As férias não têm de ser, necessariamente, caras. O descanso
profissional e mesmo o de uma vida rotineira, no caso dos reformados ou
aposentados e até dos desempregados, podem passar, simplesmente, por se fazer
algo diferente. A mudança de hábitos, só por si, pode ser excelente para se
recuperar do cansaço e do desgaste físicos e mentais. É isso que propomos para
os próximos tempos. Nessa linha, recordamos hoje palavras e conselhos do Papa
Bento XVI, proferidos no dia 1 de julho, quando ele próprio se preparava para
iniciar um período de férias, mais do que justas e merecidas. Não é o Santo
Padre um idoso com uma carga enorme de preocupações e tarefas inerentes ao
governo da Igreja Católica, que se estende pelos quatro cantos da Terra?
sexta-feira, 6 de julho de 2012
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Bancos descuram o domínio social
Habitação, pela análise social
Por Acácio Catarino,
no Correio do Vouga
A solução dos problemas da habitação das famílias
impossibilitadas de honrarem os seus compromissos bancários implica a análise
social de cada uma delas. Tais famílias são, em geral, «casos sociais» que
requerem intervenções específicas. Perante eles, deparam-se três caminhos às
instituições de crédito: ignorá-los; conceder as facilidades possíveis em cada
caso; ou adotar orientações gerais em que a situação social destas famílias é
assumida através de análise adequada.
Provérbio bate certo?
“Em julho, ao quinto dia verás que mês terás”
Se o provérbio bater certo, teremos um mês de verão, como
imensa gente deseja. A imagem que publico, registada há momentos num recanto do
meu jardim, indicia que, finalmente, vamos ter a desejada época estival, com
sol a rodos, vento ameno e temperaturas agradáveis, a tender para o quente.
Deus nos oiça!
DEL BOSQUE VISTO POR BAGÃO FÉLIX
LI NA ANTENA 1
Vicente del Bosque |
"O comentador do Conselho Superior da Antena 1 analisou a personalidade de Vicente del Bosque, selecionador da vitoriosa seleção espanhola, elogiando a personalidade anti mundo, anti sociedade atual do treinador, em que todos querem sangue, onde crescem aldrabões e abutres. Para Bagão Félix, Vicente del Bosque não segue a corrente dos mercados da imagem, tem um ar aldeão e patusco, é um treinador anti espampanante, é sereno quando tudo sugere vociferação, é racional quando é tempo de emoções, prudente quando se pedem soluções frenéticas, não grita, não gesticula, é simples, não fala com palavras bacocas, é um excelente gestor de relações e sensibilidades. Aceita a contingência do fracasso como um homem e a alegria do sucesso como um senhor. É um vencedor sem espalhafatos. Salienta o ex ministro da Finanças e do Trabalho social democrata, Del Bosque é sem dúvida uma boa lição para o reino do futebol, mas também para as vidas pública e económica que são verdadeiras selvas humanas de pessoas sem qualidade, sem competência e sem ética."
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quarta-feira, 4 de julho de 2012
Bispos não são ornamento
Um forte sentido de pertença
Por António Marcelino
Por António Marcelino
«A Igreja Diocesana não é uma empresa de eventos. É uma comunidade fraterna viva, com uma missão espiritual e humanizadora concreta, no seio da comunidade humana. Um mundo em mudança, e plural nas suas diversas expressões, tem exigências pastorais novas que não se podem ignorar ou iludir, muito menos reduzir a ação a conservar o já existente. O bispo, com os seus colaboradores, é uma sentinela vigilante que lê os sinais dos tempos, mas, acima de tudo, é um coração sensível às inúmeras necessidades emergentes, que o levam, em comunhão eclesial, à promoção contínua de uma ação pastoral orgânica e adequada, em clima sinodal, ou seja, realizada por todos e com lugar para todos.»
terça-feira, 3 de julho de 2012
A Libelinha
A Libelinha, nesta foto do Carlos Duarte, de pequenina passou a enorme, com as suas asas de renda fina, frágeis mas capazes de a levar até longe. Da sua pequenez nasceu, porventura, a nossa indiferença, mas com esta imagem, fruto da sensibilidade e da perícia do seu autor, aprendemos, sem dúvida, que a beleza e a grandeza também estão onde menos se espera.
A Mulher Portuguesa
Por Maria Donzília Almeida
Isabel Jonet
“A história da mulher é a história
da pior tirania que o mundo
conheceu:
a tirania do mais fraco sobre o mais forte.”
A mulher ocupou um
lugar subalterno, no seio da família e da sociedade, durante séculos, que a história
justifica pelo modelo de organização e subsistência, nas sociedades primitivas.
Homens e mulheres
viviam em grupos, em que os homens se dedicavam à caça, para suprir as necessidades
da alimentação. As mulheres, predestinadas à procriação, limitavam-se a colher
plantas, nas imediações do seu habitat. A caça era uma atividade nobre, pois
implicava argúcia e destreza, em oposição à colheita de plantas, sem qualquer
valorização. A partir desta dicotomia de funções, surgem as desigualdades. A
mulher fica confinada ao espaço do lar, cuida dos filhos e dos parentes. Com
base neste quotidiano, surgem extrapolações bem conhecidas: o homem
caracteriza-se pelo rigor do pensamento, pela capacidade do raciocínio, pela
força muscular...... o que lhe dá autoridade! À mulher, resta-lhe a intuição, a
paciência, a capacidade de dedicação aos outros, de sofrimento!
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Ana Dulce Félix campeã europeia
(Foto do PÚBLICO)
«A atleta portuguesa Ana Dulce Félix sagrou-se neste domingo campeão europeia de 10.000m, ao vencer a final directa da distância no último dia dos Europeus de atletismo, que se estão a disputar em Helsínquia.»
No PÚBLICO
Pouca gente fala dos nossos campeões, que atingem lugares de destaque em competições desportivas. Não é futebol, claro! Dos futebolistas, dos seus êxitos e derrotas, do que comem e bebem e dos carros que possuem, caríssimos, fala-se de mais. Enchem-se jornais desportivos e outros e as televisões e rádios nunca se calam, porque descobrem sempre algo para dizer. E aos nossos campeões, humildes e lutadores, de modalidades ditas pobres, dedicam tão-só uns cantinhos dos órgãos de comunicação social. Tenho pena que assim seja.
Um dia, denunciei em conversa amiga a um jornalista profissional esta realidade. Respondeu-me ele que tinham de dar ao leitores e ouvintes o que eles querem. Então acrescentei: se damos ao povo apenas o que ele quer, em nada contribuímos para a sua formação integral.
Voltei...
Terminei o anunciado período de descanso e de reflexão. A
partir de hoje, volto no mundo da blogosfera, e não só, para debitar o que
penso e sei sobre o mundo e a sobre a vida que vou vislumbrando da minha
janela, olhando, primeiramente, para o meu interior. Novo descanso voltará
quando for preciso.
Da reflexão que fui fazendo, cheguei à conclusão de que o
mundo e as pessoas, em concreto, precisam do nosso contributo. Cá estou para
isso, com alguns acertos:
1.º Passei a editar um novo blogue, residente em
http://fernandomartins2012.blogspot.pt/ , que dará guarida aos meus espaços da
WEB. Visitando-o, os meus amigos, colaboradores e leitores com facilidade
compreenderão o que pretendo;
2.º O blogue Pela Positiva ficará a partir de agora aberto
às minhas ideias e aos meus escritos, entre outros, com comentários alicerçados
no que se passa pelo país e pelo mundo. Será um blogue, portanto, que deseja
saltar o muro das nossas fronteiras;
3.º O blogue Galafanha destinar-se-á a toda a nossa região e
suas gentes, esperando eu que os meus leitores e colaboradores me ajudem na
tarefa de divulgar o que vai acontecer ou já aconteceu nas suas comunidades e
instituições, através de pequenos mas elucidativos textos e fotos.
Com amizade,
Fernando Martins
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