quarta-feira, 6 de maio de 2015

Mensagem do Papa para o Dia Mundial das Comunicações Sociais

Comunicar a família: 
ambiente privilegiado do encontro 
na gratuidade do amor


«Mesmo depois de termos chegado ao mundo, em certo sentido permanecemos num «ventre», que é a família. Um ventre feito de pessoas diferentes, interrelacionando-se: a família é «o espaço onde se aprende a conviver na diferença» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 66). Diferenças de géneros e de gerações, que comunicam, antes de mais nada, acolhendo-se mutuamente, porque existe um vínculo entre elas. E quanto mais amplo for o leque destas relações, tanto mais diversas são as idades e mais rico é o nosso ambiente de vida.»

terça-feira, 5 de maio de 2015

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Vultos da nossa terra: Arrais Ançã




Hoje evoquei no meu blogue o célebre arrais Gabriel Ançã, um herói do nosso mar e da Costa Nova. Faço-o para não ser esquecido e para perpetuar os seus feitos ujnto dos mais novos. É um texto de 12-01-2005. Pode ver aqui. 

Festa de Santa Joana

Padroeira da cidade e diocese de Aveiro



A solenidade de Santa Joana Princesa, padroeira da diocese de Aveiro, tem lugar no próximo dia 12, terça-feira, dia do feriado municipal.
O programa das Festas de Santa Joana iniciar-se-á na próxima sexta-feira, dia 8, às 21h30, com uma Serenata a Santa Joana, na Praça do Milenário (em frente ao Museu e à nossa Sé), pelos grupos Cantoria, Xailes e Cantares de Aveiro e Tuna Académica de Aveiro.
Para segunda-feira, dia 11 pelas 18h30, está marcado o lançamento do livro “Encantos e Encontros – Bispos na vida e na memória da Princesa Santa Joana”, da autoria do monsenhor João Gonçalves Gaspar. A apresentação será feita pelo Prof. Doutor Jorge Carvalho Arroteia, no edifício-sede da Assembleia Municipal de Aveiro (antiga Capitania).
No dia 12, terça-feira, dia da solenidade de Santa Joana, às 9h15, na igreja do Convento de Jesus, haverá a investidura e compromissos de membros da Irmandade. Depois, às 10h00, D. António Moiteiro preside à Eucaristia na Sé de Aveiro. Para as 16h00 está marcada a procissão que sairá da Sé e percorrerá algumas ruas da cidade [alertamos para a alteração do percurso].

Fonte: Diocese de Aveiro

domingo, 3 de maio de 2015

O demónio e o homem político

"O Demónio não soube o que fez quando criou o homem político; 
enganou-se, por isso, a si próprio"

William Shakespeare (1564-1616), 
dramaturgo e poeta inglês 


- Posted using BlogPress from my iPad

Não vos conformeis com este mundo

Crónica de Frei Bento Domingues 
Frei Bento Domingues


1. Nada mais irritante, no plano religioso, do que a invocação da vontade de Deus para justificar situações, acontecimentos trágicos, doenças, injustiças e misérias. Essa invocação é um insulto à inteligência humana e ao mistério insondável da divindade e da natureza.
A laicização dessa mentalidade justificou a imoralidade de medidas de ordem económica, financeira e política, repetindo, anos a fio, que não havia alternativa à austeridade. Austeridade que, segundo outros, colocou milhares de pessoas na zona do insuportável e paralisou as energias criadoras de vastos sectores da sociedade.

Dia da Mãe


"À minha mãe e a todas que ousaram sê-lo, 
nos tempos difíceis que atravessamos."



Dia da Mãe

Falésia que resiste à tempestade
E sempre acolhedor porto de abrigo.
O náufrago almeja estar contigo
Em busca de paz e serenidade.

És um mar de ternura e de bondade
Que afasta os seus rebentos do perigo
E como cantou já, um poeta antigo
És “Mater Dolorosa” da Humanidade.

Em luta de inteira abnegação
O teu livro, na vida, se imprime
Numa epopeia de dedicação.

Não haverá filho que não te estime
Te guarde bem viva em seu coração
E te ponha num pedestal sublime!


Mª Donzília Almeida


13.02.2
015

sábado, 2 de maio de 2015

"Não ao machismo", diz Francisco

Crónica de Anselmo Borges 

Anselmo Borges
"Pensemos nos excessos negativos da cultura patriarcal 
e nas múltiplas formas de machismo, 
onde a mulher é considerada de segunda classe."

Papa  Francisco

1 Discute-se sobre as razões do facto, mas o facto é que em quase toda a parte as mulheres foram inferiorizadas ao longo da história. Os homens ficaram hierarquicamente com o primeiro lugar.
As razões são muitas. Os homens dominaram por causa da força física, o que não significa que as mulheres não sejam mais resistentes. Por causa da maternidade e dos cuidados com as crianças, as mulheres ficaram mais dependentes. A menstruação e a impureza ritual acabaram por marginalizá-las. Paradoxalmente, a marginalização provinha também de algum ciúme da parte dos homens: afinal, da vida percebem elas, que a vivem no seu interior; como compensação, os homens foram para a exterioridade da guerra e dos grandes "feitos", de que fala a história, ignorando as mulheres. Até há línguas que subordinam as mulheres; no caso da língua portuguesa, o seu funcionamento sexista é claro: para acederem à sua identidade humana, as mulheres fazem-no pelo uso do genérico "homem"; a mulher é ser humano pela mediação do masculino. A socialização religiosa, com todas as suas consequências, faz-se no masculino: uma menina é baptizada em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo e será confrontada com uma hierarquia masculina: o padre, o bispo, o cardeal, o papa. Também o desconhecimento científico contribuiu: a descoberta do óvulo feminino deu-se apenas em 1827, o que significou que a mulher era considerada passiva na geração, levando, por exemplo, São Tomás de Aquino a afirmar que a mulher não pode ter poder na Igreja nem pregar. Uma das razões da misogenia é, segundo F. Lenoir, o prazer feminino, "essa grande intriga para o homem": o homem tem "ciúme do gozo feminino, pois é infinito, enquanto que o do homem é finito. Há uma espécie de abismo do gozo sexual da mulher que mete medo ao homem e o contraria".