domingo, 10 de julho de 2011

Tecendo a vida umas coisitas - 245


DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM – 28




VOLTA À FRANÇA
Caríssima/o:

Antes de irmos para a Volta à França, apreciemos algumas datas interessantes no mundo do ciclismo:

1868 - 1ª Prova masculina com bíciclos, vencida pelo inglês James Moore, Parque Saint' Cloud Paris.
          1ª Prova Feminina, ocorrida no parque Bordelais, em Paris, no dia 1º de Novembro.

1884 - Na Itália, o plano desportivo vai-se desenvolvendo. O Veloce Club de Firenze organiza a primeira corrida de bicicletas, no dia 2 de Fevereiro, num circuito de 33 quilómetros. Um jovem de apenas 16 anos, van Heste Rynner, é o vencedor.

1885 - Giusepe Pasta vence a I Volta dos Bastiones, realizada em Milão, cobrindo os 11 quilómetros em 37 minutos.

1886 - Graças a alguns ingleses, foram organizados os primeiros campeonatos mundiais, com boa consistência e organização mais séria, na cidade de Leicester.

1892  - Na Europa foi constituída a Internacional Cyclist Association que teve a sua sede em Londres, agrupando as Federações Nacionais dos Estados Unidos, Bélgica, França, Canadá, Alemanha, Holanda, Inglaterra e Itália. Um dos primeiros actos da ICA, foi a criação dos primeiros campeonatos do Mundo, substituindo as provas até então promovidas por entidades particulares.

1895 - No dia 9 de Outubro toda a cidade de Milão aplaude a chegada de Raffaelle Gatti, que regressa do "Tour do Círculo Polar Ártico".

sábado, 9 de julho de 2011

A despedida de Maria José Nogueira Pinto



Nada me faltará

Maria José Nogueira Pinto

Acho que descobri a política - como amor da cidade e do seu bem - em casa. Nasci numa família com convicções políticas, com sentido do amor e do serviço de Deus e da Pátria. O meu Avô, Eduardo Pinto da Cunha, adolescente, foi combatente monárquico e depois emigrado, com a família, por causa disso. O meu Pai, Luís, era um patriota que adorava a África portuguesa e aí passava as férias a visitar os filiados do LAG. A minha Mãe, Maria José, lia-nos a mim e às minhas irmãs a Mensagem de Pessoa, quando eu tinha sete anos. A minha Tia e madrinha, a Tia Mimi, quando a guerra de África começou, ofereceu-se para acompanhar pelos sítios mais recônditos de Angola, em teco-tecos, os jornalistas estrangeiros. Aprendi, desde cedo, o dever de não ignorar o que via, ouvia e lia.
Aos dezassete anos, no primeiro ano da Faculdade, furei uma greve associativa. Fi-lo mais por rebeldia contra uma ordem imposta arbitrariamente (mesmo que alternativa) que por qualquer outra coisa. Foi por isso que conheci o Jaime e mudámos as nossas vidas, ficando sempre juntos. Fizemos desde então uma família, com os nossos filhos - o Eduardo, a Catarina, a Teresinha - e com os filhos deles. Há quase quarenta anos.
Procurei, procurámos, sempre viver de acordo com os princípios que tinham a ver com valores ditos tradicionais - Deus e a Pátria -, mas também com a justiça e com a solidariedade em que sempre acreditei e acredito. Tenho tentado deles dar testemunho na vida política e no serviço público. Sem transigências, sem abdicações, sem meter no bolso ideias e convicções.

Ler todo o artigo no DN

"Correio da Manhã": sobre a ordenação das mulheres




Bispos solidários com D. Policarpo

«Declarações de D. José sobre a ordenação das mulheres não caíram bem em Roma e o cardeal teve de explicar-se. Há quem fale em manifesto exagero.

Os bispos portugueses estão solidários com D. José Policarpo e qualificam de "exageradas" as pressões feitas sobre o patriarca, que o levaram, na passada quarta-feira, a publicar um esclarecimento sobre o caso da ordenação das mulheres.
O cardeal de Lisboa disse, em entrevista ao boletim da Ordem dos Advogados, que "teologicamente não há nenhum obstáculo fundamental" à ordenação feminina, declaração que teve amplo eco internacional, com citações em diversos jornais europeus e, particularmente, italianos.»

Ler mais aqui

PÚBLICO: Poema ao sábado




ENTRETANTO

Não há que ter ilusões:
nós também somos

o fim da nossa estrada.
Com estas mãos,

com este mesmo coração
é que chegamos

ao cabo do futuro,
à extrema situação

de que partimos.
Mas, entretanto,

escrevamos.

Rui Pires Cabral

Hoje, Festival de Folclore na Gafanha da Nazaré




Tenho acompanhado desde a sua fundação o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, participando, quando possível, nas suas mais importantes realizações. Os Festivais de Folclore, anuais, entram normalmente  nas minhas agendas. Este ano, porém, por programações familiares, não poderei estar presente no festival que  hoje se realiza na Gafanha da Nazaré. Desejo, contudo, que tudo decorra conforme os desejos dos dirigentes e componentes do Grupo Etnográfico, que tão longe tem levado as nossas tradições. 
Aproveito para dizer que é cada vez mais importante valorizar o legado dos nossos antepassados, que foram gente de trabalho duro, de canseiras sem fim, de teimosia e de coragem, ou não fossem as dunas de areias movediças duras de roer. Eu sei que as novas gerações gafanhoas têm sido, nas últimas décadas, apanhadas por outras culturas, por força dos contactos inerentes à vida, o que, em princípio, não é mau, já que não podemos nem devemos ficar agarrados ao «orgulhosamente sós». As sociedades evoluem, crescem, progridem, misturam-se e integram-se de pleno direito na aldeia global, que é o mundo dos nossos dias. Mas também é verdade que a preservação das nossas tradições precisa de um recanto acolhedor nos nossos corações.
Sobre o Festival, veja aqui

FM 

Ílhavo: "Menos Lixo, Mais Poupança"


A campanha “Menos Lixo, Mais Poupança”, a decorrer em Ílhavo, com duração prevista de um ano, tem como principal objetivo elucidar todos os cidadãos sobre a melhor maneira de produzir menos lixo, beneficiando ao mesmo tempo de vantagens individuais e financeiras. Todos os meses serão lançadas propostas de ação para a redução de lixo, reforçando as políticas ambientais de gestão de resíduos seguidas pela câmara municipal. 
Para garantir a sustentabilidade financeira dos projetos a este nível em curso, as atuais taxas aplicadas não serão suficientes, sendo o executivo camarário obrigado a aumentá-las em mais 10 por cento, em relação aos valores actualmente praticados. 
Reconhecendo que, no contexto de crise económica, este aumento vai sacrificar ainda mais os orçamentos familiares, a autarquia lança o compromisso de não aumentar a taxa sobre os resíduos, caso, em conjunto, seja capaz de reduzir o lixo produzido no município em quatro por cento (750 toneladas), até ao final do corrente ano.

Fonte: CMI



Os Dez Mandamentos: O ABC da Conduta Humana



Os Dez Mandamentos

Anselmo Borges

Em todas as épocas, há quem julgue estar-se num momento decisivo. Também para se dar importância. 
Desta vez, porém, é mesmo a sério: encontramo-nos num cotovelo, num momento obscuro e decisivo, imprevisível, da História. A crise é imensa, de contornos não bem definidos, global. O que se segue pode ser pura e simplesmente o caos. As suas causas são múltiplas. Aliás, quanto aos fenómenos sociais, deve-se desconfiar das explicações monocausais. 
A crise é, evidentemente, financeira, económica, política, social, religiosa, moral, de valores. Sim, de valores. De valores vinculantes. 
Implantou-se o princípio do ter e do prazer e impera o individualismo descomprometido e consumista. Como já aqui escrevi, o célebre sociólogo Zygmunt Bauman, professor jubilado da Universidade de Leeds, caracterizou a situação como "modernidade líquida". Os laços, íntimos e sociais, são frágeis. Há o receio de compromissos a longo termo. Tudo deve ficar em aberto, para não fechar possibilidades.