quarta-feira, 6 de julho de 2011

“A Corrida Mais Louca da Ria”

Jardim Oudinot


Corrida de Embarcações Originais 

Estão abertas as inscrições, até 10 de agosto, na Câmara Municipal de Ílhavo, para a corrida de embarcações originais, designada por “A Corrida Mais Louca da Ria”. 
A corrida vai ter lugar no Jardim Oudinot e está integrada no Festival do Bacalhau. Vão estar em jogo demonstrações, corrida, construção e transformação de embarcações. As inscrições devem representar associações e instituições do município de Ílhavo, bem como grupos informais de pessoas.

Figueira da Foz: marina e marginal

Marginal 

Marina

Monumento da inauguração da marina

Placa da inauguração 

A marina e a sua envolvência oferece-nos sempre alguns momentos de serenidade. A água, os barcos, a marginal e as pessoas que buscam uma terra bonita, em férias ou fora delas, são elementos que nos desafiam a imaginação. Caminha-se, sonha-se e somos levados a pensar na coragem de tantas pessoas que cruzam o oceano para viajar, numa solidão que as não assusta, antes se torna desafio que tem de ser vencido, dia após dia. 

Schoenstatt: Irmã Mónica regressa ao Brasil


Irmã Mónica (foto do blogue Schoenstatt - Aveiro)


A Irmã Mónica, que conheço desde que veio para Portugal há 12 anos, vai regressar ao Brasil, seu país natal.   Esteve ao serviço da Obra de Schoenstatt todo este tempo, no Porto e em Aveiro, neste caso na estrutura do Movimento situada na Colónia Agrícola da Gafanha. Com ela colaborei em alguns trabalhos, onde manifestou a sua sensibilidade e espiritualidade apuradas,  imbuídas de uma humildade muito grande. Na hora da sua partida, quero testemunhar a admiração que tenho pela sua postura, cheia de dedicação às causas que abraçou. Aqui ficam, também, os votos de muitas felicidades, sempre ao serviço de Schoenstatt e de um mundo melhor.


“Ninguém sabe o bem que faz quando faz bem”

Algarve (foto do meu arquivo)


Férias para todos ou ainda só para alguns?

 António Marcelino

«Muitas instituições particulares de solidariedade social têm proporcionado uns dias de praia às crianças. Algumas destas instituições, pelas restrições a que têm sido sujeitas, vão deixando de o poder fazer. Outras, com dificuldade embora, têm continuado a proporcionar este bem.
Recordo que uma diocese de Portugal, a de Coimbra, promoveu, há tempos, férias para filhos de pais desempregados. Não poderão outras entidades fazer o mesmo? Não poderão também algumas famílias assumir nas suas férias uma ou mais crianças que precisem de sol e mar e que os pais não lhos podem dar?»

VIII Concurso “Olhos sobre o Mar”

Duas horas para decidir

Decisão do júri conhecida 
após contacto com vencedores

Decorreu no passado dia 5 a reunião do júri do VIII Concurso de Fotografia da autarquia ilhavense, subordinado ao tema “Olhos sobre o Mar”, que foi constituído pelo vereador Paulo Costa, Carlos Duarte e os fotógrafos Diogo Moreira, Ivo Tavares, Paulo Ramos, Pedro Tavares, Romeu Bio e Zé Mário Marnoto. 
Concorreram cerca de uma centena de fotógrafos de todo o país com 450 fotografias a preto e branco e a cor. Segundo a organização, na VIII edição deste concurso, os números de participantes e de fotografias foram ligeiramente inferiores aos de  2010, mas a qualidade estética, aliada à criatividade e originalidade, manteve-se, o que ocasionou maior preocupação do júri, que só ao fim de duas horas conseguiu os consensos necessários para atribuir os respetivos prémios. 
A exposição das 50 melhores imagens estará patente no navio-museu Santo André, Jardim Oudinot, no mês de agosto, sendo a entrega dos prémios no dia 23, data do aniversário do polo museológico do Museu Marítimo de Ílhavo. 
As classificações serão divulgadas após contacto com os vencedores.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Arquivo Secreto do Vaticano revela «realidade nua e crua da Igreja» em Portugal


Três mil páginas desvendam investigação referente à expansão portuguesa no Brasil, Oriente, costa de África e ilhas atlânticas

O historiador José Eduardo Franco, coordenador da obra ‘Arquivo Secreto do Vaticano – Expansão Portuguesa”, afirmou à ECCLESIA que os três volumes da investigação que se estende até ao século XX revelam a “realidade nua e crua da Igreja”.
“Este arquivos são a expressão da realidade humana, que também é transversal à Igreja”, refere o investigador, acrescentando que os documentos desvendam “conflitos e sucessos, inveja e amor, ódio e guerra, vidas exemplares e vidas pouco exemplares”.
O estudo, que se baseou num trabalho desenvolvido por várias equipas durante 15 anos em Portugal e no fundo da Nunciatura de Lisboa no Vaticano, mostra uma “realidade íntima, e também secreta, do governo e da administração” eclesiais.

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Figueira da Foz: deambulando pela cidade


A Figueira da Foz merece bem uns passeios pela cidade. Não com os olhos no chão, mas fixos no que há para apreciar. E para registar.

Rua da República

Ontem andei pela Rua da República, com boa proteção para quem passeia a pé. Comércio variado e gente que se cruza no afã da vida, que férias não serão, nos tempos que correm, para toda a gente.

Palacete desabitado

Numa esquina há um edifício, tipo palacete, abandonado ou desabitado. Não souberam dizer-me que família burguesa ou nobre nele viveu ou gozou férias, no tempo em que a Figueira da Foz era uma estância balnear por excelência para gente de posses. Ali acolheu, durante anos, alguns serviços de saúde, segundo me disseram.
Na mesma rua, conheci uma senhora farmacêutica que foi, há décadas, professora numa escola da Gafanha do Areão. Morava em Aveiro e dava boleia a colegas para escolas por onde passava. Depois ainda lecionou em Ílhavo. Recordou-me, com um sorriso nos lábios, esses tempos. Em Aveiro incomodavam-na as nortadas agrestes.


Marina

O café de hoje tomei-o na marina, no Tapas Bar, que apoia a escola de vela da Figueira da Foz. Ambiente agradável, com a maresia a recordar-me a Barra. Estrangeiros dos iates ancorados na marina. Ao meu lado, uma senhora escrevia no seu portátil, com rapidez. Porventura notas do seu diário. Ao lado, o marido, na sua tablet, lia jornais, se calhar com novas da sua terra.


segunda-feira, 4 de julho de 2011

Regata da Ria - 2011

(Foto do Marintimidades)


Não assisti à regata da Ria, dia 2, mas pude ler as considerações que sobre ela teceu Ana Maria Lopes no seu Marintimidades. Concordo com as suas afirmações oportunas. Afirmações de quem sabe do que fala, ou não estivesse a ria no seu ADN, burilado com muitos estudos e diversas observações. Veja aqui.

Reforma Administrativa: Menos freguesias para já



O jornal i informa hoje que a Reforma Administrativa local vai mesmo avançar, como recomenda a Troika. O Governo vai cortar entre mil e 1500 freguesias, mas não pretende mexer nas câmaras municipais. Mexer nas câmaras é muito complicado, mas presumo que o Governo vai perder esta oportunidade, quiçá única, para o fazer. Ficaria o assunto resolvido por muitos anos.
Quando é público que muitas câmaras não terão, tão cedo, fundos comunitários ou outros para obras nem viabilidade económico-financeira para uma sobrevivência condigna, espanta-me que o Governo não olhe de frente para este problema, mostrando um receio enorme, não obstante ter as costas protegidas pelo FMI e pela UE.
O i também informa que as próximas autárquicas terão novas regras, permitindo autarquias monocolores. O primeiro candidato da lista mais votada é livre de escolher os seus vereadores. Parece-me uma boa decisão.

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E julho chegou e o verão se instalou



Convívio de fim-de-ano

Maria Donzília Almeida


E julho chegou e o verão se instalou, já com alguns amuos pelo meio. Para trás ficou a primavera, o fim das aulas, das avaliações, da lufa-lufa em que os professores andaram, durante nove meses! Número curioso, se associarmos ao seu significado, a gestação da vida humana.
E nós, professores, o que gerámos, neste mesmo lapso de tempo, que corresponde aos três períodos do ano letivo? Sucesso? Todos nos daríamos por muito satisfeitos e realizados se as estatísticas que o governo quer ver estampadas nas pautas, por esse país fora, correspondessem à realidade. Faz-se tudo, para que as criancinhas transitem de ano, os mais diversos malabarismos acrobáticos, para que cheguem ao fim e possam dizer: sou o maior! Passei de ano, apesar de ter dado cabo da cabeça aos meus professores e de me ter marimbado completamente para os livros.