segunda-feira, 16 de junho de 2014

GRANDE PRÉMIO DE ATLETISMO TERRA NOVA

Atletas em prova

Fátima Pinto a grande vencedora 

Fátima Pinho foi a vencedora do Grande Prémio Terra Nova, uma organização da nossa rádio, que teve como palco principal o Jardim Oudinot, no domingo, 15 de junho. Com 51 anos de idade, a atleta confirmou o estatuto de 8.ª melhor da Europa. 
Recordista nacional de 3 mil metros, começou aos 35 anos a prática do atletismo por influência das filhas (Sara e Carina Pinho) que homenagearam a mãe no pódio. Justa e oportuna homenagem, que serviu para estimular muitos desportistas de bancada, incapazes de levar à prática os benefícios do desporto.


domingo, 15 de junho de 2014

PODEREMOS VIVER JUNTOS?

Crónica de Frei Bento Domingues no PÚBLICO


1. Esta interrogação, mansa e assustadora, faz parte do título de um livro de Alain Touraine que, infelizmente, ainda não perdeu actualidade (1). Conheci bem o contexto da sua elaboração. Andava eu, na altura, a trabalhar na América Latina, em vários projectos, no meio e no rescaldo de ditaduras tenebrosas, confrontado com os inevitáveis debates em torno da revolução e da democracia.

Vivia entre entusiastas e adversários das comunidades de base e da teologia da libertação. Estava muito ligado a uma corrente que procurava abrir caminhos mais sensíveis à complexidade dos desafios locais e ao quadro internacional. Nas incertezas do tempo, os questionamentos deste sociólogo ajudavam a não perder de vista o essencial.

sábado, 14 de junho de 2014

A ENTREVISTA DO PAPA FRANCISCO

Papa Francisco abre porta a renúncia 
e sublinha que «pobreza e humildade 
estão no centro do Evangelho»





O papa Francisco concedeu uma entrevista de mais de uma hora ao jornalista português Henrique Cymerman, que vai ser transmitida esta sexta-feira na SIC ("Jornal da Noite"), seguida de debate na SIC Notícias.
A conversa, que decorreu na segunda-feira, no Vaticano, é publicada hoje no jornal "La Vanguardia", de sediado em Barcelona, de que Cymerman é correspondente, bem como em sites italianos.
Apresentamos excertos da entrevista, em que o papa diz ao jornalista português que a ele se deve «boa parte» da realização da oração pela paz que no domingo reuniu no Vaticano o papa Francisco, os presidentes de Israel e da Palestina e o patriarca ecuménico Bartolomeu.
A perseguição aos cristãos, os fundamentalismos, a segurança pessoal, a pobreza e humildade, o dinheiro e a guerra, o judaísmo, a relação com as Igrejas ortodoxas, a relação entre fé, ciência e ateísmo, o pontificado de Pio XII e uma eventual renúncia são alguns dos temas da entrevista.
O trabalho de síntese, extraído do site "Vatican Insider", é assinado pelo jornalista Andrea Tornielli.


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JERUSALÉM E ROMA

Crónica de Anselmo Borges
no DN

1 A política está em tudo mas não é tudo. A oração também pode ser força política. E condição essencial para a paz é a conversão interior, do coração. Por outro lado, a História não está pré-escrita em parte alguma e, por isso, é preciso construí-la e ao mesmo tempo ter a capacidade de se deixar surpreender por ela. Cá está: quem poderia supor há apenas um mês que seria possível o Presidente de Israel, Shimon Peres, e o Presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, encontrarem-se no Vaticano para rezar? Mas o inesperado, o que se diria impossível, aconteceu.

TANTO AMOU DEUS O MUNDO

Reflexão semanal de Georgino Rocha


«A razão humana fica no limiar do mistério, pode intuir e analisar, como Nicodemos, os sinais que a deixam vislumbrar, mas não avança mais. Jesus vem em nossa ajuda e faz-nos mergulhar no coração de Deus, na fonte de água viva que sacia todas as sedes, no amor de entrega incondicional pela vida do mundo. O ser humano encontra a matriz da sua vocação originária – a comunhão relacional que origina a família biológica e todas as formas associativas e solidárias. A história desvenda o seu sentido mais profundo – ser história de salvação que, protagonizada pelo homem/mulher, de Deus procede e para Ele se encaminha.»

sexta-feira, 13 de junho de 2014

UM DIA SERENO



Já andava com saudades de um dia sereno como o de hoje. E foi num dia assim que registei na Costa Nova, uma das praias de ouro do nosso país, a imagem que aqui partilho. Sou do tempo em que tirar uma fotografia, como então se dizia, implicava grande trabalheira. Era preciso comprar o rolo adequado, procurar o motivo a registar e depois revelar as fotos. Trabalho, tempo e dinheiro andavam de mãos dadas. Agora, tudo está simplificado. Ainda bem.

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A BELEZA DA RIA DE AVEIRO

«Três biólogos quiseram mostrar a beleza da ria de Aveiro e o resultado são quatro documentários sobre a sua biodiversidade, cada um com cerca de 20 minutos: Viajantes do Ar, Nascer na Ria, A Cegonha-branca e A Ria por Dentro.»




«“A ideia dos documentários é dar a conhecer a um público mais abrangente, que não anda sempre na ria, a sua beleza e levá-lo a ter um sentimento de maior necessidade de preservação destas zonas húmidas. Se não as conhecemos, não temos vontade de as preservar”, diz Ana Maria Rodrigues, do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro. Esta bióloga e os colegas Victor Quintino e Fernando Leão, respectivamente do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro e do Instituto do Ambiente e Desenvolvimento, avançaram para este projecto, financiado pelo programa Media Ciência, que foi lançado pela Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, com o apoio do Compete (Programa Operacional Factores de Competitividade).»

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SANTO ANTÓNIO POR AGUSTINA BESSA-LUÍS



«Santo António de Lisboa, cuja história, durante séculos, resistiu a ser soterrada pelo panegírico e acabou por ser encarada como exercício de eruditos, aparece-nos, a nós os leigos, ora fleumático, ora diáfano. A sensibilidade popular converteu-o num santo fácil e caseiro; nisto veio a dar aquele que, por índole e por carreira, se entregou ao convívio das causas humanas. Santo António foi sobretudo um asceta, o que não quer dizer uma natureza solitária. O asceta, a par da saudade de morrer, anda constante com a paixão da vida. Amou o mundo por algo que era nostalgia da felicidade. E os homens corresponderam-lhe com gratidão, que é amor por quem se afeiçoa às experiências deles, ainda que sem ilusão e familiaridade. Possui o Santo as sete energias instauradas pela inteligência: possui o intelecto individual que participa da eternidade da inteligência e está muito acima do pensamento; possui a verdade; possui a alegria, pois a alegria brota da plenitude do conhecimento; possui a prova apodítica; e também a vida, porque a vida é inseparável da inteligência, e são como mortos os que a ignoram. Possui a perfeição. E o êxtase perante o mundo supersensível. (...)»

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quinta-feira, 12 de junho de 2014

UM MÊS DE FUTEBOL

Durante um mês, não se falará de outra coisa. O Campeonato do Mundo de Futebol vai encher-nos os dias, de manhã à noite. E se durante o sono acordarmos, a primeira coisa que ouviremos será do género: O melhor jogador do mundo dormiu bem,  que dormir mal não será para um jogador como este. 
É claro que para quem não vai na onde de exageros com fasquias altas, porventura ao jeito de se tentar descobrir alento para as dificuldades do dia a dia, terá de encontrar outros motivos de interesse para sobreviver nesta vaga futebolística que só dá substância, isto é, bom dinheiro, a quem souber dar uns pontapés na bola que há mais de 100 anos alguém previu que iria dar a volta à cabeça de tanta gente. 
Não tenho nada contra o desporto, antes pelo contrário, mas acho que a moderação e a humildade ficariam melhor no mundo em que vivemos. E se olharmos para o Brasil, o país da paixão pelo chamado desporto rei, mas também das favelas e das casas com grades de ferro para evitar os assaltos, com fomes, pobrezas extremas e misérias,  talvez pudéssemos concluir que, afinal, há milhões de reais para estádios e outras infraestruturas, mas não há para matar a fome, para a educação e para a saúde de imensos brasileiros, que não se cansam de protestar nas ruas com sinais de desespero. Tenho para mim que, passada a euforia, haverá estádios que vão ficar às moscas ou subaproveitados, tal como aconteceu em Portugal. Vivemos mesmo num mundo injusto, cego e de vaidades desmedidas.

A HISTÓRIA

"A história é émula do tempo, repositório dos factos, testemunha do passado, exemplo do presente, advertência do futuro"

Miguel de Cervantes (1547-1616), 
escritor espanhol

terça-feira, 10 de junho de 2014

TREINADORES DE POLÍTICOS

"... num país onde há horas e horas de programas sobre futebol onde quase só se discute o trabalho dos árbitros, o debate e o comentário político também não podiam ser demasiado diferentes: é muito mais fácil, mais divertido e muito menos comprometedor fazer de “treinador de políticos” do que ajudar os cidadãos a arrumar ideias e a categorizar propostas."

José Manuel Fernandes no OBSERVADOR


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segunda-feira, 9 de junho de 2014

FUMAR MATA



"Fumar Mata", lê-se num maço de tabaco deixado inadvertidamente por alguém na mesa de um recanto do meu jardim, onde o verde da relva com arbustos são desafios que sugerem paz e vida saudável. E se disser aos meus amigos que este cenário está a ser constantemente enriquecido pelo chilrear da passarada, então mais se compreenderá a beleza de ambientes puros. Se é verdade que "Fumar Mata", por que carga de água há tanta gente que teima em se suicidar? 

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domingo, 8 de junho de 2014

PAPA FRANCISCO APELA AO DIÁLOGO NA TERRA SANTA

O Papa Francisco lançou este domingo um novo apelo ao diálogo para alcançar a paz entre os povos da Terra Santa. O repto foi deixado no encontro de oração com o Presidente israelita, Shimon Peres, e com o Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, que começou pelas 18h00, nos Jardins do Vaticano.

Ler na RR

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AS MINHAS MEMÓRIAS

Não sei se os meus amigos já toparam que estou a tentar juntar e a escrever estórias, em espírito de partilha,  que povoam a minha memória. Hoje publiquei um conto sobre um aluno que um dia conheci e que me deu lições de persistência na busca de melhores condições de vida para si e para a sua família numerosa. Um exemplo que nunca mais esqueci nem esquecerei. Podem lê-lo aqui.

DE QUE ESPÍRITO SOMOS?

Crónica de Frei Bento Domingues no PÚBLICO

«Não é a multiplicação das instituições e das leis que resolve os impasses de uma sociedade. No âmbito cristão, foi essa uma percepção fundadora. Jesus de Nazaré cresceu e foi educado num ambiente marcado pelas infindáveis proibições para não violar a sagrada instituição do Sábado. Perante aquela obsessão, Jesus cunhou um aforismo célebre: o Sábado é para o ser humano e não o ser humano para o Sábado. O radicalismo de S. Paulo contra o primado da Lei é bem conhecido.»