terça-feira, 7 de outubro de 2014

ARES DE OUTONO: ARBUSTO


Com o outono, toda   a natureza se recente. É tempo de descansar, por vezes de morrer, de dormitar, de hibernar, de esperar e de preparar nova vida, em suma, de ressuscitar. Isto lá para a primavera, também tempo de Páscoa. A vida tem todos os cambiantes possíveis e imaginários. Por isso, o outono ainda é tempo de sonhar. Que outros dias, melhores, hão de vir.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

SE HOUVESSE DEGRAUS NA TERRA




Se houvesse degraus na terra


Se houvesse degraus na terra e tivesse anéis o céu,
eu subiria os degraus e aos anéis me prenderia.
No céu podia tecer uma nuvem toda negra.
E que nevasse, e chovesse, e houvesse luz nas montanhas,
e à porta do meu amor o ouro se acumulasse.

Beijei uma boca vermelha e a minha boca tingiu-se,
levei um lenço à boca e o lenço fez-se vermelho.
Fui lavá-lo na ribeira e a água tornou-se rubra,
e a fímbria do mar, e o meio do mar,
e vermelhas se volveram as asas da águia
que desceu para beber,
e metade do sol e a lua inteira se tornaram vermelhas.

Maldito seja quem atirou uma maçã para o outro mundo.
Uma maçã, uma mantilha de ouro e uma espada de prata.
Correram os rapazes à procura da espada,
e as raparigas correram à procura da mantilha,
e correram, correram as crianças à procura da maçã.

                     Herberto Helder


NOTA: Por sugestão do caderno ECONOMIA do EXPRESSO 

IGREJA PERITA EM HUMANIDADE?

“Alguém duvida que 2000 anos
de história da Igreja 
a tornaram numa perita em humanidade?”



«O seu nome foi recentemente proposto pelo CDS-PP para a Comissão Nacional de Ética e para as Ciências da Vida (CNECV), mas José Tolentino Mendonça é conhecido como sacerdote ligado à Cultura e como escritor e poeta. A mística do instante: O tempo e a promessa é o seu mais recente livro e sai com o PÚBLICO a partir desta segunda-feira. O vice-reitor da Universidade Católica explica por que razão faz sentido falar sobre mística no século XXI, fala da convivência dos povos e, claro, sobre qual poderá ser o seu papel na CNECV.»

Ler entrevista do padre e poeta José Tolentino Mendonça no PÚBLICO .


ARES DE OUTONO: UMA COR DESTA ESTAÇÃO


Dizem, e com razão, que a cor castanha é própria do outono. Mas que as suas diversas tonalidades sempre nos espantam, também é grande verdade. Hoje vi esta; amanhã poderá estar diferente. É assim o outono. Para já, só não podemos, por aqui, mostrar a cor do frio que se faz sentir.

A NOSSA GENTE: MARIA TERESA REIGOTA



Neste mês de outubro, associado  ao arranque em força de mais um ano  letivo, dedicamos a rubrica “A Nossa  Gente” a Maria Teresa Reigota, que  fez do ensino e da educação a missão da sua vida.
Maria Teresa Filipe Reigota nasceu a 6 de janeiro de 1944, na Gafanha  da Nazaré, onde frequentou a Escola  Primária.
Em 1954, ingressou no Colégio  do Sagrado Coração de Maria, em  Aveiro, onde completou o 5.º ano dos  Liceus, atualmente 9.º ano. Seguiu-se,  em 1960, o exame de admissão ao  Magistério Primário, em Vila Real.  Foi admitida na Escola do Magistério  Primário, em Aveiro, que frequentou  durante dois anos até concluir o curso  de Professora. Em 1962, com apenas  18 anos de idade, começou a exercer na Escola Primária da Gafanha da  Encarnação. No ano letivo 1963/1964  lecionou em Ordonhe, Santa Maria  da Feira, e no ano letivo seguinte na  Presa, Aveiro, e em S. João de Loure,  Eixo.

domingo, 5 de outubro de 2014

ARES DE OUTONO: GAIVOTA


A gaivota em descanso ou à espera de companhia, neste outono, que a vida, em solidão, não fará grande sentido. O dia não tem estado para grandes festas, que bem o senti, quando fui obrigado a vestir um casaquito. Amanhã, segunda-feira, talvez o tempo acorde com outro ambiente, apesar de ser dia de preguiça. Boa semana para todos.

VATICANO: ABRIU O SÍNODO DOS BISPOS SOBRE A FAMÍLIA

Papa pede  “liberdade, criatividade e diligência” 
em favor das famílias



«O Papa deu hoje início no Vaticano à reunião extraordinária do Sínodo dos Bispos e pediu que os responsáveis da Igreja trabalhem com “liberdade, criatividade e diligência” em favor das famílias.“As assembleias sinodais não servem para discutir ideias bonitas e originais, nem para ver quem é mais inteligente… Servem para cultivar e guardar melhor a vinha do Senhor, para cooperar no seu sonho, no seu projeto de amor a respeito do seu povo”, declarou, na homilia da Missa na Basílica de São Pedro, concelebrada pelos padres sinodais.
O Papa alertou para a tentação da ‘ganância’ na sociedade e na Igreja, referindo que o “sonho de Deus” para a humanidade “embate sempre contra a hipocrisia de alguns dos seus servidores”.»

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NOTA: Sempre que possível, darei conta do que se disser de importante no Sínodo sobre as Famílias.