece ter razão quem fala mais ou enfeita melhor!

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Domingos Cardoso e o vento cortante como gume


FOI O VENTO

Foi o vento cortante como gume,
Que me fez companhia nessa espera
Em que só a saudade mais austera
Me falava de ti, como um queixume.

Foi o vento que trouxe o teu perfume
Nessa clara manhã de Primavera,
E, então, eu senti, que antes de quimera,
Eras rosa vermelha em fogo e lume.

E os dias se passaram a correr
Num tempo de alegrias e prazer
Como só haveria em pensamento.

E essa ardente harmonia em nossa vida
Foi repartida ao mundo, a toda a brida,
Por esse arruaceiro que é o vento!

Domingos Freire Cardoso

Museu de Ílhavo: Mar Film Festival


Entre 26 e 28 de abril, vai decorrer, no Museu de Ílhavo, a terceira edição do Mar Film Festival, com filmes (ficção, documentário ou animação) que têm por temática o mar. Informa o MMI que este festival explora “a multiplicidade de expressões que a imagem em movimento tem desenvolvido em torno do universo marítimo”. E acrescenta que esta diversidade se renova “com as curtas metragens que saem do concurso Novas Vistas Lumière e com as entrevista do concurso Memórias de RiaMar.

Papa questiona a cultura do provisório


"A vocação laical é, sobretudo, a caridade na família, a caridade social e a caridade política: é um compromisso concreto a partir da fé para a construção de uma sociedade nova, é viver no meio do mundo e da sociedade para evangelizar as suas diversas instâncias, para fazer crescer a paz, a convivência, a justiça, os direitos humanos, a misericórdia e, assim, estender o Reino de Deus no mundo"

Papa Francisco 

Exortação apostólica pós-sinodal ‘Cristo Vive