sexta-feira, 31 de outubro de 2014

HALLOE'EN - 31 DE OUTUBRO

CRÓNICA DE MARIA DONZÍLIA ALMEIDA

Apesar dos tempos difíceis que atravessamos, com as dificuldades económicas a atingirem o record, o desemprego que não pára de crescer, a colocação dos professores se ter transformado no calcanhar de Aquiles deste governo, nomeadamente da tutela da educação, a comemoração do Halloe’en aí está e bem visível em todos os cantos e esquinas. É destas que as bruxas, os fantasmas, os zombies vivem e fazem delas o seu palco de atuação. Já na minha infância se colocavam as abóboras esculpidas nos cruzamentos dos caminhos rurais, dada a sua ligação com o sobrenatural e o fantasmagórico.

JOANA PONTES NA LIDERANÇA DA CÁRITAS PAROQUIAL

O que é lixo para mim 
pode ser vida para outros

Joana Pontes

Acabo de receber a notícia de que a atual  direção da Cáritas Paroquial da Gafanha da Nazaré cessa funções, a partir desta data, tomando posse como coordenadora a Técnica do Serviço Social Joana Pontes, bem conhecida de toda a nossa comunidade e a nível mais alargado pela sua intervenção no âmbito da solidariedade, enquanto dinamiza e apoia campanhas, nomeadamente na recolha de tampinhas,  que se traduzem na oferta de cadeiras de rodas para quem delas está a precisar.
Há tempos, em entrevista que me concedeu e que foi publicada, também, no jornal Timoneiro, a Joana Pontes assumiu que a Cáritas Paroquial seria «um desafio muito grande», pelo que estava a tentar perceber, na altura, como é que a Cáritas funciona, garantindo-me que estava perante «uma excelente oportunidade para continuar a envolver a comunidade no Capital Social, isto é, a sentir que «o que é lixo para mim pode ser vida para outros»
Assim, a Joana Pontes «quer ajudar a comunidade a olhar mais para quem mais precisa, apostando numa responsabilização de todos». E sublinha: «Na Cáritas há muito mais trabalho do que distribuir bens às pessoas e famílias carenciadas, embora isso também seja preciso». Defende que é urgente «cultivar o espírito de vizinhança, de cooperação e de entreajuda, mas «nesta área ainda tenho muito que aprender», frisou. E da sua experiência tem registado que «já não estamos tanto na tipificação dos que não querem trabalhar e são subsídio-dependentes, mas confrontamo-nos com os que ficaram no desemprego, perderam a sua casa e sentem que a vida começou a descarrilar; são pessoas ditas normais com dificuldades extremas, de pobreza encoberta; e temos de pensar que amanhã qualquer um de nós pode estar em situação idêntica». 
Desejo à Joana Pontes e ao grupo que passa a liderar as maiores venturas, na certeza de que a crise possa vir a ser mais leve para quem menos ou quase nada tem.

Fernando Martins

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

OS MARESIA EM BUSCA DE NOVAS SONORIDADES

Os MARESIA
lançaram há semanas 
o CD "O Menino Gaivota"

Celso Simões, Nuno Filipe, Nelson Silva e Fernando Martins

Os Maresia animaram o momento musical no lançamento do livro “É MESMO UM BOA NOVA” do padre Pedro José, na sexta-feira, 17 de outubro, no salão Mãe do Redentor, na Gafanha da Nazaré. Esta é a razão por que conversámos, em antecipação, com alguns membros do grupo que nasceu há 14 anos, no seio das atividades escutistas. Celso Simões, Nelson Silva e Nuno Filipe, amigos e com a paixão pela música, cedo se identificaram com um eventual projeto de criar um grupo. «Foi no ROVER 2001, uma atividade para caminheiros, de âmbito nacional, em S. Pedro do Sul, que começámos a pensar que seria interessante constituir um conjunto musical para escuteiros, assente na mensagem escutista, embora não houvesse nem há música propriamente escutista», sublinharam. No fundo, os seus objetivos apostavam em «tocar nos acampamentos e festas».
Sublinha o Nuno que a participação nos acampamentos, encontros e festas, tocando guitarra e cantando, «era uma forma agradável de conviver e de partilhar», ao mesmo tempo que se cultivavam amizades. E esclarece: «No Fogo do Conselho há sempre música que anima e transmite mensagens, de mistura com alguma melancolia; nessa altura, não havia muita gente que tocasse guitarra, violino, flautas e outros instrumentos.»

CARTA DE DESPEDIDA DA IRANIANA QUE FOI ENFORCADA

O triste mundo em que vivemos 

Li no OBSERVADOR



Reyhaneh Jabbari foi enforcada no Irão por ter matado o homem que a teria violado. De nada valeram os apelos de clemência, ignorados pelas autoridades. Deixou uma carta comovente à sua mãe.

Minha mãe bondosa, querida Sholeh, mais querida para mim que a minha própria vida, eu não quero apodrecer debaixo do solo. Não quero que os meus olhos e o meu jovem coração se transformem em pó. Implora para que, assim que eu seja enforcada, o meu coração, rins, olhos, ossos e tudo o que possa ser transplantado, possa ser retirado do meu corpo e dado a alguém em necessidade, como uma doação.

Textos e foto do Observador


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

JÚLIO DINIS PASSOU PELA GAFANHA


De vez em quando, sabe bem reler os clássicos da nossa literatura, nem que daí resulte algum prejuízo, momentâneo embora, para os escritores e escritos mais na berra. E foi isso que me levou, há tempos, a procurar na estante, algo desarrumada, um livro talvez pouco lido, a não ser por curiosos ou estudiosos das coisas literárias. Refiro-me a “Cartas e Esboços literários” de Júlio Dinis, com prólogo do célebre Egas Moniz, sábio que ao mundo e ao Homem muito deu no campo da medicina, mas que ainda encontrou tempo e disponibilidade interior para se dedicar a estudos sobre literatos e questões literárias, com a mesma paixão com que dissecava o cérebro humano em busca de verdades até então ignoradas.

Nota: Encontrei hoje um texto já publicado há anos, que desejei partilhar com os que navegam atualmente no ciberespaço. Serve ele para nos estimular a olhar mais para lo que nos envolve,

Podem ler o texto na íntegra aqui.

PAPA EM DEFESA DOS MAIS FRÁGEIS


«Nenhuma família sem casa, 
nenhum camponês sem terra, 
nenhum trabalhador sem direitos»


Papa Francisco

«O Papa Francisco apelou hoje à defesa dos direitos dos trabalhadores e das suas famílias, durante um encontro com os participantes no primeiro encontro mundial de Movimentos Populares.
“Digamos juntos, de coração: nenhuma família sem casa, nenhum camponês sem terra, nenhum trabalhador sem direitos, nenhuma pessoa sem a dignidade que o trabalho dá”, declarou, perante trabalhadores precários e da economia informal, migrantes, indígenas, sem-terra e pessoas que perderam a sua habitação.»

Ler mais aqui

PRESO POR TER CÃO, PRESO POR NÃO O TER

E assim se perde tempo 
quando há tanto por fazer

«“Aquilo que Rui Machete disse toda a gente imagina que esteja a acontecer”. Loureiro dos Santos diz mesmo ser "pedagógico" que o ministro o tenha feito, porque "as pessoas também precisam de saber alguma coisa da verdade". "O ministro que é dos Negócios Estrangeiros - portanto não conhece a engrenagem interior - mas sabe, porque é ministro, que existe este tipo de acontecimentos que são uma ameaça ao país. Eu acho que não é muito inconveniente, eu não vejo grande inconveniente e, até pelo contrário, vejo algum interesse em que essas coisas sejam ditas publicamente por responsáveis", argumenta.»

Ler mais aqui

RAMAL DO PORTO DE AVEIRO VAI SER ELETRIFICADO

MAIS UMA BOA NOTÍCIA



«A empreitada de electrificação do ramal ferroviário de acesso ao Porto de Aveiro deverá arrancar nos próximos dias, prevendo-se que esteja concluída em Agosto de 2015, anunciou esta segunda-feira a REFER.
A obra, cujo concurso foi lançado com um preço base de dois milhões de euros, compreende as intervenções necessárias à electrificação do ramal de acesso ao Porto de Aveiro e das linhas da Plataforma Logística de Cacia.
Segundo a Administração do Porto de Aveiro (APA), este investimento vai permitir reduzir a poluição e tornar o porto mais competitivo, já que todo o trajecto vai passar a ser feito com material circulante de tração eléctrica.

CONTRASTES NO FORTE DA BARRA

 Mas há mais contrastes 
em tão pequena área


Bonito

Feio
Os contrastes servem para nos acordar para a realidade do que nos envolve. Sem eles, teríamos um mundo cinzento. Neste caso, servem para chamar a nossa atenção para o que não está bem. Eu presumo que haverá razões legais para justificar a existência daquele casarão com ruínas interiores escondidas para quem passa. Mas não seria melhor aproveitá-lo para, com uma reconstrução bonita, se tornar num edifício útil para a área portuária ou para a comunidade?

ECOMARE FICARÁ PRONTO EM FEVEREIRO

Um novo equipamento dedicado 
ao conhecimento e economia do mar 
encontra-se em construção na Gafanha da Nazaré
Jornalista:  João Peixinho

(Foto do meu arquivo)

«Encontra-se na fase final a construção do ECOMARE, entre o Porto de Pesca Costeira e o Jardim Oudinot, em Ílhavo, a concluir no próximo mês de Fevereiro, abrindo as portas a um Centro de Extensão e de Pesquisa Ambiental e Marinha (CEPAM) e uma Unidade de Pesquisa e Recuperação de Animais Marinhos (UPRAM) com a condução científica da Universidade de Aveiro (UA), promotora da obra, e da Sociedade Portuguesa de Vida Selvagem.
A Câmara de Ílhavo participa no co-financiamento da parte nacional e na gestão partilhada, a Administração do Porto de Aveiro cede os terrenos e a Oceano XXI reconhece a importância da obra.»

Texto de João *Peixinho, no Diário de Aveiro de hoje