"O Papa Francisco disse hoje no Vaticano que o “maior perigo para a Igreja é tornar-se “mundana” e apelou à oração por todos os seus membros.
“Quando a Igreja se torna mundana, quando tem dentro de si o espírito do mundo, quando tem a paz que não é a do Senhor, mas a paz mundana, a Igreja é uma Igreja fraca, uma Igreja que será vencida e incapaz de levar mesmo o Evangelho, a mensagem da cruz”, declarou, na homilia da missa a que presidiu na capela da Casa de Santa Marta, onde reside."
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terça-feira, 30 de abril de 2013
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Desculpa lá, ó João
Foi no domingo
que não reconheci um amigo da infância
Encontrei-me ontem com um amigo de infância que não via há muitos anos, mas de quem sempre guardei recordações que sustentaram uma amizade sincera. Os tempos passaram sem possibilidades de nos cruzarmos e cada um ficou no seu canto.
Quando caminhava pelo passeio da Av. José Estêvão, na manhã de domingo, surgiu o inesperado encontro. Tão inesperado... que nem o conheci. Olhei para o seu rosto, cabelos grisalhos, tez marcada pela idade, rugas profundas a deformarem-lhe a fisionomia, olhos que denunciavam tristeza. O meu amigo reconheceu-me e teve a bondade de me avivar a memória ciciando, com a maior tranquilidade, o nome de sua falecida mãe. Era ela uma mulher robusta, determinada, que impunha respeito. Até parece que a estou a ver. Tanto bastou para que a minha memória voltasse à vida.
Com o passar dos anos, sinto em mim fenómenos no mínimo curiosos, que decerto os psicólogos saberão definir. A memória terá compartimentos onde vai armazenando, com extremo cuidado, o importante, o menos importante e o supérfluo... E por aí fora.
Acontece que nem sempre põe no sítio próprio o que há para guardar, criando em nós uma natural confusão que nos deixa ficar mal. Foi o que se verificou comigo neste domingo friorento e ventoso. Não reconhecer um amigo na rua torna-se muito doloroso para mim.
É verdade que diversas vezes, depois de uns minutos de conversa, tem sido possível em breves momentos descobrir a caixa certa onde tenho bem arrumadas as ideias. E quando tal não se verifica, fico mesmo incomodado. Desculpa lá, ó João, o meu embaraço da manhã de domingo.
domingo, 28 de abril de 2013
Misericórdia de Ílhavo
Provedor Fernando Maria recebe Medalha de Mérito da União das Misericórdias |
Um Lar de Idosos é sonho à espera de forças
Na cerimónia comemorativa do aniversário da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo (SCMI), que se realizou no sábado, 27 de abril, na sede do concelho, o provedor Fernando Maria da Paz Duarte afirmou que foram 94 anos com a preocupação de cumprir as «obras de misericórdia», sempre em luta «por uma sociedade mais fraterna, mais solidária e mais justa». Durante todos estes anos, a Santa Casa «foi crescendo nas suas respostas», enfrentando os desafios de cada tempo. Mas na década de 80 do século passado foi reativada, depois de um período menos atuante, voltando-se para novas valências da área da criança, dos idosos, da saúde e da reabilitação, disse o provedor. E acrescentou: «Num período mais recente, continuou o seu crescimento, com o RSI (Rendimento Social de Inserção), o espaço sénior, a reabilitação e a Unidade dos Cuidados Continuados (UCC), mas também no campo da cultura, com o orfeão.»
Scott
Helloooooooooooo!
Maria Donzília Almeida
Eu sou o Scott, o novo habitante da casa! Não tenho nenhuma relação com o Scott Mckenzie, o cantor americano que ficou famoso, na década de 60 do século passado. Apenas no imaginário da minha dona, que nutre por ele uma saudade enorme.... Faz-lhe lembrar os tempos de juventude...e isso é sempre bom!
Eu cá estou, não a substituir o anterior inquilino, pois nestas coisas ninguém substitui ninguém, mas apenas a fazer companhia canina a quem tem a minha espécie, em alta consideração.
Devo ter poucas semelhanças com o Boris meu antecessor, acho até que nem lhe chego aos calcanhares....nem tenho isso, calha bem! Não que a dona faça comparações, mas, pela conversa que lhe ouço e pelo modo nostálgico como fala dele, adivinha-se que ele era um gentleman. Era de raça nobre, tinha pedigree! E portava-se como tal!
A Generosidade
A campanha “A partilha”, iniciativa promovida pela Diocese de Aveiro e integrada na Missão Jubilar em curso, até dezembro deste ano, rendeu já seis toneladas de produtos não perecíveis, que a Cáritas Paroquial da Gafanha da Nazaré se encarregará de distribuir por pessoas e famílias notoriamente carenciadas.
Em plena crise económica e social, os paroquianos, gafanhões e não só, souberam responder, com muita generosidade, aos apelos lançados pelo nosso Bispo, D. António Francisco, e repetidos pelo nosso prior, Padre Francisco Melo, e seus mais diretos colaboradores, Padres César e Pedro José.
Segundo informações que colhi, a recolha de produtos alimentares, sobretudo, continua, pelo que é de admitir que as seis toneladas sejam ultrapassadas muito em breve.
sábado, 27 de abril de 2013
Ética da libertação, com o imperativo moral
Mercadodiceia, ética e utopia
Anselmo Borges
Anselmo Borges
Primeiro, foi a Providência divina. Deus, na sua omnipotência e infinita bondade, acompanha a humanidade no combate contra o mal - Deus é o anti-Mal -, de tal modo que tem fundamento a esperança do triunfo final do bem. Depois, pela secularização da Providência, a própria história aparece como justificando-se a si própria, no quadro de uma historiodiceia: "A história do mundo é o julgamento do mundo." Finalmente, os mercados são a nova presença do divino, de tal modo que através do seu jogo, mediante uma "mão invisível", tudo se conjuga para que, embora cada um lute pelos seus próprios interesses, dessa luta resulta o maior bem para todos. Sequência: teodiceia (justificação de Deus frente ao mal), historiodiceia (justificação da história), mercadodiceia (justificação dos mercados) - Adriano Moreira utiliza a expressão: "Teologia do Mercado".
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